O que fazer quando uma pessoa tem convulsão

A Convulsão se caracteriza pela atividade elétrica anormal do cérebro. O distúrbio pode acometer uma região específica – sendo denominada parcial ou focal – ou no cérebro todo, chamada de crise ou convulsão generalizada.

As Causas da Convulsão podem estar relacionadas com patologias, como:

  • Meningites;
  • Encefalites;
  • Epilepsia;
  • Tétano;
  • Tumores; 
  • Infecção; 
  • Traumas;
  • Distúrbios metabólicos, como diabetes e insuficiência renal; 
  • Hemorragia.

As crises convulsivas também podem ser desencadeadas por diversos outros fatores, entre eles: estresse, música, luz forte, febre alta e falta de sono.

Quais são os Sintomas da Convulsão?

Os Sintomas da Convulsão incluem movimentos involuntários do corpo, lábios azulados, perda de consciência, saliva em abundância e olhos virados para cima.

O momento da crise pode ser assustador para alguns, mas é essencial manter a calma e tentar ajudar o paciente. A melhor forma para isso é colocar um travesseiro embaixo da cabeça e manter o corpo virado para o lado, evitando a aspiração da saliva. 

Convulsão tem cura?

A Convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos, o tratamento para convulsão é feito com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos para evitar crises futuras. Aquelas causadas pela ingestão de substâncias melhora somente com a suspensão do uso delas. 

O tratamento para convulsão mais indicado deve ser decidido com o médico, conforme condições da doença. 

A Rede D’Or possui hospitais espalhados pelo Brasil. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.

Ao todo, são mais 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.

Imagine estar acompanhando uma pessoa e, de repente, ela cai dura no chão e começa a se debater. A pessoa está tendo uma convulsão. E agora, o que fazer? "É necessário deixar a pessoa livre, sem tentar segurar, apoiar a cabeça desse paciente para quer ele não se machuque e verificar quanto tempo a crise dura. Não se deve colocar a mão na boca do paciente, não colocar lenço na boca ou tentar puxar a língua, porque ninguém engole a língua na crise convulsiva", afirma o neurologista Roger Taussig, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

De acordo com o neurologista, a crise convulsiva é caracterizada por fases, sendo a primeira a fase tônica, na qual o paciente fica com o corpo enrijecido, seguida pela fase clônica, quando começam os movimentos corporais, que fazem com que a pessoa passe a se debater.

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Quando a crise começa a passar, e o paciente começa a recobrar a consciência, o médico aconselha que a pessoa seja colocada de lado para que, caso ela vomite, não se engasgue. Após recobrar a consciência, a pessoa pode ficar confusa e agitada. Taussig afirma que a melhor opção é acalmar e pessoa e deixá-la em repouso, ainda deitada e, depois, pode ser levantada. 

"É importante observar quanto tempo a crise convulsiva dura. Se a pessoa convulsionar por mais de cinco minutos, ou tem uma crise menor que esse tempo, mas logo volta a convulsionar, é necessário chamar uma ambulância para que leve esse paciente para um pronto-socorro. Essas crises prolongadas devem ser atendidas com urgência para que esse paciente não tenha uma lesão cerebral", afirma o médico.

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Já se a crise for única e durar menos de cinco minutos, não é necessário correr ao hospital, mas é importante investigar o que ocasionou a crise. O neurologista afirma que tais recomendações são válidas tanto para pessoas epilépticas quanto para não-epilépticas. 

Entre as causas de uma crise convulsiva estão a epilepsia, tumores cerebrais, sangramentos no cérebro, meningite, hipoglicemia, aneurismas, reações a medicamentos antidepressivos ou antibióticos e o uso de drogas.

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O neurologista afirma que, caso a pessoa tenha uma convulsão e não receba atendimento, ela pode correr o risco de morte. Entretanto, caso o socorro demore, a pessoa não deve ser levada ao hospital. "Mesmo que a ambulância demore, não se deve colocar a pessoa no carro e levá-la ao hospital porque isso é perigoso. A pessoa pode ter uma parada cardíaca, por exemplo, e no carro não terá suporte para isso. Ela deve mesmo esperar o resgate chegar", explica Taussig.

Ao chegar ao hospital, o paciente entra na emergência com prioridade. Lá, são feitos exames para identificar a causa da crise convulsiva e são checadas a pressão sanguínea, frequência cardíaca, glicemia e a respiração, além da realização de eletrocardiograma e, a partir daí, será traçado o tratamento adequado. 

*Estagiária do R7 sob supervisão de Deborah Giannini

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O que fazer diante de uma crise convulsiva?

Confira, abaixo, as dicas de primeiros socorros nesses casos..
Manter a calma. ... .
Afastar objetos da vítima. ... .
Proteger a cabeça da vítima. ... .
Durante a crise, nunca coloque nada na boca da vítima. ... .
Após a crise, se possível, lateralize a vítima. ... .
Ligar para os serviços de emergência..

O que leva uma pessoa a ter convulsão?

Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.

O que fazer para evitar uma convulsão?

Confira-os abaixo..
Evite o consumo de álcool. Beber esporadicamente e em pequenas doses não costuma afetar radicalmente a vida das pessoas com epilepsia, desde que estejam corretamente medicadas. ... .
Evite baladas ou festas com luzes piscantes. Luzes intermitentes podem desencadear crises epilépticas. ... .
Evite ficar estressado..