Quais são as consequências para o meio ambiente devido ao descarte inadequado do lixo eletrônico?

Quais são as consequências para o meio ambiente devido ao descarte inadequado do lixo eletrônico?

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O depósito irregular de lixo é um problema que afeta o mundo todo. Quem sofre mais, no entanto, são os países em desenvolvimento. Alvo dos restos das grandes nações desenvolvidas, precisam lidar com um problema que não é seu e que, além de tudo, é ilegal. Mais recentemente esses países têm lidado com um acúmulo específico de lixo: o lixo eletrônico, também chamado de e-lixo. Baterias, celulares, e computadores quebrados e inúmeros produtos tóxicos estão invadindo territórios por vias ilegais, causando problemas ambientais e diplomáticos. Esse problema ambiental cresceu muito nas últimas décadas. Pegamos como exemplo o continente africano. Há muitos países da África que possuem tecnologia de captação dos raios solares para gerar energia para casas mais pobres. O problema é que eventualmente as placas solares caem em desuso. Ao estragarem, somam-se aos milhares de computadores e de aparelhos celulares. Ficam em depósitos, irregularmente descartados nas ruas, causando um impacto ambiental absurdo. No Japão, por outro lado, a situação é oposta a do continente africano. Um dos maiores produtores de tecnologia avançada do mundo são responsáveis também pela maior taxa de reciclagem desse tipo de produto: cerca de 90%. Na Europa há uma divisão na balança do cuidado com o lixo eletrônico. Quanto mais ao Norte, da Alemanha para os países nórdicos, maior é a taxa de reciclagem desse tipo de lixo. Ao sul, em países mais pobres do continente europeu, o cenário é parecido com o de países emergentes. Os Estados Unidos têm uma boa política de descarte de lixo eletrônico. O problema é não haver locais preparados para fazer a reciclagem desse lixo. A solução encontrada foi enviar todas as milhares de toneladas desse lixo para a China. Os custos são altíssimos, e a relação entre estadunidenses e chineses está a cada mês mais abalada. Vincent Yu, chinês que trabalha na empresa Fortune Sky USA, uma das denunciadas por enviar toneladas de e-lixo para a China, se defendeu ao jornal estadunidense Boston Globe afirmando que tudo foi um engano. “Achávamos que estavámos exportando computadores de segunda mão, e não monitores e televisores velhos”, disse. A mesma empresa já foi flagrada exportando computadores e outros componentes velhos para Malásia, Vietnã e outros países asiáticos. Os chineses estão bastante cansados de receber o lixo norte-americano. Como consequência, estão recusando os eletrônicos dos Estados Unidos ou aumentando os preços para fazer o serviço. Isso causa está causando uma crise grave em todo o planeta, que a médio e a longo prazo terá efeitos muito negativos no meio ambiente. A crise do lixo eletrônico cria também a necessidade de falarmos sobre o colonialismo tóxico. Essa expressão define bem a relação que se estabelece entre países desenvolvidos, principalmente os que um dia foram colonizadores, e seus colonizados. A ideia ou a atitude de enviar lixo para um país menos desenvolvido, seja legal ou ilegalmente, é bastante danosa. Do ponto de vista político e democrático, evidentemente, é uma forma de manter vínculos colonialistas entre duas nações independentes.

Fonte: https://www.acordacidade.com.br/noticias/213625/a-guerra-mundial-pelos-descartes-de-li xo-eletrnico.html?mobile=true 

Redação - 20211119606195

No desenho “Cyberchase”, que retrata um mundo futurístico da humanidade - em determinado episódio - os personagens se deparam com um planeta repleto de descartes eletrônicos. De maneira análoga, a indústria tecnológica produz, ano após ano, incontáveis produtos eletrônicos, que são descartados com o fim de suas vidas úteis, o que gera não só consequências ambientais, mas também sociais, caminhando para o futuro da animação supracitada. Desse modo, cabe analisar as duas possíveis causas desse fenômeno contemporâneo: o consumismo e a falta de consideração ambiental. Em primeiro plano, nota-se que a sociedade moderna capitalista impele os indivíduos a consumir constantemente. Diante disso, segundo o geógrafo Milton Santos, após a Revolução Técnico-Científica-Informacional, o mundo do marketing conseguiu se utilizar de informações coletadas pelas redes de informação para personalizar as propagandas de produtos, o que aumentou a eficiência das vendas. Desse modo, o consumo de aparelhos eletrônicos aumentou exponencialmente, elevando os números da produção e do descarte de lixo eletrônico. Além disso, é possível observar que a natureza tornou-se um espaço indiferente para a sociedade contemporânea ao longo das últimas décadas, o que levou ao aumento da poluição eletrônica. A esse respeito, segundo o filósofo Roger Scruton, o espaço natural antes era visto como extensão do próprio lar, o que demandava certo cuidado e zelo: a oikophilia. Em paralelo a isso, com o passar dos anos, os níveis de produção mundiais aumentaram de maneira expressiva, gerando toneladas de produtos tecnológicos. Portanto, o espaço natural foi suprimido dessa ideia de consideração pelo próprio lar, transformando-se em um depósito de descartes eletrônicos. Assim, observa-se que medidas são necessárias para solucionar tal problemática. Por isso, cabe ao Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia, a elaboração de campanhas de descarte correto dos lixos eletrônicos, ensinando - em etapas - as medidas corretas; utilizando-se, principalmente, das mídias sociais e televisivas. Tais medidas visam conscientizar a população dos impactos socioambientais que esses materiais podem ocasionar para o mundo atual e para as futuras gerações.

