Qual a diferença de mitos e lendas


Este trabalho mostra que os mitos e lendas hileanas não morreram, estão vivas, escondidas nas sombras das cidades, esperando que a fantasia retorne numa noite qualquer, entre uma folha de energia elétrica e um conserto do aparelho de televisão. Franz Kreuther PEREIRA.

SILVA, Verônica Guimarães Brandão da. A Cultura Brasileira do Feio: Por uma noção de beleza ampliada. 2017. 233 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social na Linha de Imagem, Som e Escrita). Faculdade de Comunicação, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2017.

Este artigo busca primeiramente estabelecer uma demarcação acadêmica para a ficção folclórica enquanto subgênero da ficção especulativa, distinguindo-a meramente de uma literatura regionalista ou de outras tentativas de nomenclatura contemporâneas. Traz ainda reflexões e apontamentos para delinear as potencialidades e desafios com os quais esta se depara na cena nacional de literatura fantástica. Para tanto, iniciamos explorando e problematizando o conceito de folclore, e em seguida construímos as aproximações entre a literatura fantástica brasileira e os temas da cultura popular desde o Romantismo do século XIX e seus ímpetos de valoração da tradição até o Fantasismo contemporâneo, no qual os mitos e lendas servirão de mote para desbravar esse Brasil fantástico ainda tão pouco explorado.

Neste artigo, propomos uma releitura de Borges à luz de Lucrécio, filósofo romano (circa 96-55 a.C.), nominalmente mencionado no capítulo III de História da Eternidade (1936). Nesse livro, o filósofo Borges dialoga com outros mestres da Antiguidade acerca do tempo, entre eles, Platão e Plotino; filósofos contemporâneos, assim nos parece, vão retomar algumas das reflexões aí trabalhadas, como a de temporalidades múltiplas (Didi-Huberman, Peter Pál Pelbart). Além de matéria filosófica, o tempo, “cópia despedaçada da eternidade” (BORGES, 2000:392), é matéria literária em contos classificados como fantásticos pelo próprio autor e sobre os quais pretendemos estabelecer algumas relações. São eles: As ruínas circulares (Ficções, 1941), que Borges chama irreal; A casa de Astérion e O Aleph (O Aleph, 1949). Embora a citação direta de Lucrécio só apareça em texto de natureza filosófica, reconhecemos algumas reverberações lucrecianas nos contos aqui elencados: a concepção de simulacro (também trabalhada por Platão); a origem e a natureza dos sonhos; a morte, a doença e a loucura; a imortalidade. Palavras-Chave: Borges. Lucrécio. Filosofia. Fantástico. Insólito.

After a brief bibliographical review of Archaeoastronomy and Ethnoastronomy, the paper discusses some works of the late 19th century that contain information on the ethnoastronomy of Brazilian Indians. These accounts were written by the Canadian naturalist Charles Frederick Hartt (1840-1878) and by the Brazilian polymath José Vieira Couto de Magalhães (1837-1898). Although shaped by the worldviews of their authors and the scientific ethnological theories of that time, they record a small fraction of the indigenous knowledge systems about nature, celestial myths, constellations and calendars. The authors were contemporaries, and corresponded to each other; nevertheless they independently recorded some common knowledge from peoples who spoke a tupi language.

Resumo: Este artigo discute o conceito de mito e lenda, com ênfase no estudo do Itan. Para isso, é feita uma revisão de literatura sobre o tema. A base teórica é formada por e outros. O estudo tem como objetivos: compreender o que são mitos e lendas, analisar diferentes tipos de mitos/lendas através de narrativas orais, refletir sobre o Itan, criticamente. A metodologia adotada é a pesquisa exploratória, com uso de narrativas/entrevistas. Os resultados sinalizam que o Itan possui relação com o mito e a lenda, porquanto são determinados pela crença/descrença dos indivíduos. Abstract: This paper discusses the concept of myth and legend, with emphases in the study of Itan. For this, is done a literature review. others. The study has as objectives: comprehending what are myths and legends, analyse different kinds of myths/legends though oral narratives, reflecting about Itan, critically. The methodology adopted is an exploratory research with the use of narratives/interviews. The results signalize that the Itan has relation with myth and legend, because they are determined by belief/disbelief of the individuals.

Esta dissertação apresenta a mitoanálise do curta-metragem paraense de 2011 “Juliana Contra o Jambeiro do Diabo pelo Coração de João Batista”, escrito e dirigido pelo cineasta Roger Elarrat. A mitoanálise objetiva apontar vestigios do deus grego da morte, Thanatos perpassando o enredo do filme.Utilizo “A Jornada do Herói” (ou teoria do Monomito), desenvolvida pelo norte-americano Joseph Campbell, somada ao universo da Mitoanálise (ou Mitanálise) do francês Gilbert Durand, como embasamento teórico. Para o procedimento metodológico deste trabalho, recorro à zona de sfunatto, de Paes Loureiro. Para legitimar este sfumatto, inauguro a linguagem lúdico investigativa como meio expressivo a dar voz a um texto lítero-científico. Transgredindo com os moldes acadêmicos da escrita dissertativa, apresento ao leitor uma narrativa ficcional reflexiva, no corpo de um conto fantástico repleto de personagens conceituais desenhados por mim, os quais conduzem o leitor à compreensão do passo-a-passo da mitoanálise apresentada. Palavras-chave: mitoanálise; teoria do monomito; imaginário amazônico; Mitologia Grega; linguagem lúdico-investigativa;

O que significa a palavra mito e lenda?

Mitos são histórias fantásticas, geralmente com figuras sobrenaturais como deuses ou monstros, que servem para explicar certos fatos por meio de metáforas e simbolismos. As lendas, por outro lado, são relatos de eventos históricos e pessoas da antiguidade. Por isso, possuem base em determinado momento histórico.

O que diferencia um mito de uma lenda e de uma fábula?

Enquanto os mitos tentam explicar a vida, as fábulas são histórias imagi- nárias que tentam explicar o comportamento dos homens, alertando para o descompasso que pode existir entre a fala das pessoas e suas ações. Delas sempre se tira uma lição.

Qual e a diferença entre o mito e a mitologia?

Mitos são histórias. Religiões são algo maior, que se constrói em torno dessas histórias. Uma mitologia é uma coleção de histórias – mais especificamente, de mitos – que uma cultura usa como base para explicar fenômenos naturais ou justificar seus costumes.

O que vem a ser um mito?

Mito é uma história verdadeira, de caráter sagrado, com perspectiva religiosa, que conta (narrador) alguma revelação primordial e apresenta modelos exemplares de conduta humana, dão sentido e valor à existência humana. acontecimento ocorrido no tempo primordial, o tempo fabuloso do "princípio".