Qual foi o papel das máquinas térmicas na primeira Revolução Industrial?

Qual foi o papel das máquinas térmicas na primeira Revolução Industrial?

Como o desenvolvimento das máquinas térmicas durante a Revolução Industrial impactou a sociedade da época?

A vantagem fundamental das máquinas térmicas para a Revolução Industrial foi que elas permitiram aumentar a produção em uma escala nunca vista antes, isso permitiu que mais mercadorias fossem produzidas e a um custo menor.

Quais foram os avanços conquistados a partir da criação das máquinas térmicas e da Revolução Industrial?

As máquinas térmicas foram fundamentais para o desenvolvimento tecnológico da humanidade, a começar pela Revolução Industrial, os meios de transporte e a produção de energia,a máquina de Herón, no século I d.C. Em 1698, Thomas Savery criou a primeira com utilidade prática, que era usada para retirar água das minas.

Em que ano surgiu As máquinas térmicas?

No entanto, as máquinas térmicas obtiveram destaque de fato apenas no século 18, quando James Watt (17), em 1763, criou uma máquina que possuía maior eficiência do que as que eram até então conhecidas.

Qual a relação entre máquinas térmicas e a Revolução Industrial?

Com a Revolução Industrial, as máquinas substituíram várias ferramentas e eliminaram algumas funções antes exercidas pelos operários. Nessa época, as máquinas térmicas foram mais utilizadas, a máquina térmica é um dispositivo que transforma calor em trabalho mecânico e o próprio inventor grego Heron.

Quais são exemplos de máquinas térmicas?

  • São exemplos de máquinas térmicas: 1 Motores de combustão interna, como aqueles movidos a álcool, gasolina e diesel; 2 Máquinas a vapor; 3 Usinas termoelétricas. More ...

Qual a importância das máquinas térmicas para a Revolução Industrial?

  • Maquinas térmicas e a Revolução industrial. As máquinas térmicas desempenharam um papel de grande importância para o desenvolvimento tecnológico da sociedade. Depois de aperfeiçoadas por James Watt, as máquinas térmicas movidas a vapor permitiram que a Revolução Industrial acontecesse, mudando o mundo de forma radical.

Qual é o rendimento de uma máquina térmica?

  • O rendimento é a porcentagem de aproveitamento de uma máquina térmica. O aproveitamento de uma máquina térmica é a relação entre a energia útil (ou o quanto ela consegue exercer de trabalho W) e a energia total (ou o quanto de calor tem que ser cedido para a máquina).

Por que não é possível existir uma máquina térmica perfeita?

  • A razão pela qual não é possível existir uma máquina térmica perfeita é a 2ª lei da Termodinâmica, que diz o seguinte: “Não é possível que qualquer sistema, a certa temperatura, absorva calor de uma fonte e transforme-o integralmente em trabalho mecânico, sem que ocorram modificações nesse sistema ou em suas vizinhanças.”

O texto apresentado aqui � um resumo dos aspectos principais envolvendo o contexto s�cio-hist�rico da Revolu��o Industrial Inglesa. De forma alguma esse resumo demonstra a totalidade das complexas rela��es existentes durante esse per�odo hist�rico, mas ele serve para fomentar algumas discuss�es que podem surgir durante a aplica��o da din�mica.


  • O Cen�rio da Revolu��o Industrial

  • Segundo o historiador marxiano contempor�neo Hobsbawm, �nenhuma mudan�a na vida humana, desde a inven��o da agricultura, da metalurgia e do surgimento das cidades no Neol�tico, foi t�o profunda como o advento da industrializa��o�. Essa frase demonstra o quando a sociedade se modificou durante a Revolu��o Industrial. De fato, a sociedade se modificou tanto que novas classes e rela��es sociais surgiram.

    Uma classe que sofreu uma profunda mudan�a, sofrendo com o advento da industrializa��o, foi a dos trabalhadores assalariados. J� no per�odo pr�-industrial (por volta de 1750), os homens trabalhadores j� n�o conseguiam sustentar suas fam�lias com os seus sal�rios, sendo que tanto suas esposas quanto seus filhos precisavam trabalhar. Isso modificou profundamente a fam�lia como era conhecida at� ent�o. Essa mudan�a se deve ao fato de que o capitalista observou uma forma de conseguir mais m�o de obra para a sua ind�stria, sendo que o valor do trabalho pago por essa era muito menor.

