Qual pintor francês foi um dos principais artistas que integraram a denominada Missão Artística Francesa?

Índice:

  1. O que significa a pintura de Debret?
  2. O quê Debret gostava mesmo de retratar?
  3. Quais eram as funções dos escravos e que foram retratadas por Debret nas suas obras?
  4. O quê Debret veio fazer no Brasil?
  5. Que situação pode ser observada na pintura de Debret?
  6. Quando Debret morreu?
  7. Quando Debret veio ao Brasil?
  8. Como Debret retratou a escravidão no Brasil?
  9. Quando Debret veio ao Brasil *?
  10. Quando Debret esteve no Brasil?

O que significa a pintura de Debret?

Em três volumes e 26 fascículos, publicados em 1834, 18, o livro ilustrado retrata com especial cuidado o cotidiano do Brasil no século XIX. Além da preocupação social, mostrando escravos e suas atividades, a obra traz acontecimentos políticos e apresenta a fauna e a flora brasileira.

O quê Debret gostava mesmo de retratar?

Seu trabalho foi essencial para retratar o cotidiano do Brasil colonial, além de catalogar, por meio de registros de desenhos, a fauna e flora brasileira. ... Além de registrar o cotidiano do povo e o processo de independência do Brasil, Debret retratou personalidades da corte portuguesa como Dom João e Dom Pedro I.

Quais eram as funções dos escravos e que foram retratadas por Debret nas suas obras?

Nova edição de “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil” mostra que a obra de Jean-Baptiste Debret, artista trazido ao País para enaltecer os colonizadores, cumpre uma função bem mais nobre: denuncia a humilhação, a penúria e a agressão sofrida pelos escravos.

O quê Debret veio fazer no Brasil?

Jean-Baptiste Debret (1768-1848) foi um pintor, desenhista, decorador e professor francês. Integrou a Missão Artística Francesa que veio ao Brasil em 1816, em atendimento à solicitação do príncipe regente D. João.

Que situação pode ser observada na pintura de Debret?

Na imagem a seguir, é possível ver o modo como Debret retratou um escravo sendo castigado por um feitor. ... Na imagem a seguir pode ser observada uma tela de Debret que reproduz as formas das armas utilizadas pelos indígenas.

Quando Debret morreu?

28 de julho de 1848 Jean-Baptiste Debret/Data de falecimento

Quando Debret veio ao Brasil?

O pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) chegou ao Brasil em 1816, oito anos depois de dom João VI, como integrante da missão francesa.

Como Debret retratou a escravidão no Brasil?

Debret viajou por várias cidades do Brasil, permanecendo neste país por quinze anos (1816-1831). Ele retratou paisagens locais, costumes e tipos humanos, destacando desta forma, a forte presença dos negros escravos em nossa sociedade brasileira.

Quando Debret veio ao Brasil *?

O pintor francês Jean-Baptiste Debret foi um dos principais artistas que integraram a denominada Missão Artística Francesa, isto é, uma expedição de artistas que veio para o Brasil em 1817 amparada por D.

Quando Debret esteve no Brasil?

O pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) chegou ao Brasil em 1816, oito anos depois de dom João VI, como integrante da missão francesa.

No início do século 19, os exércitos de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal, D. João VI, rei de Portugal, com apoio dos ingleses, decide partir para a colônia com toda corte, transferindo assim o poder de Portugal para o Brasil.

Em 1808, chega no País a comitiva real, primeiro na Bahia, logo depois, no Rio de Janeiro. A sede da corte foi instalada no convento do Carmo. O prédio foi devidamente reformado e adaptado, e sua capela foi transformada em teatro e sala de concertos.

D. João VI, preocupado com o desenvolvimento cultural, trazia na bagagem todos os recursos para a transformação da nova metrópole. O rei, adaptado à nova sede do Reino, quis modernizá-la. Construiu o Teatro São João, em 1812, liberou o comércio, os portos, as fábricas, as tipografias e a importação de livros. Organizou a Biblioteca Real (60 mil volumes), criou o Observatório Astronômico, o Jardim Botânico e o Museu Nacional.

