Qual foi a contribuição de Taylor com o estudo de tempos e movimentos?

TEMA: Estudo de tempos e movimentos

Todo administrador deve ser capaz de diagnosticar situações-problema no cotidiano das empresas e propor melhorias de desempenho, baseando-se sempre em indicadores confiáveis. Uma das maiores contribuições da administração científica para a melhoria de produtividade nas organizações é o estudo de tempos e movimentos.

Neste fórum peço que vocês tragam situações reais já vivenciadas por vocês, especificamente  em empresas do setor de serviços(educação, alimentação, saúde, turismo etc.) no município em que vocês residem ou trabalham.

Não é necessário descrever nomes de empresas ou de pessoas, para garantir que a nossa discussão se restrinja à esfera científica. 

Relate brevemente o problema vivenciado e aponte de que forma o estudo de tempos e movimentos poderia trazer melhorias de desempenho no que tange à eficiência e à eficácia dos serviços prestados pela empresa/organização.

Para ter a pontuação máxima neste fórum, além de construir um bom texto relatando seu exemplo prático e a respectiva solução de melhoria, é preciso que você comente (com qualidade, criatividade e consistência teórica) a resposta de pelo menos mais um colega de turma. 

Sejam bem-vindos (as) a mais um desafio que com muito empenho iremos superá-lo. Chamo-me Nícolas pinto Alves. Atualmente atuo na administração pública estadual. Na condição tutor desta disciplina, “Teorias da Administração II”, estarei à disposição para qualquer dúvida referente à temática. Entrarei diariamente na plataforma. Não se esqueçam de participar da tarefa e do fórum temático no período fixado.

Aproveito a oportunidade para cumprimentar o professor da disciplina Mário Cesar dos S. de Carvalho .

Sucesso a todos, 

Prezados alunos Vamos participar este espaço é um local para socializar experiências. Nesse sentido, visando fomentar o debate segue a reportagem 

referente a utilização do tempo no ambiente de trabalho. Você consegue visualizar uma maneira mais eficiente na gestão do tempo onde trabalhou ou trabalha?

Prezados alunos

Vamos utilizar este espaço para aprofundar nossos estudos de tempos e movimentos. Não vamos deixar para os últimos dias.

                       ESTUDO DO TEMPO E MOVIMENTO

      É muito comum ouvirmos no trabalho ou nas atividades corriqueiras do dia a dia as frases: “Não tive tempo pra nada”, “Amanhã eu faço” ou então “Preciso me organizar melhor”. Tais frases, já até batidas, são proferidas quando somos questionados do porquê de termos feito determinadas tarefas no tempo que nos foi determinado.

     O tempo sempre é o culpado pela nossa falta de planejamento, de organização, falta de material ou falta de compromisso para a não execução das tarefas laborais. Se fizermos uma auto avaliação de nossas atitudes no ambiente de trabalho, veremos que desperdiçamos tempo com coisas inúteis ou mesmo tempo demais em atividades que poderiam ser realizadas com pouco tempo. Aí fazemos parte dos 30% das pessoas que perdem até 1 hora com perda de tempo.

     Trabalhei alguns anos no ensino médio e sempre que o final do ano letivo se aproximava era uma correria dos alguns professores da escola para entregar as notas dos alunos na data determinada pela secretaria, pois sempre se deixava para depois, como diz o dito popular “ia empurrando com a barriga” até que chegava o momento que não dava mais para adiar. Então corriam contra o tempo para relacionar os alunos que não estavam com todas as notas; alunos que não haviam feito a recuperação paralela e se procurava ,em pouco tempo, executar um trabalho que alegavam não ter tempo para fazê-lo.

     Os atrasos davam-se também porque as tecnologias existentes na escola sempre nos deixavam na mão. A secretaria custava a repassar as listagens com os nomes dos alunos alegando que elas não estavam completas porque os alunos migravam de uma turma para outra. Já quase no fim do ano e as listagens ainda sofriam modificações e muitos não estavam relacionados no sistema de matrícula o que dificultava o trabalho dos professores, sem contar com os alunos de dependência que raramente apareciam em sala de aula.

     A teoria do tempos e movimentos poderia ter ajudado no planejamento e organização de um calendário de correção e entrega de provas, trabalhos para os alunos e também o preenchimento do diário de classe online para acompanhar, sempre que acabasse o período de avaliação na escola, a situação de cada aluno. Mas o sistema online da SEDUC é ruim e as escolas não disponibilizavam internet para os professores. A internet era somente para a secretaria.   

     Com o planejamento e acompanhamento das atividades, segundo o tempo dos professores, evitaria a correria do fim de ano e também os resultados seriam mais eficientes, uma vez que a falta de nota seria logo resolvido. Vale ressaltar que nem sempre os alunos de ensino médio ou fundamental procuram os professores para resolverem pendências de notas. A distribuição do tempo no caso citado, não seria de forma racional como na teoria de Taylor e sim um tempo flexível que atendesse às necessidades dos professores.

     As tecnologias acessíveis a todos na escola também tornaria o trabalho mais eficiente haja vista ser este ainda um dos gargalos da educação pública. Em pleno século XXI as escolas não têm sequer tomadas para ligar computador em sala de aula.

Prezada Sylvia Marly Matos de Oliveira 

Parabéns pela contribuição. Você socializou uma experiência na administra pública área de atuação deste curso de graduação. É muito importante identificar os problemas, verificar as melhores opções e implementá-las. Continue contribuindo.   

Sylvia percebe que é uma cadeia, um ciclo de trabalho no qual todo um ambiente de trabalho deve está envolvido de forma a considerar as responsabilidades e deveres individuais e coletivos que devem ser cumpridos levando em consideração os prazos pra que não prejudique o trabalho de toda uma cadeia produtiva, como no caso das cadernetas entregues com atraso, notas não lançadas.

          Concordo com você. Quando o trabalho é feito em equipe e que todos estão comprometidos com a instituição, os objetivos são alcançados.  Assim a equipe consegue ser eficiente na prestação dos serviços aos usuários do serviço público.

     

Realmente Sylvia, essas frases são muito usadas por nós e é estranho quando paramos para pensar que perdemos muitas oportunidades ao não planejarmos com cuidado o uso do nosso tempo para a realização de várias tarefas que fazemos, até as mais simples do dia a dia. Trabalhando em uma escola, muitas vezes faço parte desse grupo de pessoas que não utilizam bem o tempo para por em ordem o trabalho do final do ano. Concordo, que uma melhor organização do tempo e dos movimentos que precisarão ser executados para a realização de determinadas tarefas podem fazer toda a diferença; a ideia dos movimentos que precisam ser planejados envolve todo o material que a pessoa precisará para que no momento que se preparou para executar a tarefa escolhida possam estar dispostos nos lugares certos para que não haja desperdício de tempo para organizá-los somente na hora que começar a realização do trabalho. O jeito é aderir às ideias de Taylor e organizar tempo e movimento para se obter um melhor resultado do trabalho. Segundo Morgan (2006, p. 45), “Taylor defendeu o uso do estudo de tempos e movimentos como um meio de analisar e padronizar as atividades do trabalho”. Essas ideias não se perderam no tempo, muitas empresas hoje ainda seguem rigidamente isso como por exemplos algumas redes de lanchonetes, as linhas de montagem de carros, etc.
      Entretanto, retornando a ideia do trabalho na escola, concordo mais uma vez com você quando diz que o nosso local de trabalho (a escola) muitas vezes não nos dá a condição necessária para essa eficiência no trabalho, pois em relação à tecnologia, as escolas públicas estaduais estão em um processo retardatário muito grande em relação às escolas particulares. Dessa forma, vou concordar com Camargo (2012, p. 29) que ao expor sobre a teoria Y, afirma que: “de acordo com o ambiente, o trabalhador pode ser criativo, disciplinado [...] podendo muitas vezes assumir espontaneamente responsabilidades”.
      O que se percebe com essas análises das várias teorias da administração é que podemos melhorar nossa qualidade de trabalho e buscar uma melhor eficiência.

Bibliografia:
CAMARGO, D. Psicologia Organizacional. 2ª ed. Florianópolis. Departamento de Ciências da Administração. UFSC, 2012.
MORGAN, G. Imagens da organização. 2ª edição. São Paulo Ed. Atlas, 2006.

O Estudo de tempos e movimentos é uma ferramenta essencial para a padronização das tarefas nas organizações e que também visa o treinamento e a capacitação dos profissionais nas empresas.

Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da época eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor.

A  Unidade Municipal de Saúde da comunidade onde trabalho, no setor de coleta de exames laboratoriais, atende todos os clientes que chegam no período de 7 ás 8h ( manhã ), demanda espontânea ( quando os clientes comparecem para realizar o procedimento sem agendamento prévio). O que torna imprevisível a quantidade de usuários que serão atendidos diariamente, pois há dias, em que o fluxo é maior, o gera reclames pela demora no atendimento. E um ambiente congestionado de clientes insatisfeitos.

