A educaçao ficou relegada a segundo plano mesmo

Todos os segmentos da atividade humana tiveram que se reinventar com a proliferação da pandemia da Covid-19 e sua longa duração. O resultado disso é que está havendo uma quebradeira geral de empresas de vários setores da atividade econômica, salvo alguns setores como agricultura, construção civil, bancos, atacadista e supermercadista, que conseguem crescer em meio a este caos.

O setor de educação, devido à interrupção das aulas presenciais, foi gravemente afetado, inclusive com o encerramento das atividades ou venda de muitas escolas, que se sucumbiram ao ensino remoto e a debandada de alunos para a rede pública. Sem uma coordenação central para lidar com o problema, milhares de crianças e jovens estão em casa estressados e sentindo a falta do convívio com os colegas, o que vem interferindo no processo de aprendizado.

Infelizmente a educação continua relegada em segundo plano pelos governantes e, por isso, haveremos de pagar um alto preço no futuro. Em Minas Gerais, por exemplo, não se tem notícia de algum plano de retorno presencial às aulas. Diante da falta de coordenação federal, cada prefeito, com seu respectivo comitê, assume a responsabilidade e os riscos sobre os rumos da volta às aulas presenciais.

Algumas instituições de ensino ainda estão se reinventando com a utilização de novos métodos de ensino-aprendizagem e o auxílio da tecnologia. Entretanto, fica clara a discrepância entre as classes sociais, pois o estudante carente não tem o mesmo acesso às mesmas comodidades tecnológicas dos alunos que frequentam a rede particular. O evidente abismo entre os alunos matriculados em escolas particulares e públicas, o problema tende a aumentar na mesma proporção deste cenário pandêmico.

Outro fator de preocupação envolve os professores do ensino público, que reivindicam proteção à saúde, melhores condições de trabalho, salário digno e o mínimo acesso aos instrumentos necessários para ministrar as aulas remotas.

As crianças e os jovens não devem mais ficar na mesma condição de isolamento imposta no início da pandemia, pois o prejuízo na aprendizagem e no convívio social são incalculáveis. Fala-se muito em união de todos em prol do crescimento de nossa nação, mas quase nada tem sido feito. Muitos são os políticos que priorizam suas ideologias – seja de esquerda, centro ou direita – e negligenciam a educação em nosso País, principalmente para o jovem na faixa etária entre os 14 e os 24 anos.

Existe hoje uma sinergia entre o que se aprende na sala de aula e o que se executa na prática profissional.  Por isso, estamos convictos de que a atividade de estágio se torna uma excelente ferramenta para o ingresso de milhares de jovens no mercado de trabalho, uma vez que as empresas estão em busca de profissionais que dominam a técnica, mas não têm experiência prática.

O Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG) atua há 42 anos no território mineiro, tendo proporcionado a milhares de jovens a oportunidade de qualificação profissional através do estagio ou da aprendizagem. A instituição conta com o apoio de empresas, escolas e instituições, privadas e públicas, para o sucesso na inserção dos jovens no mercado de trabalho por meio dos programas de Estágio e de Aprendizagem.

Como professor, apelo mais uma vez pelo bem-estar de nossas crianças e jovens. Enfim, pelo bem de todos, que nos unamos em uma corrente do bem em favor da educação e do Brasil.

Por muito tempo, a Pedagogia focou o processo de ensino no professor, supondo que, como decorrência, estaria valorizando o conhecimento. O ensino, então, ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e o processo de aprendizagem ficou relegado a segundo plano. Hoje, sabe-se que é necessário ressignificar a unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que, em última instância, sem aprendizagem o ensino não se realiza. A esse respeito, leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

A configuração do marco explicativo _____________________________ para os processos de educação escolar deu-se, entre outras influências, a partir da psicologia genética, da teoria sociointeracionista e das explicações da atividade significativa. Vários autores partiram dessas ideias para desenvolver e conceitualizar as várias dimensões envolvidas na educação escolar, trazendo inegáveis contribuições à teoria e à prática educativa.

