Como ficou os corpos de Brumadinho?

Equipes do Corpo de Bombeiros que trabalham há oito meses no local do rompimento da barragem Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG), encontraram, no domingo (29), o corpo de mais uma das vítimas do desastre.

  • Seções > Segurança

  • 30 September 2019

De acordo com a corporação, os restos mortais foram encontrados em um local chamado Remanso 4.

Como ficou os corpos de Brumadinho?

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O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) encontrou, neste sábado (2), mais um corpo na região do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que aconteceu em janeiro de 2019.

Segundo a corporação, ainda é necessária a análise da Polícia Civil para confirmar se a descoberta poderá resultar em uma nova identificação de vítima da tragédia.

Em 26 de agosto foi identificado o último corpo até então, da vítima Juliana Creizimar de Resende Silva, que atuava como analista operacional da mineradora Vale.

O marido de Juliana, que também trabalhava na Vale, morreu no rompimento da barragem. Os dois eram pais de gêmeos.

Até o momento, das 270 vítimas que morreram, 261 já foram localizadas e nove ainda permanecem desaparecidas.

Como ficou os corpos de Brumadinho?
Reprodução/Flickr Ibama

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG) encontrou uma ossada na área de buscas por vítimas da tragédia em Brumadinho, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte.

Na ocasião, uma barragem da Vale se rompeu e causou a morte de 270 pessoas. Desde o dia 25 de janeiro de 2019, há quase três anos e meio, 264 corpos foram encontrados no local e seis vítimas seguem desaparecidas.

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De acordo com a corporação, foi encontrado um segmento corpóreo na área chamada de “Esperança 1”. Com uma busca especializada no local, motivada pela descoberta, a ossada foi localizada.

Ainda não se sabe de quem é a ossada nem se é de alguma vítima não identificada da tragédia. A última vez em que os bombeiros haviam achado um corpo em Brumadinho (MG) foi em outubro de 2021.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou, hoje (7), mais um corpo resgatado na região atingida pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), ocorrido em 2019. Trata-se de Olímpio Gomes Pinto, que tinha 56 anos de idade quando aconteceu a tragédia. Ele era funcionário de uma empresa contratada pela mineradora e atuava na prestação de serviços de auxiliar de sondagem.

Como ficou os corpos de Brumadinho?
Como ficou os corpos de Brumadinho?

O corpo de Olímpio havia sido encontrado no dia 14 de abril pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Ele é a 266ª vítima identificada, o que foi possível por meio de uma análise genética. Passados mais de três anos da tragédia, as buscas continuam. Das 270 pessoas que perderam suas vidas, quatro ainda não foram localizadas.

Além das mortes, a avalanche de rejeitos liberada no rompimento da barragem causou destruição de comunidades, degradação ambiental e poluição do Rio Paraopeba. Desde o episódio, as operações de busca do Corpo de Bombeiros sofreram apenas duas paralisações, ambas devido às restrições impostas nos momentos de agravamento da pandemia da covid-19.

Os esforços são acompanhados de perto pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum), criada pelos familiares dos mortos na tragédia. A entidade contabiliza 272 mortes na tragédia porque inclui na conta os bebês de duas vítimas que estavam grávidas.

Após o anúncio da identificação do corpo de Olímpio, a Avabrum manifestou, pelas redes sociais, solidariedade aos seus familiares. "Cada enterro, uma lembrança. Cada lembrança, uma memória. Cada memória, uma dor! Seguimos firmes e lutando para que todas as joias sejam encontradas e para que todos os familiares tenham o alento do encontro. Olímpio Gomes, presente! Juntos somos mais fortes. Nossa joias seguem vivas em nós e em nossas ações", registra a mensagem.

Processo criminal

Ontem (6), o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, aceitou um recurso do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e devolveu o processo criminal para a Justiça de Minas Gerais. Ele anulou um acórdão publicado em outubro do ano passado pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinando a federalização do caso.

Se prevalecesse o entendimento do STJ, o processo criminal voltaria à estaca zero e o MPMG ficaria sem poder atuar no caso, papel que caberia ao Ministério Público Federal (MPF). Com a decisão de Fachin, o julgamento do caso na Justiça estadual será retomado do ponto onde parou em outubro do ano passado e todos os atos decisórios até então praticados foram restabelecidos.

O processo criminal foi instaurado com base em uma denúncia do MPMG apresentada em fevereiro de 2020, pouco mais de um ano após a tragédia. Foram responsabilizados 11 funcionários da Vale e cinco da Tüv Süd, consultoria alemã que assinou o laudo de estabilidade da estrutura que se rompeu. Eles respondem por homicídio doloso e diferentes crimes ambientais. As duas empresas também são julgadas.

Diante da complexidade do caso, a tramitação do processo seguia um ritmo lento. Apenas em setembro do ano passado havia sido finalmente aberto prazo para que os réus apresentassem suas defesas. Como a denúncia é extensa, a juíza Renata Nascimento Borges deu a eles 90 dias. Ela também havia concordado que os espólios de 36 vítimas atuassem como assistentes da acusação.

A expectativa do MPMG é de que a instrução do processo ocorra nos próximos meses. "Os processos envolvendo crimes dolosos contra a vida são processos de duas fases. A primeira fase de instrução perante o juiz de direito. Ao final, o juiz se convencendo de que há indícios suficientes de que aquelas pessoas acusadas são autoras do crime, o processo é remetido para o tribunal popular, formado por sete jurados", explica Alderico de Carvalho, procurador de Justiça do MPMG.

Quantos corpos ainda tem em Brumadinho?

Passados mais de três anos da tragédia, as buscas continuam. Das 270 pessoas que perderam suas vidas, quatro ainda não foram localizadas. Além das mortes, a avalanche de rejeitos liberada no rompimento da barragem causou destruição de comunidades, degradação ambiental e poluição do Rio Paraopeba.

Quantos corpos faltam achar em Brumadinho 2022?

Mais de três anos após o rompimento da barragem de rejeitos do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), a ossada da 265ª vítima foi identificada pela Polícia Civil de Minas Gerais. Agora, o número de pessoas consideradas desaparecidas no desastre é de cinco.

Como está atualmente a situação das vítimas do desastre de Brumadinho?

Um dos maiores desastres-crimes ambientais do Brasil completa três anos nesta terça-feira, 25 de janeiro de 2022. O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG) provocou a morte de 272 pessoas, sendo que seis continuam desaparecidas, e uma série de danos à natureza.

Quem ainda não foi encontrado em Brumadinho?

Maria de Lurdes da Costa Bueno, Nathália de Oliveira Porto Araújo, Tiago Tadeu Mendes da Silva e Cristiane Antunes Campos estão entre as 270 pessoas mortas na tragédia, mas ainda não foram encontrados.