Quais os critérios para classificação dos epitélios de revestimento e dos epitélios glandulares?

Índice

  • 1 FUNÇÕES
  • 2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
  • 3 ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE BASOLATERAL
  • 4 ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DAS CELULAS EPITELIAIS
  • 5 CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
    • 5.1 EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
      • 5.1.1 FORMATO CELULAR
      • 5.1.2 CAMADAS CELULARES
      • 5.1.3 TECIDO EPITELIAL SIMPLES
      • 5.1.4 TECIDO EPITELIAL PSEUDOESTRATIFICADO
      • 5.1.5 TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO
      • 5.1.6 EPITÉLIO GLANDULAR
      • 5.1.7 CLASSIFICAÇÃO
        • 5.1.7.1             GLÂNDULAS EXÓCRINAS
        • 5.1.7.2 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
      • 5.1.8 BIOLOGIA DOS TECIDOS EPITELIAIS
        • 5.1.8.1 POLARIDADE
        • 5.1.8.2 INERVAÇÃO
        • 5.1.8.3 NUTRIÇÃO
        • 5.1.8.4 RENOVAÇÃO DAS CÉLULAS EPITELIAIS
    • 5.2 REFERÊNCIAS:

A constituição dos tecidos se dá por células e matriz extracelular (MEC); o tecido epitelial é formado por células que revestem superfícies e secretam moléculas, com pouca matriz extracelular. A matriz extracelular é capaz de fornecer apoio mecânico às células e também transportar nutrientes a elas, além de levar produtos de secreção e catabólitos. Acreditava-se que a matriz extracelular era uma unidade independente, mas o progresso da pesquisa biomédica trouxe a informação de que as células que produzem a MEC controlam sua composição e, ao mesmo tempo, são influenciadas por moléculas desta matriz, revelando, então, a existência de uma imensa interação entre células e MEC, com continuidade física, funcionamento conjunto e resposta coordenada ao organismo.

O organismo humano é constituído basicamente por quatro tipos de tecido, que são classificados a partir de características estruturais, funcionais e embriológicas, e são eles: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Hoje aprenderemos sobre o tecido epitelial e suas peculiaridades.

As células são as menores unidades funcionais e estruturais dos seres humanos, e a partir delas temos a formação de tecidos que, ao se agruparem, dão origem aos órgãos. O anatomista holandês Ruysch, no século XVIII, foi pioneiro à introdução do termo “tecido epitelial”. Epitélio vem do grego epi (sobre) e theleo (papila), que se justifica pela localização do tecido epitelial sobre o tecido conjuntivo, tecido conjuntivo este que é comum ter projeções chamadas papilas.

O tecido epitelial apresenta células justapostas, ou seja, bem aderidas umas às outras, e ausência ou pouca substância intercelular. É um dos poucos tecidos de característica avascular do corpo humano e desempenha funções de revestimento, proteção, secreção, absorção e sensorial.

FUNÇÕES

Os epitélios são classificados quanto à sua função em: epitélio de revestimento e epitélio glandular; já os epitélios sensorial e germinativo são considerados epitélios de revestimento ou então como epitélios especiais. 

O epitélio de revestimento desempenha funções de revestir superfícies internas e externas do corpo, função esta que está atrelada às suas demais funções, como proteção, absorção de íons e moléculas (como nos rins e intestinos), percepção de estímulos pelo neuroepitélio (olfato, tato). Tudo que entra ou sai do corpo humano deve passar através de um folheto epitelial.

Já o epitélio glandular atua na secreção, a partir das células de revestimento mesmo ou a partir de células epiteliais especializadas que se organizam e originam as glândulas.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

O tecido epitelial é formado por células poliédricas, ou seja, multifacetadas, justapostas e com pouca substância extracelular, portanto a aderência entre as células epiteliais se dá a partir de junções intercelulares.