Outro ponto a ser analisado, é apenas um funcionário responsável por todo o processo no setor com: - anotar o nome do cliente nas requisições, etiquetar as amostras e preencher as planilhas com os exames a serem analisados. Sem contar com a coleta em si.

Essa falta de planejamento, desperdiça tempo, sobrecarrega o funcionário pelo acumulo de funções.

Aplicando a Ferramenta de Estudos e movimentos. A coleta de Exames Laboratoriais deveria ser organizada da seguinte forma:

* Demanda reprimida (agendamento da coleta de exames)

* Número fixo de clientes diariamente ( por ex. 30 clientes/ por dia.)

* senhas por ordem de chegada.

* Dois funcionários no atendimento ao cliente ( 1 administrativo, e 1 operacional.)

Para otimizar o tempo e atender os clientes com dinâmica e agilidade.

Andreia o acúmulo de cargos, empregos e funções é uma prática bastante comum na administração pública, apesar de expressamente vedado pela Constituição da República, ressalvadas as exceções previstas no próprio texto constitucional.O acúmulo de funções acontece quando as tarefas a serem desempenhadas relacionam-se às funções diferenciadas e cada tarefa desenvolvida participa de um contexto diferente daquela função para a qual foi contratado, não guardando relação entre si e com conteúdos ocupacionais diferenciados.

Também é notório a falta de especialização ao cargo de gestor publico desses orgãos, o que se vê é médicos e até mesmo comissionados por indicação política ocupando essas gerencias, que não entendem nada de acumulo de função, distribuição de tarefas e muito menos percebe onde está gerando tal problema e como soluciona-lo. A má gestão por falta de conhecimento técnico, desmotiva, adoece o quadro funcional e sucateia um orgão inteiro.

TEMA: ESTUDO DO TEMPO E MOVIMENTO
     Quando observamos determinado trabalho, que geralmente não é o nosso, sempre encontramos alguma falha que poderia ser corrigido com uma organização melhor do tempo e do modo como o trabalho foi feito. Por exemplo: Quando é preciso usar o datashow na escola usando “aulas duplas” que equivalem a um período de 90 minutos, dificilmente chegamos ao local com uma certa antecipação para montarmos todo o material e já deixarmos pronto para quando os alunos chegarem, pois para essa simples atividade é necessário deslocar os alunos das salas onde estão para o salão que existe na escola onde trabalho. Esse deslocamento é feito porque na maioria das salas a parte elétrica está comprometida e já causou pane em alguns objetos didáticos.
     O que acontece é que depois desse deslocamento é que os materiais didáticos serão montados e ligados; quando por ventura acontece algum problema (nada é testado antes), a pessoa já perdeu parte do tempo de aula e se não funcionar vai ter que improvisar porque havia se “planejado” para aquele estilo de aula; e já vi alguns professores retornarem para as salas de aulas com seus alunos para o “plano b”. Nesse caso a perda de tempo foi muito grande devido à falta de organização. O correto seria agendar com a direção o espaço,  pois constantemente um outro professor precisa usar o mesmo local, chegar mais cedo, posicionar o material didático no local correto, testá-lo, conferir se não está faltando nada, se o local está adequado para os alunos, se a iluminação é adequada, etc.
      Segundo  Camargo (2012, p.21) O engenheiro Frederick Winslow Taylor observou falhas como essas na organização do trabalho e no tempo que esse trabalhador perdia e estabeleceu critérios para melhorar essa situação de trabalho, criando dessa forma alguns princípios para a administração cientifica.
      O que se pode concluir, é que Taylor acreditava que se o trabalhador pudesse desempenhar bem a sua função, e que o tempo que ele gastava e como fazia a tarefa gerava toda a diferença na execução dessas  tarefas; e que tirando o desperdício do tempo e de como se movimentava para realizar suas atividades, a empresa em que ele trabalhava podia ter mais lucro. Na escola o ”lucro” seria para os alunos que teriam maior tempo de aula e depois do que iriam assistir poderiam ter mais tempo para os comentários, etc. Então, até mesmo para a execução de algumas aulas usando as TICs se faz necessário o uso de algumas funções desempenhadas pelos administradores. Assim pegamos a análise de Trigueiro e Marques (2009, p. 36, 37) sobre o uso das funções administrativas como: planejar, organizar, liderar e controlar e aplicamos na execução dessa atividade corriqueira.  Dessa maneira, aumentamos as chances de uma aula mais proveitosa para os alunos e a satisfação do professor por ter se superado na execução da tarefa planejada.

Bibliografia
CAMARGO, D. Psicologia Organizacional. 2ª ed. Florianópolis. Departamento de Ciências da Administração. UFSC, 2012.
TRIGUEIRO,  F. M. C.; MARQUES, N. de A. Teorias da Administração I. Florianópolis. Departamento de Ciências da Administração. UFSC. 2009.

Prezada Tânia Suely Corrêa Sarmanho

Parabéns pela postagem. Os estudos de Taylor têm como foco o planejamento operacional. Nesse sentido ele se concentra na realização das tarefas de forma mais eficiente. Considerando estudos de tempos e movimentos quais medidas você destacaria para melhoria os entraves mencionados em sua postagem? Continue contribuindo.

 Prezados alunos

                          Já estamos no dia 22/05/2018 é muito importante a participação neste Fórum que representa um espaço para socialização das experiências e aprofundamento teórico do tema. Vamos participar.

Analisando de forma rápida os principais entraves ao problema proposto, eu diria que uma melhor organização do tempo para ter horários pré fixados para realizar as atividades, assim como, controlar os movimentos que serão utilizados no trabalho preparando o local para estar apto a ter todos os materiais necessários à mão e as informações que serão utilizadas. Acho que dessa forma, haverá um melhor aproveitamento do tempo para realizar na data estipulada o trabalho e ganhando mais tempo para diversão com a família ou resolução do que for necessário na vida.

O estudo de tempo e movimentos tem a finalidade de organizar os processos otimizando de maneira que se alcance os resultados esperados em menos tempo e com menos movimentos, de forma padronizada. Buscando evitar procedimentos desnecessários e menos produtivos, maior eficácia e eficiência na produção. Nesse estudo aprendemos com TAYLOR a necessidade de se calcular quantos movimentos são necessários pra executar uma tarefa. Podemos citar a engenharia de métodos que busca desenvolver equipamentos e otimiza o ambiente de produção que gere menos fadiga e mais resultados, está preocupado com o leiaute. Um projeto de trabalho que influencie o relacionamento interpessoal, que leva a comunicação entre pessoas com relação a sua atividade, e sua importância como parte de todo um processo. Adaptando ergonomicamente de maneira a ajudar as limitações do homem com o ambiente de trabalho.

Quanto ao estudo de tempo e movimentos quero socializar um acontecimento clássico que nós universitários da UAB estamos enfrentando. Que é matrícula de acadêmicos que estão no segundo módulo de administração pública, lembrando que seremos futuros administradores e devemos pleitear sermos bons administradores públicos. A falta de matrícula é por causa da dúvida de inclusão em qual plataforma lançar esses alunos  “SIGAR”, ou a falta de tempo da secretaria da Universidade , pode ser a greve de alguns seguidores que provocou esse atraso. A solução pra problemática seria um planejamento considerando todas as possibilidades, gerando um plano de contingência com a finalidade de que havendo atraso ele seja minimizado o máximo possível . A tomada de decisão é inevitável mesmo em tempos críticos e são necessárias pra que não gere dificuldades ainda maiores, como o simples fato do aluno emprestar um livro da Universidade. Uma cadeia de processos pode ser prejudicada se um dos processos intermediários vem a falhar.

Esse fato é bastante interessante, pois, até hoje não temos uma reposta concreta sobre a nossa matricula, estamos esperando essa situação sem nenhum tipo de resposta até o momento.

Prezado Gedalias de Souza Maia

 Parabéns pelas postagens. Muito interessante o exemplo citado. Os estudos de Taylor têm como foco o planejamento operacional. Nesse sentido ele se concentra na realização das tarefas de forma mais eficiente. Continue contribuindo.

Um Exemplo disso é HENRY FORD  e o movimento fordista que procurava segmentar cada trabalho para produção em maior escala, que buscava a eliminação de movimentos inúteis, diminuindo assim o custo da produção e consequentemente barateava o preço do produto fim. Sendo no século xx o sistema de produção em grande escala que mais se desenvolveu, e é o responsável pela produção em massa de mercadorias das mais variadas especieis. 

