Por que que a sobrevivência de musgos e samambaias é difícil em ambientes muito secos como a Caatinga?

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Por que que a sobrevivência de musgos e samambaias é difícil em ambientes muito secos como a Caatinga?

Ryan McVay/Digital Vision/Getty Images

Um passeio através de uma floresta fria e sombria nos revela tanto samambaias como musgos, que quase sempre florescem lado a lado. As samambaias possuem um sistema vascular que transporta alimento, água e minerais para as partes superiores através de raízes semelhantes a pelos. Os musgos não têm raízes verdadeiras nem um sistema vascular. Em vez disso, absorvem água e minerais do solo onde crescem. Apesar das significativas diferenças, musgos e samambaias compartilham algumas surpreendentes semelhanças que os beneficiam há eras.

Hábitats compartilhados

Os musgos, como o esfagno, e as samambaias em geral gostam de habitats frios, úmidos e sombreados. O Dr. Bruce E. Fleury do Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, afirma em que não existem musgos no deserto, eles crescem em abundância nas regiões árticas do mundo. As samambaias também prosperam e se reproduzem em habitats úmidos, mas podem tolerar condições mais secas, pois suas raízes extraem água e minerais do solo. Ambas são plantas primitivas que precisam de um ambiente úmido para se reproduzir.

Adaptações para a vida na terra

Embora as samambaias estejam mais avançadas na via evolutiva que os musgos, ambos são plantas primitivas que provavelmente evoluíram a partir de algas. Com estruturas muito mais simples, os musgos no entanto sobreviveram com êxito na terra, mesmo sem raízes como as plantas verdadeiras. Nem as samambaias, nem os musgos produzem sementes, mas dependem dos esporos que acabam gerando espermatozoides e óvulos.

Lançando esporos

Como não produzem sementes, os musgos e as samambaias devem contar com os esporos lançados no solo para manter o ciclo reprodutivo. Em geral, os esporos se deslocam grandes distâncias antes de assentar. Um tapete rasteiro ou camada de musgos emite periodicamente brotos ou pedúnculos que contêm um único esporo no ápice. O esporo é levado para longe pelo vento, chuva ou outra perturbação atmosférica. Os esporos de samambaia, chamados esporângios, salpicam a face interna de uma fronde completamente formada e não enrolada. Uma pequena e explosiva eclosão libera os esporos quando prontos, e como no caso dos musgos, eles caem ou são levados pelo vento.

Espermatozoide móvel

Depois de ocorrer o lançamento dos esporos, estes germinam e plantam células sexuais de um gametófito geralmente semelhantes a uma "placa celular em forma de coração", segundo o site HomeSchool Online UK. O espermatozoide, seja de musgos ou de samambaias, precisa de um ambiente aquoso para nadar em direção ao óvulo. Depois de ocorrer a fertilização, surgem minúsculas réplicas de plantas, e o ciclo continua.

Referências

Créditos Fotográficos

Ryan McVay/Digital Vision/Getty Images

Por que que a sobrevivência de musgos e samambaias é difícil em ambientes muito secos como a Caatinga?

As pteridófitas são o segundo grupo de vegetais a surgirem na escala evolutiva. Você conhece as características das samambaias e avencas? Veja no resumo de Botância & Biologia.

Samambaias, xaxins e avencas são os principais representantes das Pteridófitas – primeiras plantas vasculares a surgirem.

Essa característica lhes permitiu atingir tamanhos maiores, conquistando diferentes nichos ecológicos. Apesar disso, as pteridófitas, assim como as briófitas, continuaram dependendo de água na reprodução, restringindo sua distribuição a ambientes úmidos.

Você conhece as principais características das Pteridófitas? Não? Então vem com a gente e gabarite as questões de Biologia do Enem e dos vestibulares!

Características gerais das Pteridófitas:

As pteridófitas são as primeiras plantas a apresentarem tecidos especializados na condução de substâncias dentro de seus organismos –os vasos condutores (xilema, que carrega seiva bruta das raízes até as folhas, e o floema, que carrega seiva elaborada das folhas para as raízes).

Por tal motivo são conhecidas como plantas vasculares. A vascularização permitiu a estas plantas que atingissem um tamanho maior, podendo, em alguns casos, ter vários metros de comprimento.

Por que que a sobrevivência de musgos e samambaias é difícil em ambientes muito secos como a Caatinga?
A planta propriamente dita das pteridófitas (a fase duradoura, ou seja, aquela que vemos na maior parte do tempo) é o esporófito (2n). Em geral, o esporófito das samambaias possuem raiz, caule e folhas.

O caule das samambaias é geralmente subterrâneo, com desenvolvimento horizontal, sendo chamados de rizomas.  Porém, algumas pteridófitas, com o xaxim, possuem caule aéreo com desenvolvimento vertical.

As folhas das pteridófitas são geralmente compostas, divididas em pequenos folíolos. As pteridófitas são plantas que não possuem sementes ou flores, sendo chamadas de criptógamas.

Por que que a sobrevivência de musgos e samambaias é difícil em ambientes muito secos como a Caatinga?

Pteridófitas e os Biomas Brasileiros

Veja no resumo com a professora Juliana Evelyn Santos: 1 – Mata Atlântica; 2 – Pantanal; 3 – Amazônia; 4 –  Caatinga; 5 – Cerrado; e, 6 – Campos Sulinos (Pampas).