    O primeiro produto a sofrer um processo de industrializa��o maci�a foi o algod�o, sendo que esse servia para a fabrica��o de tecidos. Os produtos de necessidade b�sica, como roupas e alimentos, tendem a ser os primeiros a sofrerem industrializa��o, pois existe um maior mercado. No entanto, produtos como o a�o e o carv�o acabam tendo suas industrializa��es estimuladas nesse processo, com o surgimento da m�quina a vapor na ind�stria.

    Com a industrializa��o, a m�o de obra dos trabalhadores industriais come�ava a ser substitu�da pelo maquin�rio. Uma �nica m�quina tinha o potencial de substituir a for�a de trabalho de 200 a 300 homens. Com a m�quina a vapor, o trabalho bruto era substitu�do por motricidade fina e, com isso, eram as mulheres e crian�as que conseguiam manter os seus empregos (m�o de obra mais barata), sendo que, em 1938, apenas 23% dos trabalhadores industriais eram homens. Al�m da modifica��o familiar, o surgimento das m�quinas na ind�stria trouxe uma nova classe social, a chamada elite t�cno-cient�fica.

    Qual foi o papel das máquinas térmicas na primeira Revolução Industrial?

    A elite t�cno-cient�fica, era respons�vel pela constru��o e manuten��o das m�quinas na ind�stria. Apesar de ser assalariada, essa classe gozava de maiores regalias sociais quando comparada � dos trabalhadores. A maior parte dessa elite t�cnocient�fica se originou daqueles que, antes da Revolu��o Industrial, constitu�am os artes�os.

    Outra classe que se beneficiou com a Revolu��o Industrial foi a dos empres�rios provincianos. Esses eram diferentes da aristocracia (sendo que essa classe foi a base da capitalista), pois n�o eram exatamente nobres. Muitos acabaram sendo agraciados com t�tulos de nobreza, mas faltavam t�tulos para essa nova classe, que futuramente seria conhecida como a classe m�dia. No entanto, a preocupa��o dessa classe n�o era pela nobreza. Ela preferia se voltar para a fam�lia e gozar das artes, viagens e, at� mesmo, da socializa��o com a aristocracia.

    A sociedade tamb�m se modificou durante a Revolu��o Industrial para atender �s horas do rel�gio. A jornada de trabalho demandava muito dos trabalhadores, sendo que essa jornada chegou a ser de 18 horas, com o advento da ilumina��o a g�s, que permitia o trabalho noturno. O trabalhador perdia a sua vida em busca do seu sustento, n�o possuindo apoio em leis que lhe dessem as m�nimas condi��es de sobreviv�ncia.

    Essas leis foram conquistadas com revoltas trabalhistas, como s�o os casos do ludismo e do cartismo. O ludismo foi um movimento de pura revolta contra o maquin�rio, que substitu�a os trabalhadores nas ind�strias deixando esses sem sustento. J� o cartismo foi um movimento por busca de leis trabalhistas que dessem melhores condi��es aos trabalhadores. O importante aqui � percebermos que esses movimentos foram constitu�dos pela uni�o e revolta dos trabalhadores, que formavam um mecanismo de press�o contra os capitalistas e contra o governo.

    Uma constata��o importante � a do papel da m�quina a vapor durante a Revolu��o. Ao contr�rio do que podemos pensar, ela teve um papel secund�rio para o desenvolvimento da Inglaterra enquanto pot�ncia de primeira ordem mundial, a chamada Oficina Mec�nica do Mundo. A Inglaterra criou uma pot�ncia considerando os conhecimentos sobre Ci�ncia e Tecnologia (C&T) como secund�rio, sendo que m�todos antigos, o �ver se d� certo�, eram mais utilizados. Em 1838, um quarto das necessidades energ�ticas nas f�bricas ingleses ainda eram hidr�ulica, apesar da grande evolu��o dos motores a vapor at� esse per�odo.

