Quantos Triângulo distintos podemos traçar tendo como vértices oito pontos em uma circunferência?

Ensino Fundamental, M�dio e Superior no Brasil

Geometria

C�rculo, Circunfer�ncia e Arcos

Jader O.Dalto
S�nia F. L. Toffoli
Ulysses Sodr�

Material desta p�gina

  • 1 A import�ncia da circunfer�ncia
  • 2 Circunfer�ncia e C�rculo
  • 3 Pontos interiores de um c�rculo e exteriores a um c�rculo
  • 4 Raio, corda e di�metro
  • 5 Posi��es relativas de uma reta e uma circunfer�ncia
  • 6 Propriedades das secantes e tangentes
  • 7 Posi��es relativas de duas circunfer�ncias
  • 8 Pol�gonos circunscritos
  • 9 Arco de circunfer�ncia e �ngulo central
  • 10 Propriedades de arcos e cordas
  • 11 Pol�gonos inscritos na circunfer�ncia
  • 12 �ngulos inscritos
  • 13 �ngulo semi-inscrito e arco capaz
  • 14 Outras propriedades com cordas e segmentos

1 A import�ncia da circunfer�ncia

A circunfer�ncia possui caracter�sticas n�o comumente encontradas em outras figuras planas, como o fato de ser a �nica figura plana que pode ser rodada em torno de um ponto sem modificar sua posi��o aparente. � tamb�m a �nica figura que � sim�trica em rela��o a um n�mero infinito de eixos de simetria. A circunfer�ncia � importante em praticamente todas as �reas do conhecimento como nas Engenharias, Matem�tica, F�sica, Qu�mica, Biologia, Arquitetura, Astronomia, Artes e tamb�m � muito utilizado na ind�stria e bastante utilizada nas resid�ncias das pessoas.

2 Circunfer�ncia e C�rculo

Circunfer�ncia: A circunfer�ncia � o lugar geom�trico de todos os pontos de um plano que est�o localizados a uma mesma dist�ncia \(r\) de um ponto fixo \(O\) denominado o centro da circunfer�ncia. Esta talvez seja a curva mais importante no contexto das aplica��es.

Quantos Triângulo distintos podemos traçar tendo como vértices oito pontos em uma circunferência?

C�rculo: (ou disco) � o conjunto de todos os pontos de um plano cuja dist�ncia a um ponto fixo \(O\) � menor ou igual que uma dist�ncia \(r\) dada. Quando a dist�ncia � nula, o c�rculo se reduz a um ponto. O c�rculo � a reuni�o da circunfer�ncia com o conjunto de pontos localizados dentro da mesma. No gr�fico anterior, a circunfer�ncia � a linha de cor verde-escuro que envolve a regi�o verde, enquanto o c�rculo � toda a regi�o pintada de verde reunida com a circunfer�ncia.

3 Pontos interiores de um c�rculo e exteriores a um c�rculo

Pontos interiores: Os pontos interiores de um c�rculo s�o os pontos do c�rculo que n�o est�o na circunfer�ncia.

Quantos Triângulo distintos podemos traçar tendo como vértices oito pontos em uma circunferência?

Pontos exteriores: Os pontos exteriores a um c�rculo s�o os pontos localizados fora do c�rculo.

4 Raio, corda e di�metro

Raio: Raio de uma circunfer�ncia (ou de um c�rculo) � um segmento de reta com uma extremidade no centro da circunfer�ncia e a outra extremidade em um ponto qualquer da circunfer�ncia. Na figura, os segmentos de reta \(OA\), \(OB\) e \(OC\) s�o raios.

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Corda: Corda de uma circunfer�ncia � um segmento de reta cujas extremidades pertencem � circunfer�ncia. Na figura, os segmentos de reta \(AC\) e \(DE\) s�o cordas.

Di�metro: Di�metro de uma circunfer�ncia (ou de um c�rculo) � uma corda que passa pelo centro da circunfer�ncia. O di�metro � a maior corda da circunfer�ncia. Na figura, o segmento de reta \(AC\) � um di�metro.

5 Posi��es relativas de uma reta e uma circunfer�ncia

Reta secante: Uma reta � secante a uma circunfer�ncia se essa reta intercepta a circunfer�ncia em dois pontos quaisquer, podemos dizer tamb�m que � a reta que cont�m uma corda.

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Reta tangente: Uma reta tangente a uma circunfer�ncia � uma reta que intercepta a circunfer�ncia em um �nico ponto \(P\). Este ponto � conhecido como ponto de tang�ncia ou ponto de contato. Na figura anterior, o ponto \(P\) � o ponto de tang�ncia e a reta que passa pelos pontos \(E\) e \(F\) � uma reta tangente � circunfer�ncia.

Notas:

  1. Raios e di�metros s�o nomes de segmentos de retas mas �s vezes s�o tamb�m usados como as medidas desses segmentos. Por exemplo, podemos dizer que \(ON\) � o raio da circunfer�ncia, mas � usual dizer que o raio \(ON\) da circunfer�ncia mede \(10\) cm ou que o raio \(ON\) tem \(10\) cm.
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  2. Tangentes e secantes s�o nomes de retas, mas tamb�m s�o usados para denotar segmentos de retas ou semi-retas. Por exemplo, A tangente PQ pode significar a reta tangente � circunfer�ncia que passa pelos pontos \(P\) e \(Q\) mas tamb�m pode ser o segmento de reta tangente � circunfer�ncia que liga os pontos \(P\) e \(Q\). Do mesmo modo, a secante AC pode significar a reta que cont�m a corda \(BC\) e tamb�m pode ser o segmento de reta ligando o ponto \(A\) ao ponto \(C\).

6 Propriedades das secantes e tangentes

  1. Se uma reta \(s\), secante a uma circunfer�ncia de centro \(O\), intercepta a circunfer�ncia em dois pontos distintos \(A\) e \(B\) e se \(M\) � o ponto m�dio da corda \(AB\), ent�o o segmento de reta \(OM\) � perpendicular � reta secante \(s\).
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  2. Se uma reta \(s\), secante a uma circunfer�ncia de centro \(O\), intercepta a circunfer�ncia em dois pontos distintos \(A\) e \(B\), a perpendicular � reta s que passa pelo centro \(O\) da circunfer�ncia, passa tamb�m pelo ponto m�dio da corda \(AB\).
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  3. Se \(OP\) � um raio de uma circunfer�ncia, onde \(O\) � o centro e \(P\) um ponto da circunfer�ncia, ent�o toda reta perpendicular ao raio \(OP\) � tangente � circunfer�ncia no ponto de tang�ncia \(P\).
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  4. Toda reta tangente a uma circunfer�ncia � perpendicular ao raio no ponto de tang�ncia.

7 Posi��es relativas de duas circunfer�ncias

Reta tangente comum: � uma reta que tangencia duas circunfer�ncias ao mesmo tempo. H� duas poss�veis retas tangentes comuns: a interna e a externa.

Ao tra�ar uma reta ligando os centros de duas circunfer�ncias no plano, esta reta separa o plano em dois semi-planos.

Se os pontos de tang�ncia, um em cada circunfer�ncia, est�o no mesmo semi-plano, temos uma reta tangente comum externa.

Se os pontos de tang�ncia, um em cada circunfer�ncia, est�o em semi-planos diferentes, temos uma reta tangente comum interna.

Circunfer�ncias internas: Uma circunfer�ncia \(C1\) � interna a uma circunfer�ncia \(C2\), se todos os pontos do c�rculo \(C1\) est�o contidos no c�rculo \(C2\). Uma circunfer�ncia � externa � outra se todos os seus pontos s�o pontos externos � outra.

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Circunfer�ncias conc�ntricas: Duas ou mais circunfer�ncias com o mesmo centro mas com raios diferentes s�o circunfer�ncias conc�ntricas.

Circunfer�ncias tangentes: Duas circunfer�ncias que est�o no mesmo plano, s�o tangentes uma � outra, se elas s�o tangentes � mesma reta no mesmo ponto de tang�ncia.

As circunfer�ncias s�o tangentes externas uma � outra se os seus centros est�o em lados opostos da reta tangente comum e elas s�o tangentes internas uma � outra se os seus centros est�o do mesmo lado da reta tangente comum.

Circunfer�ncias secantes: s�o aquelas que possuem somente dois pontos distintos em comum.

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Segmentos tangentes: Se \(AP\) e \(BP\) s�o segmentos de reta tangentes � circunfer�ncia nos ponto \(A\) e \(B\), ent�o esses segmentos \(AP\) e \(BP\) s�o congruentes.

8 Pol�gonos circunscritos

Pol�gono circunscrito a uma circunfer�ncia � aquele que possui seus lados tangentes � circunfer�ncia. Ao mesmo tempo, dizemos que esta circunfer�ncia est� inscrita no pol�gono.

Propriedade dos quadril�teros circunscritos: Se um quadril�tero � circunscrito a uma circunfer�ncia, a soma de dois lados opostos � igual a soma dos outros dois lados.

9 Arco de circunfer�ncia e �ngulo central

Seja a circunfer�ncia de centro O tra�ada ao lado. Pela defini��o de circunfer�ncia temos que \(OP=OQ=OR=\cdots\) e isto indica que os raios de uma circunfer�ncia s�o segmentos congruentes.

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Circunfer�ncias congruentes: S�o circunfer�ncias que possuem raios congruentes. Aqui a palavra raio refere-se ao segmento de reta e n�o a um n�mero.

�ngulo central: Em uma circunfer�ncia, o �ngulo central � aquele cujo v�rtice coincide com o centro da circunfer�ncia.

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Na figura, o �ngulo \(a\) � um �ngulo central. Se numa circunfer�ncia de centro \(O\), um �ngulo central determina um arco \(AB\), dizemos que \(AB\) � o arco correspondente ao �ngulo \(A�B\).

Arco menor: � um arco que re�ne dois pontos da circunfer�ncia que n�o s�o extremos de um di�metro e todos os pontos da circunfer�ncia que est�o dentro do �ngulo central cujos lados cont�m os dois pontos. Na figura, a linha vermelha indica o arco menor \(AB\) ou arco menor \(ACB\).

Arco maior: � um arco que liga dois pontos da circunfer�ncia que n�o s�o extremos de um di�metro e todos os pontos da circunfer�ncia que est�o fora do �ngulo central cujos lados cont�m os dois pontos. Na figura a parte azul � o arco maior, o ponto \(D\) est� no arco maior \(ADB\) enquanto o ponto \(C\) n�o est� no arco maior, mas est� no arco menor \(AB\), assim � frequentemente usado tr�s letras para representar o arco maior.

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Semicircunfer�ncia: � um arco obtido pela reuni�o dos pontos extremos de um di�metro com todos os pontos da circunfer�ncia que est�o em um dos lados do di�metro. O arco \(RTS\) � uma semicircunfer�ncia da circunfer�ncia de centro \(P\) e o arco \(RUS\) � outra.

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Notas: Em uma circunfer�ncia dada, temos que:

  1. A medida do arco menor � a medida do �ngulo central correspondente a \(m(A�B)\) e a medida do arco maior � \(360\) graus menos a medida do arco menor \(m(A�B)\).
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  2. A medida da semicircunfer�ncia � \(180\) graus ou \(\pi\) radianos.
  3. Em circunfer�ncias congruentes ou em uma simples circunfer�ncia, arcos que possuem medidas iguais s�o arcos congruentes.
  4. Em uma circunfer�ncia, se um ponto \(E\) est� entre os pontos \(D\) e \(F\), que s�o extremidades de um arco menor, ent�o: \(m(DE)+m(EF)=m(DF)\).
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  5. Se o ponto \(E\) est� entre os pontos \(D\) e \(F\), extremidades de um arco maior: \(m(DE)+m(EF)=m(DEF)\).
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Apenas esta �ltima rela��o faz sentido para as duas �ltimas figuras apresentadas.

10 Propriedades de arcos e cordas

Uma corda de circunfer�ncia � um segmento de reta que une dois pontos da circunfer�ncia. Se os extremos de uma corda n�o s�o extremos de um di�metro eles s�o extremos de dois arcos de circunfer�ncia sendo um deles um arco menor e o outro um arco maior. Quando n�o for especificada, a express�o arco de uma corda se referir� ao arco menor e quanto ao arco maior sempre teremos que especificar.

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Notas:

  1. Se um ponto \(X\) est� em um arco \(AB\) e o arco \(AX\) � congruente ao arco \(XB\), o ponto \(X\) � o ponto m�dio do arco \(AB\). Al�m disso, qualquer segmento de reta que cont�m o ponto \(X\) � um segmento bissetor do arco \(AB\). O ponto m�dio do arco n�o � o centro do arco, o centro do arco � o centro da circunfer�ncia que cont�m o arco.
  2. Para obter a dist�ncia de um ponto \(O\) a uma reta \(r\), tra�amos uma reta perpendicular � reta dada passando pelo ponto \(O\).
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    O ponto \(T\) obtido pela interse��o dessas duas retas � o ponto que determina um extremo do segmento \(OT\) cuja medida � a dist�ncia entre o ponto e a reta.
  3. Em uma mesma circunfer�ncia ou em circunfer�ncias congruentes, cordas congruentes possuem arcos congruentes e arcos congruentes possuem cordas congruentes.
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  4. Um di�metro que � perpendicular a uma corda � bissetor da corda e tamb�m de seus dois arcos.
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  5. Em uma mesma circunfer�ncia ou em circunfer�ncias congruentes, cordas que possuem a mesma dist�ncia do centro s�o congruentes.
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11 Pol�gonos inscritos na circunfer�ncia

Um pol�gono � inscrito em uma circunfer�ncia se cada v�rtice do pol�gono � um ponto da circunfer�ncia e neste caso dizemos que a circunfer�ncia � circunscrita ao pol�gono.

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Propriedade dos quadril�teros inscritos: Se um quadril�tero est� inscrito em uma circunfer�ncia ent�o os �ngulos opostos s�o suplementares, isto � a soma dos �ngulos opostos � \(180\) graus e a soma de todos os quatro �ngulos � \(360\) graus.

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\[\begin{align} � + � &= 180 \text{ graus} \\ � + � &= 180 \text{ graus} \\ � + � + � + � &= 360 \text{ graus} \end{align}\]

12 �ngulos inscritos

�ngulo inscrito relativo a uma circunfer�ncia � um �ngulo com o v�rtice na circunfer�ncia e os lados secantes a ela. Na figura seguinte � esquerda, o �ngulo \(AVB\) � inscrito e \(AB\) � o arco correspondente.

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Medida do �ngulo inscrito em uma circunfer�ncia � igual � metade da respectiva medida do �ngulo central, ou seja, a metade de seu arco correspondente, isto �:

\[m = \frac{n}{2} = \frac12 m(AB)\]

�ngulo reto inscrito na circunfer�ncia: O arco correspondente a um �ngulo reto inscrito em uma circunfer�ncia � a semi-circunfer�ncia. Se um tri�ngulo inscrito numa semi-circunfer�ncia tem um lado igual ao di�metro, ent�o ele � um tri�ngulo ret�ngulo e esse di�metro � a hipotenusa do tri�ngulo.

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13 �ngulo semi-inscrito e arco capaz

�ngulo semi-inscrito ou �ngulo de segmento � um �ngulo que possui um dos lados tangente � circunfer�ncia, o outro lado secante � circunfer�ncia e o v�rtice na circunfer�ncia. Este �ngulo determina um arco (menor) sobre a circunfer�ncia. No gr�fico seguinte, a reta secante passa pelos pontos \(A\) e \(B\) e o arco correspondente ao �ngulo semi-inscrito \(BAC\) � o arco \(AXB\) onde \(X\) � um ponto sobre o arco.

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Nota: A medida do �ngulo semi-inscrito � a metade da medida do arco interceptado. Na figura, a medida do �ngulo \(B�C\) � igual a metade da medida do arco \(AXB\).

Arco capaz: Dado um segmento \(AB\) e um �ngulo \(k\), pergunta-se: Qual � o lugar geom�trico de todos os pontos do plano que cont�m os v�rtices dos �ngulos cujos lados passam pelos pontos \(A\) e \(B\) sendo todos os �ngulos congruentes ao �ngulo \(k\)? Este lugar geom�trico � um arco de circunfer�ncia denominado arco capaz.

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Constru��o do arco capaz com r�gua e compasso

  1. Tra�ar um segmento de reta \(AB\);
  2. Pelo ponto \(A\), trace uma reta \(t\) formando com o segmento \(AB\) um �ngulo congruente a \(k\) (mesma medida que o �ngulo \(k\));
  3. Tra�ar uma reta \(p\) perpendicular � reta \(t\) passando pelo ponto \(A\);
  4. Determinar o ponto m�dio \(M\) do segmento \(AB\);
  5. Tra�ar a reta mediatriz \(m\) ao segmento \(AB\);
  6. Obter o ponto \(O\) que � a interse��o entre a reta \(p\) e a mediatriz \(m\).
  7. Com o compasso centrado no ponto \(O\) e abertura \(OA\), tra�ar o arco de circunfer�ncia localizado acima do segmento \(AB\).
  8. O arco que aparece em vermelho no gr�fico ao lado � o arco capaz.

Nota: Todo �ngulo inscrito no arco capaz \(AB\), com lados passando pelos pontos \(A\) e \(B\) s�o congruentes e isto significa que, o segmento de reta \(AB\) � sempre visto sob o mesmo �ngulo de vis�o se o v�rtice deste �ngulo est� localizado no arco capaz. Na figura seguinte � esquerda, os �ngulos que passam por \(A\) e \(B\) e t�m v�rtices em \(V_1\), \(V_2\), \(V_3,\cdots\), s�o todos congruentes (a mesma medida).

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Na figura anterior � direita, o arco capaz relativo ao �ngulo semi-inscrito \(m\) de v�rtice em \(A\) � o arco \(AVB\). Se \(n\) � �ngulo central ent�o a medida de \(m\), denotada por \(\mu(m)\) � o dobro da medida de \(n\), denotada por \(\mu(n)\), isto �:

\[m(arco AB) = 2\mu(m) = \mu(n)\]

14 Outras propriedades com cordas e segmentos

Agora apresentamos alguns resultados que fazem a conex�o entre segmentos e cordas, que n�o s�o evidentes � primeira vista.

Se a reta \(AB\) � tangente � circunfer�ncia no ponto \(B\) ent�o o segmento \(AB\) � o segmento tangente de A \(a\)t� a circunfer�ncia. Se a reta \(RT\) � uma reta secante que intercepta a circunfer�ncia em \(S\) e \(T\), e al�m disso, \(R\) � um ponto exterior � circunfer�ncia, ent�o \(RT\) � um segmento secante e \(RS\) � a parte externa do segmento secante.

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Na sequ�ncia, usamos a nota��o \((PZ)\) para representar a medida do segmento \(PZ\), em fun��o das dificuldades que a linguagem HTML proporciona para a apresenta��o de materiais de Matem�tica.

Cordas interceptando dentro da circunfer�ncia: Consideremos duas cordas de uma mesma circunfer�ncia se interceptam em um ponto \(P\) dentro da circunfer�ncia.

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Ent�o, o produto das medidas das duas partes de uma corda � igual ao produto das medidas das duas partes da outra corda.

\[(AP).(PB) = (CP).(PD)\]

Pot�ncia de ponto (1): A partir de um ponto fixo \(P\) dentro de uma circunfer�ncia, tem-se que \((PA).(PB)\) � constante qualquer que seja a corda \(AB\) passando por este ponto \(P\). Este produto \((PA).(PB)\) � denominado a pot�ncia do ponto \(P\) em rela��o a esta circunfer�ncia.

Secantes interceptando fora da circunfer�ncia: Consideremos duas retas secantes a uma mesma circunfer�ncia que se interceptam em um ponto \(P\) localizado fora da circunfer�ncia.

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Se uma das retas passa pelos pontos \(A\) e \(B\) e a outra reta passa pelos pontos \(C\) e \(D\) da circunfer�ncia, ent�o o produto da medida do segmento secante \(PA\) pela medida da sua parte exterior \(PB\) � igual ao produto da medida do segmento secante \(PC\) pela medida da sua parte exterior \(PD\), isto �,

\[(PA).(PB)=(PC).(PD)\]

Pot�ncia de ponto (2): Se \(P\) � um ponto fixo fora da circunfer�ncia, o produto \((PA).(PB)\) � constante qualquer que seja a reta secante � circunfer�ncia passando por \(P\). Este produto \((PA).(PB)\) � tamb�m denominado a pot�ncia do ponto \(P\) em rela��o � circunfer�ncia.

Secante e tangente interceptando fora da circunfer�ncia: Seja uma reta secante e uma reta tangente a uma mesma circunfer�ncia se interceptam em um ponto \(P\) fora da circunfer�ncia, a reta secante passando pelos pontos \(A\) e \(B\) e a reta tangente passando pelo ponto \(T\) de tang�ncia � circunfer�ncia.

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Ent�o, o quadrado da medida do segmento tangente \(PT\) � igual ao produto da medida do segmento secante \(PA\) pela medida da sua parte exterior \(PB\), isto �,

\[(PT)^2 = (PA).(PB)\]

Exemplo: Consideremos a figura com as cordas \(AB\) e \(CD\) tendo interse��o no ponto \(P\), com \((AP)=5\) cm, \((PB)=8\) cm, \((CD)=14\) cm.

Quantos Triângulo distintos podemos traçar tendo como vértices oito pontos em uma circunferência?

Vamos obter a medida do segmento \(PD\). Tomamos \((PD)=x\), para escrever que \((CP)=14-x\) e somente utilizamos a unidade de medida no final. Desse modo, \((PD).(PC)=(PA).(PB)\) e podemos escrever que \(x(14-x)=5{\times}8\), de onde segue que \(x^2-14x+40=0\). Resolvendo esta equa��o, obtemos: \(x=4\) ou \(x=10\), o que significa que se uma das partes do segmento medir \(4\operatorname{cm}\), a outra medir� \(10\operatorname{cm}\). Pela figura anexada, observamos que o segmento \(PD\) � maior que o segmento \(PC\) e conclu�mos que \((PD)=10\operatorname{cm}\) e \((PC)=4\operatorname{cm}\).

Quantos triângulos podemos formar com 8 pontos distintos em uma circunferência?

C(8,3) = 56. Portanto, podemos afirmar que é possível formar 56 triângulos distintos com os 8 pontos da circunferência.

Quantos triângulos distintos podemos traçar tendo seus vértices em seis pontos sobre uma circunferência?

Logo, podemos formar 20 triângulos. Bons estudos!

Quantos triângulos distintos podem ser formados Unindo

3 resposta(s) - Contém resposta de Especialista Como nesse caso foram marcados 9 pontos na circunferência, podemos dizer que podem ser construídos 84 triângulos, sendo esse valor obtido através de uma combinação do número 9.

Quantos triângulos é possível?

Classificação quanto aos ângulos Em relação à medida dos ângulos, também podemos classificar os triângulos em três tipos: triângulo retângulo, triângulo acutângulo e triângulo obtusângulo.