O formato das células epiteliais varia desde células colunares altas e se modifica em formas intermediárias até chegar em células pavimentosas, as quais são achatadas como ladrilhos. O formato poliédrico deve-se à justaposição celular, como se fossem bexigas cheias colocadas em um espaço limitado. O núcleo das células epiteliais possui formato característico e geralmente acompanha o formato das células; varia entre esférico, alongado e até mesmo elíptico. O formato e a posição dos núcleos nos trazem auxílio para diferenciar a organização celular em camada única ou em várias camadas.

Quase todos os epitélios encontram-se apoiados sobre o tecido conjuntivo. Nos epitélios que são responsáveis pelo revestimento de órgãos ocos, a camada de tecido conjuntivo recebe a nomenclatura de lâmina própria. A faceta celular voltada para o tecido conjuntivo recebe o nome de porção ou polo basal, enquanto sua extremidade oposta, que geralmente está voltada para cavidade ou espaço, é nomeada como porção ou polo apical e tem sua superfície livre. As superfícies de células epiteliais que se dispõem em confronto com as células adjacentes recebem o nome de superfícies laterais, as quais comumente têm continuidade com a superfície formadora da base das células, e então são denominadas superfícies basolaterais.

A lâmina basal é uma delgada camada que se encontra entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo subjacente, visível apenas através da microscopia eletrônica, aparecendo como uma camada elétron densa com espessura entre 20 e 100 nm. Seus componentes principais são o colágeno tipo IV, proteoglicanos e as glicoproteínas laminina e entactina. Ela se prende ao tecido conjuntivo através de fibrilas de ancoragem constituídas por colágeno tipo VII. Quando a lâmina basal está entre camadas epiteliais muito próximas, como nos alvéolos pulmonares, ela é mais espessa, pois resulta da fusão de laminas basais provenientes de cada uma das camadas celulares epiteliais.

Os componentes das lâminas basais são secretados pelas células epiteliais, adiposas, musculares e de Schwann, e suas funções envolvem: filtrar moléculas, promover adesão entre células epiteliais e células do tecido conjuntivo adjacente, influenciar a polaridade das células, regular proliferação e diferenciação celular, servir como caminho e suporte durante a migração celular.

O nome membrana basal é usado para denominar a camada situada abaixo dos epitélios, visível ao microscópio de luz e corável pela técnica de ácido periódico-Schiff. A membrana basal vista ao microscópio de luz é mais espessa que a lâmina basal, devido à presença de algumas proteínas que se situam no tecido conjuntivo próximo à lâmina basal. Nem todos autores concordam com o uso dos termos lâmina e membrana basal, e a indiscriminação dos termos pode levar à confusão.

ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE BASOLATERAL

– INTERDIGITAÇÕES: são dobras de membranas celulares que se encaixam nas dobras de membranas de células adjacentes e aumentam a adesão celular.

– JUNCÕES INTERCELULARES:

JUNÇÕES DE OCLUSÃO: servem como locais de adesão e também como vedantes que previnem o fluxo de materiais através do espaço intercelular. Classificadas como junções impermeáveis, as junções de oclusão tendem a ser as mais apicais, e o termo “oclusão” diz respeito à adesão das membranas nestas junções;

JUNÇÕES DE ADESÃO: junção que circunda toda a célula e auxilia na adesão das células adjacentes. Nela temos numerosos filamentos de actina que se inserem em placas de material elétron-denso localizadas no citoplasma subjacente à membrana da junção;

JUNÇÕES COMUNICANTES: também chamadas de junções gap, podem estar em praticamente qualquer lugar das membranas laterais das células epiteliais. Formadas por porções de membrana plasmática nas quais existem agregados de partículas intramembranosas que se reúnem em placas. As junções comunicantes são responsáveis pelo intercâmbio de moléculas até 1.500 Da, como AMP, GMP cíclicos, íons e até mesmo alguns hormônios através dessas junções.

ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE APICAL DAS CELULAS EPITELIAIS

– MICROVILOS: são pequenas projeções de citoplasma que também podem ser chamadas de microvilosidades. Têm formato de dedo e número variado. Em seu interior há filamentos de actina que mantêm reações cruzadas entre si e ligações com a membrana plasmática do microvilo.

