Remédio caseiro para cachorro com fraqueza nas pernas

Você sabia que existem remédios naturais que podem amenizar e até curar alguns problemas dos cães e gatos? Conheça 7 receitas caseiras indicadas pela médica veterinária Elizabeth Estevão:

Acabe com pulgas e carrapatos

Para repelir os parasitas pingue uma gota de chá de arruda no cãozinho. A médica também recomenda que os tutores façam uma infusão - que consiste em despejar água sobre uma substância posta em uma vasilha - de 1 litro de água (sem ferver) em 20g de folhas de arruda. Esta água deve ser derramada no cão após o banho e secar naturalmente.

Dica: Galhos da erva-de-santa-maria na cama deles agem como repelente.

Tratamento para sarna

Para este caso, o melão amargo (ou melão-de-são-caetano) é o mais indicado. Dê um banho normal no cachorro semanalmente, secando com toalha e secador. Posteriormente, aplique o suco puro do melão. Deixe agir por 10 minutos (atenção: o cachorro não pode lamber, é tóxico!), enxágue bem e seque. É necessário fazer o tratamento por três semanas.

Acabe com cólicas e desintoxique o cachorro

Água de arroz e chá de erva-doce são ótimos! A água de arroz ajuda a desintoxicar e o chá alivia as cólicas. Lave arroz cru (use um copo de água para cada ½ xícara de arroz comum) e separe a terceira passagem da água. Coloque numa seringa sem agulha e dê um pouquinho do líquido ao cão várias vezes ao dia. Intercale o remedinho com chá de erva-doce.

Aumente a imunidade

A aveia é um ótimo remédio natural, mas deve ser usada com parcimônia. Se ele estiver doentinho, misture na ração uma ou duas colheres de aveia (café, chá, sobremesa ou sopa, conforme o tamanho do cachorro). É importante ficar atento, pois muita aveia poderá ocasionar diarreia no cão! Nesse caso, procure um veterinário.

Acalme cachorros que ficam sozinhos

O cão é do tipo que não consegue ficar sozinho em casa? Dê chá de folhas de maracujá (passiflora) para ele. Em uma panela sem tampa, ferva por 10 minutos de 3 a 5g de folhas de maracujá em 250 ml de água. Quando esfriar, misture esse chá na água que o animal beba.

Cicatrização mais rápida para pequenos machucados

A médica aconselha colocar uma folha de couve macerada sobre o ferimento. Mas, se ele insistir em comer o curativo, use o plano B: deixe a couve pra lá e misture uma parte de tintura de calêndula em duas partes de água fervida e filtrada. Passe no machucado de três a quatro vezes ao dia.

Alivie sintomas de gripes, resfriados e tosses

O veterinário já deu o diagnóstico? Então prepare o xarope: ferva 6 folhas picadas de guaco em ½ litro de água, coe, misture o suco de um limão . Dê uma colher (de chá, sobremesa ou sopa, conforme o tamanho do bicho), de três a quatro vezes ao dia.

O cachorro com dificuldade em andar nas patas traseiras pode ter o problema originado de diferentes causas, desde debilidade da própria velhice, até problemas musculares ou patologias mais graves. Por isso, é fundamental que um tratamento precoce e adequado seja instituído para que sua qualidade de vida seja resgatada.

Neste artigo, a Rede Pet Fisio separou algumas informações fundamentais para entendermos as principais causas do cachorro com dificuldade em andar nas patas traseiras, formas de diagnóstico, sintomas comuns e os tratamentos efetivos para protegê-lo de maneira eficiente.

Principais causas de cães com dificuldade em andar nas patas traseiras

Cães com membros tremendo, sem força ou até paralisados podem estar sofrendo de patologias ou lesões musculares, neurológicas, neuromusculares, musculoesqueléticas ou sintomáticas. Por isso, é fundamental analisar os diferentes fatores e contar com ajuda profissional para ter o melhor diagnóstico e instituir o tratamento mais adequado para o caso.

Cães idosos, por exemplo, costumam sofrer mais com hérnias, artrose e tumores, enquanto os mais jovens podem ter algum tipo de patologia congênita. De qualquer forma, é possível listar algumas das causas mais comuns de cães com dificuldade em andar nas patas traseiras:

1 – Dor: seja na zona afetada ou em outro local, a dor pode ser muito incômoda e fazer com que o cão não queira mais se movimentar, ou fazê-lo movimentar-se mais lentamente, podendo chegar a provocar tremedeira nas patas. Embora seja uma causa comum, é importante investigar a origem dessa dor, pois trata-se de um sintoma comum em diferentes patologias e lesões que necessitam de tratamento.

2 – Traumatismos: quedas, atropelamentos ou mordida de outro animal podem resultar em dor nas patas traseiras, podendo também levar a graves sintomas musculoesqueléticos e/ou neurológicos. Dependendo da gravidade e extensão da lesão, o pet pode ser afetado mais gravemente em estruturas como músculos, nervos e porções da coluna cervical.