    No entanto, o fato da Inglaterra n�o dar a import�ncia adequada para a m�quina a vapor foi o fator fundamental para o seu decl�nio. Pa�ses como a Alemanha e os Estados Unidos tomaram a dianteira econ�mica, pois investiram pesado no conhecimento de C&T.


  • As M�quinas a Vapor de Newcomen e de Watt

  • Baseada no motor a vapor desenvolvido por Thomas Savery, a m�quina de Newcomen j� era aplicada em pequena escala para a remo��o de �gua das minas de carv�o j� no in�cio do s�culo XVIII. No entanto, o chamado mecanismo enrolador, que permitiu transformar o movimento linear em rotacional s� surgiu mais adiante. Esses mecanismos enroladores permitiram a aplica��o na ind�stria das m�quinas t�rmicas.

    Provavelmente, a m�quina de Newcomen nunca tenha chegado a ind�stria, pelo menos n�o como concebida pelo seu criador. O engenheiro escoc�s James Watt estudou e aprimorou a m�quina de Newcomen, permitindo a aplica��o na ind�stria desse motor. O maior feito de Watt foi colocar um condensador na m�quina de Newcomen, aumentando a efici�ncia desse motor atrav�s diferencia��o entre as temperaturas da fonte quente e fonte fria, embora os conhecimentos cient�ficos sobre a efici�ncia da m�quina t�rmica n�o eram conhecidos na �poca.

    Nesse contexto de desenvolvimento das m�quinas t�rmicas os conhecimentos cient�ficos ainda correspondiam a teoria do cal�rico (fluido que continha e transportava a temperatura entre os corpos), sendo que o pr�prio Sadi Carnot acreditava nessa concep��o. As leis da termodin�mica estavam em desenvolvimento, sendo a 2a lei anterior at� mesmo que a primeira. Em 1824, Carnot publicou em seu livro a m�xima efici�ncia que uma m�quina t�rmica poderia atingir, sendo que essa � a 2a lei da termodin�mica do ponto de vista das m�quinas t�rmicas. Antes do trabalho de Carnot, as tentativas de melhorias nas m�quinas a vapor eram em termos da tentativa e erro. A 1a lei da termodin�mica s� seria formulada posteriormente.

    A tecnologia envolvida nas caldeiras a vapor era extremamente prec�ria, sendo que n�o era incomum a ocorr�ncia de explos�es de caldeiras nas f�bricas. Muitos trabalhadores acabavam mortos nessas explos�es. Al�m disso, o sistema mec�nico que levava o movimento gerado na caldeira para os teares era imenso e se espalhava por todo o local, sendo que a f�brica t�xtil parecia um automato monstruoso.


  • Leituras Adicionais sobre a Revolu��o Industrial Inglesa
    • HOBSBAWM, E. J. Da Revolu��o Industrial Inglesa ao Imperialismo. 6� Ed. Rio de Janeiro: Forense Universit�ria, 2013. 349 p.

    • MARX, K. O Capital. Vol. 1. 1a Ed. S�o Paulo: Boitempo Editorial. 2013. 894 p.

      Qual foi o papel das máquinas térmicas na primeira Revolução Industrial?

    Qual foi o papel das máquinas térmicas na primeira Revolução Industrial?

    A vantagem fundamental das máquinas térmicas para a Revolução Industrial foi que elas permitiram aumentar a produção em uma escala nunca vista antes, isso permitiu que mais mercadorias fossem produzidas e a um custo menor.

    Qual foi o papel das máquinas térmicas?

    As máquinas térmicas são dispositivos capazes de converter energia térmica em energia mecânica, sendo utilizadas principalmente como meios de transporte e nas indústrias. Podemos citar como exemplo os veículos automotores, a máquina a vapor e a turbina a vapor.

    Qual a importância das máquinas para a Revolução Industrial?

    As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram.

    Qual a máquina térmica utilizada na Revolução Industrial?

    A máquina a vapor de Watt passou a ser amplamente usada nas fábricas, sendo consideradas um dos fatores que provocaram a famosa Revolução Industrial, devido terem trazido efeitos negativos para os seres vivos e o ambiente com o uso do carvão, e mais tarde com o petróleo e seus derivados, como a gasolina e o óleo diesel ...