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Redação - 20211118596504

 O mundo tem passado por um salto tecnológico apelidado de 4ª Revolução Industrial, em que a produção de aparelhos eletrônicos aumenta exponencialmente. Com isso, o lixo que provém desses dispositivos vem se acumulando em nosso planeta, principalmente em continentes mais pobres. Esses depósitos de e-lixo, quando não tratados adequadamente, podem causar danos à saúde, a longo prazo, e problemas socioambientais irreversíveis.   Ao analisar a composição de diversos equipamentos eletrônicos, podemos notar que possuem elementos tais como chumbo e mercúrio, que poluem o solo, a água e o ar, e são extremamente prejudiciais à saúde, podendo causar contaminação, acarretando danos nos pulmões e nos ossos. Tais substâncias podem entrar no organismo pelo contato direto, ou pela ingestão de alimentos que contaminados. Sendo assim, ao contaminar uma determinada área, os poluentes podem ser dispersados até outras regiões.   Já é conhecido os danos que o indevido descarte de eletrônicos, países desenvolvidos enviam seus descartes a países mais pobres, onde são despejados a céu aberto, ocasionando um dano ambiental de grande proporção, e utilizados como materiais por moradores em máquinas sem segurança, pondo em risco a vida da população. Estes restos de materiais tem o potencial de contaminar uma área por diversos anos, colocando em vida a fauna e a flora local.  Com os fatos apresentados, podemos notar que o descarte indevido de lixo eletrônico é um problema industrial, que resulta em problemas sociais, econômicos e sustentáveis. Para que tal empecilho seja resolvido é necessária uma ação conjunta das grandes indústrias como o aprimoramento de técnicas de reciclagem voltadas para o reaproveitamento de material, para que tratem melhor seus descartes, não despejando em lugares impróprios, e o governo geral, com campanhas de reutilização inteligente e diminuição de taxas por materiais reusados. Assim, o mundo teria menos lixo e mais matéria prima disponível.

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Redação - 20211117606513

 O advento do Meio Técnico-Científico-Informacional, a partir da segunda metade do século XX, na medida em que promoveu a diminuição do tamanho dos dispositivos eletrônicos, aumentou, em contrapartida, o volume do descarte deles. Nesse sentido, o lixo eletrônico passa a ser mais uma pauta de preocupação dos Estados contemporâneos devido aos impactos sociais e ambientais que podem causar. Assim, analisar tal problemática do e-lixo no Brasil é imprescindível.   Primeiramente, é evidente que os resíduos eletrônicos são perigosos à saúde pública. Afinal, segundo reportagem do portal de notícias G1, a degradação do lixo eletrônico na natureza leva à liberação de produtos que contaminam solos e corpos hídricos. Dessa forma, o fato de o Brasil estar entre os 8 países que mais descartam esse tipo de lixo na Terra, conforme a ONU, explicita a exposição de sua população ao risco de intoxicações alimentares e a problemas de saúde relacionados à utilização de água contaminada.   Ademais, o meio ambiente também é vítima do fenômeno, que pressupõe o descarte inadequado. Esse, criticado ironicamente por uma charge de Sponholz, desenhista brasileiro, tem por fundamento a eliminação do lixo eletrônico em conjunto aos resíduos cotidianos pela própria população. Logo, como frequentemente o meio natural torna-se o destino final - e inadequado - do lixo público, ocorre a introdução de novos materiais, como metais pesados, em ecossistemas estáveis, desestruturando o seu equilíbrio ecológico.   Urge, portanto, a necessidade de lidar com os problemas associados ao lixo eletrônico. Para isso, o Ministério da Educação, por meio da introdução de conteúdos relacionados à educação ambiental na Base Comum Curricular Nacional, poderia educar a população a realizar o descarte adequado do e-lixo. Com a finalidade de evitar a degradação de equipamentos eletrônicos no meio ambiente, tal ação poderá reduzir os perigos à saúde pública e ao equilíbrio ambiental, consequências da decomposição natural do e-lixo.     

