Segundo Desafio global para a Segurança do Paciente: Cirurgias Seguras Salvam Vidas

Esta aula sobre Cirurgia Segura é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores
Dr. Lucas Santos Zambon, Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti e Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes.

Segundo Desafio global para a Segurança do Paciente: Cirurgias Seguras Salvam Vidas

Esta aula sobre Cirurgia Segura é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelos professores
Dr. Lucas Santos Zambon, Prof. Dra. Renata Daud-Gallotti e Profa. Dra. Hillegonda Maria Dutilh Novaes.


  1. Repositório Institucional da UFMG
  2. Trabalhos Acadêmicos
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  4. Pós-Graduação em Enfermagem
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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/31465

Type:  Dissertação
Title:  Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas como desafio global da Organização Mundial de Saúde: panorama das medidas de prevenção de infecção do sítio cirúrgico adotadas em hospitais de grande porte de Minas Gerais
Authors: 
First Advisor:  Adriana Cristina Oliveira
Abstract:  A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é considerada um dos eventos adversos (EA) mais frequentes no cenário mundial. Uma das estratégias para melhorar o cuidado com o paciente cirúrgico foi proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2008, pelo Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas com finalidade de reduzir em 25% a taxa da ISC até 2020. No entanto, a adesão às medidas de prevenção de ISC para redução das taxas de tal complicação ainda não está consolidada na prática clínica. Objetivou-se avaliar as ações de prevenção e controle da ISC adotadas na prática clínica de hospitais de grande porte do estado de Minas Gerais e propor um escore de risco para essa adesão, a fim de se obter um panorama de como as instituições de grande porte têm adotado as medidas para prevenção da ISC. Tratou-se de um estudo epidemiológico, com delineamento transversal, realizado em 30 hospitais de grande porte de Minas Gerais. Procedeu-se à coleta de dados por meio de cinco instrumentos estruturados: entrevista com o gestor do hospital, o coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e o coordenador do Centro Cirúrgico (CC), um diagnóstico situacional e uma observação de um procedimento cirúrgico no momento da visita. Os dados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). As variáveis foram descritas utilizando frequências, porcentagens e medidas de tendência central. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COEP) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (CAAE: 30782614.3.00005149). Identificou-se predomínio dos hospitais na região central do estado 43,3% (13), de alta/média complexidade 60% (18), financiados por entidades filantrópicas 43,3% (13) e sem acreditação hospitalar 63,3% (19). A média de salas cirúrgicas foi de 9 (4-19), com média mensal de 721 (250-1.300) cirurgias. Observou-se que 93,3% (28) das instituições possuem um protocolo para orientar a prescrição do antibiótico profilático. A tricotomia pré-operatória foi realizada dentro da sala cirúrgica em 60% (18) das instituições, com uso de lâmina cortante em 36,7% (11) dos casos. A conferência da esterilidade dos materiais por meio de indicadores de processos na sala cirúrgica, antes da cirurgia, foi realizada em todos os hospitais. No tocante à vigilância da ISC, evidenciou-se o acompanhamento de 100% dos pacientes para a ocorrência de ISC. A divulgação das taxas de ISC para os cirurgiões ocorreu em 63,3% (19) dos hospitais. Para a composição do escore, consideraram-se variáveis reconhecidas como padrão-ouro pelos guidelines no tocante à prevenção da ISC, bem como sua adesão entre as instituições: auditoria de antibiótico profilático 86,6% (26), momento correto da administração do antibiótico no transoperatório 63,3% (19), método correto adotado para tricotomia 36,6% (11), local adequado para realização da tricotomia 23,3% (7), conferência dos materiais esterilizados 93,3% (28), ter SCIH 100% (30), realizar vigilância dos pacientes para a ISC 100% (30) e divulgação das taxas de ISC 63,3% (19). De acordo com o nível de adoção dessas medidas, foi proposto um escore de adesão dos hospitais que apontou que 3,3% (1) das instituições visitadas adotavam as medidas de prevenção e controle da ISC de forma suficiente, 83,3% (25) parcialmente e 13,3% (4) de modo deficiente, evidenciando que ainda é preciso maiores esforços para se alcançar a melhoria das práticas para o cuidado ao paciente cirúrgico conforme proposto pelo Segundo Desafio Global da OMS – Cirurgias Seguras Salvam Vidas.
Subject:  Erros Médicos/prevenção & controle
Segurança do Paciente
Lista de Checagem
Infecção da Ferida Cirúrgica/prevenção & controle
Enfermagem Perioperatória
Time Out na Assistência à Saúde
language:  por
metadata.dc.publisher.country:  Brasil
Publisher:  Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials:  UFMG
metadata.dc.publisher.department:  ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM
metadata.dc.publisher.program:  Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Rights:  Acesso Aberto
URI:  http://hdl.handle.net/1843/31465
Issue Date:  21-Oct-2019
Appears in Collections: Dissertações de Mestrado

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Qual a principal meta do 2º Desafio Global cirurgias Seguras Salvam Vidas?

Para o segundo Desafio, em 2007–2008, a área escolhida foi a segurança da assistência cirúrgica. O objetivo desse segundo Desafio Global foi aumentar os padrões de qualidade na assistência cirúrgica em todo o mundo. Por que esse movimento pela Segurança em Cirurgias é tão importante?

Qual o segundo desafio global de segurança do paciente?

O segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente tem o objetivo de promover a melhoria da segurança cirúrgica e reduzir as mortes e complicações durante a cirurgia.

Quais os desafios globais para cirurgia segura?

Cirurgias seguras salvam vidas: segundo desafio global para a segurança do paciente (orientações para cirurgia segura da OMS).
higienização das mãos;.
procedimentos clínicos e cirúrgicos seguros;.
segurança do sangue e de hemoderivados;.
administração segura de injetáveis e de imunobiológicos; e..

Quais são as 3 fases da cirurgia segura?

A Lista de Verificação divide a cirurgia em três fases: I - Antes da indução anestésica; II - Antes da incisão cirúrgica; e III - Antes do paciente sair da sala de cirurgia. Cada uma dessas fases corresponde a um momento específico do fluxo normal de um procedimento cirúrgico.