: Canteiro de obras da “Nova EACF”, após a interrupção das obras no verão antártico de 2018. As obras devem prosseguir no verão antártico de 2019 e a inauguração está prevista ocorrer em 2020. Fonte: SECIRM/PROANTAR O Show [1], instituído em 1959, entrou em vigor em 1961 e, resumidamente, visa: 1) garantir a paz e a cooperação internacional na pesquisa científica da Antártica, com a máxima liberdade de investigação no interesse do conhecimento da humanidade; 2) o uso da Antártica para fins
pacíficos e continuidade da harmonia internacional no Continente Austral. ” em 1984, na Península Keller da Baía do Almirantado, na Ilha do Rei George, integrante do Arquipélago das Ilhas Shetland do Sul, passando a ter as responsabilidades de Membro Consultivo do Tratado Antártico. Antes disto, oficiais da Marinha do Brasil e cientistas brasileiros participaram de projetos em estações antárticas de outros países. Dentre os Membros Consultivos do Tratado da Antártica, sete países mantêm posições territorialistas: Argentina, Austrália, Chile, França,
Inglaterra, Noruega e Nova Zelândia. Atualmente, o Brasil não tem pretensões territorialistas[5] na Antártica e nem reconhece as reivindicações (claims) dos sete países citados. ”, que iria
permitir o aproveitamento dos recursos minerais da Antártica (inclusos petróleo e gás), sendo esta Convenção um dos fatores estratégicos que levaram a Marinha do Brasil e a Petrobras a realizarem pesquisas geofísicas na Antártica, nos anos de 1987 e 1988. , em referência à cidade em que foi assinado, no dia 4 de outubro de 1991, passou a vigorar a partir de 14 de janeiro de 1998. ”, concedeu à Antártica o status de “ ” e visa à proteção integral do Continente Antártico por, pelo menos, 50 anos. Só poderá ser modificado em 2048, se houver acordo unânime dos Membros Consultivos do Tratado da Antártica. . A existência de grandes corpos
máficos[6] indica a possibilidade de ocorrência de minerais estratégicos, no Continente Antártico. , que possibilite o equilíbrio do conjunto de ações necessárias à explotação desses recursos, em um ambiente tão frágil e sensível, como é a Antártica. O Brasil é o sétimo país mais próximo da Antártica. Em ordem alfabética, e não por distância: África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Nova Zelândia e Uruguai. , obtendo, assim, o direito de voto nas decisões deste Tratado e assumindo o compromisso e a responsabilidade de executar continuadas e substanciais pesquisas científicas na região. e no Mar de Bellingshausen Programa geofísico realizado pelo NOc. “Almirante Câmara” (H41/ES-500) nos verões antárticos de 1987 (OPERANTAR V) e 1988 (OPERANTAR VI). Fonte: GAMBÔA e MALDONADO, 1990; GAMBÔA et al, 1991. Por outro lado, esta região também foi selecionada por apresentar problemas geológicos extremamente
interessantes, do ponto de vista científico, possibilitando ao Brasil uma contribuição efetiva ao conhecimento da Geologia da Antártica. No verão antártico de 1990 (OPERANTAR VIII), foi realizada, com êxito, uma campanha de geologia de superfície na Ilha Marâmbio, na Península Antártica, com o suporte logístico da base antártica argentina Marâmbio, na ilha, e o apoio da FAB – Força Aérea Brasileira. Nesta campanha, foram medidos 2.000 m de seções sedimentares, do Cretáceo Superior ao Terciário, e colhidos muitos fósseis e 300 kg de amostras para análise. A EACF original foi inaugurada em 6 de fevereiro de 1984, na Baia do Almirantado, na Ilha do Rei George, que faz parte do Arquipélago das Ilhas Shetland do Sul. (MAEs), que foram instalados onze meses após o incêndio, com o propósito de continuar garantindo a presença brasileira de cientistas e militares no Continente Austral. Incêndio na “Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF)”, em 25/02/2012. Fonte: SECIRM/PROANTARIncêndio na “Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF)”, em 25/02/2012. Fonte: SECIRM/PROANTAR Concepção arquitetônica da “Nova EACF”, construída em Xangai, na China. Fonte: SECIRM/PROANTAR. Concepção arquitetônica da “Nova EACF”, construída em Xangai, na China. Fonte: SECIRM/PROANTAR. Canteiro de obras da “Nova EACF”, após a interrupção das obras no verão antártico de 2018. As obras devem prosseguir no verão antártico de 2019 e a inauguração está prevista ocorrer em 2020. Fonte: SECIRM/PROANTAR. Considerações Finais , com a finalidade de estender o limite exterior da Plataforma Continental Brasileira além do limite das 200
milhas marítimas (370,400 km) da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) Brasileira (SOUZA, 2017, 2018a, 2018b e 2018c), em conformidade com o que preceitua a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS – United Nations Convention on the Law of the
Sea[14]), também conhecida como a “Lei do Mar”. http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/consultorio/uma-duvida-quente-antartida-ou-antartica/ Quanto tempo os pesquisadores ficam na Antártida?Como é a vida dos pesquisadores na Antártida? É, literalmente, uma gelada! Os pesquisadores brasileiros ficam lá de 40 a 60 dias, durante o verão, em temperatura de zero a 12 graus negativos. Eles trabalham em três frentes: num navio e em estações ou acampamentos no continente.
Qual é a importância das pesquisas científicas realizadas na Antártida?A questão da ciência na Antártica é bem delicada, mas importantíssima. Mais do que simplesmente apresentar dados científicos, as pesquisas buscam compreender as relações do bioma e clima antártico com o restante do planeta, além de alertar as pessoas sobre a importância do continente gelado.
Por que o Brasil precisa de uma estação de pesquisa na Antártica?O clima na América do Sul é fortemente influenciado pela Antártica. Por isso, há pesquisas sendo feitas para investigar as mudanças climáticas e o equilíbrio do ecossistema. Segundo o Ministério da Ciência, essas pesquisas são fundamentais para prever cenários futuros de mudança climática no Brasil.
Quais pesquisas científicas estão sendo realizadas na Antártica atualmente?O território gelado é um campo de pesquisas para 29 países que mantêm bases científicas por lá, entre eles o Brasil. Instalada em 1984, a estação científica brasileira na região (Estação Comandante Ferraz) soma pesquisas em áreas como oceanografia, biologia, física, metereologia e paleontologia.
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