Qual é o remédio mais forte para dor?

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Farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364) | Drogarias On Line Agência de Farmácias LTDA | Consulta Remédios | CNPJ/MF 08.434.085/0001-28 | Rua Desembargador Vieira Cavalcanti, 721. Mercês. Curitiba. Paraná. Brasil. CEP 80510-342.

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Em alguns casos, o tratamento da doença de base elimina ou minimiza a dor. Por exemplo, a imobilização de uma fratura ou o tratamento antibiótico para uma articulação infectada reduzem a dor. No entanto, mesmo quando a doença subjacente é tratada, podem ser necessários medicamentos (analgésicos) para a rápida supressão da dor.

O médico escolhe o analgésico em função do tipo e da duração da dor, ponderando os possíveis riscos e benefícios. A maioria dos analgésicos é eficaz para a dor nociceptiva Dor nociceptiva A dor nociceptiva é causada por uma lesão nos tecidos do corpo. (Consulte também Considerações gerais sobre a dor). A maioria das dores é do tipo nociceptivo. Elas resultam da estimulação dos... leia mais (causada por lesões comuns dos tecidos), mas menos eficaz para a dor neuropática Dor neuropática A dor neuropática é causada por uma lesão ou disfunção dos nervos, da medula espinhal ou do cérebro. (Consulte também Considerações gerais sobre a dor). A dor neuropática pode resultar de Compressão... leia mais (devido a lesão ou disfunção dos nervos, medula espinhal ou cérebro), que muitas vezes exige medicamentos diferentes. Para alguns tipos de dor, em especial a dor crônica Dor crônica A dor crônica é uma dor que dura e se repete por meses ou anos. Em geral, a dor é considerada crônica se um dos itens a seguir ocorrer: Ela durar mais de três meses Ela durar mais de um mês... leia mais , são também importantes os tratamentos não farmacológicos Tratamento da dor sem medicamentos Em alguns casos, o tratamento da doença de base elimina ou minimiza a dor. Por exemplo, a imobilização de uma fratura ou o tratamento antibiótico para uma articulação infectada reduzem a dor... leia mais .

Analgésicos são divididos em três categorias:

  • Analgésicos não opioides

  • Analgésicos opioides (narcóticos)

  • Analgésicos adjuvantes (medicamentos que são geralmente utilizados para tratar outros problemas como convulsões ou depressão, mas que também podem aliviar a dor)

Existe uma grande variedade de analgésicos não opioides. Muitas vezes são eficazes para a dor leve a moderada. Esses medicamentos são frequentemente preferenciais para o tratamento de dores. As pessoas não se tornam fisicamente dependentes desses medicamentos ou tolerantes aos efeitos de alívio da dor.

Paracetamol e aspirina estão disponíveis sem prescrição (venda livre). Diversos outros analgésicos não opioides (como ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno) estão disponíveis com e sem prescrição, em geral em formulações com doses mais altas, com mais princípio ativo por dose do que as formulações que não precisam de prescrição.

Os analgésicos que não exigem prescrição são razoavelmente seguros se tomados por períodos curtos, mas as bulas indicam que não devem ser tomados por mais de 7 a 10 dias seguidos para tratar a dor. Consulte o médico caso os sintomas não desapareçam ou piorem.

A maior parte dos analgésicos não opioides são catalogados como anti-inflamatórios não esteroides (AINE). Os AINEs são consumidos para tratar a dor leve a moderada e podem ser combinados com opioides para tratar a dor moderada a intensa. Os AINEs não só aliviam a dor como também podem reduzir a inflamação que muitas vezes acompanha e agrava a dor. No entanto, para reduzir a inflamação, os AINEs geralmente precisam ser tomados em doses elevadas e por um período relativamente longo.

Todos os AINEs podem ser administrados por via oral. Dois AINEs, cetorolaco e diclofenaco, também podem ser aplicados por injeções em uma veia (via intravenosa) ou músculo (via intramuscular). A indometacina pode ser administrada por um supositório inserido no reto. O diclofenaco também está disponível na forma de creme.

Embora amplamente usados, AINEs podem ter efeitos colaterais, por vezes sérios.

  • Problemas no trato digestivo: Todos os AINEs tendem a irritar o revestimento do estômago e causar irritação digestiva (como azia, indigestão, náusea, distensão, diarreia e dor de estômago), úlceras pépticas Úlcera péptica A úlcera péptica é uma úlcera de forma redonda ou oval na qual o revestimento do estômago ou duodeno foi corroído pelo ácido gástrico e sucos digestivos. Úlceras pépticas podem resultar de infecções... leia mais

