O átomo é composto por prótons, elétrons e nêutrons. Os prótons são carregados positivamente, enquanto que os elétrons são carregados negativamente. Os nêutrons são eletricamente neutros. Como os números de prótons e de elétrons em um átomo isolado são iguais, as cargas positivas anulam as negativas e isso torna o átomo
eletricamente neutro. Em uma ligação química, quando um elemento perde um ou mais elétrons, a quantidade de prótons se torna maior que a quantidade de elétrons e ele se transforma em um sistema eletricamente positivo, ou seja, um cátion. Já quando o elemento ganha um ou mais elétrons, a quantidade de elétrons
se torna maior que a quantidade de prótons e ele se transforma em um sistema eletricamente negativo, ou seja, um ânion. Os átomos das famílias IA, IIA e IIIA tendem a perder elétrons, ficando assim com o número de prótons maior que o de elétrons. Esses átomos transformam-se em íons carregados positivamente (cátions). Os átomos das famílias VA, VIA e VIIA, por sua vez, tendem a ganhar elétrons e,
ficando assim com o número de elétrons maior que o de prótons. Esses átomos transformam-se em íons carregados negativamente (ânions). Para saber se um átomo está eletricamente carregado ou neutro, devemos saber o número de prótons (p), que são positivos, e somá-los ao número de elétrons (e-), que são negativos. Como os elétrons são carregados negativamente, a
soma se transformará em uma subtração. Assim, temos que: Carga elétrica total = p – e-
Um átomo de cloro (17Cl35) eletricamente neutro possui 17 prótons, 17 elétrons e 18 nêutrons (n = A – Z = 35 – 17 = 18). A carga elétrica desse átomo é +17 – 17 = 0. Ao ganhar 1 elétrons, ele transforma-se no ânion cloreto (Cl-), passando a possuir 17 prótons, 18 elétrons e 18 nêutrons. A carga elétrica desse íon passa então a ser +17 – 18 = -1. Um átomo de oxigênio (8O16) eletricamente neutro possui 8 prótons, 8 elétrons e 8 nêutrons (n = A – Z = 16 – 8 = 8). A carga elétrica desse átomo é +8 – 8 = 0. Ao ganhar 2 elétrons, ele transforma-se no ânion óxido (O2-), passando a possuir 8 prótons, 10 elétrons e 8 nêutrons. A carga elétrica desse íon passa então a ser +8 – 10 = -2. Um átomo de fósforo (15P31) eletricamente neutro possui 15 prótons, 15 elétrons e 16 nêutrons (n = A – Z = 31 – 15 = 16). A carga elétrica desse átomo é +15 – 15 = 0. Ao ganhar 3 elétrons, ele transforma-se no ânion fosfeto (P3-), passando a possuir 15 prótons, 18 elétrons e 16 nêutrons. A carga elétrica desse íon passa então a ser +15 – 18 = -3.
Ou seja, como a quantidade de prótons é menor que a de elétrons, o núcleo passa a exercer uma força de atração mais fraca sobre os elétrons, permitindo que eles se afastem do núcleo, o que causa o aumento do raio atômico.
Exemplo:
📚 Você vai prestar o Enem 2020? Estude de graça com o Plano de Estudo Enem De Boa 📚 Nomenclatura de ânionsPara nomear ânions monoatômicos, devemos acrescentar o sufixo -eto ou -ido ao nome do elemento precedido pela palavra “íon”. Exemplo:
Existem duas maneiras de nomear ânions poliatômicos. A primeira forma é usando os sufixos -eto e -ido como se fossem monoatômicos. Exemplos:
A segunda forma de nomear ânions poliatômicos é aplicada para os oxiânions, provenientes de oxoácidos (ácidos que contêm oxigênio). Quando o átomo central formar apenas um ânion comum, utilizamos o sufixo -ato. Exemplo:
Utilizamos os sufixos -ito e -ato para diferenciar dois oxoânions que apresentam o mesmo átomo central com diferentes estados de oxidação.
Exemplo:
Quando o elemento central possuir quatro estados de oxidação diferentes, utilizamos o prefixo hipo- para indicar o menor estado de oxidação e o prefixo per- para indicar o maior estado de oxidação.
Exemplo:
Existem ânions que contêm um ou mais “hidrogênios ácidos”, que se formam quando um ácido poliprótico é parcialmente neutralizado, ou seja, quando pelo menos um de seus hidrogênios removíveis permanece no ânion depois da neutralização. Na nomenclatura desses ânions é inserida a palavra hidrogeno e, se necessário, é usado um prefixo. Se tivermos mais de um “hidrogênio ácido”, devemos adicionar um prefixo adequado. Exemplo:
🎓 Você ainda não sabe qual curso fazer? Tire suas dúvidas com o Teste Vocacional Grátis do Quero Bolsa 🎓 Dica de DownloadExercício de fixação Mackenzie/1996 É incorreto afirmar que o ânion monovalente\(_9{19}F^{-1}\) apresenta: A número de massa igual a dezenove. B dez nêutrons. C dez partículas com carga negativa na eletrosfera. D nove prótons. E um número de elétrons menor que o do cátion trivalente. \(_{13}^{27}Al^{3+}\) É verdade que um átomo pode se tornar eletricamente negativo quando ganha elétrons?Se o átomo ganhar elétrons, ele torna-se um ânion, ficando com carga negativa. Por outro lado, se o átomo perder elétrons, ele fica com carga positiva e é chamado de cátion.
Como um átomo TornaEm condições de equilíbrio, qualquer material é eletricamente neutro, contendo igual número de prótons e elétrons. Um material é eletricamente positivo quando tem excesso de prótons, ou falta de elétrons. Da mesma forma, ele será negativamente carregado se tiver um excesso de elétrons.
Quando um átomo pode se tornar eletricamente positivo?Quando um átomo perde elétrons ele tem o número de prótons maior, portanto, ele se torna eletricamente positivo (um +cátion). Já quando o átomo ganha elétrons e tem o número de prótons menor do que o dos elétrons, e acaba se tornando um átomo eletricamente negativo (um -ânion).
O que acontece quando um átomo perde um elétron?O átomo, ao perder elétron, forma um íon positivo chamado cátion. O átomo, ao receber elétron, forma um íon negativo chamado ânion.
|