Na Europa, o Império de Napoleão perde o poder e ele é exilado, em 1814. D. João contrata alguns artistas franceses que desejavam sair da França, pois tinham apoiado Napoleão.

Nesse momento, o Brasil recebe forte influência cultural europeia, intensificada ainda mais com a chegada de um grupo de artistas franceses, em 1816, encarregado da fundação da Academia Imperial de Belas Artes, inaugurada em 1826, na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa. Chefiada por Jacques Le Breton, que dirigia a Academia Francesa de Belas-Artes na França, traziam a modernização desejada pelo soberano. Vieram pintores, escultores, arquitetos, músicos, artesãos, mecânicos, ferreiros e carpinteiros.

Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda europeia. Obedeciam ao estilo neoclássico, ou seja, um estilo artístico que propunha a volta aos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antiguidade e do Renascimento. O artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos.

Embora os brasileiros tenham reagido desfavoravelmente à invasão de artistas estrangeiros, pois se tratava de uma nova colonização cultural, esses deixaram uma profunda influência na arte brasileira, principalmente na pintura, na paisagem urbana e na arquitetura.

No campo da arquitetura a Missão Francesa desenvolveu o estilo Neoclássico, abandonando os princípios do barroco colonial português.

Grandjean de Montigny (1772-1850) foi arquiteto e responsável pela edificação da Academia Imperial de Belas Artes. O prédio que era localizado na Rua do Ouvidor foi demolido em 1930, onde hoje se encontra o Museu Nacional de Belas Artes. Do prédio original, restou apenas o frontão, que se encontra no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que fora preservado e transportado para o parque nos anos 40 por insistência de Lúcio Costa.

Nicolas-Antoine Taunay (1755-1830) foi pintor francês de grande destaque na corte de Napoleão Bonaparte e considerado um dos mais importantes da Missão Francesa. Em 1773 ele foi aluno de Louis David na Escola de Belas Artes de Paris. Em 1805 foi escolhido, com outros pintores, para retratar as campanhas de Napoleão na Alemanha. Com a queda do imperador, ele escreve à rainha de Portugal solicitando-lhe o apoio, com o objetivo de serem contratados ele e seus companheiros, por não se sentirem seguros na França devido às perseguições políticas, dessa forma, em 1816, ele viaja com sua família para o Brasil como integrante da Missão Artística Francesa. Durante os cinco anos que residiu no País, ele produziu inúmeros quadros com diversos temas: bíblicos, mitológicos, históricos, paisagens e retratos infantis. Deixou mais de 30 paisagens do Rio de Janeiro, ainda atuou como um dos fundadores da Academia Imperial de Belas Artes, e em 1820, é nomeado professor da cadeira de pintura de paisagem da Academia. Deixa esse cargo no ano seguinte e retorna à França.

Jean-Baptiste Debret (1768-1848) foi chamado de “a alma da Missão Francesa”. Ele foi desenhista, aquarelista, pintor cenográfico, decorador, professor de pintura e, em 1829, organiza a primeira exposição de arte no Brasil. Em 1818, ele trabalhou no projeto de ornamentação da cidade do Rio de Janeiro para os festejos da aclamação de D. João VI como rei de Portugal, Brasil e Algarve. Mas, é em Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, coleção composta de três volumes com um total de 150 ilustrações, que ele retrata e descreve a sociedade brasileira. Seus temas preferidos são a nobreza e as cenas do cotidiano brasileiro e suas obras nos dão uma excelente ideia da sociedade brasileira do século XIX.

Auguste-Marie Taunay (1768-1824) foi escultor e professor francês, irmão do pintor Nicolas-Antoine Taunay, além de diversas esculturas, ornamentou o Rio de Janeiro para as festas de Aclamação de D. João VI como Rei de Portugal, Brasil e Algarve.

Qual pintor francês foi um dos principais artistas que integraram a denominada Missão Artística Francesa?

Qual pintor francês foi um dos principais artistas que integraram a denominada Missão Artística Francesa?