– ESTEREOCÍLIOS: prolongamentos longos e sem mobilidade que, na verdade, são microvilos longos e ramificados. A diferença deles pros verdadeiros cílios é que os últimos são unidades móveis. Os estereocílios são responsáveis pelo aumento da superfície celular, o que auxilia no movimento molecular para dentro e para fora da célula. Presentes no revestimento epitelial, epidídimo e ducto deferente.

– CÍLIOS E FLAGELOS: cílios são prolongamentos móveis presentes na superfície de algumas células epiteliais; são envolvidos pela membrana plasmática e dispõem de dois microtúbulos centrais, os quais são cercados por nove microtúbulos da periferia. Os cílios encontram-se inseridos nos corpúsculos basais, os quais estão na superfície celular, logo abaixo da membrana. Os flagelos dispõem de estrutura análoga a dos cílios, porém mais longos e limitados a um por célula; no corpo humano os flagelos podem ser encontrados apenas em espermatozoides.

CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL

EPITÉLIO DE REVESTIMENTO

A justaposição das camadas celulares do epitélio de revestimento são as responsáveis por revestir a superfície externa corporal, a dos órgãos, bem como das cavidades, vasos e ductos. O epitélio de revestimento é classificado também quanto ao formato de suas células e quanto ao número de camadas celulares.

FORMATO CELULAR

            Se o comprimento e a largura da célula são maiores que sua altura, é uma célula pavimentosa; se a altura é igual à largura e ao comprimento, temos uma célula cúbica; já quando a altura é maior que a largura e o comprimento, é uma célula colunar, a qual pode também ser chamada de cilíndrica ou prismática.

CAMADAS CELULARES

            Se houver apenas uma camada celular, será chamado o epitélio de simples; já quando há mais de uma camada, este epitélio é chamado estratificado. Portanto, como exemplo, se temos um epitélio com uma camada de células pavimentosas, chamamos-lhe de epitélio simples pavimentoso.

O epitélio pseudoestratificado é um tipo de epitélio simples em que todas as células se apoiam na lâmina basal, porém elas têm tamanhos diferentes e seus núcleos não ficam alinhados, dando a impressão de ser um epitélio estratificado. Podemos encontrar um epitélio pseudoestratificado com estereocílios no epidídimo e encontraremos o epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes na traqueia.

Temos também o epitélio de transição, comprovado pela microscopia eletrônica como pertencente à classificação de epitélio pseudoestratificado. Nele, o formato celular e o número de camadas são variáveis de acordo com a situação do órgão, se está relaxado ou distendido. Como exemplo temos a bexiga que, quando distendida, podemos ver duas ou três camadas celulares com células superficiais de formato pavimentoso; já na bexiga relaxada, vemos de quatro a sete camadas celulares e formato que varia: células basais cúbicas ou colunares; células intermediárias poliédricas e células superficiais globosas ou em formato de guarda-chuva. No epitélio estratificado, o formato das células superficiais denominará o tecido.

TECIDO EPITELIAL SIMPLES

            TECIDO EPITELIAL SIMPLES PAVIMENTOSO: suas células são achatadas como ladrilhos e seus núcleos alongados. É o epitélio que reveste a luz dos vasos sanguíneos e linfáticos e forma o que chamamos de endotélio. É também o epitélio que reveste grandes cavidades corporais como pericárdio, peritônio e cavidade pleural, em que recebe o nome de mesotélio.

            TECIDO EPITELIAL SIMPLES CÚBICO:constituído por células cuboides de núcleos arredondados, o epitélio simples cúbico está na superfície exterior dos ovários e também em ductos excretores de glândulas.

            TECIDO EPITELIAL SIMPLES CILÍNDRICO:também conhecido como epitélio simples prismático ou colunar, é formado por células alongadas, com seu maior eixo perpendicular à membrana basal. Assim como o maior eixo, seu núcleo é alongado. Constitui a luz intestinal, bem como a luz da vesícula biliar. Alguns epitélios prismáticos são providos de cílios, como o da tuba uterina para o auxílio de transporte dos espermatozoides.

