Quem elaborou a Lei dos rendimentos decrescentes

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Segundo Pindick e Rubinfeld (2002), de acordo com a Lei dos rendimentos decrescentes (do inglês, Law of diminishing returns), à medida que aumenta o uso de um determinado insumo (mantendo-se fixos os demais insumos), acaba-se chegando a um ponto em que a produção adicional decresce.

Quando houver funcionários em demasia, alguns se tornarão ineficientes e o produto marginal do insumo "trabalho" apresentará uma queda. Em outras palavras, quanto mais recursos você coloca em uma atividade, menor a produtividade individual dos recursos.

Vamos explicar usando uma solução adotada frequentemente para recuperar prazos em projetos.

"Incluir estagiários ou profissionais pouco qualificados" (insumos) para produzir algo mantendo os outros insumos constantes, implicará em uma redução da produtividade dos profissionais envolvidos e não implicará necessariamente em um aumento de produção.

Em algumas situações, isso pode até implicar em maior atraso, já que o profissional mais qualificado deverá usar seu tempo para explicar para os profissionais menos qualificados.

Deve-se considerar também os demais fatores necessários para a produção das atividades necessárias, como as ferramentas usadas, equipamentos que talvez não possam ser compartilhadas, deixando essas pessoas ociosas. Fatores que são muitas vezes esquecidos.

Referência: PINDICK, R. S., RUBINFELD, D. L. Microeconomia, Quinta Edição, Prentice Hall, 2002, p. 183.

O Brasil vive hoje um novo momento, com relação a administração pública, entretanto, há ainda quem utilize um modelo medieval de gerenciamento, é agravado quando o assunto é gerenciar o que é publico. Diante desse novo momento, faremos um comparativo através de uma teoria antiga, mas, adequada para os dias atuais.

Em meio ao século XIX, um jovem operador da bolsa de valores de Londres, chamado David Ricardo, analisando a produtividade da agricultura atrelada ao crescimento demográfico, concluiu que:

Se aumentar a quantidade de um fator variável (ex: materia prima, mão de obra), permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores (ex: terra), a produção terá taxas crescentes, á principio, contudo, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a ter taxas decrescentes de produtividade.

Essa análise de David Ricardo é conhecida como a Lei dos Rendimentos Descrescentes.

Para explicar melhor, aplicaremos essa Lei a produção de roupas.

Imagine uma fábrica com 20 (vinte) máquinas, a medida que se aumenta o número de operários a produtividade desta fábrica crescerá até quando o número de operadores forem iguais ao numero de máquinas. Sendo assim, acontecendo mais contratação de operários do que o número de máquinas, os custos de produção aumentarão, pois o fator variável (mão de obra) é superior a quantidade do fator fixo (máquinas). Desta maneira será interressante e inteligente adquirirmos mais mão de obra, apenas, havendo necessidade.

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Apesar dessa análise óbvia e prática, foi criada no Brasil uma norma legal para a administração pública no que versa sobre os Limites de despesa com Pessoal. A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF - estabelece normas de finanças públicas para a responsabilidade na gestão fiscal.

A LRF determinou, dentre outras metas, os limites da despesa total com pessoal, proporcional à receita corrente líquida, distribuídos da seguinte forma: para a União 50%; Estados 60% e, Municípios 60% (sendo 54% para o Poder Executivo e 6% para o Poder Legislativo), devendo cada ente federado estar utilizando apenas 95% do seu limite(o chamado limite prudencial), esse valor prudencial para as prefeituras é de 51,3% da Receita Corrente Liquida.

Mesmo as prefeituras tendo como limite máximo 54% e 51,3% prudencial de sua receita correte liquida, para gastar com pessoal, ainda é comum encontrarmos prefeituras com despesas de pessoal acima do limite legal.

Sabemos das ilimitadas necessidades da sociedade, e que os recursos são limitados, e podemos observar em pleno seculo XXI gestores, que preferem ampliar suas despesas com pessoal (de maneira extremamente superior aos limites legais), do que ampliar seus investimentos em infraestrutura urbana, desenvolvimento economico e social. Esse tipo de atitude nos faz voltar ao passado e enxergar que David Ricardo (século XIX), em sua teoria, é algo mais atual do que determinados gestores públicos de nossos dias.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: http://www.brasilescola.com.

Quem criou a Lei dos Rendimentos Decrescentes?

A Lei dos Rendimentos Decrescentes foi proposta pelo economista britânico de ascendência portuguesa, David Ricardo. A teoria recebeu contribuições de Johann Heinrich von Thünen, Anne Robert Jacques Turgot e principalmente Thomas Malthus.

O que explica a Lei dos Rendimentos Decrescentes?

A Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma teoria que estuda o acréscimo de insumo de acordo com o aumento de produção, sendo também conhecida como lei da produtividade marginal decrescente ou por lei das proporções variáveis.

Qual a relação entre rendimentos de escala e a Lei dos Rendimentos Decrescentes?

î Rendimentos decrescentes de escala (ou deseconomias de escala): se a produção aumenta em menos que o dobro quando se dobram os insumos, então há rendimentos decrescentes de escala. A existência de rendimentos decrescentes está ligada a problemas de administração e coordenação das tarefas dentro de uma empresa.

Por que o produto marginal tem a propriedade de ser decrescente?

O produto marginal de um insumo ser decrescente não significa que ele seja negativo, mas sim que sua derivada é negativa. Ou seja, quanto maior a quantidade do insumo, menor o produto marginal. Assim, dobrar a quantidade de insumos gera uma quantidade produzida menor do que o dobro da quantidade original.