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Redação - 20211116616554

Na obra cinematográfica “Wall-E”, é retratado um futuro em que a vida na Terra se tornou inviável, pois o planeta foi fortemente poluído devido às ações humanas, dentre elas o descarte em massa de lixo. Essa narrativa, embora fictícia, serve como representação simbólica da realidade atual brasileira, expondo os impactos socioambientais causados pelo acúmulo de lixo eletrônico no meio ambiente. Urge, pois, uma análise acerca da mentalidade capitalista e da omissão governamental nessa questão. Diante desse cenário, é essencial averiguar a influência do capitalismo nesse contexto. Nesse viés, Karl Marx, filósofo alemão, afirma que o sistema capitalista visa o lucro e ignora os efeitos negativos causados por essa busca excessiva pelo capital. À vista disso, o modelo econômico vigente, que prioriza ganhos financeiros, utiliza os meios midiáticos e, através de propagandas comerciais, incentivam o consumo dos mais variados aparelhos eletrônicos, principalmente daqueles considerados de “última geração”, para, então, despertar na população a necessidade de adquirir os dispositivos para se manter atualizado nos lançamentos do mercado. Nesse sentido, não é observado a preocupação com os impactos socioambientais causados pela produção em massa de aparelhos eletrônicos que, na medida em que são trocados por modelos atuais, são acumulados resíduos sólidos maléficos não só à saúde do cidadão, mas também ao meio ambiente, em razão da presença de componentes tóxicos, tais como: chumbo e zinco. Ademais, percebe-se como o governo se distancia do seu papel como auxiliador da população e protetor ambiental, visto que negligencia o tema em questão. Isso acontece porque as esferas de poder, especificamente o Ministério do Meio Ambiente (MMA), tem pouca participação no combate ao descarte incorreto do lixo eletrônico no país, já que são escassos os locais adequados para o despejo desses aparelhos, como, por exemplo, centros de reciclagem, que tem a importante função de reutilizar esses materiais. Assim, o ministério supracitado se configura como uma Instituição Zumbi, conceito desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, que se refere a entidades políticas que deixaram de exercer seu papel social, mas mantém sua forma a todo custo. Portanto, é necessário que o governo, principal responsável pelo bem-estar social e ecológico, implemente políticas públicas contra a mazela. Mediante ao exposto, medidas operantes são necessárias a fim de combater o descarte inadequado de lixo e seus impactos socioambientais. Para isso, cabe à iniciativa privada, especialmente as empresas responsáveis pela produção de aparelhos eletrônicos, realizar não só a propagação de comerciais que ilustrem os malefícios dos restos eletrônicos, como também executar a Logística Reversa – prática que reaproveita os resíduos dos dispositivos e direciona-os para seu correto despojo -. Isso deverá ser feito por meio de um contrato de responsabilidade a ser assinado pelo consumidor no ato da compra do produto, o qual será encarregado de devolver o item ao fabricante após o término de sua vida útil, com a finalidade de reciclar o lixo eletrônico e diminuir os impactos socioambientais causados por eles. E, também, o MMA deve, a partir de verbas disponibilizadas pelo Tribunal de Contas da União - órgão que opera feitos públicos -, ampliar a presença de Centros de Reciclagem em todos os estados do território brasileiro, com o propósito de oferecer à população locais apropriados para o depósito dos resíduos. Dessa forma, ações como essas terão resultado positivo no combate aos efeitos provocados pelo excesso de lixo eletrônico no meio ambiente.

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Redação - 20211115601976

    A Quarta Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Tecnológica, trouxe consigo um importante problema: a produção excessiva de lixo eletrônico. Assim, com a popularização dos aparelhos digitais, a obsolescência programada estimulada pelo consumismo capitalista potencializa a problemática do descarte irregular desse tipo de resíduo. Portanto, é preciso combater a falta de informação acerca do tema, bem como discutir o prejuízo ambiental resultante da cultura de descarte incorreto de resíduos eletrônicos observada no Brasil.     A priori, cabe ressaltar que a desinformação sobre o correto depósito do lixo proveniente de aparelhos eletrônicos é o principal impecilho para a solução do problema. Nessa perspectiva, o pedagogo brasileiro Paulo Freire defende que a educação é a principal ferramenta de transformação de uma sociedade. Logo, haja vista que a discussão sobre o destino adequado dos resíduos eletrônicos é silenciada no Brasil, perpetua-se uma cultura de desconhecimento sobre o tema, dificultando sua resolução.     Por conseguinte, o meio ambiente torna-se o principal alvo desse contexto de desinformação. O documentário "A tragédia do lixo eletrônico" relata a grande quantidade desse tipo de resíduo que é descartada nos países em desenvolvimento, como o Brasil, cujo principal destino são os lixões a céu aberto. Dessa forma, segundo a obra documental, os ecossistemas desses locais são profundamente impactados. Além disso, o descarte irregular desse tipo de lixo dificultada a sua reciclagem, potencializando os danos desse problema.     Depreende-se, portanto, que a falta de conhecimento sobre o correto destino do lixo eletrônico acarreta profundos impactos ambientais. Urge, pois, que o Ministério da Educação - responsável pela formação civil no Brasil - eduque a população quanto ao descarte correto dos resíduos eletrônicos, por intermédio da inserção da discussão ambiental no curricular escolar e, também, através de propagandas nos veículos midiáticos, a fim de proteger o meio ambiente através da formação educacional. Assim sendo, o desenvolvimento tecnológico impulsionado pela Quarta Revolução industrial estará alinhado à proteção dos ecossistemas brasileiros e, consequentemente, da populção em geral.

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Redação - 20211112632936

    No filme "Wall-e", da Disney, é retratada uma sociedade futurística que vive em uma nave espacial em virtude da toxicidade da atmosfera terrestre oriunda, sobretudo, do acúmulo de resíduos sólidos. De maneira análoga no cenário brasileiro, o descarte exagerado e inadequado de lixo eletrônico causa diversos impactos socioambientais na sociedade, sendo desencadeado pela influência midiática para o consumo e o descaso governamental.     Diante disso, a manipulação midiática para o consumo exagerado de aparelhos eletrônicos contribui para a persistência desse problema. Para Pierre Bourdieu, os mecanismos democráticos não devem ser convertidos em ferramentas opressoras. Nesse sentido, cada vez mais os indivíduos se deixam levar pela persuasão da mídia para comprar novos objetos eletrônicos fúteis e desnecessários, ocasionando o descarte inapropriado desse material no meio ambiente. Assim, gerando diversos danos à sáude humana e principalmente ao ecossistema como a contaminação de rios e solos.      Além disso, a omissão estatal apresenta íntima relação com a existência desse cenário. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto, tal direito não tem se concretizado de maneira efetiva, uma vez que muitas indústrias e pessoas não descartam seus lixos em lugares adequados devido a falta de fiscalização do Estado. Logo, a natureza sofre diversos problemas ambientais, ocasionados pela negligência do governo com essa situação.   Portanto, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com a mídia, promova campanhas de alerta ao descarte correto do lixo eletrônico, por meio das redes sociais, como Instagram e Facebook, para que a população se informe das consequências que esses resíduos causam no meio ambiente. Só assim, ''Wall-e'' não se tornará uma realidade no país. 

