A) quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 1913

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma rota de comércio é a sucessão de caminhos e locais de paradas usados para o transporte comercial de carga. As rotas comerciais podem ser estabelecidas por terra ou por água.

A escolha da rota a ser utilizada (ou não) por grupos de comerciantes e suas escoltas armadas e de logística, dependeu de um número de fatores a serem analisados, incluindo a situação política e econômica global das áreas a serem atravessadas, o meio de transporte utilizado pelos viajantes, suas habilidades de navegação e conhecimento de geografia (e de meteorologia), bem como das facilidades atuais, rapidez, segurança e rentabilidade de tais viagens.

A) quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 1913

O arqueólogo britânico Colin Renfrew e seus colegas, chegaram a demonstrar que o encontro de obsidiana, um vidro vulcânico preto usado em determinadas culturas da idade da pedra para a produção de lâminas afiadas ou pontas de flechas, era um forte indicador da existência de rotas comerciais neolíticas, devido a esses objetos em obsidiana serem normalmente diagnóstico de recursos individuais.[1][ligação inativa]

Os primeiros documentos que mencionaram redes interurbanas de rotas de caravanas e de embarcações foram produzidos por volta de 4000 a.C.. Descreviam rotas que interligavam os primeiros povoados da Baixa Mesopotâmia (o atual sul do Iraque). Das rotas de navegação do Golfo Pérsico destacava-se a da ilha de Dilmun, que ligava a Mesopotâmia à civilização do Vale do Indo. No tempo do Antigo Império romano, as rotas marítimas pelos mares Mediterrâneo e Vermelho podem ser localizadas ponto-a-ponto e em detalhes através do litoral nos documentos manuscritos chamados de périplos, (grego antigo: periplous, literalmente "circum-navegação", correspondente em latim a navigatio).

Importantes rotas de comércio[editar | editar código-fonte]

  • Rotas da seda e especiarias interligavam vários impérios pela Europa e Ásia, inclusive o Império Romano e a dinastia Han, por volta do século I. Essas rotas conectavam um número de pontos de comércio e cruzavam por grande parte do mundo até então conhecido. As rotas de comércio feitas via terrestre chamavam-se "rota da seda" e via marítima eram conhecidas por "rota das especiarias".
    • A Rota da Seda era a principal rota de comércio que iniciava no planalto iraniano e seguia até alcançar a parte ocidental da China, indo de oásis a oásis e margeando os desertos da Ásia Central, sendo muito utilizada mesmo antes de ser oficialmente autorizada.
    • A Estrada Real Persa foi mandada construir pelos reis persas, com a instalação de grandes prédios (caravançarás) destinados à hospedagem gratuita das caravanas, ao longo da antiga Rota da Seda através do planalto iraniano.
    • A Rota das especiarias vinha da Arábia, Pérsia e Índia e seguia para Guangzhou na China, evitando o Estreito de Malaca.
    • A antiga rota transpeninsular, parte da antiga rota das especiarias na Península da Malásia.
    • A Estrada do incenso ligava a Península arábica ao Norte da África, Levante e Europa e era largamente percorrida pelos comerciantes árabes que supriam aquelas regiões com olíbano e mirra de Omã e do Hadramaute.
    • A antiga Estrada do Rei e a Via Maris que ligavam o Egito à Mesopotâmia via Levante.
  • A Estrada do âmbar ligava as costas do Mar do Norte e Mar Báltico pelos caminhos dos rios Vístula e Dniepre à Itália, Grécia, Mar Negro e Egito. A Rota da Seda poderia então ser alcançada no Mar Negro para a continuação do transporte do âmbar do Báltico.
  • A Rota dos varegues para os gregos utilizando o transporte de suas embarcações via terrestre na Rússia para atravessar a Europa e possibilitando uma rota de navegação alternativa do Mar do Norte e Báltico para o Mar Negro e o Mediterrâneo, alcançando também o Mar Cáspio.
  • A Rota Trans-Sahariana ligava a África Ocidental e os países mediterrâneos.
  • A rota anual do Galeão de Manila, ligando Manila a Acapulco era a rota de comércio trans-pacífica mais famosa dos séculos XVI e XVII.
  • o Caminho do Peabiru ligava a cordilheira dos Andes ao Oceano Atlântico durante a era pré-colombiana.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Pirataria
  • Hannon
  • Píteas
  • Périplo

Grátis

92 pág.

A) quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 1913

  • Denunciar


Pré-visualização | Página 13 de 33

século XVII, o Brasil passa a ocupar um lugar de real importância no Mercantilismo português. Neste 
sistema mercantil, uniram-se primeiramente o Oriente à Europa, em seguida o Brasil e, posteriormente, 
a América Espanhola. Muito lentamente, mas crescendo progressivamente, as mercadorias brasileiras 
passaram a participar do fluxo do comércio internacional, a ponto de fomentar um papel estratégico com 
a exploração e exportação do ouro, da prata e das pedras preciosas. O comércio do Brasil, por meio de 
Portugal, desses bens preciosos permitiu o desenvolvimento capitalista industrial na Inglaterra. O 
Mercantilismo, do qual somos o solo, representa a forma de associação entre o Estado Moderno e o 
Capitalismo nascente. 
 
Espera-se que, a partir da leitura do texto, os(as) estudantes percebam que o mercantilismo teve um 
importante papel no desenvolvimento da indústria e do capitalismo na Europa por meio da exploração de 
riquezas das colônias para as metrópoles. Em seguida, propomos que os(as) estudantes pesquisem sobre as 
principais características do Mercantilismo e do Capitalismo em materiais disponíveis, aproveitando para 
fazer um fichamento do que foi estudado. 
Destacamos que essa é uma oportunidade para trabalhar com a turma como se faz um fichamento, 
e as vantagens desse tipo de registro para estudar e retomar conceitos. Para contribuir com esse processo, 
apresentamos no Caderno do Aluno quatro etapas que podem ser seguidas na elaboração de um fichamento. 
 
6 Fonte: SILVA, P. H., SILVA, M. B. do N. Notícia: a fluidez de um gênero. Anais do Simpósio Internacional de Ensino de Língua 
(SIELP). Vol.2, n.1. Uberlândia: EDUFU, 2012. Disponível em: <http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-
content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_249.pdf> (acesso em: 04 ago. 2020). 
7 Fonte: Uma Breve História do Brasil. In.: IBGE, Brasil em números. Vol. 20, 2012. Disponível em: 
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/brasilnumeros/Brasil_numeros_v20_2012.pdf> 
(acesso em: 08 jul. 2020). 
http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_249.pdf
http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_249.pdf
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/brasilnumeros/Brasil_numeros_v20_2012.pdf
 
 
Ao final, se possível, proponha o compartilhamento desses registros, para que os(as) estudantes comparem 
suas anotações, identificando semelhanças e diferenças e obtendo mais informações sobre o mercantilismo 
e o capitalismo. Sugira aos(às) estudantes que exercitem esse tipo de registro em outros momentos da 
Situação de Aprendizagem, quando você considerar mais pertinente. 
 Em seguida, o Caderno do Aluno aborda, brevemente, as invenções do período das Grandes 
Navegações (séculos XV e XVI) e as invenções desenvolvidas no século XIX, indicando como as diferentes 
inovações tecnológicas contribuíram com a intensificação de fluxos ao redor do mundo. A partir desse 
contexto, os(as) estudantes são convidados a lerem dois mapas: Mapa 1 – Rotas internacionais de 
navegação, 19138; Mapa 2 – Densidade das rotas (comerciais) de navegação, 20129. Se possível, 
solicite aos(às) estudantes que busquem outras informações em mapas disponíveis na escola e/ou na internet, 
pedindo que identifiquem as mais importantes rotas de comércio marítimo, bem como os principais 
produtos comercializados nos dois períodos representados. É importante destacar, no entanto, que o Mapa 
1 não indica a frequência se utilização das principais rotas comerciais traçadas, diferentemente do Mapa 2, 
que mostra informações acumuladas de 2008. Espera-se que, com a leitura dos mapas e a sua mediação, 
os(as) estudantes consigam responder às questões: 
 
1) Quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 1913 e 2012? 2) Quais 
eram os locais com maior conexão marítima em 1913? E em 2012? 3) A densidade das rotas de navegação 
em 2012 estava concentrada em qual hemisfério? 4) De acordo com as informações apresentadas nos 
mapas, podemos afirmar que o mundo está mais conectado? Explique a sua resposta. 5) Pesquise em 
livros didáticos e/ou sites quais inovações tecnológicas contribuíram para a intensificação dos fluxos 
marítimos. 
 
