Quando o airbag é acionado da perda total

Segurança acima de tudo. Esse tem que ser o lema de quem tem um carro. E, um dos itens que melhor possibilita isso é o airbag. Porém, por mais que ele seja um acessório tão conhecido, muitos têm dívidas, em especial, ao que fazer quando ele é acionado. Qual o procedimento? Será que o airbag pode ser “reutilizado”?

A seguir, vamos esclarecer essa e outras questões.

Ocasião em que o airbag é acionado

Existem acidentes onde, por exemplo, o carro capota, mas, o airbag não é acionado. Isso se deve ao fato de que esse sistema só funciona quando ocorre a desaceleração do veículo. E, ainda existem outros casos em que o airbag só funciona se o motorista ou passageiro estiver usando o cinto de segurança.

Uma dica fundamental é não dirigir muito perto do volante, já que o sistema de airbag é acionado por meio de uma explosão química, chegando a 300 km/h, o que pode ocasionar uma lesão grave em caso de colisão, e estando muito próximo ao volante.

Curto, direto e simples: comprar outro! A partir do momento em que o airbag é deflagrado, tanto o módulo de controle, quanto a bolsa inflável devem ser substituídos. E, claro, também terá que ser substituída a peça em que o item está embutido. Detalhe: se for um airbag de motorista, o volante também precisará ser trocado.

Outro item onde a substituição é totalmente recomendável após o seu uso é a bolsa inflável direcionada ao passageiro dianteiro. Essa bolsa fica encaixada no painel do veículo, e também não pode ser reaproveitada por motivos óbvios de segurança.

A substituição deve ser feita em uma concessionária autorizada. Até porque esse item é vendido diretamente às montadoras pelo fornecedor, com cada unidade tendo um numero de série para ser rastreado.

Só lembrando ainda que a validade do airbag varia muito de fabricante para fabricante, estando especificada no manual do proprietário. Ao ultrapassar o período da validade descrito nesse manual, é preciso checar o sistema em uma concessionária que seja autorizada da marca do item.

Airbag acionado dá perda total no seguro do carro?

Durante algum tempo, existiu um boato de que a partir do momento em que o airbag abre isso significa que o veículo não está mais coberto pelo seguro. Isso, é bom deixar claro, é falso.

Até mesmo porque a seguradora terá que garantir o que está escrito em contrato, independente do uso ou não do airbag. E, que, nesse sentido, é bem claro: o critério para perda total é que os custos de reparo do automóvel ultrapassem 75% do calor do veículo.

No entanto, essa confusão faz até certo sentido, pois, os próprios custos do airbag são bem altos, e quando eles precisam ser acionados, é porque o acidente foi bastante bruto. Porém, se os custos de reparação não atingirem 75% do valor do carro, mesmo que o airbag tenha sido acionado, será considerada perda parcial do veículo.

Evitando que o airbag vire um “inimigo”

Evidentemente que o sistema de airbag pode salvar vidas tranquilamente, mas, também é certo que ele pode causar sérias lesões no motorista ou nos passageiros, caso estes não estejam bem posicionados no veículo.

Uma coisa que tem que ser evitada, por exemplo, é o passageiro andar com o pé em cima do painel, já que, num acidente, o airbag pode fazer a sua perna ir para trás, atingindo seu rosto. Isso sem contar que objeto sobre o painel, como suportes para celulares, também tendem a ser arremessados com violência.

Em suma, o caminho entre o airbag e o ocupante deve estar sempre livre. E, claro, sempre usando o cinto de segurança.

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Quando o airbag é acionado da perda total
Descubra se quando o airbag abre obrigatoriamente dá perda total (PT)!

Uma dúvida muito frequente entre nossos clientes e visitantes do blog é se obrigatoriamente dá perda total quando o airbag abre em uma colisão.

Neste artigo responderemos esse questão, focando nos critérios de perda total do seguro de automóvel.

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Quando o airbag é acionado da perda total

Abrir airbag não dá perda total Critério de perda total independe do airbag

Existe um boato popular de que quando o airbag abre, necessariamente será considerado perda total do veículo. Mas não é bem assim.