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Redação - 20211110479772

  No livro “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, os lugares periféricos são colocados como grandes esconderijos das mazelas sociais. Paralelo a isso, lamentosamente, os países subdesenvolvidos, como o Brasil, estão sendo quartos de despejo das potências mundiais, ao passo que o combate ao descarte inadequado dos lixos eletrônicos- em grande maioria feito por territórios desenvolvidos-, em nações com pouca influência na economia mundial tornou-se um significativo desafio. Dessa forma, aponta-se como causa evidente o sistema econômico vigente, bem como a negligência estatal.   Em primeira análise, o capitalismo é considerado um empecilho à consolidação de uma solução. A respeito disso, Karl Marx, defensor do socialismo, afirma que o homem do capital prioriza o lucro em detrimento dos valores. Posto isto, a ganância pelo dinheiro faz com que a ética pelo bem-estar da população e pela preservação do meio ambiente seja colocada em segundo plano. Nesse viés, o desenvolvimento das tecnologias- que fomentam os bolsos dos donos do meio de produção-, continuará acontecendo. Entretanto, os seus efeitos colaterais – o descarte inadequado lixo eletrônico-, serão sentidos pelos países de pouca infraestrutura, uma vez que é menos oneroso e polêmico apenas despejar os resíduos em territórios com pouca visibilidade social. Destarte, enquanto a sociedade guiada pelo lucro for regra, os recursos naturais permanecerão contaminados e os indivíduos vulneráveis às doenças, como o câncer, em prol da desumanidade capitalista.   Outrossim, a inercia governamental é um impasse à resolução da problemática. Em consonância com Gilberto Dimenstein, autor do livro “Cidadão de Papel”, há um abismo entre as postulações e as suas práticas. Tal fato é notável, pela inoperância estatal frente a lei que determina a punição daqueles que não fazem o descarte ideal dos lixos eletrônicos. Isto é, não existem ações governamentais – como o aumento de fiscalização-, para o cumprimento desse princípio, o que legitima a utilização do Brasil como um grande quarto de despejo de resíduos tecnológicos. Dessa forma, a partir do instante que o Estado assumir o seu papel, os impactos socioambientais- como o aparecimento de problemas de saúde e escassez de recursos naturais às gerações futuras-, serão sanados.   Diante disso, observa-se que os lixos eletrônicos e as suas implicações negativas ao ambiente necessitam ser vencidos. Portanto, a mídia –meio de grande alcance-, deve incentivar o valor humano, bem como o ambiental, por intermédio de propagandas periódicas, com o intuito de que o lucro seja colocado em segundo plano e, então, os impactos do descarte inadequado dos resíduos tecnológicos serem mitigados. Além disso, o Estado- responsável pelo bem-estar da população-, precisa aumentar a fiscalização para que o princípio legal da sociedade seja cumprido e as irregularidades, no que tangem aos lixos eletrônicos-, cessadas. Assim, o Brasil romperá com a sua posição de quarto de despejo.

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Redação - 20211108604609

A animação "Wall-E" se destacou ao descrever os impactos ambientais gerados pela produção em massa de lixo. Para tanto, o filme retratou uma distopia em que o planeta Terra se tornou inabitável em razão das ações antrópicas, e a humanidade foi obrigada a deixá-lo. Nesse cenário, o personagem principal, um robô responsável por separar o lixo remanescente, guia a história de modo a salientar a importância do cuidado com o ambiente. Embora se trate de um contexto fictício, a obra se relaciona, de forma análoga, à realidade atual, em que o descarte indevido de lixo eletrônico tem impactado fortemente diversos biomas. Isso se dá, em parte, devido à negligência governamental e às tendências comportamentais da população.  Em primeiro plano, evidencia-se a falta de fiscalização por parte das entidades públicas quanto ao cumprimento das leis ambientais vigentes. Segundo o jornalista Gilberto Dimenstein, o brasileiro, como cidadão de papel, tem os direitos garantidos apenas na teoria. Dessarte, percebe-se que, não obstante a democratização do acesso à saúde seja obrigação constitucional do Estado, a contaminação por lixo eletrônico é uma realidade alarmante. Nesse sentido, a complacência do poder público quanto ao descarte ilegal feito por empresas privadas, somada ao atraso na construção de aterros sanitários nos municípios, expõe os brasileiros, principalmente os mais pobres, a substâncias danosas. Outrossim, é imperativo pontuar os impactos do consumismo na produção massiva de lixo eletrônico. De acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, os indivíduos contemporâneos, ávidos por alcançar uma fonte de satisfação permanente, tendem a herdar comportamentos consumistas. Dessa forma, para acompanhar essa demanda de consumo, as indústrias produzem exacerbadamente produtos com uma baixa durabilidade. Esse processo, atrelado à deficiência educacional da população no que tange à reciclagem e ao descarte correto de dejetos, gera o acúmulo de diferentes contaminantes em lixões inadequados. Como consequência, tem-se a poluição de solos e de corpos d'água nas áreas de despojo. Diante do exposto, urge que a Secretaria do Meio Ambiente, em um amplo debate com os municípios, crie um plano de ação focado na adequação do descarte de lixo industrial. Esse projeto deverá ser consumado por meio da designação legislativa de uma porcentagem de resíduos que devem ser obrigatoriamente reciclados pelas empresas; essa quantidade será relativa de acordo com os materiais produzidos e o capital financeiro de cada ramo industrial. Além disso, haveria a destinação de verba para a construção de aterros sanitários por parte das prefeituras. Tais ações têm a finalidade de diminuir os impactos socioambientais dos lixos eletrônicos. Assim, a realidade retratada em "Wall-E" tornar-se-á mais distante. 