Nesse período também vieram para o Brasil outros pintores motivados pela paisagem luminosa e pela existência de uma burguesia rica e desejosa de ser retratada. É nessa perspectiva que se situa alguns artistas europeus independentes da Missão Artística Francesa, que destacamos a seguir.

Thomas Ender (1793-1875) foi pintor austríaco, pertenceu à Missão Artística Austro-Alemã, um grupo de artistas e cientistas que acompanharam a princesa Leopoldina em sua viagem para o Brasil a fim de se casar em 1817 com o futuro imperador Dom Pedro I. Apesar de dominar várias modalidades de pintura, destacou-se como aquarelista. Acompanhou a missão científica de Johann Baptiste von Spix e Carl Friedrich Philipp von Martius permanecendo no Brasil entre 1817 e 1818. Nesse período, produziu uma vasta obra de registro do que viu no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Qual pintor francês foi um dos principais artistas que integraram a denominada Missão Artística Francesa?

Johann Moritz Rugendas (1802-1858) foi pintor alemão, que viajou por todo o Brasil durante o período de 1822 a 1825, pintando os povos e costumes que encontrou. Cursou a Academia de Belas–Artes de Munique, especializando-se em desenho. Além do Brasil, visitou outros países da América Latina, documentando, por meio de desenhos e aquarelas, a paisagem e os costumes dos povos que conheceu.


Qual pintor francês foi um dos principais artistas que integraram a denominada Missão Artística Francesa?
A ideia de criação de uma escola de belas-artes veio com a família real e levou algum tempo para ser realizada. Em 1816 funda-se a Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, que vai sofrendo transformações no decorrer do tempo. Passa a ser chamada de Real Academia de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil (1820) e Academia Imperial de Belas-Artes (1824). Mais tarde o nome foi alterado para Escola de Belas-Artes. Sua influência estende-se por mais de um século nas artes plásticas do Brasil. Deu origem ao Museu Nacional de Belas-Artes, que hoje ocupa um magnífico prédio, construído em 1909 por Adolfo Morales de lós Rios, no centro do Rio de Janeiro.

A Academia Imperial de Belas Artes abriu seus cursos em novembro de 1826. O gaúcho Manuel Araújo Porta Alegre, depois de ter sido aluno, dirigiu a Escola de Belas-Artes de 1854 a 1857. Foi professor, crítico, poeta, escritor e produziu desenhos e pinturas. Fundou o Conservatório Dramático e a Academia de Ópera Lírica do Rio de Janeiro (1837). Dedicou-se à caricatura e foi um dos seus pioneiros no Brasil, quando dirigiu a revista Lanterna Mágica (1844-1857) que, além do humor e da sátira, trazia conteúdo essencialmente político.

Artistas brasileiros como Zeferino da costa, Augusto Muller e Simplício Rodrigues de Sá formaram-se sob a influência dos artistas franceses.

Quais foram os pintores que integraram a Missão Francesa?

Dela faziam parte os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay, os escultores Auguste-Marie Taunay, Marc e Zéphryn Ferrez e o arquiteto Grandjean de Montigny.

Quem foi o artista mais importante da Missão Artística Francesa?

Joachim Lebreton, o organizador e líder da Missão Francesa, em pintura de Adélaïde Labille-Guiard.

Qual artista liderou a Missão Artística Francesa?

A missão foi organizada por Joaquim Lebreton e composta por um grupo de artistas plásticos. Dela faziam parte os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay, os escultores Auguste Marie Taunay, Marc e Zéphirin Ferrez e o arquiteto Grandjean de Montigny.

Quem foi um dos principais pintores que integrou a Missão Artística Francesa e foi responsável pelas principais imagem do Brasil no período?

O pintor francês Jean-Baptiste Debret foi um dos principais artistas que integraram a denominada Missão Artística Francesa, isto é, uma expedição de artistas que veio para o Brasil em 1817 amparada por D. João VI, que havia elevado o Brasil à condição de Reino Unido, em 1808, e aqui residia.