Apoio ao aleitamento materno pelos profissionais de saúde: revisão integrativa da literatura


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Título:  Assistência de enfermagem e o processo de aleitamento materno entre as mães adolescentes: uma revisão integrativa da literatura
Autores: 
RAMOS, Janaina Aparecida Ribeiro
Palavras-chave:  Aleitamento materno
Adolescente
Enfermagem
Data de publicação:  2020
Resumo:  O aleitamento materno (AM) é considerado uma maneira natural de vínculo, afeto, nutrição e proteção à criança, suprindo todas as suas necessidades alimentares. Essa prática parece ser comprometida entre mães adolescentes, devido a questões de vulnerabilidade para o desmame precoce. O objetivo do estudo foi buscar a produção científica brasileira sobre a assistência prestada pelo enfermeiro para o incentivo do AM entre as mães adolescentes. Optou-se pela revisão integrativa de literatura, realizada no mês de julho de 2020, a partir de artigos científicos brasileiros, disponíveis na base de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e na Biblioteca Científica Eletrônica Online (SCIELO). Foi utilizada a combinação dos descritores: Aleitamento Materno, Adolescente e Enfermagem. A partir dos critérios de seleção, foram encontradas dez referências. A partir da análise dos estudos, foi possível a formulação de três categorias distintas: autoeficácia para a prática do aleitamento materno; importância da rede de apoio social no incentivo ao aleitamento materno; e assistência de enfermagem na promoção do aleitamento materno. Apesar dos benefícios advindos com a prática de AM, este fator não é suficiente por si só a estimular a prática de amamentação. É primordial uma assistência com qualidade pelos profissionais de saúde, desde o pré-natal, estendendo-se até as consultas de puericultura. A construção de estratégias para o empoderamento das mães adolescentes possibilita a superação das dificuldades, influenciando para a manutenção do AM de forma exclusiva até o sexto mês de vida da criança e favorecendo a diminuição da morbimortalidade maternoinfantil.
Descrição:  Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem
URI:  http://200.150.122.211:8080/jspui/handle/23102004/170
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Apoio ao aleitamento materno pelos profissionais de saúde: revisão integrativa da literatura
RUA XV DE NOVEMBRO, 7050 - CENTRO - GUARAPUAVA/PR - (42) 3622-2000

Autores

  • Suellen Vienscoski Skupien Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-9503-6334
  • Silvana Regina Rossi Kissula Souza Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-1679-4007
  • MARILENE LOEWEN WALL Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0003-1839-3896
  • Tatiane Herreira Trigueiro Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0003-3681-4244
  • Naiane Ribeiro Prandini Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0001-9260-4132
  • CHARLYANNE BEZERRA FERREIRA Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0001-6711-5484

DOI:

https://doi.org/10.19175/recom.v12i0.4348

Palavras-chave:

Aleitamento materno, Rede social, Apoio social, Período pós-parto, Saúde materna.

Resumo

Objetivo: identificar na literatura como são estruturadas as redes sociais de apoio à mulher no aleitamento materno. Método: revisão integrativa nas bases de dados PubMed, BVS, LILACS e Scielo, utilizando os descritores “Aleitamento Materno”, “Rede Social” e “Guia de Prática Clínica”. Foram incluídos artigos em inglês, português e espanhol, publicados entre 2015 e 2020. Excluíram-se artigos de reflexão, editorial e relatos de experiência. Resultados: foram analisados nove estudos, onde emergiram três categorias temáticas: Estrutura da rede social, primária e secundária; Tipos de apoio, com destaque para o emocional e presencial e Importância da rede social para estabelecimento do aleitamento materno, corresponsabilizando a família e profissionais de saúde. Conclusão: os estudos desvendaram que a estrutura da rede social da mulher que amamenta é pequena, porém com vínculos fortes, constituída principalmente pelo núcleo familiar, enquanto a rede secundária, constituída pelos profissionais de saúde, mostrou-se frágil e com vínculos interrompidos.

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Biografia do Autor

Suellen Vienscoski Skupien, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Mestre em Tecnologia em Saúde pela PUC/PR. Doutoranda em Enfermagem pela UFPR.

Silvana Regina Rossi Kissula Souza, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. É professora da Universidade Federal do Paraná, na área de Materno-Infantil. Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Doutora em Ciências pelo Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. É professora e Vice Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da UFPR e professora do Programa de Pós graduação em Prática Profissional em Saúde da UFPR.

MARILENE LOEWEN WALL, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação e licenciatura em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná, Especialização em Enfermagem Obstétrica, Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina e Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. É professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), tanto na Graduação quanto na Pós Graduação ( mestrado e doutorado) e no Mestrado Profissional em Enfermagem.

