Qual a diferença da vitamina c com zinco

Não é novidade que a vitamina C proporciona uma série de benefícios à pele. Além de deixar o rosto mais luminoso, o ativo também ajuda a clarear e prevenir manchas, aumentar a potência do protetor solar e ainda evitar o surgimento precoce de rugas e da flacidez. Fora do mundo dos dermocosméticos, a vitamina C também leva o nome de ácido L-ascórbico - seu nome químico. Mas existe alguma diferença entre produtos que possuem a vitamina C pura e aqueles que têm seus derivados? Qual é o mais indicado para uso? O DermaClub entrevistou a dermatologista Carolina Marçon, de São Paulo, que esclareceu todas essas questões.

Ácido ascórbico: qual é a diferença entre a vitamina C pura e a vitamina C derivada?

Para essa dúvida, existe uma explicação científica: a vitamina C pura é a molécula do ácido ascórbico Que comprova e promove todos os benefícios que se espera quando aplicamos a Vitamina C na pele: luminosidade, clareamento, ação antioxidante e produção de colágeno quando em alta concentração, entre outros. Os derivados da vitamina C São moléculas criadas a partir do ácido L-ascórbico, mas com estruturas diferentes no final. Foram criadas para que tenham maior estabilidade e que sejam mais fáceis de desenvolver uma formulação, mas também não oferecem todos os mesmos benefícios que o ácido L-ascórbico oferece, nem na mesma potência.

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O que é o ácido ascórbico ou ácido L-ascórbico?

O chamado ácido ascórbico é apenas o nome químico que se dá a vitamina C pura. O ativo pode ser criado em laboratório, ou extraído de fontes naturais, como frutas cítricas. Então, toda vez que você comprar um sérum ou creme que diz ter vitamina C pura para o rosto, fique sabendo que ele possui ácido ascórbico.

Vitamina C pura x Vitamina C derivada: qual é a mais indicada para uso?

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A Drª Carolina avisa: “A vitamina C sendo pura ou com derivados, ela é uma molécula bem instável, então a sua efetividade vai depender muito da formulação completa, do tipo de veículo do produto, da concentração do ativo, entre outros fatores”. Para obter a máxima eficácia da Vitamina C é sempre ideal procurar pela Vitamina C pura, o Ácido L-ascórbico, em concentrações otimizadas, entre 10 e 15% para uma eficácia antioxidante, luminosidade, ação clareadora e de estímulo de colágeno e além disso tudo, que ainda tenha formulações com ativos sinérgicos para potencializar sua eficácia como o ácido ferúlico que duplica a eficácia antioxidante da Vitamina C pura.

Benefícios do uso de produtos com vitamina C pura

- São antioxidantes que ajudam a prevenir rugas flacidez e outros sinais do envelhecimento da pele;
- Têm a função de estimular diretamente a produção do colágeno;
- Atuam nos melanócitos, células que influenciam no aparecimento de manchas;
- Diminuem a possibilidade de câncer da pele;
- Potencializam a ação do protetor solar.

*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Publicada em: 18 de Junho de 2019
Modificada em: 08 de Novembro de 2021

Qual a diferença da vitamina c com zinco

Palavra do Dermatologista

Dra. Carolina Reato Marçon

CRM: 113.379

Especialização em Clínica Médica e Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Médica Colaboradora do Setor de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Coordenadora do Programa Pró-Albino; Fellowship em Cosmiatria - Dr. Zoe Draelos, Carolina do Norte - EUA; Fellowship em Tricologia - Universidade de Bolonha, Itália - Prof. Antonella Tosti; Fellowship em Dermatoscopia e Microscopia Confocal - Universidade de Modena / Reggio Emilia, Itália; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Academia Americana de Dermatologia e do Colégio Ibero-Latinoamericano de Dermatologia

Pesquisa mostra que comprimidos desses nutrientes não interferem na evolução da Covid-19. Entenda o cenário da suplementação na pandemia

Por Maria Tereza Santos Atualizado em 8 abr 2021, 18h21 - Publicado em 24 fev 2021, 12h05

Qual a diferença da vitamina c com zinco
Suplementos alimentares foram mal em novo teste contra a Covid-19. Foto: Sharo McCutcheon/Unsplash/Divulgação

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Um estudo da Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, publicado no respeitado periódico científico JAMA indica que incluir suplementos de vitamina C e zinco no tratamento da Covid-19 não faz diferença no controle dos sintomas, mesmo quando consumidos juntos.

Os cientistas chegaram a essa conclusão após recrutar pessoas infectadas pelo novo coronavírus. No início, todas estavam sendo atendidas em casa, de maneira virtual, e recebendo o tratamento padrão para a situação: repouso e medicamentos que amenizam os sinais da doença. Elas, então, foram divididas em quatro grupos:

• 48 indivíduos tomaram 8 000 miligramas (mg) de vitamina C por dia
• 58 voluntários engoliram 50 mg de gluconato de zinco diariamente
• 58 participantes ingeriram os dois suplementos
• 50 pessoas receberam apenas o tratamento de suporte padrão, de modo a fazer a comparação de eficácia.

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O principal objetivo da análise era checar o tempo necessário para que a gravidade dos sintomas caísse pela metade nessas diferentes turmas. Outros pontos, como mortes, necessidade de hospitalização ou piora do quadro também foram investigados. Os voluntários deveriam preencher um questionário semanalmente ao longo de 28 dias, no qual registravam a evolução da enfermidade.

Após um período, o estudo foi interrompido antes do planejado justamente porque não houve diferença significativa do controle dos sintomas e em quaisquer outras medidas entre os grupos. Ou seja, a vitamina C e o zinco — isolados ou em conjunto — não trouxeram benefícios para esses voluntários.

“A pesquisa previa incluir 520 participantes, mas só 214 foram incorporados devido à paralisação por futilidade”, informa o infectologista Julival Ribeiro, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), que não participou do estudo.

O trabalho está entre os poucos que de fato separou voluntários aleatoriamente e administrou esses suplementos de maneira controlada, o que é uma grande vantagem. Mas ele também tem limitações. Por exemplo: não houve um grupo placebo, que ingerisse um comprimido sem efeito nenhum, e os voluntários sabiam o que estavam tomando. Isso indica que a crença dos participantes pode ter influenciado nos resultados.

“Apesar disso, a pesquisa revela a importância de buscarmos evidências científicas e suporte de profissionais para tomarmos as melhores decisões no tratamento da Covid-19”, avalia Ribeiro.

O uso de suplementos contra infecções

“Desde o início da pandemia, os suplementos de vitamina C e zinco tiveram um aumento no mercado devido à crença de que atuariam contra o Sars-CoV-2”, diz Ribeiro.

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Um levantamento encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), por exemplo, aponta que 48% dos entrevistados passaram a consumir mais multivitamínicos e afins em 2020.

Só que tem um detalhe importantíssimo apontado por Ribeiro: o conjunto de pesquisas sobre o assunto não mostra que a ingestão indiscriminada de suplementos ajuda a superar infecções.

Veja: o zinco e a vitamina C são nutrientes que de fato atuam no sistema imunológico, que combate vírus e bactérias. Porém, na maioria das vezes, a alimentação já é suficiente para suprir a quantidade necessária às defesas do organismo. Boa parte do conteúdo das cápsulas acaba sendo eliminada na urina por não ser útil ao corpo.

Portanto, apenas grupos específicos da população se beneficiariam dessas cápsulas. O ideal é procurar um médico ou nutricionista para verificar se realmente existe a necessidade de suplementação. E sempre priorize as fontes naturais dos nutrientes.

“A vitamina C é encontrada em uma ampla variedade de frutas cítricas e vegetais, enquanto as melhores fontes de zinco incluem marisco e outros frutos do mar, carne, laticínios, legumes, nozes e sementes”, lista Ribeiro.

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Os perigos de usar suplementos alimentares sem recomendação

Via de regra, eles são seguros. Mas, se utilizados em grandes quantidades e por um longo período, podem colocar a saúde em risco ou trazer sintomas no mínimo desagradáveis.

“Em excesso, os suplementos orais de vitamina C causam efeitos colaterais, como náusea, vômito, diarreia, azia, fadiga, vermelhidão na face e dor de cabeça”, alerta Ribeiro. Há ainda o risco de cálculos renais e de uma eventual interação medicamentosa.

“Já o abuso de zinco gera problemas digestivos e renais”, afirma o infectologista. Ele também altera o nível de cobre no organismo, um mineral importante para o transporte de ferro, que combate a anemia.

Em algumas cidades brasileiras, o zinco até faz parte do chamado Kit Covid, um conjunto de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento ou a prevenção do novo coronavírus. Ocorre que a administração conjunta e prolongada de uma série de substâncias aumenta o perigo de reações adversas.

“Além disso, as pessoas ficam na ilusão de estarem seguras mesmo se pegarem a Covid-19. Com isso, deixam de adotar as medidas preventivas realmente eficazes, como uso de máscaras, distanciamento físico e higienização das mãos”, conclui o membro da SBI.

Qual o benefício da vitamina C com zinco para o organismo?

Benefícios do Zinco Atualmente, a vitamina C e o zinco têm sido alvo de pesquisas. Os resultados demonstram que ação conjunta dessas duas substâncias auxilia no funcionamento adequado do sistema imunológico e ajuda na produção de anticorpos.

Qual é melhor vitamina C ou vitamina C com zinco?

A vitamina C também ajuda na absorção do ferro vegetal, enquanto o zinco é necessário para o corpo produzir DNA e para a divisão celular. Carnes e frutos do mar são as melhores fontes de zinco, enquanto frutas e vegetais são boas fontes de vitamina C.

Qual a diferença entre a vitamina C com zinco é sem zinco?

O Zinco completa a ação da vitamina C no sistema imunológico, pois também participa da produção de anticorpos e da formação e funcionamento das células responsáveis pela defesa no nosso organismo. O zinco combate os radicais livres e atua na cicatrização de feridas, já que ele é necessário para a formação de colágeno.

Qual é a melhor marca de vitamina C com zinco?

Agora você já sabe que as melhores vitaminas C com zinco do mercado são: BAYER - Redoxon Tripla Ação. VITGOLD - Vitamina C + Zinco + B12. PROFIT - Vit-C + Zinco.