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Redação - 20211108604608

A animação "Wall-E" se destacou ao descrever os impactos ambientais gerados pela produção em massa de lixo. Para tanto, o filme retratou uma distopia em que o planeta Terra se tornou inabitável em razão das ações antrópicas, e a humanidade foi obrigada a deixá-lo. Nesse cenário, o personagem principal, um robô responsável por separar o lixo remanescente, guia a história de modo a salientar a importância do cuidado com o ambiente. Embora se trate de um contexto fictício, a obra se relaciona, de forma análoga, à realidade atual, em que o descarte indevido de lixo eletrônico tem impactado fortemente diversos biomas. Isso se dá, em parte, devido à negligência governamental e às tendências comportamentais da população.  Em primeiro plano, evidencia-se a falta de fiscalização por parte das entidades públicas quanto ao cumprimento das leis ambientais vigentes. Segundo o jornalista Gilberto Dimenstein, o brasileiro, como cidadão de papel, tem os direitos garantidos apenas na teoria. Dessarte, percebe-se que, não obstante a democratização do acesso à saúde seja obrigação constitucional do Estado, a contaminação por lixo eletrônico é uma realidade alarmante. Nesse sentido, a complacência do poder público quanto ao descarte ilegal feito por empresas privadas, somada ao atraso na construção de aterros sanitários nos municípios, expõe os brasileiros, principalmente os mais pobres, a substâncias danosas. Outrossim, é imperativo pontuar os impactos do consumismo na produção massiva de lixo eletrônico. De acordo com o filósofo zygmunt Bauman, os indivíduos contemporâneos, ávidos por alcançar uma fonte de satisfação permanente, tendem a herdar comportamentos consumistas. Dessa forma, para acompanhar essa demanda de consumo, as indústrias produzem exacerbadamente produtos com uma baixa durabilidade. Esse processo, atrelado à deficiência educacional da população no que tange à reciclagem e ao descarte correto de dejetos, gera o acúmulo de diferentes contaminantes em lixões inadequados. Como consequência, tem-se a poluição de solos e de corpos d'água nas áreas de despojo. Diante do exposto, urge que a Secretaria do Meio Ambiente, em um amplo debate com os municípios, crie um plano de ação focado na adequação do descarte de lixo industrial. Esse projeto deverá ser consumado por meio da designação legislativa de uma porcentagem de resíduos que devem ser obrigatoriamente reciclados pelas empresas; essa quantidade será relativa de acordo com os materiais produzidos e o capital financeiro de cada ramo industrial. Além disso, haveria a destinação de verba para a construção de aterros sanitários por parte das prefeituras. Tais ações têm a finalidade de diminuir os impactos socioambientais dos lixos eletrônicos. Assim, a realidade retratada em "Wall-E" tornar-se-á mais distante. 

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Redação - 20211108632175

Milton Santos, geógrafo brasileiro, em seu ensaio "Cidadanias Mutiladas", defende a extensão democratizada de garantias, constitucionalmente previstas, aos cidadãos brasileiros, de modo que as soluções de problemáticas sociais sejam acessíveis a todos em território nacional. No entanto, assim como pontua o pensador, a cidadania não se efetiva na prática, já que se observa a presença sistemática de impactos socioambientais causados pelo lixo eletrônico no país. Com efeito, deve-se analisar como a negligência estatal e o comodismo social sustentam esse panorama nocivo. Diante disso, é válido destacar que o descarte indevido deriva da baixa atuação dos setores governamentais, concernente a criação de mecanismos que coíbam sua perpetuação. Por conseguinte, é importante salientar que o lixo eletrônico causa diversos problemas para a população, visto que espalha centenas de resíduos tóxicos que contaminam a flora e a fauna nacional, evoluindo para contaminar os alimentos consumidos pelas pessoas, abrindo espaço para doenças. Assim, fica nítido que ao não investir em reciclagem e meios de coleta, o Estado abandona seu papel de protetor da comunidade e age com desprezo frente ao cenário de calamidade pública, sendo fulcral a reformulação dessa postura de forma urgente. Paralelo a isso, age também o comodismo da população, uma vez que permanece inerte. Acerca disso, cabe mencionar o conceito de "Atitude Blasé", do sociólogo alemão George Simmel, que representa a indiferença projetada no comportamento da sociedade, tornando incapaz de reagir diante de problemas sociais. Nesse sentido, tal caracterização dessa conduta simboliza claramente a apatia coletiva diante do descarte errôneo de resíduos eletrônicos, sendo justamente essa indiferença que inviabiliza a construção de caminhos para combater essa problemática. Diante do exposto, urge que o Estado atente para essa realidade e aja mediante a Constituição a fim de garantir o bem-estar da comunidade. Portanto, faz-se necessário que o Governo Federal, por meio do Tribunal de Contas da União, direcione capital para os ministérios do meio ambiente da ciência, em uma ação conjunta, com fito de encontrar meios para reciclar o lixo eletrônico eficientemente, evitando contaminação. Ademais, deve-se divulgar, por meio de propagandas publicitárias, campanhas que incentivem a população a sair da comodidade e dar um fim correto aos seus resíduos tecnológicos. Com isso, como defendia Milton Santos, a partir dessas medidas, a extensão democratizada de direito será alcançada e acessível a todos.

