Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009) Show
Ouça este artigo: O líquido surfactante, também chamado de surfactante pulmonar, consiste em uma hipofase aquosa e proteica, coberta por uma camada monomolecular de fosfolipídios, composta especialmente por dipalmitoil fosfatidilcolina e fosfatidilglicerol, além de colesterol (lipídios neutros) e traços de outras substâncias, localizados na camada extracelular dos alvéolos. Esta substância é sintetizada pelos corpos lamelares encontrados nos pneumócitos tipo II e exerce diferentes funções, sendo a mais importante a diminuição da tensão superficial dos alvéolos, o que, consequentemente, diminui a força necessária para a inspiração, facilitando a respiração. Além disso, sem o surfactante, a tendência dos alvéolos seria colapsar durante a expiração. A cama surfactante é constantemente renovada. As moléculas de lipoptroteínas são continuamente removidas por ambos os tipos de pneumócitos (I e II), através do mecanismo de picnose e pelos macrófagos alveolares. Foi no ano de 1920 que Von Neergaard elucidou com clareza a capacidade do líquido surfactante em reduzir a tensão superficial, aumentando assim a complacência pulmonar. Contudo, sua descoberta não foi compreendida pela comunidade daquela época. Além disso, Von Neergaard também verificou a importância da baixa tensão superficial em pulmões de recém-nascidos. Em meados da década de 1950, Clements e Pattle colocaram novamente em evidência a importância da baixa tensão superficial nos pulmões. Nesta mesma década, foi descoberto que a síndrome da angústia respiratória do recém-nascido era causada pela insuficiência de líquido surfactante nos pulmões. Fontes: Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/sistema-respiratorio/liquido-surfactante/ Olá! Essas substâncias citadas são os surfactantes pulmonares, compostos que auxiliam na maturação dos alvéolos quando nascemos e que auxiliam sua maleabilidade, isto é, cooperam na expansão e no retorno ao tamanho normal durante a inspiração e expiração, respectivamente. O surfactante é produzido por células especializadas dos nossos alvéolos, os pneumócitos tipo 2. São células de extrema importância para o correto funcionamento do pulmão e das trocas gasosas, que atuam juntamente com os pneumócitos do tipo 1. Grátis 3 pág.
Pré-visualização | Página 1 de 1Histologia Veterinária ESTUDO DIRIGIDO - SISTEMA RESPIRATÓRIO 1)Quais células compõem o epitélio respiratório e como ele é classificado? Células colunar ciliada Célula caliciforme -> muco (glicoproteína) Célula em escova (microvilosidades na parte apical, e terminações nervosas aferentes (sensorial) na porção basal. Célula basal (células pequenas): células tronco Célula granular: neuroendócrino É classificado em Epitélio pseudoestratificado ciliado com células caliciformes. 2) Qual a função do sistema respiratório? Troca de gases (O² CO²) Aquecer e umedecer o ar Proteção contra infecção Ele está envolvido na fala e nele ocorre ainda o olfato e, implicado com este, a percepção de sabores mais apurados. 3) O sistema respiratório pode ser dividido em uma porção condutora e uma porção respiratória. Cite respectivamente os componentes e as características de cada porção. Porção condutora: cavidade nasal, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. Possui epitélio respiratório, cartilagem, músculo liso, fibras elásticas, além de possibilitar a entrada e saída de ar, limpar, umedecer e aquecer o ar inspirado (proteger o delicado revestimento alveolar). Porção respiratória: bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Possui epitélio pavimentoso simples, é escasso, presença de Tecido conjuntivo e não apresenta cartilagem, além de ser delgado é nele que acontece a troca de gases entre o ar e o sangue. 4) Quais são as regiões da cavidade nasal? Descreva a sua histologia. A cavidade nasal é dividida em metades simétricas pelo septo nasal. Ela contém o vestíbulo, a área olfatória e a área respiratória. O vestíbulo corresponde ao segmento inicial da cavidade nasal, situado na parte externa do nariz e comunica-se com o exterior através das narinas. Seu epitélio é estratificado pavimentoso, sendo queratinizado na porção anterior, contínua à epiderme da face. A presença de pelos (vibrissas) e a secreção de glândulas sebáceas protege contra a entrada de poeira. A cartilagem hialina dá sustentação. No teto da cavidade nasal e na parte superior das paredes laterais e do septo nasal, há a área olfatória. O epitélio é pseudoestratificado colunar, constituído pelas células olfatórias, células de sustentação, células em escova e células basais. As células olfatórias são neurônios bipolares, com o dendrito voltado para a superfície e o axônio penetrando o tecido conjuntivo e dirigindo-se para o sistema nervoso central. A maior parte da cavidade nasal é a área respiratória e é assim denominada porque o seu epitélio é típico do sistema respiratório, ou seja, pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. O muco secretado pelas células caliciformes aprisiona as partículas inaladas e é deslocado pelo batimento dos cílios para a faringe, onde é deglutido ou expectorado. 