TECIDO EPITELIAL PSEUDOESTRATIFICADO

                        TECIDO EPITELIAL PSEUDOESTRATIFICADO CILÍNDRICO CILIADO: responsável pelo revestimento das vias respiratórias calibrosas, do nariz até os brônquios; os cílios arrastam a poeira e microrganismos para fora dos pulmões.

                        TECIDO EPITELIAL PSEUDOESTRATIFICADO CILÍNDRICO COM ESTEREOCÍLIOS: espermatozoides.

TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO

            TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO CÚBICO: raro, encontrado em pequenos trechos de ductos excretores de glândulas.

            TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO CILÍNDRICO: raro, pode ser encontrado na conjuntiva ocular.

            TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO: revestem cavidades úmidas como boca, esôfago e vagina, as quais estão sujeitas a maior atrito e demais forças mecânicas.

            TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO QUERATINIZADO: reveste a superfície da pele, que é seca. Neste epitélio, as células superficiais morrem, com perda de suas organelas, e então o citoplasma é tomado por quantidade abundante de queratina, a qual  desempenha função protetora e impede a perda hídrica.

Quais os critérios para classificação dos epitélios de revestimento e dos epitélios glandulares?
Fonte: JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia básica, texto e atlas. Rio de Janeiro. 12ª edição, 2013.
Quais os critérios para classificação dos epitélios de revestimento e dos epitélios glandulares?
Fonte: JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia básica, texto e atlas. Rio de Janeiro. 12ª edição, 2013.

EPITÉLIO GLANDULAR

No epitélio glandular há a presença de células secretoras, chamadas glândulas unicelulares, como a célula caliciforme. Já o epitélio secretor pluricelular com invaginação, que pode ser enovelado ou ramificado, forma as glândulas pluricelulares. As glândulas pluricelulares, se envoltas por uma cápsula de tecido conjuntivo com emissão de septos, serão divididas em lobos e subdivididas em lóbulos. A penetração de vasos sanguíneos e fibras nervosas da glândula se dá através desses septos, e as células epiteliais são as constituintes do parênquima glandular junto com o estroma formado por tecido conjuntivo.

Se a glândula dispõe de um ducto pelo qual a secreção é levada à superfície, temos uma glândula exócrina; se a glândula é desprovida de conexão ductal, ela é uma glândula endócrina, e sua secreção é liberada para os vasos sanguíneos.

CLASSIFICAÇÃO

            GLÂNDULAS EXÓCRINAS
  • FORMA DA PORÇÃO SECRETORA:
    • TUBULAR – a porção secretora tem o formato de um tubo;
    • ACINOSA OU ALVEOLAR – do latim acinus, uva ou bago; aleveolus, pequeno saco vazio. É assim nomeada se for arredondada. Ex.: glândula salivar parótida é acinosa; glândula sebácea é alveolar por ter uma luz maior;
    • TUBULOACINOSA – quando há os dois tipos de porção secretora. Ex.: glândulas salivares sublinguais e submandibulares.
  • RAMIFICAÇÃO DA PORÇÃO SECRETORA EM:
    • SIMPLES – quando não há ramificação. Ex.: glândula de Lieberkühn e glândula sudorípara;
    • RAMIFICADA – quando há ramificação. Ex.: glândula sebácea e glândula submandibular.
  • RAMIFICAÇÃO DO DUCTO EM:
    • SIMPLES – quando não há ramificação. Ex.: glândula de Lieberkühn;
    • COMPOSTA – quando há ramificação. Ex.: glândulas salivares.
  • TIPO DE SECREÇÃO
    • SEROSA – fluido aquoso, rico em enzimas. Ex.: glândulas salivares parótidas;
    • MUCOSA – fluido viscoso, rico em glicoproteínas. Ex.: glândulas duodenais;
    • SEROMUCOSA (MISTA) – tem células serosas e mucosas. Ex.: glândulas salivares submandibulares e sublinguais.
  • LIBERAÇÃO DA SECREÇÃO EM:
    • MERÓCRINA (OU ÉCRINA) – a secreção é exocitada sem haver dano celular. Ex.: células caliciformes;
    • APÓCRINA – perde-se uma parte da secreção e do citoplasma apical. Ex: glândulas sudoríparas odoríferas, glândulas mamárias, glândulas de Moll da pálpebra;
    • HOLÓCRINA – há morte celular e a célula é liberada junto à secreção. Ex.: glândula sebácea e glândulas de Meibômio.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
  • QUANTO AO ARRANJO DAS CÉLULAS EPITELIAIS:
    • FOLICULAR – as células são organizadas em folículos, como pequenos sacos, onde a secreção se acumula. Ex.: tireoide;
    • CORDONAL – as células encontram-se enfileiradas, como cordões que se anastomosam ao redor dos capilares. Ex.: paratireoide, adrenal.
Quais os critérios para classificação dos epitélios de revestimento e dos epitélios glandulares?
Fonte: JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia básica, texto e atlas. Rio de Janeiro. 12ª edição, 2013.