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Redação - 20211108632663

     Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem e põe em risco sua própria espécie. Nessa perspectiva, o problema do lixo eletrônico e seus impactos socioambientais é fruto de ações antrópicas que prejudicam a sociedade como um todo. Esse panorama está diretamente relacionado ao descarte inadequado dos produtos atrelado à falta de políticas públicas eficientes voltados ao processo de reciclagem. Dessa forma, é necessário analisar o quadro para mitigar essa mazela social no Brasil.      Em primeira análise, é válido salientar que grande parte da população descarta o lixo eletrônico de forma errônea, o que prejudica o meio ambiente. A exemplo disso, no filme "Wall-E", produzido pela Disney, ressalta a poluição em que cidades estão enfrentando por causa do grande volume de lixo. Fora da ficção, esse problema também persiste no Brasil, visto que, segundo o Jornal Nexo, muitos indivíduos descartam produtos eletrônicos em lixões, terreiros abertos e florestas. Essa atitude faz com que o lençol freático seja contaminado e, com isso, o problema em questão deve ser difinitivamente combatido.      Além disso, é importante destacar que o Estado não está dando prioridade para a reciclagem do lixo eletrônico. Para exemplificar, o biólogo Paulo Jubilut retrata em um vídeo no seu canal do YouTube que o impasse supracitado cresceu de forma exponencial nas últimas décadas e, com isso, é necessário investimentos para reciclar esses objetos. Sob essa ótica, de acordo com o G1, apesar de existir empresas de reciclagem, não está sendo suficiente para suprir a demanda. Logo, o problema persiste e é digno de um olhar crítico de enfrentamento.     Portanto, medidas são fundamentais para solucionar o conflito relacionado ao lixo eletrônico e seus impactos socioambientais. Para tanto, é imprescindível que a Mídia promova o senso crítico da população, por meio de programas televisivos, como Profissão Repórter, que dabatam a temática na presença de especialistas, para que todos descartam esses produtos de forma adequada. Ademais, O Governo Federal deve criar políticas públicas voltadas à reciclagem, a partir de subsídios que estimulem as empresas a expandirem essa função. O objetivo é fazer com que todo esse lixo seja reaproveitado. Dessa maneira, o Brasil irá superar o impasse e a frase de Thomas Hobbes não fará sentido atual.

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Redação - 20211107582251

  O escritor Guy Debord, em seu livro “Sociedade do Espetáculo”, expressa como seria uma sociedade ideal no qual não existiria nenhum tipo de problema. Contudo, essa sociedade proferida pelo escritor está distante da realidade ,visto que inúmeros problemas, como o lixo eletrônico e seus impactos socioambientais dificultam que o país alcance o patamar proposto por Guy. Diante disso, fatores como a inoperância governamental e a irresponsabilidade coletiva agravam o impasse.   Nesse contexto, nota-se a inércia Estatal em não seguir uma norma  constitucional que garante a proteção ambiental. Acerca disso, conforme a Constituição Federal de 1988— norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro — é necessário assegurar o equilíbrio e a proteção da ambiência. Entretanto, percebe-se a falha do Governo —que não executa essa cláusula constitucional — ao não criar centros públicos para coletagem de resíduos eletrônicos,  que podem evitar adversidades no meio em que vivemos. Logo, é inaceitável que o Estado ao não seguir uma regra prevista na Constituição continua a dar evolução ao imbróglio.   Outrossim, percebe-se a irresponsabilidade coletiva dos seres humanos em não tentarem reduzir o descarte incorreto de lixo eletrônico na sociedade. Nessa ótica,  conforme a PNRS— Política Nacional de Resíduos Sólidos — é fundamental ter uma responsabilidade coletiva para reduzir o dispojo de lixo computacional no ecossistema. Porém, os indivíduos não colaboram com a política pública e jogam lixo descontroladamente no meio. Assim, a população não obedece uma política social o que, infelizmente, corrobora para que o problema não seja resolvido.    Portanto, medidas são necessárias para que o lixo eletrônico e seus impactos na sociedade sejam erradicados. Para isso, o Governo Federal— órgão responsável pela administração executiva do país — deve promover a coleta de detritos eletrônicos, por meio de centros públicos específicos para essa ação , a fim de eliminar adversidades na sociedade causadas pelo lixo tecnológico. Por sua vez, as pessoas precisam se reunir e debater sobre a política de “responsabilidade coletiva”, para criar um senso comum de eliminação do lixo no ecossistema, por meio de reuniões, para que os impactos do dispojo tecnológicos sejam diminuídos no meio em que vivemos. Dessa forma, a coletividade estaria mais próxima da sociedade ideal prevista pelo escritor Guy Debord.  