Vou socializar uma situação do meu antigo emprego o qual fiz parte do quadro funcional por dois anos. A situação que acontecia e que acontece até hoje, são coisas simples como, o não cumprimento de horário, que é uma coisa básica, pois, em vez de primeiramente os colaboradores chegarem e agilizarem todos os afazeres para serem feitos, as pessoas chegam ao local de trabalho e vão conversar sobre coisas que não dizem respeito ao trabalho, e depois, aí sim vão iniciar os trabalhos, e quanto aos os usuários que estão aguardando o atendimento desde cedo, ficam esperando a boa vontade dos funcionários. Uma simples otimização do tempo, chegando e fazendo o que se deve fazer tudo se tornaria mais fácil. Tanto que houve uma reunião e ficou acertado o horário para se começar os atendimentos e a otimização dos trabalhos. Nos primeiros 3 dias tudo funcionou da maneira que deveria ser, mas, depois voltaram a ser como era antes, ou seja, um descompromisso total do que se foi acordado.

 

Acho que nesse caso aí, acho que o problema no local começa com o “administrador” a pessoa responsável pela organização do trabalho nesse espaço, por algum motivo que desconheço as pessoas não cumpriram o que foi acordado e mesmo assim não foram chamadas a se explicarem e nem mesmo sofreram algum tipo de punição por isso. Não que esse seja um fato isolado, na maioria das repartições públicas esses são “fatos corriqueiros”.
Entretanto, ainda acho que o maior problema está na administração do local.Segundo Morgan (2006, p. 20): “para atingir maior eficácia, os administradores precisam desenvolver a habilidade de identificar e usar diferentes abordagens à administração e organização”. Em outras palavras, acho que isso quer dizer que o administrador precisa conhecer a sua equipe e criar estratégias de trabalho que possa fazer com o serviço dentro desse local possa gerar um atendimento melhor e fluir mais rápido; porque meu amigo ficar em um local, horas e horas esperando para ser atendido quando você tem outras coisas para fazer é estressante! E quando você percebe que o atendimento está lento por causa dos próprios funcionários que não estão nem aí para as pessoas que estão ali por necessidade, gera um sentimento de revolta muito grande!
Numa repartição pública que lida com o povão é muito comum vermos essa falta de respeito com as pessoas que se dirigem até o local para resolver algum problema. Talvez porque seja uma organização que ofereça serviços e não está voltada diretamente para a obtenção de lucro, essa situação seja tão comum. Por outro lado se fosse outro tipo de organização, por exemplo, uma rede de lanchonete tipo McDonald’s, os funcionários jamais se comportariam dessa maneira, pois, a parte administrativa é toda voltada para uma rápida eficiência e eficácia aos clientes. O lucro fala mais alto. Nesse último exemplo aí, se encaixa bem a visão de Taylor, nesses locais o trabalho é totalmente padronizados em seus mínimos detalhes; os administradores encontram os procedimentos mais eficientes para que o trabalho se torne do ponto de vista deles cada vez melhor.

MORGAN, G. Imagens da organização. 2ª edição. São Paulo Ed. Atlas, 2006.

O problema é que quem fica como administrador é só nome por que o conhecimento em administração é insuficiente. A tarefa de lidar com pessoas é uma tarefa árdua, e junto com uma má administração se tem um ambiente propicio a situações assim, que se tornam corriqueiras em órgãos públicos.

     Boa noite a todos, concordo com o colega, quando o mesmo coloca tais situações problemas, vejo que existem falhas de ambas as partes, tanto do superior hierarquico  quanto do funcionário que executa ou que deveria executar as atividades. O fato é que o administrador público  deve sempre melhorar os procedimentos  e rotinas administrativas, buscando sempre a eficiência e eficácia  na gestão pública.

Prezado Jefferson Lopes da Costa

Parabéns pelo seu comentário. Você relata formas diferentes de prestação de serviço, parece-nos que existe uma falta de padronização nos procedimentos bem característico da fase construtiva do estudo de tempos e movimentos. Continue contribuindo.

       Realmente, é muito comum vermos no serviço público os funcionários faltosos ou funcionários que não exercem suas atividades com presteza. Essa é uma questão de ordem administrativa. Ressalta-se que na maioria dos casos os administradores dos órgãos públicos assumem por indicação política e nem sempre esses administrados tem perfil para o cargo o que torna o serviço público ineficiente.

O estudo de tempos e movimentos busca a melhoria na execução das tarefas, nesse caso atendimento ao público, com eficiência para elevar a produtividade. Nessa situação houve a identificação do problema -horário- que era uns dos entraves para baixa produtividade de atendimento e que esse tempo fosse destinado para tal procedimento não se fariam filas.

A interversão foi feita com os funcionários porém não sutil efeito recomendem-se ao gestor  que contabilize o pagamento a partir do número de atendimentos e não mais pelo horário de entrada e saída do local de trabalho.     

Realmente Jefferson, no setor público isso ocorre diariamente em diversos órgãos, mas além a falta de organização e comprometimento desses servidores o que se nota é a falta de gestão nessas unidades, pois temos certeza que cada um conhece os procedimentos que ali foram colocados para exercer, mas eles simplesmente não tem pressa na sua execução. Aí fica a pergunta, a quem cabe organizar, fiscalizar e classificar o trabalho de um servidor?

Em empresas privadas quando um profissional não exerce sua função de modo correto é bem provável que ele sofra algum tipo de penalidade, então por isso que a gestão de pessoas no setor público deve ser levado mais a sério, e os processos devem ser corrigidos

Concordo com você Jeferson quando falas que a otimização do tempo  é essencial para o bom desenvolvimento do trabalho. Mas infelizmente ainda temos servidores que não percebem que a sua  falta de capacidade de otimizar o tempo prejudicam toda uma cadeia de resoluções. 

Achei bem interessante e oportuno o tema a ser trabalhado, pois estamos vivenciando um problema em nosso próprio curso. Somos discentes  do curso de Administração Publica da Universidade Federal do Pará e não somos efetivamente matriculados nesta instituição, visto que, há uma desorganização por parte do setor responsável. 

Max Weber defendia o conceito de racionalidade instrumental, que é a "equação dinâmica entre meios e fins" (Fonte: Motta e Vasconcelos - 2005). Tal equação nos faz perceber e entender a burocracia  e quando bem aplicada oferece vantagens no processo como um todo, tais como : interpretação adequada de normas e publicidade, uniformidade de procedimentos e rotinas, autonomia e controle nas decisões determinadas e previstas. 

Diante do exposto, vejo que o órgão responsável , não cumpre as rotinas necessárias estabelecidas pela instituição, comprometendo a efetividade do setor que é matricular o discente , proporcionando a ele todos os direitos adquiridos com o vinculo institucional. 

Há falhas no cumprimento de normas, na ausência de publicidade, uma vez que, não sabemos efetivamente o motivo pelo qual nao fomos efetivados no sistema da instituição; na uniformidade de rotinas, pois outros processos seletivos posteriores ao nosso, já tiveram seu processo concluido em sua totalidade.

Vejo que a solução está em criar uma comissao permanente que inicie e conclua o processo seletivo e uma comissao fiscalizadora que oriente, controle e fiscalize a ação.

Concordo com seu posicionamento e acrescento que seria bem proveitoso que assim que acabássemos uma etapa de disciplina que as próximas fossem logo disponibilizadas no ambiente AVA para podermos fazer nossos trabalhos com mais tranquilidade. Vejam que ficamos quase um mês sem material para estudar e agora estamos na correria contra o tempo para darmos conta de todas as atividades. 

Querida Vivianne, concordo com você quando fala de desorganização. E não somente por nossa matrícula ainda não ter sido efetuada. Haja vista que estamos no segundo semestre do curso de Administração Pública, e ainda, não temos todas as notas do primeiro semestre. Com isso, podemos perceber a grande falta de planejamento e organização, o que não deveria acontecer, pois todo bom administrador deve exercer as funções administrativas. Que exemplo de boa administração nos está sendo dado, não é verdade?

Muito bem exemplificado Viviane, é inaceitável que em uma instituição deste porte ainda aconteçam esse tipo de desorganização, tendo em vista que imaginamos que esses servidores são bem qualificados, mas como disse a Sylvia, outros setores também mostram falhas de organização de processos. Outro exemplo que acho que ainda não foi citado são as notas do segundo módulo que ainda não foram postadas, acredito que em alguns momentos o processo está falho, e a gestão desses processos e servidores está sendo feita de modo a coibir falhas nas execuções?