BIOLOGIA DOS TECIDOS EPITELIAIS

POLARIDADE

É dado o nome de polaridade à diferente organização das organelas no citoplasma, que podem estar apoiadas na lâmina basal (polo basal da célula) ou podem ser encontradas no citoplasma da porção celular livre (polo apical). Portanto, as partes celulares distintas podem ter diferentes funções. Nas células secretoras é comum encontrarmos as organelas de síntese na porção basal, complexo de Golgi entre a porção basal e a porção apical e grãos de secreção na porção apical. Já nas células epiteliais com intensa atividade absortiva, a membrana apical pode ser provida de proteínas integrais de membrana.

INERVAÇÃO

Plexos nervosos originários da lâmina própria inervam abundantemente grande parte do tecido epitelial. Alguns epitélios são providos de células neuroepiteliais, o que possibilita o olfato, paladar, audição, visão e o epitélio da pele possui terminações nervosas livres que permitem o tato.

NUTRIÇÃO

Com exceção do epitélio estratificado da orelha interna, os epitélios são desprovidos de vascularização, e a nutrição é feita por difusão através dos vasos sanguíneos que trajetam no tecido conjuntivo.

RENOVAÇÃO DAS CÉLULAS EPITELIAIS

A renovação é dada através de mitose, porém a velocidade do processo varia de tecido para tecido. Enquanto o epitélio intestinal leva cerca de 6 dias para se regenerar, o epitélio da pele demora 28 dias.

Quais os critérios para classificação dos epitélios de revestimento e dos epitélios glandulares?

O texto acima é de total responsabilidade do autor e não representa a visão da sanar sobre o assunto.

REFERÊNCIAS:

JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia básica, texto e atlas. Rio de Janeiro. 12ª edição, 2013.

ATLAS de Histologia – PUCRS (https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/livros/atlas-de-histologia/glandulas-endocrinas.html#folicular)

Livro de Histologia UFRGS https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/2Epitel.pdf

Quais os critérios de classificação do tecido epitelial de revestimento?

Tecido epitelial de revestimento Epitélio Simples: são formados por uma única camada de células; Epitélio Estratificado: possuem mais de uma camada de células; Epitélio Pseudo-Estratificado: são formados por uma única camada de células, mas possui células com alturas diferentes, dando a impressão de ser estratificado.

Como podemos classificar os epitélios glandulares?

Os epitélios que constituem as glândulas do corpo podem ser classificados de acordo com vários critérios. Glândulas unicelulares consistem em células glandulares isoladas, e glândulas multicelulares são compostas de agrupamentos de células.

São classificadas como epitélio de revestimento e epitélio glandular?

Os epitélios são formados por células justapostas que se mantêm coesas pelas junções celulares, apresentam pouca matriz extracelular e por não possuírem um suprimento sanguíneo e linfático, sua nutrição ocorre por difusão a partir do tecido conjuntivo.