A

crítico-social dos conteúdos

D

da escola enquanto aparelho ideológico do estado

É o que mostra o Grale 4, relatório da Unesco que aponta baixo investimento em grupos minoritários e historicamente desfavorecidos

Foto: Agência Brasil

Texto publicado em 11/02/2020

Pessoas com deficiências, idosos, refugiados, migrantes ou aqueles que vivem em zonas de conflito, ou seja, populações de grupos minoritários e historicamente desfavorecidos estão sub-representadas na Educação de Jovens e Adultos. É o que indica a quarta edição do Relatório Global sobre Aprendizagem e Educação de Adultos (Grale 4, na sigla em inglês), lançado no mês de dezembro pela Unesco.

O relatório confirma, em termos globais, o que vem se notando no Brasil já há algum tempo: que os investimentos na educação dessas populações são insuficientes, alijando-as da possibilidade de terem mais oportunidades de vida e trabalho. No caso brasileiro, o Censo de 2019 indicou uma queda de matrículas da ordem 7,67%, comparando-se os anos de 2018 e 2019.

O Grale 4 aponta ainda que, embora a presença feminina tenha aumentado em 59% em algumas partes do mundo, as mulheres ainda carecem de acesso suficiente, em especial no que tange à educação profissional. “Como consequência, têm poucas oportunidades para desenvolver habilidades, o que as leva a ter baixas possibilidades de encontrar emprego ou serem úteis às comunidades onde vivem”, diz o relatório.

No Brasil, os homens constituem a maioria dos analfabetos na zona rural, com cerca de 55% do total, número que se inverte nas zonas urbanas, onde há mais mulheres que não sabem ler e escrever. O número total de mulheres nessa situação, porém, é bem maior, já que 84,6% da população brasileira vivia em cidades, de acordo com o Censo de 2010 do IBGE, contra 15,4% que vivia no campo.

Para atacar os problemas da baixa oferta educacional para as populações sub-representadas na EJA, a Unesco recomenda o aumento dos investimentos e a criação de políticas que criem incentivos financeiros para reduzir as barreiras de acesso, em especial para as pessoas de menor renda. Aconselha, também, um trabalho de sensibilização da população e dos governos para os benefícios de toda a sociedade com o acesso à educação. É preciso, ainda, melhorar a coleta e o monitoramento de dados, para que se tenha uma noção mais precisa dos grupos desfavorecidos.

América Latina

No informe distribuído pela Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade), que analisou os dados regionais do Grale 4, constatou-se que, em geral, a região foi mais bem-sucedida ao matricular pessoas adultas na educação secundária do que na educação primária. No caso específico de América Latina e Caribe, praticamente 2/3 das pessoas matriculadas em programas de alfabetização são mulheres, sendo que no total elas representam 56% dos cidadãos analfabetos continente, o que mostra uma sub-representação masculina.

Em termos de investimento, apenas 22% das nações da região investem 4% ou mais do total de seus gastos em educação na Educação de Jovens e Adultos. Mais do que 1/3 dos países está abaixo de 1%, mostrando o quanto a questão vem sendo relegada a segundo plano.   

Qual a realidade educativa do Brasil?

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE).

Qual a principal mudança no campo da história da educação?

1 resposta(s) forma de avaliação, o envolvimento dos pais com a vida escolar dos filhos, o design da sala de aula,a relação professor e aluno,a intervenção financeira do governo na educação, por exemplo, em relação ao material didático e a merenda escolar.

Como se deram as mudanças educacionais ocorridas ao longo de décadas chegando aos dias atuais?

Mas as diferenças entre as escolas antigas e atuais não se resumem apenas a tecnologia. Do papel do professor ao protagonismo do aluno, passando pelo método de ensino e o perfil curricular, as escolas antigas e atuais têm muitas diferenças, que foram aumentando com a chegada de metodologias de ensino inovadoras.

Em quais momentos foram divididos a história da educação?

A respeito da educação podemos observar diferentes momentos que são de fundamental importância para a história de nossa humanidade: Período Antigo, subdividido em Primitivo, Antigo e Medieval, Moderno, destacando-se o Renascimento.