    Qual é o remédio mais forte para dor?
    e sangramento no trato digestivo (hemorragia gastrointestinal Hemorragia gastrointestinal Hemorragia pode ocorrer em qualquer região do trato digestivo (gastrointestinal [GI]), da boca ao ânus. O sangue pode ser facilmente visto a olho nu (exposto) ou ocorrer em quantidades muito... leia mais
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    ). Coxibes (COX-2) provocam menos irritação do estômago e menos hemorragias do que AINEs. Contudo, se as pessoas administram um coxibe e aspirina, esses problemas são mais prováveis. O uso dos AINEs juntamente com alimentos e antiácidos contribui para a prevenção da irritação gástrica. O medicamento misoprostol tende a ser útil na prevenção da irritação gástrica e de úlceras pépticas, mas pode causar outros problemas, como a diarreia. Os inibidores da bomba de prótons Inibidores da bomba de prótons O ácido gástrico está envolvido em diversos distúrbios do estômago, incluindo úlcera péptica, gastrite e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Embora a quantidade de ácido no estômago seja... leia mais , como o omeprazol, ou os bloqueadores da histamina-2 (H2) Bloqueadores de histamina-2 (H2) O ácido gástrico está envolvido em diversos distúrbios do estômago, incluindo úlcera péptica, gastrite e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Embora a quantidade de ácido no estômago seja... leia mais , como a famotidina, que são usados no tratamento de úlceras pépticas, também podem ajudar a evitar os problemas gástricos causados pelo consumo de AINE.

  • Problemas de sangramento: Todos os AINEs interferem na tendência coagulante das plaquetas (partículas parecidas com uma célula no sangue que ajudam a parar um sangramento quando os vasos sanguíneos sofrem uma lesão). Assim, os AINEs aumentam o risco de hemorragias, sobretudo no trato digestivo, onde também irritam o estômago. Os coxibes são menos propensos a causar sangramento do que outros AINEs.

  • Problemas relacionados a retenção de líquidos: Os AINEs algumas vezes causam retenção de líquidos e inchaço. O consumo frequente de AINEs também aumenta o risco de sofrer doenças renais, que podem provocar insuficiência renal (doença designada nefropatia por analgésicos).

  • Risco elevado de distúrbios do coração e dos vasos sanguíneos: Estudos indicam que todos os AINEs (exceto aspirina) podem aumentar o risco de ataque cardíaco, de acidente vascular cerebral e de coágulos sanguíneos nas pernas. O risco parece ser mais alto com doses mais altas e uso mais prolongado do medicamento. O risco também é mais alto com certos AINEs do que com outros. Esses problemas podem estar diretamente relacionados ao efeito do medicamento sobre a coagulação ou indiretamente a um aumento pequeno mas persistente da pressão arterial causada pelo medicamento.

O uso de um AINE por pouco tempo reduz a chance de problemas sérios. Se as pessoas tomarem AINEs por um longo período de tempo, é mais provável que ocorram problemas. Essas pessoas precisam realizar consultas regulares com o médico para verificar a presença de hipertensão arterial, insuficiência renal e úlceras ou sangramento no trato digestivo e para avaliar o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral.

O risco de efeitos colaterais pode ser aumentado para alguns grupos de pessoas, como os seguintes:

  • O risco de surgirem reações adversas com os AINEs é mais elevado nos idosos, especialmente com indometacina e cetorolaco.

  • Nas pessoas que costumam ingerir bebidas alcoólicas e AINEs, o risco de problemas digestivos, úlcera péptica e problemas hepáticos aumenta.

  • Para pessoas com doença arterial coronária, outras doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos (cardiovasculares) ou fatores de risco para essas doenças, o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral pode ser mais alto.

Pessoas mais velhas ou com insuficiência cardíaca, hipertensão arterial ou portadoras de doenças renais ou hepáticas precisam de supervisão médica no uso de AINEs. Alguns medicamentos prescritos para o coração e a hipertensão arterial não agem normalmente se combinados com esses analgésicos.

Existem diversos AINEs disponíveis que diferem na rapidez e duração da ação para alívio da dor. Embora todos os AINEs sejam igualmente eficazes, as pessoas respondem de forma diferentemente a eles. Um indivíduo pode observar que determinado medicamento é mais eficaz ou tem menos efeitos colaterais do que outro.

A aspirina (ácido acetilsalicílico) tem sido usada há cerca de 100 anos. Toma-se por via oral para a dor moderada, tendo de 4 a 6 horas de alívio.

Uma vez que o ácido acetilsalicílico tende a irritar o estômago, ele pode ser combinado com um antiácido (num produto neutralizado) para evitar esse efeito. O antiácido cria um meio alcalino que ajuda a dissolver o ácido acetilsalicílico, reduzindo o tempo pelo qual fica em contato com o estômago. No entanto, o ácido acetilsalicílico com antiácido pode irritar o estômago, porque também reduz a produção de substâncias que ajudam a proteger o revestimento gástrico. Essas substâncias são um tipo de prostaglandina, semelhante a hormônios.

Foi concebido um tipo de ácido acetilsalicílico com revestimento entérico, para que atravesse o estômago intacto e se dissolva no intestino delgado, minimizando a irritação direta do estômago. (Entérico refere-se ao intestino delgado.) Contudo, o ácido acetilsalicílico com revestimento entérico pode ser absorvido irregularmente. Se forem ingeridos alimentos e aspirina com revestimento entérico ao mesmo tempo, a absorção do ácido não é tão rápida, porque os alimentos atrasam o esvaziamento do estômago. Consequentemente, o alívio de dor é retardado.

