Qual a diferença de hemograma para hemograma completo

O nosso sangue é um manancial de funções incríveis como a regulação dos hormônios, defesa do corpo, controle de temperatura, absorção de nutrientes, entre outros fatores representados por referências numéricas.

Antes mesmo de você procurar um check-up médico, acompanhe a leitura e veja como interpretar o hemograma completo e quais são as principais recomendações!

O que é o hemograma completo?

Entende-se por hemograma completo um tipo de exame que investiga três informações específicas do sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

É uma forma de apurar aspectos quantitativos e qualitativos do nosso sangue, a fim de complementar o diagnóstico médico a respeito das mais diversas doenças.

Faz parte da bateria de exames de rotina, que são essenciais para monitorar as condições de algum tratamento ou apenas verificar alterações no organismo.

É bom lembrar que fatores como estresse, hábitos sedentários, ansiedade e demais situações podem gerar problemas físicos, necessitando de acompanhamento médico.

Quais são as partes do hemograma em detalhes?

Assim como qualquer outro exame complexo, o hemograma completo permite compreender cada parte do sangue de forma bem analítica e eficiente.

A seguir, veja quais são as denominações técnicas que identificam os pontos mais relevantes da nossa corrente sanguínea, bem como os seus valores de referência.

Eritrograma

Essa 1ª parte consiste em verificar o número de hemácias, conhecidas como glóbulos vermelhos, e a concentração de hemoglobina no sangue — o “UBER” do oxigênio.

Os marcadores encontrados no eritrograma podem ser úteis para ver as características das hemácias, tais como o tamanho, o peso, a porcentagem de massa etc.

Alterações acima do normal previstas nos glóbulos vermelhos podem, por exemplo, indicar viscosidade no sangue e ser um panorama favorável para formar coágulos.

O indicador HCM (Hemoglobina Corpuscular Média) tem os valores entre 28 e 34 g/dL de hemácias como parâmetro, cujo índice abaixo disso pode representar anemia.

Já o VCM (Volume Corpuscular Médio) tem valores entre 80 e 100 fL como tamanho das hemácias, sendo que abaixo pode ser falta de cobre e, acima, vitamina B12.

Leucograma

Os parâmetros do leucograma são os famosos glóbulos brancos, que tecnicamente são batizados de leucócitos e são importantíssimos para o bom funcionamento do corpo.

Eles são os “soldados” do nosso organismo, responsáveis por nos defender de alergias, resfriados, doenças respiratórias como a COVID-19, entre outros perigos.

Para averiguar o estado da imunidade, o leucograma vê a situação de cada tipo de glóbulo branco, tais como monócitos, linfócitos, basófilos, eosinófilos e neutrófilos.

O referencial normal varia entre 4000 e 11.000 µL, sendo que um índice exagerado pode ser uma infecção, mas os sintomas mudam conforme a causa e o local afetado.

Caso os valores estejam abaixo do que se considera como algo normal, isso pode representar deficiências nutricionais que levam à anemia.

Plaquetograma

Se o hemograma fosse uma empresa, o plaquetograma seria do setor contábil, pois tem a função de contar a quantidade de plaquetas presentes no sangue.

As plaquetas são cruciais para o processo de cicatrização de lesões internas ou externas, funcionando como uma parede para proteger o fluxo normal de sangue.

Seja em homens, seja em mulheres, a contagem ideal costuma ser de 140.000 a 450.000 µL e, abaixo disso, pode significar diabetes, malária ou até dengue.

A curiosidade é que quando o baço está trabalhando de forma intensa para liberar anticorpos, as plaquetas também podem diminuir substancialmente.

Com o plaquetograma é possível observar a trombocitopenia e a trombocitose, que podem significar a ausência de vitamina B12 e deficiência de ferro respectivamente.

Quando o hemograma é indicado e o que pode detectar?

Mesmo que você não apresente sintomas críticos, qualquer exame de sangue pode servir para avaliar o estado geral de saúde dos pacientes.

Sendo que o hemograma é como o painel de um carro, a fim de informar se estamos em condições plenas de funcionamento ou implorando por manutenção.

Existe a premissa de utilizar esse exame para investigar a reação do corpo em relação a um tratamento medicamentoso, bem como ver as condições antes de uma cirurgia.

É uma espécie de mapa que evidencia as carências presentes ou não em nosso organismo, que podem ramificar para diversos tipos de diagnósticos.

O eritrograma, por exemplo, pode ajudar bastante a identificar situações como desnutrição, insuficiência cardíaca, doenças renais, lúpus e assim por diante.

Além disso, o hemograma pode apurar problemas na medula, tuberculose, leucemia, artrite reumatoide, inflamações, infecções bacterianas, doenças pulmonares etc.

Quais são os aspectos que podem interferir nos resultados?

Durante as fases de coleta de amostra, análise do material, validação do laudo e interpretação dos resultados, os laboratórios seguem especificações pontuais.

Qualquer desvirtuação das recomendações antes do exame pode gerar diferenças nos resultados, prejudicando então a confiabilidade do laudo e das possíveis orientações.

A prática de atividade física, a realização ou não de jejum, o tipo de dieta alimentar e o uso de drogas ou medicamentos podem mudar os parâmetros buscados.

Especialmente na detecção de doenças, seguir os procedimentos com responsabilidade pode minimizar retrabalho e, ainda, economizar tempo e dinheiro.

Quais são as recomendações quanto ao hemograma completo?

Para evitar problemas nos resultados, evite ingerir bebidas alcoólicas em um intervalo de 72 horas antes do exame, além de exercícios físicos na véspera ou no dia.

Se você teve a preocupação de comer alimentos leves um dia antes, o jejum pode não ser necessário, senão, recomenda-se fazer jejum por 3 horas.

Não existem contraindicações na realização do hemograma completo, mas é essencial que você informe o uso de medicamentos contínuos para não interferir no resultado.

O tempo de duração do exame é bem curtinho e pode ser feito anualmente em todas as faixas etárias, mas sempre levando em conta a necessidade de cada paciente.

Além dessas recomendações básicas, leve em consideração a escolha de um laboratório de análises clínicas com ótimo atendimento e ampla rede de convênios.

Para concluirmos, se você pretende fazer o seu hemograma completo, mas não dispensa fatores como experiência, confiabilidade e segurança, então o Laboratório Ramos pode ser exatamente o que você espera.

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Qual a diferença entre hemograma e hemograma completo?

O hemograma, também conhecido por hemograma completo, é um tipo de exame que analisa informações específicas sobre os tipos e quantidades dos componentes no sangue, como: Glóbulos vermelhos (hemácias); Glóbulos brancos (leucócitos); Plaquetas (coagulação sanguínea);

Quais as doenças que um hemograma completo pode detectar?

Um hemograma completo é capaz de detectar as seguintes doenças:.
Anemia;.
Leucemia;.
Causas de sintomas, como fraqueza, febre e perda de peso;.
Policitemia;.
Infecções virais;.
Infecções bacterianas;.
Alergias..

Como é o exame de hemograma completo?

O hemograma completo é um tipo de exame de sangue feito para medir a saúde geral do paciente. É muito usado para diagnosticar distúrbios como anemia, doenças autoimunes e leucemia. O exame consiste na medição dos níveis de glóbulos vermelhos (hemácias), brancos (leucócitos) e plaquetas.

Para que é indicado hemograma completo?

De maneira geral, identifica doenças que bagunçam a composição do sangue, como leucemia, anemia e infecções bacterianas ou virais. Alergias e hemorragias também podem ser detectadas com ele. O hemograma é utilizado ainda para assegurar que a pessoa esteja apta a passar por uma cirurgia.