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Redação - 20211106599675

    A Constituição Federal — documento situado no topo do ordenamento jurídico —, prevê, em seu artigo 225º, que todo cidadão tem direito a um ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto, tal prerrogativa não tem se concretizado de maneira efetiva, tendo em vista os impactos socioambientais causado pelo lixo eletrônico no Brasil. Nesse contexto deve-se analisar que a falta de educação ambiental e irresponsabilidade fabril agravam esse quadro.      Em primeira análise, é oportuno afirmar que o problema é motivado pela omissão de medidas educativas. Acerca disso, convém expor a ideia do filósofo Edgar Morim, a qual afirma que o método pedagógico ideal deve ser pautado na multiplicidade de saberes. Posto isto, nota-se que esse método não se aplica ao ensino brasileiro, haja vista que a educação ambiental não está incluída na grande curricular das escolas. Dessarte, a falta desse tipo de instrução gera pessoas sem consciência ecológica que não reconhecem os impactos e as medidas que devem ser tomadas em relação ao lixo eletrônico.      Outrossim, pode-se estabelecer como outra base para o revés a falta de responsabilidade das fábricas de eletrônicos. Nesse viés, vale ressaltar o pensamento do sociólogo Karl Marx, o qual expõe que o capitalismo visa apenas lucro e, assim, ignoram os efeitos negativos na busca excessiva por capital. Diante disso, observa-se que, além de algumas indústrias eletroeletrônicas aderirem a obsolescência programada, muitas não apresentam formas legais e adequadas de descartar o lixo eletrônico. Logo, a irresponsabilidade dos próprios fabricantes podem causar danos severos ao meio ambiente.      Portanto, ficam claros os fatores que agravam os impactos causados pelo lixo eletrônico. Em razão disso, o Ministério da Educação deve fazer melhorias na grade curricular, por meio da inclusão do ensino ambiental, a fim de que mais pessoas tenham consciência ecológica — e, em especial, aprendam como descartar o lixo eletrônico corretamente. Ademais, cabe ao Poder Legislativo punir fabricantes que descartam esses dejetos de forma irregular, mediante o enrijecimento das leis, para evitar a poluição eletrônica. Dessa forma, os cidadãos brasileiros terão, de fato, um ambiente ecologicamente equilibrado.

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Redação - 20211104491715

O filme de animação “Wall-E”, da produtora Pixar, se passa no ano 2700 e tem como cenário um planeta Terra inabitável, que foi completamente destruído pelos impactos ambientais causados pelo lixo, decorrente de uma sociedade exageradamente consumista e que descarta mais do que utiliza. Analogamente à ficção, nos dias atuais, o planeta tem enfrentado dificuldades para administrar e descartar corretamente os diferentes tipos de lixo produzidos pela população. Nesse viés, o lixo eletrônico recebe atenção especial, haja vista que seu descarte inadequado pode gerar impactos socioambientais graves. A dificuldade em eliminar o lixo eletrônico corretamente deve-se à falta de conhecimento da sociedade e à negligência estatal.   Em primeira análise, é imperativo destacar o impacto do baixo conhecimento da população sobre o descarte do lixo eletrônico no agravamento do problema. Nesse sentido, segundo Francisco da Silva, supervisor operacional do Projeto Lixo Eletrônico da fundação Settaport, há pouco tempo, as pessoas misturavam todos os tipos de lixo e jogavam fora lixo eletrônico junto com comida. É evidente, portanto, que a sociedade ainda não tem conhecimento suficiente sobre as consequências que a eliminação irregular do lixo eletrônico pode causar para o meio ambiente, como a contaminação do solo, dos lençóis freáticos e dos organismos da fauna e flora. Além disso, a liberação dos metais pesados presentes nesse lixo pode afetar a saúde humana. Logo, fica claro que deve haver maior conscientização e disponibilidade de informações para a sociedade em relação ao descarte do lixo eletrônico e a urgência de realizá-lo da maneira correta.   Outrossim, convém analisar a ausência de medidas governamentais efetivas para conter a questão. Nessa perspectiva, no Brasil, as leis direcionadas para o descarte do lixo eletrônico e sua reciclagem ainda são brandas e não concretizadas fora do papel, haja vista que segundo a pesquisa realizada em 2021 pela Green Eletron, apesar do país ser o quinto maior produtor desse tipo de lixo no mundo, recicla apenas cerca de 3% dos eletrônicos descartados. É necessário que o poder público se articule em conjunto com as empresas produtoras de eletrônicos e os consumidores para que uma maior quantidade de lixo possa ser reciclada e reaproveitada.   Logo, é evidente que medidas interventivas são necessárias para mitigar o problema. Por conseguinte, cabe ao poder público, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, aumentar a captação do lixo eletrônico destinado à reciclagem, por meio da instalação de postos de descarte em parques, escolas e praças públicas e do diálogo com empresas, para que elas recebam os aparelhos em desuso dos consumidores. Além disso, o Ministério da Educação deve atuar para promover a educação ambiental da população. Essas medidas terão a finalidade de melhorar os índices de reciclagem do lixo eletrônico e alcançar um sistema econômico com consumidores mais conscientes. Assim, o país estará mais longe de viver a realidade retratada em “Wall-E”.