As Pteridófitas preferem ambientes úmidos e sombreados. Veja o resumo dos Biomas e depois responda onde é mais provável que você encontre muitas Pteridófitas no Brasil.

Muito bom este resumo. Assim você identifica onde acontecem as Pteridófitas no Brasil. Agora, veja como é o sistema de reprodução destas plantas.

Ciclo reprodutivo das pteridófitas:

As pteridófitas são plantas com ciclo reprodutivo haplôntico-diplôntico. Os esporófitos(2n) das pteridófitas apresentam nas faces inferiores de suas folhas várias bolinhas – os soros. Cada soro é um agrupamento de esporângios.

Veja os soros de uma samambaia na imagem a seguir:

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Os esporângios realizam meioses e produzem esporos (n). Estes esporos podem ser carregados e espalhados pelo vento.

Ao encontrarem um substrato úmido, estes esporos germinam dando origem a um gametófito (n), também chamado de prótalo.

O gametófito das pteridófitas é efêmero, vivendo apenas tempo suficiente para a produção de gametas. Apesar de serem pequenos (cerca de 1 cm) eefêmeros, os gametófitos são completamente independentes dos esporófitos.

Veja na imagem a seguir um prótalo:

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Cada gametófitohaploide (n) apresenta os dois sexos (possui anterídios e arquegônios), produzindo tanto gametas femininos (oosferas) quanto masculinos (anterozoides).

Quando encontra-se coberto de água, o gametófito libera seus gametas masculinos multiflagelados que nadam até outro gametófito para fecundar as oosferas. Do zigoto formado irá se desenvolver um novo esporófito e então o gametófito irá regredir e desaparecer.

Ficou difícil? Que nada! Veja o esqueminha abaixo que resume o ciclo reprodutivo das pteridófitas:

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Dica : Revise também as principais características do Reino dos Animais! Veja este post com videoaula do professor Rubens Oda: https://blogdoenem.com.br/biologia-reino-animais/

Dica : As Briófitas – Antes de continuar estudando as pteridófitas, que tal dar uma revisadinha também nas briófitas? Para isto, veja este super post com videoaula da Khan Academy e dicas da professora Juliana Evelyn dos Santos: https://blogdoenem.com.br/biologia-plantas-briofitas-enem/ 
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Aula Gratuita sobre Pteridófitas

Para concluir sua revisão sobre as Pteridóficas  veja esta videoaula do professor Artur Ramos do canal Kinapse do Youtube:

E aí, curtiu o vídeo? Muito bom, não é mesmo? Agora, para ficar ligado em todos os detalhes sobre as pteridófitas, veja os Biomas Brasileiros e as questões que preparamos para você.

Exercícios sobre as Pteridófitas

Agora que você já sabe tudo sobre as pteridófitas, que tal testar seus conhecimentos?

(Vunesp) A uma pessoa que comprasse um vaso de samambaia em uma floricultura e pretendesse devolvê-lo por ter verificado a presença de pequenas estruturas escuras, dispostas regularmente na face inferior das folhas, você diria que:

a) a planta, com certeza, estava sendo parasitada por um fungo.

b) a planta necessitava de adubação, por mostrar sinais de deficiências nutricionais.
c) a planta tinha sido atacada por insetos.

d) as pequenas estruturas eram esporângios reunidos em soros, os quais aparecem normalmente durante o ciclo da planta.

e) a planta se encontrava com deficiências de umidade, mostrando manchas necróticas nas folhas.

2) (PUC-SP) Nos esquemas A e B representados a seguir, encontram-se, respectivamente, as gerações do ciclo de vida de uma briófita (musgo) e de uma pteridófita (samambaia).

Por que que a sobrevivência de musgos e samambaias é difícil em ambientes muito secos como a Caatinga?

Pode-se afirmar corretamente que:

a) I e III são gerações diploides.
b) II e III são gerações haploides.
c) I e III são gerações produtoras de gametas.
d) II e IV são gerações produtoras de gametas.
e) I e IV são gerações produtoras de esporos.

Respostas: 1) d; 2) c.

Porque a sobrevivência dos musgos e samambaias é difícil em ambientes secos?

7 - Por que a sobrevivência de musgos e samambaias é difícil em ambientes muito secos, como a Caatinga? Porque essas plantas dependem da água no ambiente para a reprodução.

Em qual ambiente encontramos musgos e samambaias?

Os musgos vivem em ambientes úmidos e sombreados. Eles podem crescer sob diferentes substratos como o solo, rochas, troncos de árvores e até mesmo em paredes. Algumas espécies de musgos formam verdadeiros tapetes verdes, cobrindo grandes áreas.

Por que musgos e samambaias dependem da água para se reproduzir?

Nessas plantas observa-se a necessidade de água para que a fecundação ocorra. Isso deve-se ao fato de que os gametas masculinos são flagelados e precisam nadar até o gametófito feminino para fecundarem a oosfera (gameta feminino).

O que os musgos e samambaias têm em comum?

Um passeio através de uma floresta fria e sombria nos revela tanto samambaias como musgos, que quase sempre florescem lado a lado. As samambaias possuem um sistema vascular que transporta alimento, água e minerais para as partes superiores através de raízes semelhantes a pelos.