3 – Doenças ortopédicas: problemas como displasia coxofemoral, de cotovelo, ruptura de ligamento do joelho, osteoartrite ou osteoartrose estão muitas vezes associadas a claudicação, relutância a caminhar e muito desconforto nas patas traseiras.

4 – Hérnia de disco: é caracterizada pela degeneração dos discos intervertebrais, sendo que mais de 80% dos casos se localizam na região tóraco-lombar e afetam a mobilidade do cão. Pode ser dividida em Hansen tipo I (quando há extrusão do núcleo pulposo com ruptura do anel fibroso), Hansen tipo II (quando ocorre protusão do disco), tipo III (quando há trauma concussivo na medula) e tipo IV.

É uma patologia de difícil detecção pela variedade de sintomas que podem, muitas vezes, serem confundidos com diferentes complicações. Entretanto, alguns sintomas clássicos podem ajudar a identificar o problema em um primeiro momento:

Grau 1:

No princípio dos ciclos de dores é possível notar que o pet opta por abaixar sua cabeça e curvar as costas para tentar aliviar a dor, podendo até manifestar sua insatisfação através de uivos e latidos, dependendo da personalidade;

Grau 2 e 3:

É possível notar sua perda gradual de equilíbrio, o que impede que se mova corretamente. Sua postura e mobilidade irão parecer mais estranhas do que a usual. Em casos mais críticos, o animal costuma sofrer com incontinência urinária e fecal.

Grau 4 e 5:

Sua sensibilidade também é afetada, principalmente em suas extremidades. Em casos mais agudos, é possível detectar paralisias quando o pet começa a nitidamente se arrastar para se mover de um ponto a outro.

5 – Doenças metabólicas: certos desequilíbrios metabólicos podem resultar em tremor e fraqueza muscular, consequentemente afetando as patas traseiras dos cães. As mais comuns passam por desequilíbrios na glicemia e ácido-base, mas existem casos comuns de hipocalcemia (diminuição dos níveis de cálcio no sangue), hipercalcemia (aumento do cálcio), hiponatremia (diminuição de sódio) e hipernatremia (aumento do sódio).

A hipoglicemia (diminuição da glicose no sangue) é uma condição grave que causa fraqueza generalizada, tremores, convulsões e pode levar a morte do cão. Outras condições metabólicas, como o hipoadrenocorticismo ou até a síndrome de cushing, também podem resultar em fraqueza muscular e tremores dos membros.

6 – Doenças neuromusculares: a mais comum passa pela mielopatia degenerativa, muito comum em raças como Pastor Alemão e outros cães de grande porte. Se caracteriza por sintomas como fraqueza generalizada e intolerância a exercícios, que pode ser esporádica ou persistente, marcha rígida, ataxia das patas traseiras e paresia leve.

Durante o exame físico, o animal pode apresentar atrofia ou até hipertrofia muscular associado ou não a tremores e/ou fasciculações. Outro caso neuromuscular, mais raro, é a miastenia gravis, que também pode afetar as patas traseiras caninas.

7 – Efeito de medicamentos ou sedação/anestesia: muitos pets ficam desorientados e fracos após procedimentos que envolvem sedação ou anestesia. A situação geralmente é passageira e em poucos horas o pet recupera-se. Caso observe sintomas como vômitos, diarreia e pupilas muito dilatadas, informe imediatamente o seu médico veterinário.

A administração de alguns tipos de fármacos, como corticosteróides, também podem resultar em fraqueza e atrofia muscular, levando a tremores musculares ou dos membros.

8 – Intoxicações: alguns químicos, plantas e alimentos são tóxicos para o cão e podem resultar em fraqueza e tremores musculares. O chocolate, cafeína e anfetaminas são exemplos de produtos gravemente tóxicos para cachorros e gatos.

9 – Doença do carrapato: os conhecidos hemoparasitas transmitidos pela picada do carrapato, causam doenças como a erliquiose e babesiose, causando grave anemia e outros sintomas graves como a fraqueza muscular.

10 – Infecções bacterianas e virais: Meningite, raiva e cinomose são doenças muito perigosas que podem ter repercussões em nível mental, comportamental e de mobilidade do animal, podendo causar paralisia das patas traseiras. Estas doenças virais podem ser evitadas com o correto cumprimento do plano vacinal do pet.

Sinais associados de cães com problemas nas patas traseiras

Como vimos acima, é comum associarmos a fraqueza muscular com as patas traseiras fracas e tremendo. A fraqueza muscular, por sua vez, pode ser um sintoma comum de diferentes patologias e lesões. Além disso, é possível notar outros sintomas associados como:

  • Apatia;
  • Relutância para se levantar ou subir degraus;
  • Tendência a cruzar pernas ao caminhar;
  • Tendência para arrastar algum membro;
  • Ataxia (descoordenação motora);
  • Paresia (perda parcial ou diminuição da função motora voluntária, causando limitações de movimentos);
  • Plegias ou paralisia: ausência ou perda completa da função motora voluntária.

Recuperação de cachorros com dificuldade em andar nas patas traseiras

Em primeiro lugar e mais importante, é preciso verificar como tudo começou. Por isso, lembre-se de sempre informar seu veterinário se houve uma alteração aguda (um aparecimento súbito e intenso) ou crônico (desenvolvimento lento e progressivo), pois pode ser de grande valia para direcionar as ferramentas de diagnóstico.

O profissional veterinário irá analisar e pedir o histórico de saúde completo do pet, avaliando os sintomas e quando esses apareceram, excluindo possibilidades de doenças hereditárias, realizando exames de reflexo, verificando dores nas pernas, coluna e outros sinais significativos para um diagnóstico preciso.

Essas avaliações, em união com o perfil bioquímico do animal, testes de urina, hemograma e exames de imagem como a ressonância magnética, serão as ferramentas para determinar a causa do problema e o direcionamento eficaz de tratamento.

Como é feito o tratamento

O tratamento irá depender do que está afetando a mobilidade do pet e do grau de severidade do problema. Se a debilidade é ocasionada por uma hérnia de disco, por exemplo, primeiro irá se tentar estabilizar a progressão para depois estipular uma terapia adequada. Em muitos casos, sejam eles de hérnia de disco, luxação de patela, displasia ou outros, se indica um tratamento multifocal, ou seja, que trabalhe com medicamentos anti-inflamatórios, terapias conservativas e, quando necessário, intervenção cirúrgica. Quando tratada a causa principal, temos uma gama de opções que podem ajudar no resgate da qualidade de vida do cão.

Meu cachorro pode voltar a andar normalmente?

A resposta irá depender das causas que levou o cachorro com dificuldade em andar nas patas traseiras, como também o estágio da doença ou lesão. Doenças e lesões precocemente diagnosticadas possuem grandes chances de recuperação plena, seja através de cirurgia, medicação contra a dor, como também na figura dos tratamentos auxiliares que ganham cada vez mais destaque na reabilitação animal.

A importância da fisioterapia veterinária

As diferentes técnicas de fisioterapia veterinária tem criado o ambiente perfeito para uma recuperação gradual e saudável. Seja como tratamento central, pós-operatório ou de prevenção e desaceleramento de doenças degenerativas, as diferentes técnicas combatem de forma efetiva as paralisias, dores e incômodos, traçando um programa ideal de recuperação.

Os métodos como a hidroterapia, utilização de esteiras aquáticas para a recuperação de movimentos e fortalecimento muscular dos pets, acupuntura, laserterapia ou magnetoterapia, agentes físicos eficazes no combate de dores e inflamações, são ótimos terapias complementares capazes de criar um ambiente positivo para a recuperação do animal.

Conte sempre com profissionais capacitados

A Rede Pet Fisio investe forte na capacitação de seus profissionais e na aquisição de equipamentos modernos que ofereçam as melhores chances para que seu pet se reabilite com eficiência.

Na Pet Fisio você encontrará profissionais prontos para estruturar um programa adequado de reabilitação para cachorro com dificuldade em andar nas patas traseiras. Encontre a unidade Pet Fisio mais próxima de você e marque uma consulta agora mesmo.

Remédio caseiro para cachorro com fraqueza nas pernas

Qual remédio dar para cachorro com fraqueza nas pernas?

Em caso de apatia, por exemplo, os veterinários podem usar a fluidoterapia (soro na veia). Já em casos de artrite, será prescrito para o cachorro a utilização de anti-inflamatórios.

O que dar para o cachorro quando está com fraqueza?

Tratamento. O tratamento do cachorro com fraqueza vai variar de acordo com o diagnóstico. Caso a apatia do cão esteja ligada a um quadro de desidratação, por exemplo, é provável que, antes dos exames complementares serem feitos, o médico-veterinário já dê início à fluidoterapia (soro na veia).

O que fazer para fortalecer as pernas do meu cachorro?

Agachamento. Excelente para fortalecer toda musculatura das patas traseiras, esse exercício funciona da seguinte forma: encurrale o traseiro do seu cão em um canto. Com um comando de voz ou utilizando um petisco que ele adora, peça para o pet se levantar e depois que volte lentamente a ficar sentado.

O que fazer quando o cachorro não tem força para andar?

Se o seu cachorro parou de andar, o primeiro passo é levá-lo a um veterinário. Apenas assim, será possível identificar a causa dessa situação. Em seguida, o tratamento adequado será prescrito para o seu pet.