Estudo de tempos e movimentos

     O estudo de tempos e movimentos pode ser observado em várias situação do cotidiano, por exemplo, sempre que preciso utilizar o serviço de emergência de um hospital particular observo que existe um atendimento padrão, primeiramente a recepcionista pergunta qual motivo da emergência, lhe entrega uma pulseira com cor equivalente ao grau da emergência, você é encaminhado para a triagem onde é verificado pressão, temperatura e são feitas algumas perguntas. Em seguida você é levado até o consultório médico onde passa pelo atendimento para avaliar seus sintomas e o mesmo lhe solicita exames, então você é levado até o laboratório onde é retirado ‘’x’’ ml do seu sangue, você aguarda o resultado que foi para análise, aguarda entre 30-60 minutos e quando o exame é concluído, você retorna até a sala do médico, ele avalia o resultado e lhe prescreve o medicamento.

      Como melhoria nesse processo de atendimento indico o investimento em tecnologias mais avançadas para a realização dos exames laboratoriais, como o Hilab, criado pela startup Hi Technologies. Trata-se de um aparelho que pode ser utilizado dentro do consultório médico e com apenas um furo no dedo, o material é armazenado em uma capsula que é inserida no aparelho, o equipamento faz uma leitura eletrônica e especialistas avaliam a substância em tempo real, usando técnicas de inteligência artificial e em poucos minutos os resultados são informados aos médicos. Esse serviço facilita e agiliza o atendimento.

Vocês podem ter mais informações sobre o Hilab pelo site: https://hilab.com.br/

Prezada Pamela Barros

Parabéns pela postagem. No seu exemplo assim como da colega Rita existe a necessidade de padronização de processos para oferecer melhores serviços. Você ainda argumenta a importância tecnológica. Estes dois aspectos estão diretamente relacionados a fase construtiva uma das etapas Estudo dos Tempos e Movimentos. Não esqueça comentar as mensagens de seus colega.  Continuem contribuindo.   

Com base nas propostas e Taylor e pegando o exemplo da Pâmela sobre o atendimento de urgência e emergência em postos de saúde, usarei como exemplo uma das UPA’s de Ananindeua. Primeiro ao entrar no posto, você vê somente um atendente no balcão que geralmente recebe o público com mal humor e pergunta se é atendimento com certa urgência, a seguir faz a sua ficha  e te orienta a esperar no corredor, o qual você não sabe a ordem da fila de espera e nem a ordem de prioridades de atendimento pois não há esta divisão, sem contar com a espera demasiada do atendimento do médico. Em regra, também não há a realização de exames no local, salvo engano apenas de raio-x, então o médico analisa o paciente e com base apenas na experiência e conhecimento dele, receita uma medicação e libera. É visível também a decadência da estrutura do posto, abafado, escuro com um aspecto sujo, nem mesmo há um ventilador de teto funcionando.

Taylor propôs a divisão de trabalho, a seleção e treinamento de cada trabalhador, a valorização das condições de trabalho e a existência de supervisores funcionais, dentre outros, pode ser aplicado ao caso estas características. A começar pelo número de atendentes que poderia ser aumentado e eles deveriam passar por um treinamento de forma que padronize o atendimento e fazer o básico da criação de ficha de atendimento, depois passar para o espaço de triagem onde a enfermeira escalada possa orientar para qual médico seguir e a prioridade de atendimento, como ocorre em hospitais particulares, todos os pacientes com as fitinhas no braço indicando a ordem de prioridade de atendimento ensejaria uma maior organização no atendimento. Bem como, o uso de tecnologia adequada como o uso de rede de computadores para criar uma maior eficiência e melhor utilização do tempo, uma vez que as fichas seriam encaminhadas para a triagem e para o médico já atualizada e imediatamente para fazer a chamada dos pacientes.

Muito importante também a existência de supervisores funcionais (JACOBSEN; NETO, 2009, p. 48 e 49), para o atendimento, para o setor de enfermagem, setor de exames que deveria ser instalada esta estrutura e o supervisor geral do posto de atendimento para supervisionar e orientar. E por último, a melhoria nas condições de trabalho na UPA, pois segundo os estudos de Taylor, foi identificado que era preciso garantir o conforto do ambiente de trabalho, como exemplo a iluminação, ventilação, etc., uma vez que são determinantes para se ter eficiência do trabalhador (JACOBSEN; NETO, 2009, p. 48).

Infelizmente Débora, essa problemática não é apenas em Ananindeua. Em Salinas também o serviço de saúde está "doente". Leva-se em média 1h e 30min para que se consiga chegar ao consultório médico. São muitos locais que se precisa passar até que a consulta seja efetivada. O prontuário passa pelas mãos do atendente, vai para o enfermeiro chefe, triagem... até chegar na fila enorme do corredor dos consultórios. Acredito de a falta de um sistema digital adequado e integrado, favorece para esse situação.

Infelizmente Débora, essa problemática não é apenas em Ananindeua. Em Salinas também o serviço de saúde está "doente". Leva-se em média 1h e 30min para que se consiga chegar ao consultório médico. São muitos locais que se precisa passar até que a consulta seja efetivada. O prontuário passa pelas mãos do atendente, vai para o enfermeiro chefe, triagem... até chegar na fila enorme do corredor dos consultórios. Acredito de a falta de um sistema digital adequado e integrado, favorece para esse situação.

O estudo de tempos e movimentos foi fundamental para que as organizações fossem mais produtivas e eficazes. Teve como foco principal reduzir os custos e eliminar os desperdícios. Além disso, Chiavenato (1987a, p.60) comenta que "[...] a preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa através do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários." Levando isso em conta, além de Taylor querer que a produtividade da empresa aumentasse, ele queria garantir o conforto e dar melhores condições de trabalho para os operários.

Quero dar o exemplo clássico e muito problemático atualmente em nosso país, que é a saúde pública. Devido eu estar fazendo pré-natal, preciso ir várias vezes ao posto médico, na teoria tudo é bem organizado, mas na prática é bem diferente. Para começar, os atendentes são totalmente desprovidos de qualificação, sem nenhuma preocupação em atender os pacientes da melhor forma possível. No dia das consultas, os médicos chegam com uma, duas horas de atraso, o que gera um enorme transtorno. Pois, a quantidade de pessoas à espera de atendimento é sempre extensa, o que acaba prejudicando a eficácia da avaliação médica, cujo tempo para cada paciente diminui consideravelmente.

Uma melhoria na utilização do tempo e movimento, se os profissionais cumprissem seus horários, se houvesse uma fiscalização por parte dos gestores e se os mesmos investissem mais em treinamentos para os trabalhadores, muitos problemas seriam evitados, e com certeza, teríamos um atendimento público bem melhor.

Prezada Rita de Cássia Souza Barbosa

Parabéns pela postagem. Você destaca a relevância do planejamento no setor público futuro campo de atuação que possuem grandes desafios. Em seu exemplo fica claro a ausência de uma padronização de processos para superar os entraves do setor público. Com certeza com mais controle os serviços seriam melhores. Continuem contribuindo.   

No meu trabalho cotidiano os serviços prestados a população são e extrema necessidade no que tange o serviço público, infelizmente tem algumas lacunas que deixa o fluxo do trabalho com má qualidade para a população que depende de um posto de saúde, como a falta de medicamentos, médicos, funcionários, etc... E com isso a eficiência fica prejudicado por questões burocráticas, fazendo que a  eficácia não consiga conseguir resultados satisfatórios para a população. Com o estudo do tempo e movimento taria muitas vantagens pela racionalização dos profissionais na adaptação ao trabalho com o treinamento para a melhora da eficiência e rendimento no planejamento de ações resolvendo as lacunas visíveis, fazendo que o trabalho seja mais produtivo no serviço público, dando qualidade para os funcionários e para a comunidade assistida.  

É corriqueira as dificuldades na prestação dos serviços de saúde pública no nosso país, as reclamações dos usuários na maioria das vezes estão relacionadas à demora à e qualidade no atendimento recebido, o estudo de tempos e movimentos pode favorecer uma melhor organização do atendimento ao usuário deste serviço público, além de uma melhor gestão da mão de obra envolvida e uma melhor padronização dos fluxos de processos.

Na empresa de contabilidade em que trabalho, o chefe do departamento da Folha de Pagamento,  observou que utilizando apenas um dos funcionários para esta função, estava fazendo com que houvesse  atrasos nas entregas da Folha. E o tempo que levava para fazer os cálculos das mesmas,  utilizando um programa antigo era muito grande. 

Foi adquirido um novo Programa - mais avançado, e feita a capacitação dos demais funcionários. Diminuiu-Se assim, tanto o tempo quanto os movimentos necessários para a conclusão das Folhas. O que aumentou a eficiência e eficácia do serviço. 

A tomada de decisão do administrador, feita através do estudo do tempo e movimentos para a execução de dado serviço afim de reduzir e simplificar ao mínimo, para assim maximizar a eficiência do trabalho, é a idéia defendida por Taylor na Administração Científica. O que é utilizada  até o dias de hoje.