A partir das questões, instigue os(as) estudantes a formularem hipóteses para as situações 
apresentadas nos mapas. Espera-se que, por meio disso, consigam perceber que as rotas comerciais 
marítimas sofreram mudanças ao longo dos anos, conectando cada vez mais lugares, mas concentrando-se 
 
8 Fonte: International Shipping Routes, de Haskin, F. J., 1913. Frechwater and Marine Imae Bank, University Libraries (CC0). 
Disponível em: <https://digitalcollections.lib.washington.edu/digital/collection/fishimages/id/38705/rec/1> (acesso em: 09 jul. 
2020). 
9 Fonte: Shipping routes red black, de BS Halpern (T. Hengl; D. Groll), por Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0). Disponível 
em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shipping_routes_red_black.png> (acesso em: 09 jul. 2020). 
https://digitalcollections.lib.washington.edu/digital/collection/fishimages/id/38705/rec/1
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shipping_routes_red_black.png
 
 
no hemisfério norte. Para apoiá-lo na condução dessa atividade, indicamos a utilização do 
Atlas histórico escolar10, de 1977, que pode ser acessado por meio do QR Code ao lado. 
Também é possível aproveitar esse momento para explorar outros aspectos 
relacionados aos mapas presentes no Caderno do Aluno. A partir do Mapa 1, por 
exemplo, é possível trabalhar a importância do Canal do Panamá, cuja criação permitiu maior agilidade ao 
comércio marítimo global. Com o Mapa 2, é possível trabalhar a questão da água de lastro e seus impactos 
socioambientais. Para aprofundamento da temática, indicamos os seguintes materiais: 
 
CANAL DO PANAMÁ 
O Canal do Panamá: política e estratégia. O texto apresenta um breve histórico 
da construção do Canal, explicando sua importância comercial. 
NAVARRO, D. Universitas Relações Internacionais, Brasília, v.13, n.2, jul./dez. 2015. Disponível em: 
<https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3554/2891> 
(acesso em: 09 jul. 2020). 
 
Obra de ampliação pode impulsionar o Canal do Panamá (5’20’’). 
Reportagem sobre os 100 anos de inauguração do Canal e sua importância 
comercial atual. 
Jornal da Globo, Globoplay. 14 ago. 2014. Disponível em: 
<https://globoplay.globo.com/v/3565188/> (acesso em: 09 jul. 2020). 
 
ÁGUA DE LASTRO 
Problemas causados pela água de lastro. O texto apresenta algumas 
informações sobre os impactos socioambientais causados pela água de lastro. 
JURAS, I. da A. G. M. Câmara dos Deputados – consultoria legislativa. Brasília, 2003. Disponível 
em: <https://www.camara.leg.br/internet/diretoria/conleg/Estudos/211161.pdf> (acesso 
em: 09 jul. 2020). 
Água de lastro usada por navios pode representar perigo na Costa 
Maranhense (4’58’’). Reportagem sobre impactos da água de lastro no 
Maranhão. 
TV Assembleia Maranhão. 03 mai. 2017. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=wH9M6cZ2_Ns> (acesso em: 09 jul. 2020). 
 
 
 
 
10 Fonte: BRASIL. Fundação Nacional de Material Escolar. Atlas histórico escolar, por ALBUQUERQUE, M. M. de, REIS, A. 
C. F, CARVALHO, C. D. de. Rio de Janeiro: FENAME, 1977. Disponível em: 
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001601.pdf> (acesso em: 04 ago. 2020). 
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/relacoesinternacionais/article/view/3554/2891
https://globoplay.globo.com/v/3565188/
https://www.camara.leg.br/internet/diretoria/conleg/Estudos/211161.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=wH9M6cZ2_Ns
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001601.pdf
 
 
Problematização 
Na Atividade 3 – Problematizando: o processo de globalização propomos a realização de duas 
atividades, buscando proporcionar diferentes momentos de

Quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação 1913?

Quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 1913 e 2008?.
Descobrimento e mapeamento de novas rotas..
Maior emprego de tecnologia..
Maior financiamento das atividades em hidrovias..

Quais foram as principais rotas comerciais de navegação entre 1913 e 2008?

Entre as mais importantes estavam a rota da seda (Ásia – Europa) e a rota das especiarias (Ásia – Oriente Médio – Europa).

Quais são as principais rotas comerciais?

Estas são as cinco rotas marítimas mais importantes do mundo.
1.1 Estreito de Malaca..
1.2 Canal de Suez..
1.3 Estreito de Ormuz..
1.4 Estreito de Gibraltar..
1.5 Canal do Panamá.

Como ocorreram as primeiras rotas comerciais?

Os primeiros documentos que mencionaram redes interurbanas de rotas de caravanas e de embarcações foram produzidos por volta de 4000 a.C.. Descreviam rotas que interligavam os primeiros povoados da Baixa Mesopotâmia (o atual sul do Iraque).