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Redação - 20211103395973

 O filme "Wall-e" narra o cotidiano de um robô que vive na terra após a humanidade entulhar o planeta de lixo e passar a viver em naves lançadas no espaço. Apesar de fictícia, a história simboliza a preocupante questão do lixo eletrônico e os impactos socioambientais,  pois assim como na produção cinematográfica, o descarte irregular do lixo gerado através do aumento de consumo de aparelhos eletroeletrônicos causa impacto na vida das pessoas e do meio ambiente. Nesse sentido, origina essa questão a mídia que influencia o consumismo exagerado e a ineficaz educação ambiental no ambiente familiar. Por isso, é necessário um debate sobre a problemática para uma possível solução.   Em primeiro lugar, é necessário salientar que o consumismo exacerbado de aparelhos eletrônicos influenciado pela mídia, é um fator relevante na estruturação dessa problemática. Sob esse viés, o filósofo alemão Karl Marx defendia que o ser humano se apropria da natureza, mantém relações entre si e cria, constantemente, novas necessidades de consumo. Nesse sentido, a sociedade não rompe com a ideia do filósofo, uma vez que, influenciados pela mídia que propaga conteúdos publicitários recheados de ofertas, o indivíduo sente a necessidade de adquirir novos produtos eletrônicos para se manter atualizado às tendências do mercado. Destarte, há o agravamento de problemas ambientais como o acúmulo de lixo eletrônico que compromete o meio ambiente.   Consequentemente, tais motivadores geram sérios efeitos ao meio ambiente, que sofre com os resíduos eletrônicos descartados de maneira irregular. Segundo uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil gera 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano e ocupa a 7° posição entre os países que mais produzem este tipo de lixo. Isso ocorre porque a sociedade não foi educada para lidar com questões ambientais, haja vista que a família não ensina onde descartar corretamente resíduos eletrônicos e o hábito de "jogar fora" os aparelhos, sem se preocupar com o destino final do lixo, é passado de geração para geração. Com isso, resta ao indivíduo aprender sozinho sobre onde descartar objetos eletrônicos de maneira correta e segura a natureza. Então, a falta de instrução familiar acerca da temática do lixo eletrônico contribui, infelizmente, para a disseminação de resíduos em locais inadequados.    Portanto, é fundamental que a sociedade compreenda os impactos socioambientais causados pelo lixo eletrônico. Por isso, o Poder Legislativo deve criar um projeto de lei que busque instruir os consumidores de aparelhos eletrônicos acerca dos locais adequados para o descarte de aparelhos antigos. Tal projeto de lei deve tornar obrigatório que no ato da compra, o vendedor explique onde depositar os resíduos eletrônicos, para, assim, ensinar as famílias sobre os locais adequados de descarte e mudar o pensamento de que jogar o lixo em qualquer lugar não faz mal à natureza. Além disso, cabe à mídia propagar conteúdos que mostrem a necessidade de reduzir o consumo de aparelhos tecnológicos e como a natureza é prejudicada com o consumismo exagerado. Só assim, o filme "Wall-e" não se tornará uma realidade no país.

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Redação - 20211103619567

 A Carta Constitucional de 1988, denominada “Constituição Cidadã”, assegura o direito à proteção ambiental a todos os brasileiros. Entretanto, essa proteção não ocorre plenamente em decorrência do descarte inadequado de lixo eletrônico, problemática consolidada pela negligência acerca da logística reversa pelas grandes potências. Além disso, em consequência do manejo incorreto dos objetos eletrônicos, o meio ambiente é impactado negativamente pela liberação de resíduos tóxicos.   Em primeiro plano, o descarte incorreto de lixo eletrônico é uma problemática persistente nos dias atuais. Acerca disso, sabe-se que o descaso com a logística reversa - responsabilidade de destinar adequadamente os resíduos pós-consumo - por parte das grandes potências industriais, é responsável pela eliminação inadequada dos objetos eletrônicos, como o despejo em outros territórios de maneira irregular. Como prova dessa realidade, tem-se pesquisas divulgadas pela ONU, que apontam que o continente africano acumula mais de 90% do lixo eletrônico mundial, em razão do custo deste descarte ser menor que a reciclagem adequada. Logo, é possível perceber que, de fato, tal cenário de negligência à logística reversa, influencia diretamente na destinação incorreta dos produtos eletrônicos.   Em segundo plano, deve-se analisar as consequências do manejo inadequado do lixo eletrônico ao meio ambiente. Sobre isso, sabe-se que os resíduos dos objetos tecnológicos liberam substâncias tóxicas, como os metais pesados, e sem o tratamento regular, e contaminam solos, águas e intoxicam os seres vivos. Como prova disso, tem-se a biomagnificação, um fenômeno de acúmulo de substâncias tóxicas ao longo dos níveis tróficos de um ecossistema, sendo responsável por causar grandes prejuízos à manutenção do meio ambiente e da vida nos locais de descarte irregular de eletrônicos. Dessa maneira, são necessárias novas medidas públicas de modo a evitar a degradação dos espaços naturais pelo descarte incorreto de objetos tecnológicos.   Portanto, em virtude dos fatos mencionados, cabe ao Governo, junto ao Ministério do Meio Ambiente, desenvolver projetos para proporcionar o descarte correto do lixo eletrônico, por meio da fiscalização ativa da logística reversa e a penalização às empresas que não fizerem a reciclagem adequada dos objetos tecnológicos, a fim de evitar a contaminação ambiental pelo manejo inadequado dos resíduos. Dessa maneira, com a colaboração de todas as partes, será possível solucionar a problemática do lixo eletrônico na sociedade brasileira.

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Quais as consequências para o meio ambiente do descarte incorreto do lixo eletrônico?

Em suma, o descarte incorreto de E-lixos impacta a saúde pública devido aos metais pesados, gera danos ao meio ambiente através da contaminação de solos, lençóis freáticos e os organismos da fauna e da flora e, além disso, reduz o tempo de vida dos aterros sanitários.

Por que o lixo eletrônico é um problema para o meio ambiente?

Isso porque contém metais pesados e tóxicos, como chumbo, cádmio e mercúrio – prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente, contamina o lençol freático e o solo.

Como o volume de lixo eletrônico no planeta pode afetar a saúde e o meio ambiente?

Contaminação por metais pesados Este é um dos principais danos ambientais causados pelo lixo eletrônico ao meio ambiente, pois tratam-se de substâncias altamente poluentes e que afetam tanto a qualidade do solo quanto da água, dos rios quer e dos lençóis freáticos.

Quais os impactos do lixo eletrônico no meio ambiente redação?

Se depositados em qualquer local e sem os cuidados específicos, podem causar sérios danos ao meio ambiente, como a contaminação dos lençóis freáticos e, eventualmente, danos à saúde da população que vive nas proximidades.