Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica. Show
As orações subordinadas adjetivas começam, maioritariamente, com o pronome relativo que. São classificadas conforme a sua capacidade de ampliar ou reduzir o sentido do nome a que se refere. Oração subordinada adjetiva explicativaAcrescenta uma informação acessória, ampliando ou esclarecendo um detalhe de um conceito que já se encontra definido. Aparece sempre separada por vírgulas e pode ser retirada da frase sem que haja alteração do sentido da mesma.
Oração subordinada adjetiva restritivaEspecifica o sentido do nome a que se refere, restringindo seu significado a um ser único, definido por ele. Não existe marca de pausa, como vírgulas, entre este tipo de oração e a oração principal. São indispensáveis para a compreensão da frase.
Orações desenvolvidas e reduzidasAs orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Aqui foram apresentadas as orações subordinadas adjetivas desenvolvidas, que são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e que apresentam o verbo no modo indicativo ou subjuntivo. As orações reduzidas, diferentemente das orações desenvolvidas, não são introduzidas por conjunções ou pronomes e apresentam verbos numa das formas nominais. Exemplos de orações subordinadas adjetivas reduzidas
Saiba tudo sobre as orações reduzidas. Outros tipos de orações subordinadasAlém das orações subordinadas adjetivas, existem também as orações subordinadas substantivas, que têm a mesma função que um substantivo na oração, e as orações subordinadas adverbiais, que têm a mesma função que um advérbio na oração. Saiba tudo sobre orações subordinadas substantivas e as orações subordinadas adverbiais. Professora de português, revisora e lexicógrafa nascida no Rio de Janeiro e licenciada pela Escola Superior de Educação do Porto, em Portugal (2005). Atua nas áreas da Didática e da Pedagogia. Veja tambémAs orações subordinadas adjetivas exercem a função sintática própria ao adjetivo, isto é, de adjunto adnominal. Essas orações aparecem, geralmente, introduzidas por pronomes relativos (que, onde, quem, quanto, cujo, etc). No entanto, é necessário ficar
atento, pois nem sempre elas são relativas. Elas podem ser introduzidas, também, por pronomes indefinidos. Quando isso acontece, diz-se que são orações justapostas. As orações subordinadas adjetivas são classificadas em explicativas e restritivas. As explicativas aparecem entre
vírgulas e apresentam uma explicação acerca de seu antecedente. As restritivas, por sua vez, não aparecem entre vírgulas e delimitam o antecedente a que se referem. Veja um exemplo: O homem, que trabalha, tem valor. → explicativa O homem que trabalha tem valor. → restritiva Perceba que, embora sejam bastante parecidas, os dois períodos acima apresentam sentidos muito diferentes. No primeiro, a oração entre vírgulas (que
trabalha) é uma explicação referente a um termo antecedente. No caso, refere-se ao substantivo homem. Por exercer essa função, dizemos que se trata de uma oração subordinada adjetiva explicativa em relação à oração principal O homem tem valor. No segundo período, por aparecer sem vírgulas, a oração que trabalha ganha um novo sentido: o de restringir, especificar o sentido do substantivo antecedente, que continua sendo homem.
Aqui, o sentido do período composto torna-se: apenas tem valor o homem que trabalha - diferentemente do que ocorria na primeira oração. Assim, a classificação dessa oração subordinada é adjetiva restritiva. Veja mais um exemplo: O homem, que canta, é mais feliz. O homem que canta é mais feliz. Analisando o primeiro período, tem-se que todo homem que canta é feliz, pois, entre vírgulas, há uma oração subordinada adjetiva explicativa. Por outro lado, no segundo período, tem-se que somente o homem que canta é feliz, ou seja, há uma especificação, uma determinação acerca de qual homem se está falando. Pronomes relativos e suas funções sintáticasQUEO uso desse pronome relativo que é bastante amplo. Ele pode referir-se tanto a uma pessoa quanto a uma coisa. Assim, ele pode desempenhar diversas funções sintáticas.
Ex.: Não concordo com as coisas que você diz.
Ex.: Onde está o caderno que meu irmão comprou?
Ex.: Esses são os alunos de que falei mais cedo. QUEMO pronome quem se refere a pessoas ou a coisas personificadas, ou seja, as quais se atribua característica humana. Além disso, ele vem sempre precedido de preposição (podendo ser a, de, por etc). Por conta dessa característica, as funções sintáticas por ele exercidas são aquelas marcadas pela presença de preposição.
Ex.: Meu irmão de quem sempre cuidei foi morar no exterior.
Ex.: Encontrei a moça por quem fui apaixonado.
Ex.: Encontram os professores por quem seriam avaliados.
Ex.: Quero saber quem é o rapaz com quem você foi à festa. CUJO(S), CUJA(S)Esses pronomes estabelecem relação de posse com os antecedentes aos quais se referem e cumprem papel de adjunto adnominal. Em relação ao seu uso, é importante lembrar que esses pronomes não admitem artigos definidos (o, os, a, as) nem antes, nem depois de si.
ONDE (= EM QUE)Sintaticamente, funciona como adjunto adverbial de lugar.
QUANTOÉ considerado pronome relativo quando vem precedido do pronome indefinido tudo. Nesse caso, faz papel de sujeito.
COMO (caso especial)Por vezes, a palavra como é empregada como pronome relativo. Nesse caso, ele apresenta função sintática de adjunto adverbial de modo.
Exercício de fixação MACKENZIE No período Feliz é o pai cujos filhos são ajuizados, a oração destacada é A Subordinada substantiva completiva nominal B Subordinada substantiva predicativa C Coordenada assindética D Subordinada adjetiva explicativa E Subordinada adjetiva restritiva |