Tratando-se de veículo segurado, a seguradora garantirá o que está previsto no contrato. Lá, o critério para perda total no seguro de automóvel é que os custos de reparo ultrapassem 75% do valor do veículo previsto pela Tabela Fipe (para maiores detalhes, clique aqui).  Portanto, em princípio, critério de perda total independe de o airbag ser acionado ou não.

Se o airbag abrir e os custos de reparação atingirem 75%, será considerado perda total. Se o airbag abrir e os custos de reparação não atingirem 75%, será considerado perda parcial e não total.

A confusão em torno do uso airbag e da perda total se dá porque na maioria dos casos o custo de reparação do airbag é bem alto. Acidentes que acionam o airbag geralmente são mais brutos, e geram outros danos ao veículo que, se somados à reparação do airbag, acabam atingindo os 75% estipulados como perda total. Porém, nos casos em que o airbag abre e, mesmo assim não atinge o 75% do valor do veículo, então não será perda total.

O vídeo abaixo fala um pouco sobre o assunto. É um vídeo beeem antigo, de quando eu estava começando. Por isso perdoem a péssima qualidade de gravação e áudio. Os vídeos mais recentes do canal são bem melhores, dá um pulo lá!

O mesmo vale para danos na longarina ou eixo do veículo

A mesma coisa vale para danos na longarina ou eixo do veículo. Da mesma forma que o airbag, acredita-se que uma vez danificado o eixo do veículo obrigatoriamente ocorrerá perda total no seguro de carro.

O critério de perda total em todos os casos é que os custos do conserto atinjam 75% do valor do veículo. Se o airbag, longarina ou eixo forem afetados, mas o custo de reparação não atingir os 75%, então não será perda total.

É seu direito receber o carro consertado em perfeito estado

Geralmente quem tem o airbag, longarina ou eixo do carro afetados, sofreu uma colisão mais forte. A maior preocupação das pessoas nessas horas é que, não ocorrendo perda total com indenização integral, o conserto do carro sinistrado fique ruim e ele não volte a ser como antes.

É uma preocupação importante! A seguradora deve necessariamente repor o bem danificado em perfeito estado, sem nenhuma avaria ou defeito, e com garantia de segurança e qualidade.

Em casos de danos nos quais não é possível fazer os reparos com garantia de segurança, pode haver perda total sem atingir os 75%.

Veículos de terceiros

Vale ressaltar que as informações acima valem para veículos que acionam o próprio seguro. Para os casos de veículos de terceiros em atendimento por meio da cobertura de danos a terceiros do seguro do causador, o cenário muda bastante.

Não há vínculo contratual entre terceiro e seguradora – portanto, o critério de 75% de danos para dar PT, não é taxativo. Portanto, há maior margem para negociação nesses casos. Para maiores detalhe recomendamos a leitura deste outro post: “Cobertura Danos a Terceiros: com funciona?”.

Quando o airbag é acionado da perda total

Quando estoura o airbag da perda total no carro?

Na maioria das vezes, acionar o airbag não dá perda total no seguro auto. Para que um carro tenha um sinistro considerado como perda total é necessário que o valor dos custos para reparo seja acima de 75% do valor do veículo, segundo a Tabela Fipe (tabela que expressa preços médios de veículos no mercado nacional).

Quanto custa para consertar o airbag?

Os valores podem ultrapassar R$ 5 mil em situações de carros comuns (pequenos e médios), o que de fato pode inviabilizar o conserto. Já o conserto do airbag do motorista, que sai do volante, é menos salgado justamente porque só a tampa do volante sai da peça no momento da deflagração. Por custar, em média, até R$ 500.

O que acontece depois que o airbag é acionado?

Logo após acionar, o airbag começa a esvaziar. Isso ocorre para absorver apropriadamente o impacto do corpo. Caso contrário, chocar-se na bolsa com o gás em expansão seria tão grave quanto em veículos sem o dispositivo.

Quando a seguradora é obrigada a dar perda total?

Perda total do carro, também conhecida simplesmente como PT, acontece quando o custo do conserto do mesmo após um acidente é superior ao percentual de seu valor previsto na apólice. Ou seja, nos casos em que a reparação é maior que 75% do preço de mercado, a seguradora declara a perda total do carro.