Vento na moleira do bebê faz mal

Vento na moleira do bebê faz mal

A moleira do bebê é aquela parte mais molezinha que se encontra na parte frontal e posterior da cabeça do bebê. Em termos técnicos é uma membrana fibrosa que ocupa os espaços entre os ossos do crânio do bebê, e também é conhecida como fontanela. Ela é mole e flexível, e extremamente necessária, pois o cérebro do bebê está em crescente desenvolvimento e está aumentando de tamanho desde o momento do nascimento até por volta dos 2 anos de idade, que é onde o volume do cérebro aumenta consideravelmente, geralmente em torno de 10 cm só no primeiro ano de vida.

Se não fosse esse espaçamento o bebê poderia ter uma má formação neurológica, pois o cérebro do bebê estaria crescendo e não teria espaço para expandir. Uma outra razão de nascermos com essa “moleira” é para facilitar a passagem do bebê pelo canal vaginal na hora do parto, tudo muito bem pensado!

As moleiras (frontal e posterior), também chamadas de fontanela devem ter um aspecto plano ou levemente deprimidas (afundadas) e elas também podem pulsar, sendo resultado da atividade da pressão arterial do cérebro. A fontanela posterior costuma ser a primeira a fechar, geralmente em torno dos dois meses de idade, enquanto a fontanela frontal demora em torno de 24 meses para fechar totalmente (podendo sofrer variações de criança para criança).

Tirando os excessos que as vezes a gente como mãe cai, o maior cuidado que devemos ter nesse início da vida do bebê, é fazer um acompanhamento pediátrico mês a mês, para que o pediatra possa verificar se a moleira está se desenvolvendo corretamente. Também é importante para qualquer mudança repentina, informar ao pediatra como:

  • Moleira Alta: pode ser resposta de um aumento na pressão craniana do bebê ou uma infecção;
  • Moleira Baixa: significa que o crescimento craniano está abaixo do normal, resultado de desidratação ou de outras doenças;
  • Moleira Pulsando: é normal ela pulsar um pouco, mas pode aumentar esse quadro no caso de tosse, cólicas ou febre.

Cuidados na hora do banho do bebê, para não apertar a fontanela na hora de higienizar a região caso haja a formação de cascas, não se recomenda fazer pressão para fazer a limpeza, então opte por utilizar um pedacinho de algodão embebido em óleo de bebê e limpar suavemente a região. Também procure evitar usar faixas no cabelo do bebê que comprimam essa região.

Fique atento pois o fechamento precoce ou tardio da fontanela podem representar alguns problemas como:

Hidrocefalia

A Hidrocefalia é uma doença no qual ocorre o aumento da quantidade de líquido cefalorraquidiano no cérebro, que em excesso aumenta a pressão dentro do crânio. O bebê que nasce com Hidrocefalia tem uma moleira que demora muito mais do que normal de tempo para fechar, e leva ao crescimento acelerado da cabeça e dificuldades no desenvolvimento neurocognitivo.

Portanto quanto mais cedo a descoberta, melhores resultados terão as intervenções que serão realizadas, para minimizar as complicações da doença.

Cranioestenose

A cranioestenose é o fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas, ou seja a criança nasce com a moleira já fechada, ou apresenta o fechamento antes dos 6 meses de vida. Essa condição implica no impedimento do crescimento normal do cérebro, podendo causar deformidades na cabeça do bebê e até mesmo lesões neurológicas gravíssimas. Ocorre um caso para cada 2.000 crianças nascidas, ela é mais comum em meninos. É uma doença congênita, inicia-se na fase de embrião ainda, e pode ocorrer por questões hereditárias, intra-uterinas, infecções ou pelo uso de certos medicamentos durante a gravidez como anticonvulsionantes. O tratamento para essa condição é cirúrgico, aonde criam-se espaços nos ossos do crânio para o desenvolvimento do cérebro do bebê.

Moleira Alta

Fique atento caso a moleira do bebê ficar alta, neste caso você precisa observar se ela está flexível ou tensa. Se estiver alta e tensa é sinal de que está aumentando a pressão no cérebro por algum motivo, que precisa ser investigado com urgência.

Caso ela esteja alta mas flexível pode ser apenas um sinal de esforço, quando a criança chora muito, vomita ou tem cólicas pode aumentar a pressão interna do cérebro por conta do esforço e como consequência acabar elevando a região da moleira.

Como analisar a moleira do bebê:

Vento na moleira do bebê faz mal

Com a criança em pé ou sentada (não faça essa avaliação com a criança deitada). Faça em um momento de tranquilidade e calmaria ou quando o seu filho estiver distraído para poder avaliar melhor a moleira sem a interferência de agentes externos de estímulos. Lembre-se que a moleira pulsa, por isso não se assuste.

Moleira afundada ou baixa

A moleira baixa pode ser sinal de desidratação e desnutrição, podendo ser um caso isolado, como em um dia muito quente, neste caso a criança ingere líquidos e observa-se uma melhora significativa, ou pode ser um quadro grave necessitando de intervenção médica. No caso de desidratação outros sintomas também estão associados como peles e lábios secos, olhos fundos, fralda seca, criança mais abatida, etc.

Fonte do site: soumae.org

Veja mais: Sintomas de gravidez – Cômoda

Porque não pode pegar vento na moleira do bebê?

Certamente você já deve ter ouvido da sua mãe, tia ou avó que não se deve tocar na moleira do bebê, mas isso é um mito. O bebê pode ser acariciado por inteiro. O que não pode ser feito, em hipótese alguma, é apertar essa região ou provocar traumas por ser muito sensível.

Pode pegar vento na moleira?

Mito. A moleira é apenas o afastamento dos ossos do crânio e fecha entre 15 e 18 meses de vida. Até lá, a mãe pode - e deve - lavar, pentear e acariciar, normalmente, a cabeça sem medo. A temperatura da bolsa de água quente deve ser igual a do corpo.

Quais os riscos da moleira?

Afinal, qual o risco que isso pode trazer? Cientificamente chamada de fontanela, é uma região da cabeça que não tem cobertura óssea nos primeiros meses. Assim, o cérebro ainda não está protegido e pode gerar lesões gravíssimas em possíveis quedas ou tropeços.

O que o ventilador pode causar no bebê?

Usar em lugar adequado O contato direto do ar com o bebê pode ocasionar maior queda de temperatura do corpo e resultar em resfriados, gripes e problemas respiratórios mais graves.