Show “Lembra-se de mim? Claro, como vai?!” “Estou com dor de barriga, n�o posso ir � aula.” “Cheguei atrasado por causa do tr�nsito.” “Voc� leu meu livro? Li, muito bacana!” “Estava passando por acaso e resolvi saber se estava em casa.” Que atire a primeira pedra quem nunca contou uma mentira. Afinal, o que tem de mais em uma mentirinha? De Ad�o e Eva ao homem de Neanderthal, da hist�ria da cegonha passando por Chapeuzinho Vermelho e Pin�quio at� as mentiras do dia a dia, o ser humano � um ex�mio mentiroso. As raz�es podem ser desde um ato de amor, prote��o e cuidado, como maldade e desvio de car�ter e at� mesmo um caso de doen�a compulsiva ou um transtorno psic�tico, o grau mais extremo. E voc�, j� parou para pensar em quantas vezes mente por dia? A mentira faz parte do homem para que a sociedade n�o entre em colapso. Imagina dizer ao namorado, � mulher, � sogra ou ao amigo o que realmente pensa deles? N�o sobraria pedra sobre pedra. A mentira �, portanto, quest�o de sobreviv�ncia. E as pessoas mentem para se dar bem nos relacionamentos, na profiss�o, nos neg�cios e ainda mais na pol�tica. E h� momentos em que elas mentem para elas pr�prias, criam suas fantasias. E como diz o cr�tico, escritor e jornalista portugu�s Miguel Esteves Cardoso, “quase todas as mentiras s�o provocadas. As principais culpadas s�o as perguntas que se fazem”. Lorota, ca�, manipula��o, engodo, trapa�a, dissimula��o, balela, invencionice, embuste, logro, engana��o, ludibriar, tapear, perj�rio, cambalacho. Os sin�nimos s�o tantos que podem at� apontar significados distintos, mas, no fundo, o resultado dessa atitude � um s�: a mentira, para o bem ou para o mal. Como um falso colorido, a mentira pode carregar leveza, ser l�dica, mas tamb�m pode passar do limite para maquiar uma situa��o. H� pessoas que mentem bem e levam vantagem sobre quem diz a verdade. A mentira � sedutora. E o ser humano, ao longo do desenvolvimento da esp�cie, a pratica com desenvoltura porque � natural para ele, assim como andar. Ele � astuto na manipula��o. MARCIANOS
Entre tantos registros da mentira, nada mais espetacular do que a �nica apresenta��o e transmiss�o da pe�a de radioteatro A guerra dos mundos, encenada no Mercury Theater on the Air, baseada no livro de fic��o cient�fica do escritor ingl�s Herbert George Wells (H. G. Wells). Em 30 de outubro de 1938, v�spera do halloween, a not�cia em edi��o extraordin�ria de uma invas�o alien�gena � Terra provocou p�nico nos Estados Unidos e ajudou a CBS a bater a emissora concorrente, NBC. O programa relatou a chegada de centenas de marcianos a bordo de naves extraterrestres � cidade de Grover's Mill, no estado de Nova Jersey. Os m�ritos da genial adapta��o, produ��o e dire��o da pe�a eram do ent�o jovem e quase desconhecido ator e diretor de cinema norte-americano Orson Welles. A invas�o dos marcianos durou apenas uma hora, mas marcou definitivamente a hist�ria do r�dio. O jornal Daily News resumiu na manchete do dia seguinte a rea��o ao programa: “Guerra falsa no r�dio espalha terror pelos Estados Unidos”. Hoje, o Sa�de Plena prop�e uma reflex�o sobre os benef�cios e os males da mentira. Fomos conversar com especialistas a respeito do que nos deixa com nariz grande e que, quase sempre, tem perna curta! M�ltiplas faces Mentir ou n�o mentir, eis a quest�o! Nas regras da sociedade � preciso que todos tenham clareza at� onde cada um tem permiss�o de sair por a� contando mentiras. H� uma linha que n�o deve ser ultrapassada entre as inocentes e as mordazes. O doutor em sociologia e professor da Pontif�cia Universidade Cat�lica de Minas Gerais (PUC Minas) Juracy Costa Amaral afirma que antes de mais nada � necess�rio entender a mentira “como um comportamento inerente � natureza humana. “� consenso universal admiti-lo como uma pr�tica usada para falsear a verdade com o objetivo de obter resultados favor�veis a quem mente, portanto, enganar o outro � uma estrat�gia de sobreviv�ncia, comum entre os seres vivos”, diz. O soci�logo conta que h� registros que constatam essa estrat�gia at� entre os vegetais, como flores, e entre os animais, que enganam outros seres para sobreviver. “H� esp�cies de flores que exalam cheiro para desencadear a poliniza��o, o camale�o que camufla suas carater�sticas para sobreviver. S�o artif�cios da natureza explicados pela teoria de Darwin. Agora, o ser humano � mais auspicioso e racional ao usar a mentira para levar vantagem, condi��o do pr�prio desenvolvimento da esp�cie humana.” REALIDADE FALSEADA Juracy explica que recorremos � mentira, comportamento que falseia a realidade, como estrat�gia de manter os relacionamentos, n�o gerar conflitos e apaziguar rela��es amorosas, demonstrar bondade, piedade, afeto, melhorar a autoestima, proporcionar conforto a quem precisar, demonstrar autoridade etc. “Assim, a mentira pode ser compreendida sob duas perspectivas: uma que admite a mentira como um comportamento bom, que busca a harmonia, a paz e que conforta pessoas; e outra que acirra os conflitos, pois � uma pr�tica imoral, inaceit�vel por ser empregada para enganar pessoas e propiciar vantagens ao praticante da mentira.” Mas o professor alerta sobre o lado preocupante da mentira, quando est� entranhada em �reas sens�veis da sociedade. “� complicado se ela envolve a esfera jur�dica, porque a mentira vai refletir em pr�ticas il�citas, portanto � injusta. Nesse caso, a verdade tem de prevalecer, mas o que comete crime ao mentir tentar� mostrar outra verdade no processo, o que � nefasto para a vida social. Por outro lado, quando se mente por n�o conhecer a realidade, como ocorre quando se ignora o conhecimento cient�fico, e n�o � uma mentira proposital, n�o se pode considerar uma mentira intencional para obter vantagens. Neste caso, n�o ser� moralmente conden�vel. J� a pr�tica dos pol�ticos demagogos, que mentem para dominar e assegurar o poder, s�o pr�ticas conden�veis. � uma mentira imoral, que demonstra falta de car�ter.” Juracy Costa Amaral, soci�logo e professor na PUC Minas (foto: Arquivo Pessoal)ACEIT�VEL � t�o claro que a mentira � um fen�meno inerente ao ser humano e “t�o importante, que temos at� o Dia da Mentira, em 1º de abril, criado na Fran�a na �poca da mudan�a do calend�rio juliano para o gregoriano”, explica Juracy Amaral. Ao pensar no Brasil, � inevit�vel n�o refletir se os brasileiros s�o mais ou menos mentirosos que outros povos. Para ele, existe sim uma influ�ncia cultural. “A mentira do bem � aceit�vel no mundo todo, aquela que est� relacionada com desejo, a fantasia da crian�a, a que protege. O outro tipo de mentira, n�o. Essa � inaceit�vel e imoral.” Na vis�o do soci�logo, “por isso, podemos dizer que na sociedade onde impera a impunidade, a pr�tica da mentira para se escapar das penas da lei � difusa e banal. Nas sociedades civilizadas, mais livres, h� mais direitos, portanto, mais justi�a. N�o se aceita a mentira como argumento que justifique a inoc�ncia. A justi�a no Brasil aceita o perj�rio, o falso juramento, com a alega��o de que ningu�m pode criar prova contra si mesmo. Ou seja, pode mentir. O que n�o existe, nesses mesmos termos, nos EUA. O que faz grande diferen�a.” O soci�logo alerta que a pior mentira, que deve ser combatida e punida, � aquela “que sobrep�e os interesses coletivos e oprimem os mais fracos, favorecendo ainda mais o aumento das desigualdades em geral. E, especialmente no Brasil, a mentira � aceita, depois vem o perd�o e o reparo do mal causado pelo mentiroso”. Juracy Amaral encerra dizendo que na sociedade moderna a mentira n�o tem lugar, mas ela � inerente � sobreviv�ncia. “� tamb�m estrat�gica para quem quer andar direito. N�o h� como generalizar, j� que h� quem mente num caso de amor para separar ou para unir, vai depender do contexto, do momento e do indiv�duo que recorre � mentira”. O economista e escritor Roland Fischmann reuniu material durante 20 anos para lan�ar Hist�ria universal da mentira, onde faz uma reflex�o sobre a busca da ess�ncia humana na qual a mentira � a protagonista (foto: Arquivo Pessoal)Ess�ncia
humana O uso da mentira na descoberta de sua verdadeira ess�ncia pessoal pode ser observado logo no primeiro conto, “Pegasus”. Nele, o protagonista Werner � um escritor que precisa produzir sua arte para salvar sua pele, literalmente. “Werner, que sem d�vida tem muito de mim, aprende – com muita dor – a ser novamente verdadeiro com ele mesmo”, explica o escritor. Questionado sobre a lembran�a da sua primeira mentira, Fischmann revela que “n�o � exatamente uma lembran�a, mas a chupeta representa provavelmente a primeira mentira com a qual temos contato. Aceitamos e desfrutamos dela at� a hora em que a fome aperta. O desfecho? O choro do beb�!”. intelig�ncia O escritor conta que sua curiosidade foi despertada porque a “mentira � algo profundamente humano e um ato de intelig�ncia. Desde a mais tenra idade e durante toda a vida lidamos com a mentira em suas diversas formas. Para mim, como escritor, abordo principalmente a mentira que contamos para n�s mesmos, ou seja, viver falsamente. Abordo em meus contos as dificuldades que temos em perseguir a felicidade e nosso verdadeiro ser”, diz. Um exemplo � o conto “Nasce um artista”, onde ele se perguntou se o artista “cover” pode ser realmente feliz, mesmo supondo que seja bem-sucedido. Na obra, ele apresenta a mentira como um ve�culo para a descoberta da verdadeira ess�ncia pessoal. “Em determinado momento, esse artista bem-sucedido entra em crise, j� que ele n�o queria ser a imita��o de outra pessoa. Por quest�es financeiras, ele aceitou a vida de cover, mas a partir dessa crise ele vai conseguir finalmente ser verdadeiro consigo mesmo e realizar-se profissionalmente.” PRIVACIDADE Fischmann lembra ainda que “�s vezes � melhor n�o querer saber tudo, j� que na melhor das hip�teses conseguiremos um monte de mentiras. Por isso dizemos que devemos respeitar a privacidade dos outros”. Ao discutir a mentira, uma das descobertas � que o ser humano, mesmo com sua racionalidade, n�o � capaz de lidar com a verdade nua e crua. � como “comprar” para sempre a hist�ria do pescador. “Podemos dizer que h� mentiras do “bem”. Lembro sempre da situa��o em que sabemos do diagn�stico final de algu�m pr�ximo que ter� pouco tempo de vida pela frente. Devemos contar essa verdade? Mentir n�o � necessariamente algo que fazemos para prejudicar algu�m”. Roland Fischmann homenageia o escritor argentino Jorge Luis Borges em seu livro. Seria porque a mentira sempre est� num universo fant�stico? “Borges � um de meus autores preferidos. Entre seus livros, um de meus preferidos � exatamente Hist�ria universal da inf�mia, que inspirou o t�tulo de minha colet�nea de contos. Acredito que a mentira est� profundamente ancorada no mundo real, em nossos cotidianos, em nossas frustra��es, em nossa busca pela felicidade. Por outro lado est� tamb�m profundamente presente em in�meras situa��es que vivemos rotineiramente.” Em uma leitura saborosa, em que a divers�o e o aprendizado andam juntos, voc�s v�o se perder pelas p�ginas de contos como “O museu”, “Favela” e, n�o poderia faltar “Bras�lia”, com o personagem deputado Edson”, revela. Servi�o: Quando � doen�a “As mentiras s�o contadas pelo desejo de aprova��o, aten��o, por car�ncias. No fundo, as pessoas sabem que o que dizem n�o � totalmente verdadeiro, mas faz com que se sintam menos angustiadas. Elas “aprendem” esse comportamento em algum momento de suas vidas, repetindo-o ao longo do tempo, como forma de fugir de uma realidade que n�o toleram, tornando-se, dessa forma, uma muleta”, afirma a m�dica e psiquiatra Kie Kojo, membro titular da Associa��o Brasileira de Psiquiatria (ABP) e especialista em sexualidade humana pela Faculdade de Medicina da Universidade de S�o Paulo (FMUSP). Ela explica que os principais sinais que podemos estar diante de um mit�mano s�o: as hist�rias por eles contadas n�o s�o totalmente improv�veis e t�m elementos de verdade. Quando confrontados, tendem a admitir as mentiras e muitas das vezes se sentem envergonhados. “No geral, as mentiras apresentam o mit�mano de forma sempre favor�vel (esperto, feliz, bem-sucedido), sem benef�cios externos (vender produtos, roubar, escapar de crime). S� com o passar do tempo e da conviv�ncia � poss�vel perceber as mentiras.” A m�dica enfatiza que a “mitomania � um fen�meno complexo, mas parece que a principal causa � o desejo de aceita��o daqueles que os rodeiam. Conflitos familiares (pai ou m�e agressores), autoestima em baixa, car�ncia e, dificuldade de aceitar a pr�pria realidade tendem a estar na din�mica do processo”. A psiquiatra conta que o diagn�stico pode ser feito por acompanhamento psicol�gico ou psiqui�trico, mas dificilmente quem sofre de mitomania entende que tem um problema e, por isso, n�o busca ajuda por conta pr�pria. A atitude parte primeiro dos familiares e, nesse momento e por meio do relato deles, o diagn�stico pode ser feito. Kie Kojo afirma que na maioria das vezes o maior prejudicado com as mentiras s�o os mit�manos, embora haja sofrimento por parte de familiares e pessoas pr�ximas. “Eles tendem a perder amigos, emprego, relacionamentos conjugais etc. O mit�mano sofre sim com suas mentiras, mas ao mesmo tempo se sente aliviado porque por meio delas consegue mascarar sua realidade. Um paradoxo. Ele vive a pr�pria mentira como se fosse realidade”. TRATAMENTO A m�dica diz que o tratamento principal � a psicoterapia. “Ela ajudar� no entendimento das dificuldades, na melhora da autoestima, no fortalecimento do self (o verdadeiro eu) e na ressignifica��o dos traumas. Depress�o e transtorno de ansiedade generalizada s�o doen�as comuns nas pessoas com mitomania. Por isso, o tratamento psiqui�trico com o uso de antidepressivo � necess�rio. No entanto, convencer o mit�mano a permanecer em tratamento n�o � tarefa f�cil. Entender que mentir compulsivamente n�o � saud�vel, que apenas maquia situa��es de vida indigestas, � o primeiro passo. Pedir ajuda para a fam�lia e/ou amigos pode ser de grande valia. E finalmente buscar ajudar especializada. Enfrentar a situa��o � sempre a melhor escolha”. Os filtros do bem “Do ponto de vista pr�tico, a mentira � universal, uma das caracter�sticas do ser humano. H� varia��es que v�o desde a inocente e necess�ria at� a psicopatia, praticada por um comportamento sem inst�ncia de censura, que n�o julga como erro e n�o sente culpa. Seria o caso mais extremo. Agora, a mentirinha suave, leve e branda todos fazemos porque � dif�cil lidar com as pessoas s� com a verdade”, explica o m�dico e psicanalista Geraldo Caldeira. Ele destaca que se fal�ssemos somente a verdade ter�amos de “ter certeza de que o outro compreender�. Como h� mito na incompreens�o, �s vezes, � melhor omitir e n�o citar determinado fato ou quest�o, n�o tocar no assunto ou adiar para outro momento”. Caldeira ensina que omitir n�o � mentir. “O m�dico jamais deve mentir para o paciente que ele vai morrer ou que tem uma doen�a grave. Mas tem de saber a melhor hora para dizer a verdade. Mentir � terr�vel, porque o paciente se sentir� tra�do e essa rela��o ser� destru�da. Mas a omiss�o em benef�cio da pessoa, at� estudar melhor a situa��o, � correta.” Para o m�dico, “a verdade brota da rela��o entre duas pessoas, da rela��o humana com a mulher, filhos, pais e amigos. � uma sabedoria que passa pelos tr�s filtros filos�ficos, mas essa � uma outra seara”. A men��o de Geraldo Caldeira � sobre os tr�s filtros de S�crates: o primeiro � a verdade, se est� seguro de que o que vai falar � verdade; o segundo � a bondade, se voc� vai dizer uma coisa boa; e o terceiro filtro � o da utilidade, se a revela��o vai servir de alguma coisa). “Na verdade, todos dever�amos pensar nessas tr�s quest�es antes de abrir a boca, principalmente, se o que for falar n�o for nem verdade, nem bom, nem �til. A mentira inocente, que n�o traz dano e consequ�ncia, � toler�vel”, diz. O psicanalista afirma que a rea��o � mentira tem v�rios componentes. “Ao mentir, a rea��o de uma pessoa pode ser mais intensa do que se ela tivesse dito a verdade. O grau de resposta pode ser ela se sentir desrespeitada, ferida e desconsiderada.” Caldeira lembra a lenda de que homem mente mais do que mulher e se justifica porque a mulher pergunta demais. “A mulher pergunta mais porque ela tem em si a inseguran�a, mais d�vidas, isso sim � verdade.” CULPA E AUTOESTIMA Por outro lado, o psicanalista conta que h� pessoas que mentem sabendo que est�o mentindo, com uma necessidade exacerbada. “Faz parte do car�ter, n�o � saud�vel e ela pode tomar essa atitude para se sentir valorizada e fugir de culpas.” H� um outro grupo, com perfil de indiv�duos que “mentem e acreditam nas mentiras, rotulados na psiquiatria de dist�rbios fact�cios. Essas pessoas creem no que dizem. � uma patologia, n�o t�m culpa, e � em n�mero menor”, comenta. Existem ainda aquelas que mentem por causa da autoestima em baixa. “A mentira para n�o se sentir diminu�da, para se sentir considerada. � o que faz sentido para a pessoa lidar com suas car�ncias e frustra��es e psicanaliticamente � justificada. Essa pode precisar de ajuda para melhorar sua autoestima, reconhecer seu valor. Situa��o muito presente na mentira adolescente. No entanto, essa � uma pessoa boa, ao contr�rio da perversa, agressiva ou s�dica”. MENTIRA DE CRIAN�A Para ler... Sess�o pipoca 1) Pin�quio O que a mentira causa na vida da pessoa?A prática pode ainda provocar dificuldades nos relacionamentos interpessoais, problemas no trabalho, no relacionamento amoroso, uma vez que o indivíduo que tem o hábito de mentir insere isso em todos os contextos da vida.
Como a mentira nos afeta?A mentira modifica nossa comunicação, não dá espaço para que fiquemos em paz com nossa mente, causa doenças e mudanças psicológicas que afetam tanto a nós mesmos quanto as pessoas ao nosso redor.
Qual o mal da mentira?O mitomaníaco é a pessoa que tem a impressão, mais ou menos consciente, de que não tem grande valor. São pessoas sem confiança, segundo os especialistas. A necessidade de mentir vem do desejo de se exibir, ou para se proteger, encobrir fatos e informações que não querem ver conhecidas.
O que a mentira causa na sociedade?Esse mentir encoberto ou escancarado, que vem sendo difundido e apreendido de forma banalizada pela sociedade, impede o contato verdadeiro dos indivíduos consigo mesmos e com o mundo que os rodeia e, em especial, proíbe que os homens possam construir um pensamento reflexivo, ao mesmo tempo que priva os indivíduos entre ...
|