5) Por que a laringe, a traqueia e os brônquios têm peças cartilaginosas? As cartilagens mantêm a laringe aberta, permitindo a passagem do ar. A traqueia apresenta 16 a 20 peças de cartilagem hialina em C, com as extremidades unidas por músculo liso. Os anéis cartilaginosos evitam o colapso da parede. Nos brônquios intrapulmonares, a cartilagem é irregular, e o músculo liso está disposto internamente à cartilagem. 6) Compare histologicamente o brônquio e o bronquíolo. Brônquio - O epitélio é pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. No tecido conjuntivo subjacente, há glândulas seromucosas, e as células de defesa podem se acumular em nódulos linfáticos. Bronquíolo - O epitélio é simples colunar ou cúbico ciliado e com células caliciformes ocasionais. Não há glândulas, nem cartilagem, mas o músculo liso é espesso. 7) Compare histologicamente o bronquíolo terminal, o bronquíolo respiratório e o ducto alveolar. Bronquíolos terminais são de epitélio simples cúbico ciliado, com células de Clara. Essas células não são ciliadas; possuem retículo endoplasmático rugoso, retículo endoplasmáticlo liso e mitocôndrias em abundância, e exibem um ápice em forma de cúpula, com grânulos de secreção. Produzem um agente tensoativo lipoproteico, que reduz a tensão superficial dos bronquíolos, evitando o seu colabamento. Os bronquíolos terminais apresentam uma delgada camada de tecido conjuntivo com fibras elásticas e uma a duas camadas de células musculares lisas. Bronquíolos respiratórios possuem epitélio simples cúbico ciliado, com células de Clara, interrompido por células pavimentosas que correspondem aos alvéolos e permitem as trocas gasosas. O epitélio é circundado por tecido conjuntivo e músculo liso. Ductos alveolares são condutos constituídos por alvéolos, portanto, de epitélio simples pavimentoso, circundados por fibras reticulares e elásticas e por células musculares lisas. O músculo liso termina nos ductos alveolares. 08- Descreva: Ductos alveolares - são condutos longos e sinuosos formados por ramificações dos brônquios respiratórios que iniciam a porção respiratória. Sacos alveolares - são um conjunto de alvéolos delimitados por epitélio pavimentoso simples, constituídos por pneumócitos tipo 1, e são os responsáveis pela aparência esponjosa do parênquima pulmonar. O alvéolo é um espaço delimitado por epitélio simples pavimentoso, formado pelos pneumócitos do tipo I e do tipo II. 09- O que são pneumócitos do tipo 1 e do tipo 2? Os pneumócitos do tipo I são células pavimentosas, cuja pequena espessura facilita a difusão do O2 para o sangue. Estão unidas por junções de oclusão, o que evita a passagem de fluido extracelular para a luz do alvéolo. Os pneumócitos do tipo II são células cúbicas, com núcleo esférico e citoplasma vacuolizado ao microscópio de luz, devido à presença de corpos lamelares com o surfactante pulmonar, um complexo lipoproteico (fosfolipídios, glicosaminoglicanos e proteínas), que é exocitado da célula e recobre a superfície dos alvéolos, diminuindo a tensão superficial, o que facilita a expansão na inspiração e evita o seu colabamento na expiração. 10- Qual é a substância que facilita a expansão dos alvéolos durante e evita que eles colabem durante a expiração? Ela é secretada por qual célula? Surfactante: substância que diminui a tensão superficial de O2 na luz do Alvéolo evitando o seu colabamento (não permite colar) ao final da expiração. Reduz a tensão superficial interalveolar, impedindo o colapso do alvéolo. pneumócitos 2 são as células que secreta o surfactante. Qual substância facilita a expansão dos alvéolos?Essas células secretam uma substância denominada surfactante, um complexo lipoproteico que atua diminuindo a tensão superficial. Essa redução é importante para evitar o colapso do pulmão devido à excessiva pressão. Além disso, o surfactante promove a facilitação da expansão do pulmão na inspiração.
Qual é a substância que facilita a expansão dos alvéolos durante a inspiracao e evita que eles Colabem durante a Expiracao Ela é secretada por qual célula?10- Qual é a substância que facilita a expansão dos alvéolos durante e evita que eles colabem durante a expiração? Ela é secretada por qual célula? Surfactante: substância que diminui a tensão superficial de O2 na luz do Alvéolo evitando o seu colabamento (não permite colar) ao final da expiração.
Qual célula alveolar é responsável pela produção do surfactante e qual a importância desta substância?Os pneumócitos tipo II são células ovais e volumosas. Esse tipo de célula produz uma secreção lipoproteica, chamada de surfactante. A função do surfactante é manter os alvéolos abertos e auxiliar na difusão dos gases pela membrana alveolar.
O que ocorre nos alvéolos pulmonares?Os alvéolos pulmonares são um local de realização de trocas gasosas, em que o gás carbônico, presente no sangue, passa para o interior dos alvéolos, e o oxigênio, presente no ar inspirado, passa, do interior dos alvéolos, para o sangue. Esse processo é conhecido como hematose.
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