A aspirina eleva o risco de hemorragia em todas as partes do corpo, porque diminui a capacidade de coagulação de plaquetas, partículas de células que ajudam a coagular o sangue. Pessoas que apresentam manchas roxas/contusões com facilidade são especialmente vulneráveis a esse efeito adverso do medicamento. Todo paciente com doenças hemorrágicas ou hipertensão arterial não controlada deve evitar o medicamento, exceto sob supervisão médica. Pessoas que tomam esse medicamento e anticoagulantes (como a varfarina) devem ser monitoradas atentamente para evitar hemorragias, que podem ser fatais. (Anticoagulantes também interferem na coagulação.) Em geral, o medicamento não costuma ser administrado durante a semana que antecede uma cirurgia.

A aspirina pode agravar a asma. Pacientes com pólipos nasais são propensos a sofrer de asma se tomarem aspirina. Algumas pessoas, que são sensíveis (alérgicas) à aspirina, podem ter uma grave reação alérgica (anafilaxia Reações anafiláticas As reações anafiláticas são reações alérgicas repentinas, generalizadas, potencialmente graves e fatais. As reações anafiláticas começam, frequentemente, com uma sensação de desconforto, seguida... leia mais ), levando a erupção cutânea, coceira, problemas respiratórios graves ou choque Choque O choque é um quadro clínico com risco à vida, em que o fluxo sanguíneo é baixo, diminuindo o fornecimento de oxigênio e causando danos a esses órgãos e, às vezes, morte. A pressão arterial... leia mais . Caso ocorra um choque, procure assistência médica imediatamente.

AINEs como ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno são menos agressivos para o estômago do que a aspirina, embora poucos estudos tenham comparado esses medicamentos. Assim como o ácido acetilsalicílico, esses medicamentos também podem causar problemas gástricos, úlceras e hemorragia gastrointestinal. Eles podem piorar a asma e elevar a pressão arterial. Tomar um desses medicamentos pode ligeiramente elevar o risco de acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e coágulos sanguíneos nas artérias das pernas. O risco pode ser menor com o naproxeno do que com outros AINEs. Portanto, o naproxeno pode ser uma escolha melhor quando pessoas com alto risco desses distúrbios necessitam de AINEs.

Ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno interferem menos com a coagulação do que a aspirina, mas ainda assim só devem ser usados com anticoagulantes (como a varfarina) sob rígida supervisão médica.

Pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico também podem ser alérgicas ao ibuprofeno, cetoprofeno e naproxeno. Se surgir erupção cutânea, coceira, problemas respiratórios ou choque, procure assistência médica imediatamente.

Coxibes, como celecoxibe, diferenciam-se de outros AINEs. Outros AINEs bloqueiam as duas seguintes enzimas:

  • COX 1, envolvida na produção de prostaglandinas que protegem o estômago e tem um papel importante na coagulação do sangue

  • COX 2, envolvida na produção de prostaglandinas que promovem a inflamação

Os coxibes tendem a bloquear apenas as enzimas COX-2. Assim, os coxibes são tão eficazes como outros AINEs no tratamento da inflamação e da dor. Entretanto, não são tão propensos a prejudicar o estômago e causar náuseas, inchaço, pirose, hemorragias e úlceras pépticas. Também interferem menos na coagulação do que os outros AINEs.

Devido a essas diferenças, os coxibes são úteis para pessoas que não toleram outros AINEs e que estão sob risco elevado de certas complicações (como hemorragia gastrointestinal) ao usar AINEs. Essas pessoas incluem as seguintes:

  • Pessoas mais velhas

  • Pessoas que estão tomando anticoagulantes

  • Aquelas que apresentam histórico de úlcera

  • Aquelas que devem tomar um analgésico por um longo período de tempo

No entanto, os coxibes, assim como outros AINEs, parecem aumentar o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e coágulos nas pernas. Como resultado, antes que as pessoas com certos quadros clínicos tomem um coxibe, elas são informadas sobre o risco e a necessidade de serem cuidadosamente monitoradas. Estes quadros clínicos incluem

  • Doenças cardiovasculares (como a doença arterial coronária)

  • Acidentes vasculares cerebrais

  • Fatores de risco para estas doenças

Coxibes, como outros AINEs, não são apropriados para pessoas com insuficiência cardíaca ou sob risco elevado de insuficiência cardíaca (como aquelas que tiveram um ataque cardíaco).

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O paracetamol é comparável com a aspirina no potencial para aliviar a dor e baixar a febre.

Contudo, ao contrário dos AINEs, apresenta as seguintes características:

  • Não tem praticamente nenhuma atividade anti-inflamatória útil

  • Não afeta a coagulação sanguínea

  • Não tem reações adversas no estômago

Não se sabe com certeza como o paracetamol age.

O paracetamol é administrado por via oral ou por supositório inserido no reto e sua ação dura, em geral, de 4 a 6 horas.

O paracetamol parece ser um medicamento muito seguro. Doses elevadas podem provocar lesões hepáticas irreversíveis. Pessoas com doenças do fígado devem consumir doses mais baixas do que as doses normais. Não se sabe se doses mais baixas administradas por um longo período podem comprometer o fígado. Indivíduos que consomem quantidades elevadas de álcool têm alto risco de sofrer uma lesão hepática se também usarem paracetamol em doses elevadas. Pessoas que tomam paracetamol e deixam de comer por causa de uma gripe forte, resfriado ou outro motivo podem estar mais vulneráveis a lesões hepáticas.

Analgésicos opioides (algumas vezes chamados narcóticos) são eficazes para muitos tipos diferentes de dor. Geralmente são os analgésicos mais fortes.

Os opioides são quimicamente relacionados à morfina, uma substância natural extraída da papoula. Alguns opioides são extraídos de outras plantas e outros são produzidos em laboratório.

Os opioides são a base para o tratamento de:

  • Dor súbita e grave, relativamente curta (aguda), conforme ocorre após cirurgias ou resulta de queimaduras ou fraturas

  • Dor crônica devido a câncer ou outro distúrbio que encurta a expectativa de vida (distúrbio terminal)

Os opioides são preferidos para essas doenças pela forte eficácia no controle da dor.

Os opioides podem ser subusados nessas situações porque os médicos

  • Subestimam a dose necessária para ser eficaz

No entanto, em pessoas com dor devido a câncer ou outro distúrbio terminal ou sob cuidados paliativos, as preocupações sobre os efeitos colaterais não devem limitar o uso de opioides porque os efeitos colaterais podem ser geralmente prevenidos ou tratados, e a dependência é uma preocupação menos importante.

Se a dor crônica não for devido a câncer ou um distúrbio terminal, os opioides não são geralmente a primeira escolha para o tratamento, pois os efeitos colaterais da terapia de longo prazo com opioides podem ser sérios. Os efeitos colaterais dos opioides incluem transtorno do uso de opioides Transtornos por uso de substâncias De modo geral, os transtornos por uso de substâncias envolvem padrões de comportamento em que as pessoas continuam a usar a substância apesar dos problemas causados pelo seu uso. As substâncias... leia mais (dependência), superdosagem, uma perigosa insuficiência respiratória (depressão respiratória) e morte. Assim, quando a dor crônica não for devido a câncer ou um distúrbio terminal, outros tratamentos, tais como medicamentos não opioides Analgésicos não opioides Em alguns casos, o tratamento da doença de base elimina ou minimiza a dor. Por exemplo, a imobilização de uma fratura ou o tratamento antibiótico para uma articulação infectada reduzem a dor... leia mais e tratamentos não farmacológicos Tratamento da dor sem medicamentos Em alguns casos, o tratamento da doença de base elimina ou minimiza a dor. Por exemplo, a imobilização de uma fratura ou o tratamento antibiótico para uma articulação infectada reduzem a dor... leia mais , são usados primeiro. Se esses tratamentos forem ineficazes, os médicos podem considerar o uso de opioides, mas somente quando a necessidade de alívio da dor e melhora do funcionamento superar os riscos de opioides.

Os analgésicos opioides não são adequados para todas as pessoas.

Os médicos fazem perguntas às pessoas antes de prescreverem opioides a elas. As perguntas destinam-se a determinar se as pessoas são propensas a

  • Uso indevido ou abuso do medicamento

  • Uso para outras finalidades (tais como vendê-los ou utilizá-los para dormir)

  • Apresentar efeitos colaterais ao medicamento

Os médicos também explicam quais são os riscos e efeitos colaterais dos opioides e como tomar e armazenar os opioides corretamente.

A dose de um opioide é elevada gradualmente, em etapas, até que a dor seja aliviada ou os efeitos colaterais do opioide tornem-se intoleráveis. Idosos e recém-nascidos, que são mais sensíveis aos efeitos de opioides, recebem doses mais baixas.

Os opioides são mais eficazes quando tomados de acordo com o cronograma estabelecido e antes da dor tornar-se intensa.

  • A dor piora temporariamente.

  • O indivíduo necessita exercitar-se e o movimento aumenta a dor.

  • Um curativo será trocado em breve.

Em indivíduos com dor crônica, o aumento da dose de um opioide não necessariamente resulta em alívio adicional da dor e pode aumentar o risco de efeitos colaterais.

Para dor crônica, os opioides são frequentemente usados com analgésicos não opioides Analgésicos não opioides Em alguns casos, o tratamento da doença de base elimina ou minimiza a dor. Por exemplo, a imobilização de uma fratura ou o tratamento antibiótico para uma articulação infectada reduzem a dor... leia mais , tais como medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), ou analgésicos adjuvantes Analgésicos adjuvantes Em alguns casos, o tratamento da doença de base elimina ou minimiza a dor. Por exemplo, a imobilização de uma fratura ou o tratamento antibiótico para uma articulação infectada reduzem a dor... leia mais , tais como gabapentina (um medicamento anticonvulsivante Medicamentos usados para tratar convulsões

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) ou antidepressivos tricíclicos Antidepressivos heterocíclicos (incluindo os tricíclicos) A agomelatina, um novo tipo de antidepressivo, é um possível tratamento para episódios depressivos maiores. Vários tipos de medicamentos podem ser usados para tratar a depressão: Inibidores... leia mais . Analgésicos não opioides, tais como paracetamol, são, algumas vezes, combinados com opioides em um único comprimido.

Os médicos geralmente monitoram a resposta a opioides para determinar se estão controlando a dor eficazmente e/ou se as pessoas estão apresentando efeitos colaterais. Com base nesta informação, os médicos determinam se a terapia contínua com opioides é adequada. Quando a dor diminui, os médicos reduzem a dose do opioide gradualmente, e quando possível, suspendem e iniciam ou continuam o tratamento com um analgésico não opioide.

Os opioides fornecem um alívio de longo prazo para algumas pessoas, e geralmente, apenas aliviam parcialmente a dor. Algumas pessoas decidem suspender o uso de opioides porque o alívio da dor é insuficiente ou porque não conseguem tolerar os efeitos colaterais.

Os opioides apresentam muitos efeitos colaterais. Os efeitos colaterais têm maior probabilidade de ocorrer em pessoas com certas doenças: insuficiência renal Considerações gerais sobre a insuficiência renal Este capítulo inclui uma nova seção sobre COVID-19 e lesão renal aguda (LRA). A insuficiência renal ocorre quando os rins não são capazes de filtrar devidamente os resíduos metabólicos do sangue... leia mais , doença hepática Considerações gerais sobre a doença hepática A doença hepática pode manifestar-se de formas muito diversas. As manifestações características incluem Icterícia (cor amarelada da pele e da parte branca dos olhos) Colestase (diminuição ou... leia mais , doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) A doença pulmonar obstrutiva crônica é o estreitamento (bloqueio ou obstrução) persistente das vias aéreas, que ocorre com enfisema, bronquite obstrutiva crônica ou ambos os distúrbios. O tabagismo... leia mais

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, apneia do sono Apneia do sono A apneia do sono é uma doença grave em que a respiração para repetidamente por tempo suficiente para interromper o sono e, muitas vezes, diminui temporariamente a quantidade de oxigênio e aumenta... leia mais
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não tratada, demência Demência A demência é uma diminuição, lenta e progressiva, da função mental, que afeta a memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender. Normalmente, os sintomas incluem perda de memória... leia mais ou outro transtorno cerebral.

Os seguintes efeitos comumente ocorrem quando os opioides são usados:

  • Sonolência

  • Confusão mental

  • Náusea e vômito

  • Constipação

Os efeitos colaterais menos comuns de opioides incluem:

  • Retenção de urina

  • Prurido

  • Redução grave da respiração

  • Morte

Sonolência é um efeito colateral comum de opioides. Para algumas pessoas que recebem opioides, a sonolência desaparece ou diminui em alguns dias. Se as pessoas continuarem a sentir sonolência, pode-se tentar utilizar um opioide diferente uma vez que graus de sonolência causados por diferentes opioides podem variar. Antes de um evento importante que requeira estado de alerta, as pessoas podem receber um medicamento estimulante (tal como metilfenidato ou modafinila) para compensar a sonolência. Para algumas pessoas, consumir bebida com cafeína ajuda a compensar a sonolência. Ao sentir sonolência após tomar um opioide, deve-se evitar dirigir veículos e ter cuidado extra para evitar acidentes com quedas.

Confusão também pode ser resultado do uso de opioides, especialmente se as pessoas são mais velhas. Os opioides aumentam o risco de quedas em pessoas mais velhas.

Por vezes, náuseas ocorrem em pessoas que sentem dor, e os analgésicos opioides podem aumentar essa sensação. Medicamentos antieméticos, administrados na forma de comprimidos, supositórios ou injeções, podem ajudar a prevenir ou aliviar náuseas. Metoclopramida, hidroxizina e proclorperacina são alguns dos antieméticos mais consumidos.

Essa coceira causada pelo uso de opioides pode ser aliviada por um anti-histamínico, tal como difenidramina, tomado por via oral ou dado por via intravenosa.

Para a maior parte das pessoas, a náusea e a coceira desaparecem ou diminuem em alguns dias. Já a retenção urinária e a constipação geralmente desaparecem muito mais lentamente, se tanto.

Efeitos colaterais sérios podem ocorrer quando as pessoas fazem muito uso de um opioide. Esses efeitos colaterais incluem uma redução grave da respiração (depressão respiratória), coma e até mesmo morte. O risco de desenvolver depressão respiratória e morte por parada respiratória aumenta nos seguintes casos:

  • Presença de certos quadros clínicos (como distúrbios hepáticos, renais ou respiratórios)

  • Ingestão de outros medicamentos que causam sonolência (como benzodiazepínicos)

  • Consumo de álcool

Alguns desses efeitos colaterais podem ser revertidos com naloxona, um antídoto geralmente aplicado por via intravenosa ou por borrifo no nariz.

Para pessoas com risco maior de efeitos colaterais de opioides (incluindo depressão respiratória), os médicos podem prescrever naloxona quando prescreverem o opioide. Enfermeiros e familiares ou cuidadores devem ficar atentos a efeitos colaterais sérios de opioides e, se estes ocorrerem, estar preparados para aplicar naloxona por injeção ou borrifo no nariz da pessoa. Os médicos ou farmacêuticos geralmente ensinam a pessoa como tomar o opioide e os familiares ou cuidadores como administrar a naloxona.

Sempre que possível, os opioides são administrados pela boca (via oral Via oral Os medicamentos são introduzidos no corpo por diversas vias. Eles podem ser Tomados pela boca (via oral) Administrados por injeção em uma veia (via intravenosa, IV), em um músculo (via intramuscular... leia mais

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). Quando os opioides são tomados por via oral, a dose e o horário podem ser ajustados mais facilmente. Quando precisam ser administrados por muito tempo, podem ser tomados por via oral ou aplicados por um adesivo na pele (via transdérmica Via transdérmica Os medicamentos são introduzidos no corpo por diversas vias. Eles podem ser Tomados pela boca (via oral) Administrados por injeção em uma veia (via intravenosa, IV), em um músculo (via intramuscular... leia mais
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). Opioides são aplicados por injeção Vias injetáveis Os medicamentos são introduzidos no corpo por diversas vias. Eles podem ser Tomados pela boca (via oral) Administrados por injeção em uma veia (via intravenosa, IV), em um músculo (via intramuscular... leia mais
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(em um músculo ou veia) quando a dor aparece repentinamente ou quando as pessoas não podem tomá-los oralmente, nem por um adesivo na pele.

Se as pessoas precisarem tomar opioides por um longo período e forem ajudadas por um opioide tomado por via oral, mas não tolerarem os efeitos colaterais, ele pode ser injetado diretamente no espaço em volta da medula espinhal por meio de uma bomba (via intratecal Vias injetáveis

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). Esse método leva altas concentrações do medicamento ao cérebro.

A morfina, que é o protótipo desses fármacos, pode ser utilizada por via oral ou intravenosa. A morfina vem em apresentações de liberação prolongada, controlada e imediata que são tomadas por via oral.

A apresentação de liberação imediata da morfina fornece um alívio de curta duração (cerca de 4 horas) e é geralmente utilizada para tratar dores agudas.

As apresentações de liberação controlada e prolongada proporcionam alívio de 8 a 24 horas. Essas apresentações têm sido amplamente utilizadas para tratar a dor crônica quando analgésicos não opioides não fornecem alívio suficiente da dor. No entanto, se a dor não estiver relacionada a câncer, os especialistas recomendam limitar o uso desses opioides de ação prolongada (apresentações de liberação controlada e prolongada).

Opioides de ação rápida (pastilhas ou comprimidos dissolúveis) são aplicados sob a língua (via sublingual) ou entre a gengiva e a bochecha (via bucal). Nestes locais, eles podem se dissolver e ser absorvidos através da membrana mucosa que envolve a bochecha ou cobre a região sob a língua. Essas apresentações não devem ser engolidas. Eles oferecem alívio muito rapidamente. Uma vez que agem rapidamente, o risco de efeitos colaterais pode ser maior. Eles são usados para a dor episódica em pessoas com câncer. A dor episódica é uma dor breve, frequentemente um surto intenso, que pode ocorrer quando o tratamento regularmente agendado não controla a dor.

São necessárias quantidades 3 vezes menores nas apresentações injetáveis de morfina do que na morfina por liberação imediata por via oral, pois quando ingerida, ela é quimicamente alterada (metabolizada) no fígado antes de chegar à corrente sanguínea. Em geral, a via usada não modifica os efeitos do medicamento, embora vias diferentes usem quantidades diferentes de morfina.

O alívio da dor é mais rápido com o medicamento injetável do que oral, mas a duração é mais curta.

A morfina pode ser injetada em uma veia (por via intravenosa), num músculo (por via intramuscular) ou sob a pele (por via subcutânea).

  • Via intravenosa: O alívio da dor é quase imediato, mas não dura muito tempo.

  • Via intramuscular: O alívio da dor é menos rápido, mas dura mais tempo. Injeções intramusculares são dolorosas e o alívio da dor é menos previsível, por isso, essa via não costuma ser usada.

  • Via subcutânea: O alívio da dor é o mais lento, mas dura mais que as outras vias.

As injeções podem ser aplicadas em intervalos de poucas horas, ainda que múltiplas injeções possam ser incômodas. Nesse caso, a tendência é introduzir um cateter numa veia ou sob a pele, e ligá-lo a uma bomba de infusão que libere a morfina de forma contínua. Se necessário, a infusão constante pode ser complementada com doses suplementares. Por vezes, é utilizado um dispositivo que permite que a pessoa controle a liberação do medicamento apertando um botão. No entanto, o médico determina quanto e com que frequência o medicamento é liberado. Essa técnica é denominada analgesia controlada pelo paciente. Geralmente, as infusões contínuas são utilizadas para pessoas que estão hospitalizadas e apresentam dores intensas, como ocorre após uma cirurgia ou devido a uma doença grave como câncer ou crise de células falciformes.

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O mau uso de opioides pode ser intencional ou não intencional. Ele inclui qualquer uso que difere do que é prescrito.

O desvio envolve a venda ou fornecimento de um medicamento sob receita a outras pessoas.

O abuso refere-se ao uso recreativo do medicamento. Ou seja, os medicamentos são tomados pelas sensações ou sentimentos de prazer que produzem, e não para tratar dor ou outro problema de saúde.

Até um terço das pessoas que tomam opioides por um longo período para tratar a dor crônica pode fazer mau uso deles.

Antes de prescrever opioides, os médicos devem avaliar as pessoas quanto a fatores de risco de problemas com o uso de opioides. Os fatores de risco incluem

  • Problemas com álcool ou drogas no passado

  • Familiares que tiveram problemas com álcool ou drogas

  • Distúrbios de saúde mental, tais como ansiedade mal controlada, depressão ou transtorno bipolar

  • Uso de outras drogas que afetam a função cerebral

  • Idade inferior a 45 anos

Quando o opioide é prescrito pela primeira vez, os médicos explicam os riscos dos opioides e as medidas utilizadas para garantir que o medicamento seja utilizado com segurança. Se surgirem problemas, as pessoas também são informadas de que podem ser encaminhadas a um especialista em uso de substâncias.

Os médicos monitoram cuidadosamente todas as pessoas que são tratadas com opioides para garantir que a terapia com opioides seja utilizada com segurança. Por exemplo, eles podem fazer testes para detectar outras drogas recreativas. Os médicos também monitoram bancos de dados estaduais interligados que rastreiam prescrições de opioides para verificar se as pessoas estão obtendo opioides de prescrição em mais de uma farmácia. Para prevenir o mau uso, os médicos normalmente restringem a compra do opioide receitado a uma única farmácia.

Para evitar mau uso de seu medicamento por outros, as pessoas devem manter os opioides em local seguro e eliminar quaisquer medicamentos não usados, devolvendo-os para a farmácia.

Analgésicos adjuvantes são medicamentos geralmente utilizados para tratar outros problemas e podem ser utilizados para aliviar dores.

Acredita-se que os analgésicos adjuvantes funcionem trocando a forma com que os nervos processam a dor.

Os analgésicos adjuvantes mais comumente utilizados para as dores são

  • Anestésicos orais e tópicos

Os antidepressivos podem muitas vezes aliviar as dores em pessoas, mesmo quando elas não apresentam depressão. Antidepressivos tricíclicos (como a amitriptilina, nortriptilina e desipramina) podem ser mais eficazes para esta finalidade do que outros antidepressivos, mas antidepressivos mais novos, como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) e inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSNs, incluindo a duloxetina, venlafaxina e milnaciprana) podem apresentar menos dos efeitos colaterais que limitam as doses do medicamento.

Os antidepressivos tricíclicos são eficazes para dor neuropática Dor neuropática A dor neuropática é causada por uma lesão ou disfunção dos nervos, da medula espinhal ou do cérebro. (Consulte também Considerações gerais sobre a dor). A dor neuropática pode resultar de Compressão... leia mais , cefaleias Considerações gerais sobre a cefaleia Uma cefaleia é a dor em qualquer parte da cabeça, incluindo o couro cabeludo, pescoço superior, face e o interior da cabeça. Cefaleias são um dos motivos mais comuns que fazem as pessoas visitar... leia mais , fibromialgia Fibromialgia A fibromialgia é caracterizada por sono inadequado, fadiga, névoa mental, dor e rigidez generalizada nos tecidos moles, incluindo músculos, tendões e ligamentos. Sono inadequado, estresse, distensões... leia mais e síndromes de hipersensibilidade visceral (dos órgãos) (como dor abdominal ou pélvica crônica). As doses de antidepressivos tricíclicos usados para tratar a dor são em geral muito baixas para tratar depressão ou ansiedade. Assim, se forem usados antidepressivos tricíclicos para tratar a dor, serão geralmente necessários medicamentos adicionais para tratar a depressão ou ansiedade, se presentes.

A duloxetina parece ser eficaz para a dor neuropática causada pelo diabetes (chamada neuropatia diabética Lesão nervosa no diabetes A pessoa com diabetes mellitus pode apresentar várias complicações de longo prazo que afetam muitas áreas do corpo, sobretudo os vasos sanguíneos, os nervos, os olhos e os rins. (consulte também... leia mais

Qual é o remédio mais forte para dor?
), fibromialgia Fibromialgia A fibromialgia é caracterizada por sono inadequado, fadiga, névoa mental, dor e rigidez generalizada nos tecidos moles, incluindo músculos, tendões e ligamentos. Sono inadequado, estresse, distensões... leia mais , dores lombares crônicas Dor lombar Dor lombar e dor no pescoço estão entre os motivos mais frequentes para consultas médicas. A dor geralmente resulta de problemas no sistema musculoesquelético, especialmente na coluna vertebral... leia mais
Qual é o remédio mais forte para dor?
, dores musculoesqueléticas crônicas e dores em nervos devido à quimioterapia. As doses de duloxetina usadas para tratar a dor também são adequadas para tratar depressão ou ansiedade, se presentes. A venlafaxina tem efeitos semelhantes. Milnaciprana é eficaz para fibromialgia.

As pessoas podem responder positivamente a um antidepressivo e não a outro.

Medicamentos anticonvulsivantes podem ser usados para aliviar a dor neuropática. A gabapentina e pregabalina são utilizadas mais comumente, mas muitos outros, incluindo carbamazepina, clonazepam, lacosamida, lamotrigina, oxcarbazepina, fenitoína, topiramato e zonisamida, ajudam a aliviar a dor em algumas pessoas.

A pregabalina pode ser usada para aliviar a dor causada pela fibromialgia ou pela lesão nervosa causada pelo diabetes (neuropatia diabética), neuralgia pós-herpética ou dor neuropática devido a um problema no cérebro ou na medula espinhal.

Um anestésico local, como a lidocaína, pode ser injetado na pele para controlar a dor causada por uma lesão ou até mesmo dor neuropática. Anestésicos locais também podem ser injetados em nervos para bloquear a dor — um procedimento chamado de bloqueio de nervo. Por exemplo, o bloqueio de um nervo simpático envolve a injeção de um anestésico local ao redor de um grupo de nervos próximos à coluna — no pescoço para dor na parte superior do corpo ou na região lombar em caso de dor na parte inferior do corpo.

Para controlar a dor, em determinadas circunstâncias, anestésicos tópicos, como a lidocaína em loção, pomada ou emplastro, podem ser aplicados sobre a pele.

A mexiletina, usada para tratar arritmias cardíacas, também é usada para tratar a dor neuropática.

Corticosteroides, tais como prednisona e dexametasona, podem ser tomados por via oral se uma dor intensa for causada por inflamação (tal como ocorre na gota).

Baixas doses de cetamina (um anestésico) são, às vezes, administradas por via intravenosa em um hospital a pessoas que têm síndrome de dor regional complexa quando outros tratamentos forem ineficazes.

A tizanidina (um relaxante muscular), tomado por via oral, e a clonidina (usada para tratar pressão arterial elevada), tomada por via oral ou aplicada à pele como um adesivo, podem ajudar a aliviar a dor neuropática ou prevenir enxaquecas.

Além dos medicamentos, existem muitos outros tratamentos para alívio da dor.

A estimulação elétrica transcutânea dos nervos (TENS) beneficia algumas pessoas. Ela consiste numa corrente elétrica fraca, aplicada por eletrodos sobre a pele. A TENS provoca uma sensação de formigamento sem aumentar a tensão muscular. Ela pode ser aplicada de forma contínua ou várias vezes ao dia, desde 20 minutos a várias horas. O momento e a duração do estímulo variam porque cada pessoa responde de maneira diferente. Muitas vezes, as pessoas são orientadas sobre como usar a TENS para que a utilizem de acordo com a sua necessidade.

Um bloqueio nervoso é frequentemente utilizado para tratar a dor causada pela lesão a algum determinado nervo extenso. Para este procedimento, uma via nervosa que transmite sinais de dor é interrompida realizando-se um dos seguintes procedimentos:

  • Injetar anestésico local na área ao redor dos nervos para evitar que enviem sinais de dor (os médicos comumente utilizam ultrassonografia para ajudá-los a localizar os nervos a serem tratados)

  • Injetar na área ao redor de um conjunto próximo de neurônios, chamado gânglio, para ajudar a regular a transmissão dos sinais de dor

  • Injetar substâncias cáusticas (como fenol) no nervo para destruí-lo

  • Congelar o nervo (na crioterapia)

  • Queimar o nervo com uma sonda de radiofrequência

O bloqueio de nervos pode também ser utilizado para tratar dores intensas de cânceres terminais e dores neuropáticas persistentes e intensas quando os medicamentos não conseguem aliviar a dor.

A importância do apoio psicológico às pessoas que sofrem de dor não deve ser subestimada. Amigos e familiares devem estar cientes de que as pessoas com dor sofrem, precisam de apoio e podem desenvolver depressão ou ansiedade, que exigem apoio psicológico.

Qual o melhor remédio para dor muito forte?

Analgésicos opioides.
Morfina..
Codeína..
Meperidina..
Fentanil..
Oxicodona..
Propoxifeno..
Hidrocodona..
Tramadol..

Qual é o analgésico mais forte que existe?

Tipos de Opioides Opioides fortes – tramadol, metadona, fentanil, morfina e oxicodona.

Qual é o remédio mais forte do mundo?

A oxicodona é considerada o remédio mais perigoso do mundo: além de o opioide ser altamente viciante, ele também é atraente por sua capacidade de anular qualquer dor física e promover uma sensação agradável de relaxamento e euforia. O medicamento já viciou mais de 2 milhões de pessoas somente nos Estados Unidos.

O que é mais forte que morfina?

Existem medicações mais potentes, como o fentanil, que é 100 vezes mais forte que a morfina. O remédio não vai viciar se for bem administrado pelo médico.