O gestor da sua empresa analisou o processo e identificou que apenas um colaborador era insuficiente para sanar o atraso na folha de pagamento, e que também o sistema que estava em uso prejudicava a produtividade levando provavelmente o colaborador a fazer horas extras. A atitude de adquirir um novo sistema vai otimizar o processo de produção da folha de pagamento  evitando assim a fadiga do colaborador.

Na empresa de contabilidade em que trabalho, o chefe do departamento da Folha de Pagamento,  observou que utilizando apenas um dos funcionários para esta função, estava fazendo com que houvesse  atrasos nas entregas da Folha. E o tempo que levava para fazer os cálculos das mesmas,  utilizando um programa antigo era muito grande. 

Foi adquirido um novo Programa - mais avançado, e feita a capacitação dos demais funcionários. Diminuiu-Se assim, tanto o tempo quanto os movimentos necessários para a conclusão das Folhas. O que aumentou a eficiência e eficácia do serviço. 

A tomada de decisão do administrador, feita através do estudo do tempo e movimentos para a execução de dado serviço afim de reduzir e simplificar ao mínimo, para assim maximizar a eficiência do trabalho, é a idéia defendida por Taylor na Administração Científica. O que é utilizada  até o dias de hoje.

Incentivos salariais e prêmios de produção foi o principal método encontrado pelo movimento da administração científica para fazer com que o operário colabore com a empresa e trabalhe dentro dos padrões de tempos estabelecidos. Taylor e seus seguidores desenvolveram prêmios de produção e planos de incentivos salariais. O conceito principal era de que a remuneração deveria ser baseada na produção de cada operário, ao invés de ser paga mensalmente, diariamente ou por hora. Sendo assim quem trabalhasse mais, ganharia mais e vice-versa. A produção seria impulsionada por meio da motivação financeira.

Essa situação é perceptível na empresa de restaurante da minha família onde cada garçom recebe os 10% por nota faturada de acordo com a quantidade de clientes atendidos, sendo que nenhum consumidor e obrigado a pagar 10% do valor total da nota, mas em contrapartida se o atendimento for excelente e eficiente o cliente não se opõem a pagar, sendo assim temos funcionários sempre motivados e bem dispostos todos os dias.

Diferente de alguns concorrentes, que não repassam esse ganho ao seu funcionário, e este trabalha mais por necessidade ao trabalho, do que por incentivos financeiros, e acaba caindo na fadiga e tendo muita rotatividade de funcionários,e estes não tendo fidelização junto a empresa.

http://www.portal-administracao.com

 Sim concordo com você Jussara, pois todo funcionário motivado, ainda mais no que tange a seu salário, trabalha de maneira eficiente, trazendo benefícios para o ambiente em que trabalha. Segundo Frederick Herzberg, fatores motivacionais referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e autoavaliação de desempenho. São chamados fatores satisfacientes. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. Também chamados de intrínsecos.

Essa questão dos incentivos salariais observada pela Teoria Científica de Taylor é de suma importância para o bom desenvolvimento do trabalho. No entanto, não temos visto isso por parte do governo estadual, que não efetiva o pagamento do do piso salarial dos docentes que já reajustado desde 2015. Daí, uma grande parte dos professores estar fora de sala de aula, reinvindicando por seus direitos e prejudicando o seu alunado.

    Em seu livro “Administração de oficinas “ (1903), Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos e movimentos. Tal estudo visava definir uma metodologia que deveria ser seguida por todas os trabalhadores, pregando a padronização do método de trabalho e das ferramentas utilizadas.

      Na empresa onde trabalho é notório presenciar a falta de comunicação entre os funcionários de determinados departamentos (Compras, financeiro e Cobranças), onde acaba gerando uma série de problemas, pois cada setor depende do outro , e se um falha  o outro consequentemente é prejudicado, pode-se relacionar essa problemática como o ruído na comunicação, pois além de ser mais frequente , é também o empecilho mais amplo de todos, pois pode  também ser provocado por diversos fatores. Um deles é a falta de clareza nas ordens, um gerente passa uma instrução, mas as vezes faz isso de forma muito rápida e a equipe não entende tudo, logo, ela deduz que o líder, ou seja o gerente do departamento queria dizer, e acaba entregando um resultado diferente do esperado.

     Em empresas muito grandes, como a qual trabalho, geralmente um profissional se reporta a diferentes chefes, como cada um dirigi tarefas diferentes, se não houver um sistema bem estruturado a pessoa pode fazer equívocos, o que acontece nos departamentos onde necessariamente um precisa do outro e quando ocorre essa falta de comunicação os problemas acontecem como um efeito dominó. Como a comunicação é responsabilidade das duas partes, gerentes e funcionários, o ideal é que tanto o emissor seja claro, quanto o receptor avalie se entendeu o recado. Segundo pesquisa realizada pela Social Base, 16% das empresas não possuem se quer um canal oficial de comunicação. Julia Laitano, especialista em Gestão de pessoas e CEO da Joinl, afirma “ essa falta de comunicação impacta negativamente em diversas esferas organizacionais que se configuram como a raiz de um problema que se ramifica em outros”

   Portanto, uma das possíveis soluções seria a interação entre os funcionários, incentivar os funcionários a interagirem de maneira mais frequente, seja durante reuniões e reflexões em grupos ou em momentos de descontração fora do ambiente de trabalho. Dessa forma, a relação entre todos é reforçada e até os mais tímidos e inseguros passam a se sentir mais a vontade para emitir opiniões, propor e executar novas ações e consequentemente, melhorar a produtividade da empresa.

Fonte: www.sobreadministração.com/tudo-sobre-administração

https//:www.culturacolaborativa.social.base

 Prezada Vanessa do Nascimento Ferreira

Parabéns pelas mensagens. Um ponto interessante no seu exemplo é a falta de padronização na comunicação que gera divergência de informação entre os setores. Isso torna claro a necessidade da etapa construtiva na empresa onde você trabalha. Continue contribuindo

Como dizia o Velho Guerreiro “quem não se comunica, se trumbica.” Meus parabéns Vanessa por abordar esse tema e de forma muito inteligente.

Para que a comunicação tenha o efeito esperado, ela precisa ser clara. Se comunicar não é apenas passar uma informação pra frente, mas sim conseguir falar e ser entendido. No cotidiano é comum que a troca de informações gere muita incomunicação por falta de clareza e interpretações incorretas.

A comunicação é um fator essencial para o bom funcionamento de qualquer empresa que queira melhorar sua  produtividade partindo dos colaboradores, o papel da comunicação envolve querer, planejar e criar objetivos para alcançar o êxito desejado.

Uma das funções deste estudo é a racionalização do método de trabalho e o tempo destinado à sua execução. Método é a maneira de se fazer alguma coisa para obter um determinado resultado. O estudo dos tempos e movimentos também permite a fixação dos tempos padrões para a execução das tarefas. Os objetivos do estudo de tempos e movimentos são:

1. Eliminação de todo o desperdício de esforço humano.

2. Adaptação dos operários à tarefa.

3. Treinamento dos operários.

4. Especialização do operário.

5. Estabelecimento de normas de execução do trabalho.

No setor de infraestrutura do órgão onde trabalho ocorre uma situação relacionada à falta de agendamento das tarefas que precisam ser executadas, esse setor cuida da parte de manutenção predial e resolução de problemas corriqueiros, ocorre que as demandas são diárias, por exemplo, trocar lâmpadas queimadas, trocar uma torneira que está pingando, levar um veículo para consertar um pneu, consertar goteiras de telhado, etc. e o responsável pelo setor não tem o hábito de registrar essas situações em uma planilha de serviços e efetuar a resolução das situações. O estabelecimento de normas de execução das tarefas, que podem ser previamente determinadas, permitiria mais rapidez e eficiência na resolução de problemas no ambiente do órgão onde trabalho.

Fonte:http://www.administradorbr.com/2010/01/analise-do-trabalho-e-estudo-dos-tempos.html

Prezado Altiere Costa de Souza

Parabéns pelos comentários.  Você demonstra em seu exemplo o quanto o estudo de tempos e movimentos são importantes em prol da qualidade no serviço. Continue contribuindo.

Veja que o estudo de tempos e movimento está diretamente relacionada a organização formal que é tratada pela escola de relações humanas , assim como a teoria da hierarquia de necessidades , pesquisada por Maslow.

No que tange a escola de relações humanas , é evidente a necessidade de um planejamento , baseado na divisão de tarefas. Cada coisa em seu lugar e cada um desempenhando o seu papel. E dentro deste desempenho está a teoria das necessidades, uma vez que, o individuo tendo suas necessidades atendidas, alcança maior produtividade dentro do processo como um todo

O mundo vem ao longo dos anos se tornando cada vez mais consumistas e as grandes empresas de olho nesse crescimento precisam produzir em grande escala e com qualidade, sem que isso lhe aumente os custos e que não haja desperdícios nos processos. Seguindo essa dinâmica temos o Estudo de Tempos e Movimentos onde Taylor propõe que os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas (divisão do trabalho) e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo. Taylor, também, defende que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais.

Trazendo isso para os dias atuais as empresas tem intensificados os treinamentos quanto a realização dos processos e também já enxerga que o colaborador que produz mais e com melhor qualidade deve ser remunerado de forma a incentiva-lo a continuar a produzir com excelência. Essas práticas são percebidas em grandes empresas de diferentes setores, já no setor público, isso ainda é pouco aplicado, no geral o atendimento que temos ainda é bem desorganizado.

Acredito que todos que já utilizamos o atendimento do SUS, um dia já saiu com algum tipo de indignação, quantos já passaram horas aguardando atendimento por atraso de médicos ou até mesmo já sofrerão com o descaso de servidores que se sentem verdadeiros donos da razão e pouco se sensibilizam com a situação de cada um. No nascimento do meu filho tivemos uma experiência com uma médica onde ela muito estressa, fez um péssimo atendimento da minha esposa, sempre dando respostas grossas, e sempre se mostrando indiferente e arrogante, minha esposa para se ter uma ideia foi para sala de parto andando, quando o correto seria ir em uma cadeira de rodas (já ouve casos nesses mesmo hospital que crianças caíram no chão ao nascer pois a mãe já estava com dilatação suficiente para o nascimento e estavam em pé).

Sempre ficamos com a impressão que falta algo no serviço público, como uma médica que estuda anos e que faz diversos outros cursos durante sua vida profissional ainda comete determinados erros. Acredito que o excesso de trabalho contribui para a baixa eficiência no trabalho, cabe o gestor identificar e sanar essa deficiência pois no setor médico falhas podem significar mortes.

Em relação ao setor público existe uma desordem de fluxo de atendimento. E a sua causa tanto pode ser a falta de comprometimento como também a ausência de incentivos de condições de trabalho e remuneração.

Claro que isto não justifica, o desacolhimento que você e sua esposa especialmente, não desfrutaram durante o trabalho de parto.

Concordo que tal atitude da profissional é aquem do que se espera. Entretanto, esta categoria de profissionais geralmente não prestam concurso público, recebem altos salários e possuem mais de dois empregos. São corporativistas. E não interagem com as demais categorias do setor público quando o assunto é melhoria salarial e de trabalho. 

É conflitante a ausência quase total de planejamento, organização, liderar e controlar. Taylor ficaria desapontado ao perceber que o planejamento operacional case inexiste no setor público.

Muito embora, este setor na sua macropolítica está repleto de normas, protocolos, instruções normativas, etc.

A maioria dos orgões sequer possuem organograma de atividades, daí se avalia a inoperância diante dos Princípios da Administração.

Taylor Frederick Winslow, na obra de Camargo (2012, p.21) destacou a ineficácia de dois vetores importantes na execução de um trabalho: organização e o decurso de tempo que envolve a persecução do mesmo.

Diante de tais manifestações empíricas observativas, Taylor enumerou proposituras que na atualidade chamam –se de Princípios da Administração.

O modo no qual se realiza cada tarefa eficientemente de um trabalho comum garante a lucratividade do bem ora finalizado ou o seu êxito.

Em atenção a proposta do tema: Estudo de tempos e movimentos, em uma Instituição de Saúde devemos considerar a priore que todo o quadro de colaboradores embora sejam das áreas meio e fim, são conhecedores de suas atribuições e competências profissionais.

Entretanto, falta-lhes o planejamento operacional, haja visto que a persecução do seu modo de trabalhar acaba por não comportar o fim que se pretende, boa prestação do serviço de saúde.

A causa principal desta desorganização é a falta de P.O.Ps. Ou seja, Protocolo Operacional Padrão que dentro de Hospital cada setor possui o seu. Incluindo o pessoal da manutenção até o corpo clinico. Assim, cada área ou setor deveriam ter seus Protocolos, que em caso de dúvidas deveriam ser consultados.

Notadamente, a elaboração e execução destes documentos são medidas resolutivas para desfazer entraves que permeiam a rotina de trabalho principalmente da área fim que em uma unidade de saúde é chamada de área assistencial.

Temos como profissionais da área da saúde as equipes: médica, enfermagem e serviço social. Nestes setores, é imprescindível a prática das funções administrativas tais quais planejar, organizar, liderar e controlar, que a título de conhecimento são bem exploradas na obra de Trigueiro e Marques (2009, p.36, 37). A exemplo disso temos, o setor de enfermagem que funciona como acolhimento do paciente quando o mesmo retorna da consulta ambulatorial com médico na área assistencial de Pronto-Socorro, e este lhe prescreve medicação via intra-venosa que será ministrado pelos Técnicos de Enfermagem (planejamento), onde o Enfermeiro irá disponibilizar as medicações correspondentes à receita médica (organizar). E ainda deverá determinar com a faixa de risco do paciente através da classificação de risco que indicará quem terá prioridade ou não (liderar e controlar).

A contra-senso e no dia a dia tais observações descritas acima não são assimiladas pelas equipes de Enfermagem. É comum os profissionais Farmacêuticos se queixarem de que todo medicamento deve ser requisitado pelos Enfermeiros ao setor de farmácia hospitalar, entretanto, são os próprios usuários – pacientes ou acompanhantes é que vão buscar. Causando inobservância e descumprimento dos Protocolos Operacionais Padrões de um hospital público e desordem no fluxo de atendimento.

Bibliografia

CAMARGO, D. Psicologia Organizacional, 2ª ed. Florianópolis. Departamento de Ciências da Administração. UFSC,2012.

Trigueiro, F.M.C; MARQUES, N de A. Teorias da Administração I. Florianópolis.Departamento de Ciências da Administração. UFSC,2009.     

A administração científica de Taylor teve críticas boas e ruins. Na época, recebeu críticas porque falava apenas sobre o comportamento das pessoas ao desenvolver tarefas nas empresas e via os funcionários como máquinas, por outro lado não se pode diminuir o mérito de Taylor de inventar um método tão importante e inteligente para a época.


Conclui-se que mesmo um método inventado anos atrás, pode sim ser aplicado em organizações como a saúde, conforme suas necessidades.

O fato de poder planejar com antecedência suas necessidades através do tempo de realização de uma tarefa já um grande passo para uma organização minimizar suas perdas e preparar-se para as mudanças que devem ser planejadas e executadas a contendo

No  início colega Lincoln, eu critiquei este modelo de Taylor por achar muito mecanizado e imaginar os trabalhadores como robôs, mas realmente é uma forma de manter a prestação de serviços públicos ou a produção de uma empresa sempre bem eficiente e eficaz. Controlando, planejando, coordenando, etc, me faz lembrar do método PDCA de gestão, acredito já ter uma semente, uma influência.

Serviço de saúde pública prestado nos Postos de Saúde de Capanema.

Fui obrigado a chegar 6:00 horas da manhã para pegar uma ficha, para um atendimento que iria iniciar apenas a partir das 8:00 horas e sendo que este é feito em apenas um dia da semana, ou seja, ou você madruga ou não consegue marcar uma consulta, por que a muvuca é grande, de forma que pude observar e analisar grande parte do processo de funcionamento ao atendimento dos que ali estavam. A começar pela quantidade de pessoas que encontravam-se ali para ser atendida em um único dia, muita gente, pouca ficha. O horário de chegada das pessoas que irão ser atendidas e dos que irão atender, o tempo gasto em cada atendimento, contando que o Dr. precisava a todo momento sair da sala e ficar gritando para chamar o nome do próximo paciente.

Vamos lá, partindo do pressuposto que cada paciente é uma peça importante nesta composição.

Estudo dos Tempos e Movimentos (Motion-time study). Para Taylor, tratava-se de prescrever exatamente o método de trabalho, indicar as ferramentas e o material utilizado – de acordo com os estudos de movimentos – e estabelecer o tempo dentro do qual a tarefa deve ser cumprida (graças ao estudo dos tempos) (CHIAVENATO, 1987a).

Os objetivos do estudo de tempos e movimentos são:

1. Eliminação de todo o desperdício de esforço humano.

2. Adaptação dos operários à tarefa.

3. Treinamento dos operários.

4. Especialização do operário.

5. Estabelecimento de normas de execução do trabalho.

Levando-se em consideração o tempo médio de cada atendimento, a partir daí estipulando a quantidade de pacientes que poderiam ser atendidos por hora, Esse processo poderia muito bem ser agendado anteriormente dando um horário prévio de atendimento a cada paciente evitando que cada indivíduo tenha que madrugar correndo riscos e sem garantias de atendimento.

Uma assistente que pudesse previamente deixar de prontidão o próximo paciente de forma que não precisasse ser chamado pelo Dr. descartaria um tempo e movimentos desnecessários.

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO II, 2009, Alessandra de Linhares Jacobsen, Luís Moretto Neto

Infelizmente, a divisão da dinâmica do trabalho realizado neste posto gira em torno da presença do profissional médico.

A lei que criou os PSFs determinou que durante os cinco dias da semana haveria médico nos turnos da manhã e tarde. o que de fato equocionaria a demanda reprimida (muita gente) que você acima reportou.

A parte "mais importante" não se submete a esta jornada de trabalho, seja por ter direito constitucional de somente trabalharem apenas quatro horas por dia e além de permitirem que possam ter mais de um vínculo trabalhista no âmbito público. Seja pelo Conselho forte que eles possuem. 

 Apoio a sua análise, Jodenilson, deve ter uma divisão de trabalho, com mais dias disponíveis para a marcação de consulta, no qual, priorizem quadros de risco, e a metodologia da hora marcada, onde não aja a necessidade de se submeter à situações de humilhação, e por subsequente, já comentado por você, o descartamento de um tempo e movimento desnecessário.

O principal problema que presenciei e bastante comum nas organizações, enquanto eu atuava no setor público foi a falta de organização das rotinas diárias. Algumas organizações não seguem qualquer protocolo e muitas pessoas não sabem o que são as suas tarefas e suas prioridades no dia a dia.

O estudo de tempos e movimentos é um recurso necessário para planejar um melhor método de trabalho, de preferência o de menor custo, aplicar esse método de trabalho e estabelecer o tempo gasto por um profissional qualificado e treinado, executando suas tarefas em tempo normal, para uma determinada operação específica. No seu livro "Administração de Oficinas" (1903), Taylor recomenda a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos.  

Os profissionais dentro das instituições que realizam suas tarefas diárias de maneira organizada e com um bom planejamento de trabalho são capazes de atender com mais rapidez às demandas de seus clientes. Devido a isso, é um funcionário sempre procurado pelas grandes empresas, pois seu trabalho fará o diferencial em qualquer atividade que ele execute.

Porém, aqueles que não conseguem realizar suas atividades de maneira satisfatória por causa da falta de organização, não terão um lugar fixo dentro das instituições modernas, que são movidas por pessoas dinâmicas e capazes de executar suas tarefas conforme os prazos limites estipulados pelas chefias.

Para evitar essas dificuldades, é importante fazer uma boa programação das atividades, realizando uma repartição igualitária entre os profissionais. Com o planejamento adequado, conseguirá bons resultados e funcionários mais satisfeitos. É imprescindível, também, consultar os colegas para apoiá-los no desenvolvimento do programa.

Fonte: http://www.administradores.com.br/

As observações que Taylor detectou nas empresas, ainda estão bem presentes em nossas organizações, principalmente nas repartições públicas. 

O que tenho observado nas escolas é que há um grande desperdício de tempo dos professores em sala de aula, que poderiam ser bem mais proveitoso. E isso se dá pelo fato de não haver um apoio, por parte da coordenação pedagógica, aos professores que necessitam, por exemplo, de uma aula com o recurso data-show. O professor perde muito tempo montando o equipamento, em vez de chegar em sala de aula o aparelho já estar tudo preparado para aula.

Outro fator que é muito importante para o mal resultado dos trabalhos dos professores, é a falta de um salário justo, cuja classe ainda não recebeu nenhum reajuste desde 2015, em  conformidade com o piso nacional. Daí a causa da situação atual, onde muitos professores estão fora de sala de aula reivindicando por meio de uma greve, por melhores salários, condições de trabalho, segurança etc.

Hoje, os professores sofrem com o descaso na educação pública ocasionado pela má administração dos gestores que estão no poder. Os professores não tem espaço físico adequado para exercer suas atividades e nem de acomodar seus alunos. Não tem material necessário para lecionar suas aulas como pincéis para quadro branco e até carteiras para os alunos. A questão salarial é vergonhosa, pois muitos profissionais estão com salários desatualizados, trabalhando em péssimas condições e ainda por cima ganhando pouco.

A educação pública hoje é precária começando na estrutura física das escolas, muitas vezes inadequada, a falta de materiais para desenvolvimento de sues trabalhos, além disso uma má remuneração salarial. 

O estudo de tempos e movimentos ė uma ferramenta utilizada para planejar um melhor método  de trabalho. Otimizando os recursos  disponíveis e reduzindo os custos ao mínimo necessário. 

Como exemplo posso citar a "Avaliação  de desempenho funcional", que busca avaliar a eficiência  dos servidores em seus ambientes de trabalho. Infelizmente, ė uma ferramenta pouco utilizada pelo poder público, mais comum na iniciativa privada. O fato é que poderíamos utilizar o Estudo de tempos e movimentos  para aperfeiçoar  e melhorar a avaliação  do desempenho funcional na instituições públicas de modo geral.

Realmente Rodrigo de Lima Moura, a avaliação de desempenho é pouco utilizada no setor público ou até mais trágico que isso, os gestores não tem conhecimento de como fazer uso desta ferramenta. Em alguns setores já são utilizadas à décadas, mas apenas como uma ferramenta à ser registrado dados, sem dar ao servidor o feed back, tornando-a tão inútil quanto não utilizá-lá. Pois demonstra a inabilidade do recurso.

Na empresa em que trabalho é utilizada e muito bem estruturada, porém a maioria dos gestores só fazem o preenchimento dos dados no final do ano qua a equipe de gestão cobra o fechamento da ferramenta para divulgação dos resultados. E assim ele perde oportunidade de identificar quais as deficiências da equipe e seus potenciais, ficando todos com mesma nota, sem que a avaliação realmente surta o resultado à que se destina.

Dentro do tema proposto pelo fórum tempos e movimentos, proponho uma reflexão sobre direitos que podemos usufruir através de um planejamento com a comunidade com a qual trabalhamos, esta reflexão é baseada em uma experiência pessoal como professora em uma escola da zona rural.

De acordo com os documentos oficiais resultantes das contestações sobre os direitos inerentes a todos os seres humanos e com as leis promulgadas em cada país temos direitos à educação, mas por que ainda há pessoas sem acesso à educação publica e de qualidade? Ou melhor, o que eu poderia fazer para contribuir com a melhoria da qualidade da oferta de educação na escola em que lecionava? Para Rabenhorst (2014, p. 03):

"Para que os direitos não sejam apenas frases escritas em um pedaço de papel, mas se convertam em obrigações plenamente realizadas, faz-se necessária a existência de dois grandes instrumentos. Em primeiro lugar, os instrumentos jurídicos, que são as leis, no sentido mais amplo da palavra (Declarações, Tratados, Pactos, Convenções, Constituições etc.), e as instituições responsáveis por sua aplicação. Em seguida, os instrumentos extra-jurídicos resultantes do poder social, isto é, da nossa própria capacidade de organização e de reivindicação (movimentos sociais, associações de moradores, partidos políticos, sindicatos etc.)."

Em suma, os direitos dependem da existência de leis, juízes, advogados etc. Porém, muito dificilmente eles serão observados se não tivermos consciência e capacidade de organização para lutar por ele, com planejamento, com envolvimento da comunidade, com a presença de deveres individuais e coletivos, dessa forma provavelmente conseguiremos alcancaa a eficiência e a eficácia na missão.

Assim, para que os direitos sejam garantidos, não basta apenas o instrumento jurídico (declarações, pactos, constituições, etc.), mas, também, o instrumento extrajurídico resultante do poder social que é a ação coletiva.

É com base nesses dois instrumentos (jurídico e extrajurídico) que propus junto com um colega de trabalho solicitarmos, enquanto comunidade escolar, a implantação de direitos garantidos por lei na nossa escola, uma dessas solicitações foi a implantação do conselho escolar a fim de que a partir dele garantíssemos outros programas que colaborariam para a melhoria da qualidade da oferta educacional, para tanto criamos uma agenda de participação escolar e comunitária para a implantação do conselho na escola. Contribui na sugestão da ideia, mas não acompanhei o desenvolvimento da proposta, pois decidi não permanecer na escola.

Referencias

RABENHORST, Eduardo R.. O que são direitos humanos? Encontrado em < http://www.cchla.ufpb.br/redhbrasil/wp-content/uploads/2014/04/O-QUE-S%C3%83O-DIREITOS-HUMANOS.pdf> acesso: 30/03/2015.

Em uma certa empresa, na esfera privada, o funcionário trabalha 10 (dez) horas por dia, sua função era a de prospectar novos clientes, seja com entregas de panfletos nas ruas e casas ou pelas redes sociais, a rotina empresarial não era árdua, mas só o fato de estar em uma negociação a todo tempo, ou seja, os funcionários deveriam verificar a necessidade do cliente, se o pagamento mensal não interfere no rendimento familiar, tudo isso em busca de uma realização de um sonho, o sonho do cliente, pois a satisfação do cliente é o reconhecimento do funcionário. Porém, o problema estava em várias atuações dos funcionários, o ambiente era ótimo, mas não se tinha um planejamento, havia apenas uma meta a ser realizada, o que não significa a falta de eficácia da empresa, mas sim de eficiência, pois era “normal” um vermos alguns funcionários perdendo tempo em situações corriqueiras, em suas redes sociais, ao invés de estar procurando novos clientes, então cabe nessa situação-problema o estudo de tempo e movimento pro parte dos coordenadores das equipes para que não aja a perda de tempo no horário de trabalho, e nem o desestimulo, que atinge a maioria dos funcionários, prejudicando a empresa. Logo, os princípios fundamentais da administração científica, criada por Frederick W. Taylor em 1911, é uma solução para o problema, contamos com o principio de planejamento,  que visa a substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução. Temos ainda o Princípio de preparo dos trabalhadores, onde seleciona os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida. O princípio de controle que controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta, e o Princípio da execução, no qual, distribui as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

Estudo de Tempos e Movimentos

Conforme elucida-se no fascículo e considerando a influência das atividades gerenciais dentro de um conceito histórico que nos leva compreender que tais atividades se manifestam desse desde tempos remotos, como a construção das pirâmides do Egito, em que habilidades, recursos, prazos, noções de processos gerenciais autênticos se constitui dentro do processo evolutivo que se constitui em uma ciência recém nomeada e estruturada - ADMINISTRAÇÃO.

O relato se dá referente à Empresa Pública Federal em que trabalho. Trata-Se de uma empresa de atividade complexa, dinâmica e de alta capilaridade no mercado. Apresenta alto de nível de capacidade estrutural, com capacidade de atender ao mercado nacional e Internacional, mas que apresenta algumas dificuldades.

-cargo de Presidência e Diretoria proveniente de indicação política; 

-deficitária com aquisição de novas tecnologias;

-funcionários resistentes às mudancas;

-instabilidade Administrativa

Por se tratar de empresa pública Federal, vem sofrendo interferência direta das mudanças ocorridas no cenário político que influência toda a cadeia estratégica e de negócios.

A empresa tem ferramentas e recursos, mas com a rotatividade das chefias, desde o topo do organograma até os supervisores de serviços. Causando desorientação do quadro funcional e desordenamento das estruturas padronizadas, retardo na implantação de tecnologias essenciais, funcionários resistentes aos processos de mudanças e dificuldade de manter uma identidade gerencial padrão,devido às mudanças. Fortalecendo assim a negligência de colaboradores e operadores do serviço que apresentam altos índices de desperdício de tempo, absenteísmo voluntário, causando sobrecarga aos comprometida e produtivos. Dificultando aplicação de correções e penalidades pertinentes aos casos.

A solução viável é o cumprimento da Lei 13303/2016 que proíbe a nomeação de partidários ou que tenha cargos políticos para ocupação de Diretorias em Estatais, promovendo assim uma moralidade ética necessária. Assim como a implantação  dos projetos de intervenção para melhorias dos processos, consideradas,há décadas, como necessárias para o aumento da qualidade na produtividade com aquisição de móveis, equipamentos ergonômicos e aquisição de ferramentas tecnológicas eficientes, para aperfeiçoar o já instalado Sistema de Aperfeiçoamento do Processo Produtivo Padronizado (SAPPP) que enseja atualização e novos métodos de aplicação. Pois esta ferramenta serve de fonte de dados para o Nivelamento das UNIDADES em todo o país.

Atualmente as organizações se encontram em um mercado extremamente competitivo e globalizado que exige produtos de qualidade a um baixo custo, obrigando-as a busca incessante de novos recursos para a criação de um diferencial. Os desafios são grandes, daí a necessidade de acompanhar o desenvolvimento de novas tecnologias e reavaliar o modelo de administração atual. Por mais que os métodos tenham evoluído com o passar do tempo, vale ressaltar que alguns métodos utilizados a anos atrás podem ser trabalhados e reestruturados para se adaptar a realidade da empresa.

No caso da questão proposta, a teoria dos tempos e movimentos pode em muito contribuir para o melhoramento de atividades no turismo na cidade de Salinópolis, uma vez que a capacitação de todos os envolvidos no processo produtivo, segundo a sua aptidão para o exercício de cada etapa nesse processo de modo que, um motorista de taxi possa desenvolver técnicas de atendimento a seus passageiros, padrão de qualidade em serviços, a rede de hotelaria pode modernizar seus serviços, o comércio pode também avançar em técnicas de marketing e qualidade nos serviços prestados, dentre outros.

Nesse caso específico, observa-se que as atividades elencadas ainda estão muito aquém daquilo que se vê como ideal para a correta padronização e performance da eficácia e eficiência dos serviços em turismo, hotelaria, alimentação e transporte. Exemplo disso é que a companhia paraense de turismo, órgão gestor de turismo do estado na Cidade sequer funciona. Além disso, não temos um banco de desenvolvimento oferecendo crédito ao pequeno empreendedor a fim de ajudar iniciativas empreendedoras a fim de incrementar serviços na localidade

Se pararmos para pensar o quanto do nosso tempo é desperdiçado em coisas inúteis, talvez pudessem investir melhor o que dissemos ser ”pouco tempo” em coisas para facilitar nosso dia. O brasileiro já é muito conhecido por deixar as coisas para a última hora, se bem que, muitas das vezes por mais que tentássemos, pessoas que usam da antecipação a favor, teriam um certo problema por termos uns atendimentos muito precário, ou até mesmo por preguiça. Exemplos que podem ser dados são os atendimentos nos bancos, na UPA (Unidade de Ponto Atendimento), na maioria dos lugares, seja em uma lanchonete ou em postos de saúde. Um dos motivos de perda de tempo se dá a falta de profissionais qualificados que poupem o nosso tempo e facilitem a nossa vida, pois o tempo eficiente ele se esgota. Poderíamos repensar e termos mais funcionários capacitados, que ocupam áreas específicas para melhor e mais rápido o atendimento acontecer ou simplesmente deixar de lado a preguiça e pouparmos o nosso próprio tempo.

Realmente o tempo é algo a ser estudado,haja vista que estamos sempre correndo contra,principalmente no que diz respeito ao trabalho,e correr para não chegar atrasado e para não passar do horário. Em alguns casos em algumas reparticoes ouvimos muito essa palavra não deu tempo,mas será que realmente não deu?

De acordo com a minha vivência de servidora pública,aprendi que não devemos usar essa justificativa,pois temos que procurar otimizar o tempo,Para poder mostrar resultados eficientes e eficazes de nossas atribuições. Para isso devemos fazer tudo de maneira organizada e planejada,dessa forma contribuímos para que os demais serviços de nossas repartição funcione. 

Prezados(as) Alunos(as).

Parabéns pelas contribuições no debate proposto por este Fórum Temático. As discussões presentes neste espaço promovem o aprofundamento acerca da temática, ora por meio da fundamentação teórica, ora pelos exemplos práticos vivenciados e socializados pelos membros participantes. Ressalto que o espaço continuará aberto para contribuições, todavia, para fins avaliativos, somente serão levadas em consideração as postagens publicadas no prazo estabelecido, isto é, até 27/05/2018. Muito obrigado.

Nícolas Alves

Qual foi a principal contribuição de Taylor?

Suas principais contribuições foram referentes à chamada racionalização do trabalho, onde os colaboradores deveriam ser contratados de acordo com suas habilidades específicas. Ou seja, o estudioso propôs então a chamada divisão do trabalho e funções, baseando-se nas aptidões dos colaboradores.

O que foi o estudo de tempos e movimentos Segundo as teorias de Taylor?

Em 1895, Taylor propôs o estudo de tempos e movimentos, que consistia em descobrir o tempo necessário para que um homem, dando o melhor de si, completasse uma tarefa. O objetivo principal desse método, é: estabelecer um pagamento por peça, estimulando o trabalhador.

Quem foi Taylor e qual a sua contribuição para a administração?

Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro norte-americano que introduziu o conceito da chamada Administração Científica, revolucionando todo o sistema produtivo no começo do século XX e criando a base sobre a qual se desenvolveu a atual Teoria Geral da Administração.

Qual a contribuição de Taylor na administração da produção?

Estudo de tempos e movimentos: para garantir melhor eficiência na execução dos trabalhos e minimizar a fadiga, Taylor analisava os movimentos dos funcionários e cronometrava, tornando o controle mais das tarefas mais fácil e o funcionário mais produtivo.