Tatiane Herreira Trigueiro, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Paraná, Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná,Doutora em Ciências da Saúde (Enfermagem) pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Centro Universitário Internacional Uninter.

Naiane Ribeiro Prandini, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UFPR. Doutoranda em Enfermagem pela UFPR.

CHARLYANNE BEZERRA FERREIRA, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Metranda em Enfermagem pela UFPR.

Como Citar

Skupien, S. V., Souza, S. R. R. K., WALL, M. L., Trigueiro, T. H., Prandini, N. R., & FERREIRA, C. B. (2022). Rede social de apoio à mulher no aleitamento materno: revisão integrativa. Revista De Enfermagem Do Centro-Oeste Mineiro, 12. https://doi.org/10.19175/recom.v12i0.4348

Edição

Seção

Revisão Integrativa/Sistemática de Literatura

Licença

O Termo de responsabilidade e acordo de transferência do copyright deverá ser redigido conforme o modelo disponibilizado pela revista logo abaixo, devendo ser anexado ao sistema de submissão. Aquisição de financiamento, coleta de dados, ou supervisão geral de grupos de pesquisa, somente, não justificam autoria. Todas as pessoas relacionadas como autores devem assinar declaração de responsabilidade. Também deverá ser anexada a carta de encaminhamento, conforme modelo abaixo.

TERMO DE COMPROMISSO E

ACORDO DE TRANSFERÊNCIA DO COPYRIGHT

À: Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro (RECOM)

Cada autor deve ler e assinar este termo de compromisso e transferência de copyright do original.

1. Termo de compromisso:

Declaro que eu participei na elaboração do manuscrito intitulado: INFORMAR TÍTULO, de autoria de INFORMAR NOME(S) DO(S) AUTORE(S) e que tenho plenos poderes em atender este termo.

Declaro que o citado manuscrito é original e não foi previamente publicado em parte ou no todo e que nenhum outro manuscrito similar sob minha autoria está publicado ou em análise por outro periódico seja impresso ou eletrônico.

Declaro ainda, que não violei nem infringi nenhum copyright ou nenhum outro tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável. Comprometo-me, quando solicitado, a fornecer informações aos editores a respeito dos dados deste manuscrito.

Declaro estar ciente de que a RECOM aceita manuscritos com a participação de até 6 autores. Declaro que tive participação suficiente no trabalho para assumir a responsabilidade por: 1- parte do conteúdo, 2-pelo conteúdo total.

Assinatura do(s) autor(es), local e data:

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2. Transferência de Copyright: Declaro que, caso este manuscrito seja aceito, concordo que seu copyright estará transferido à posse exclusiva de Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro (RECOM). Permito a reprodução parcial deste artigo, para uso pessoal, mas a referência bibliográfica original deverá ser citada.

Assinatura do(s) autor(es), local e data:

CARTA DE ENCAMINHAMENTO

À: Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro (RECOM)

Data:

Submetemos o manuscrito intitulado: INFORMAR TÍTULO, de autoria de INFORMAR NOME(S) DO(S) AUTORE(S), para a apreciação pela Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro (RECOM).

Informamos que nos responsabilizamos pelo conteúdo expresso no mesmo e que se trata de um trabalho original, que não foi encaminhado para outro periódico impresso ou eletrônico no todo ou em parte.

Sendo necessário, nos disponibilizamos para fazer as alterações que forem recomendadas, por termos ciência das normas de publicação na RECOM.

Listar e solicitar a assinatura do(s) autor(es).

Como os profissionais de saúde podem apoiar a mãe que amamenta?

As ações de incentivo, promoção e apoio ao aleitamento materno devem ocorrer no conjunto das ações dos profissionais, durante o pré‐natal, o pré‐parto, o nascimento, assim como nas imunizações, teste do pezinho e retorno para a consulta de puerpério.

Qual o papel dos profissionais da saúde com o aleitamento materno?

Os profissionais da saúde são essenciais na promoção e apoio à amamentação, e é fundamental que tenham conhecimentos específicos sobre a prática do aleitamento, bem como habilidades para orientação e suporte da mãe e da família.

O que os profissionais de saúde podem fazer para melhorar a prevalência do aleitamento materno no Brasil?

Os profissionais de saúde precisam ser mais bem capacitados para trabalhar com a promoção do aleitamento materno, seja por meio das instituições de ensino e formação, seja por gestores da saúde, a fim de consolidar equipes multiprofissionais comprometidas com a saúde materno-infantil.

O que diz a OMS sobre amamentação?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. E que, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade.