Os sistemas mais comumente utilizados para avaliação da maturação são os sistemas esquelético, reprodutivo (sexual) e somático. A maturação dental (erupção e calcificação) é ocasionalmente utilizada, mas tende a se comportar independentemente dos outros três sistemas. Show
Como avaliar o nível de maturação dos alunos no futsal?Os indicadores que podem ser utilizados nesta avaliação são a idade de erupção dos dentes temporários (maturação dental), a idade de ossificação e fusões epifisiais (maturação óssea), a idade de alcance de diferentes proporções em relação à estatura adulta (maturação morfológica) e a idade de aparecimento das ... Quais são os indicadores de maturação?9- Para Malina (1988), os indicadores mais comumente usados para determinar a maturação biológica nos estudos de crianças e jovens são a maturação esquelética e o desenvolvimento das características sexuais secundárias, ou seja, a maturação sexual. Como avaliar a maturação somática?Avaliou-se a maturação somática pela fórmula de estimativa do Pico de Velocidade de Crescimento (PVC). Resultados: O PVC teve maior escore médio nas adolescentes do G1 em comparação ao G2 (0,26 versus 0,05; p=0,032). Houve associação entre G1, G2 e os estágios de maturação somática (p=0,049). Como medir a maturação biológica?Os resultados indicam que foram utilizados para a avaliação da maturação biológica dos atletas praticantes de futebol os seguintes métodos: radiografia das mãos e dos punhos (GREULICH; PYLE, 1959, apud SANTOS et al, 2012); status da maturação somática a partir da identificação da distância, em anos, que o indivíduo se ... O que é maturação no desenvolvimento humano?Maturação ou amadurecimento é o processo de desenvolvimento dos seres vivos ou suas partes no sentido de tornar o organismo apto para a reprodução. Em relação aos animais, diz-se que, nessa altura, eles atingem a maturidade sexual; os que ainda não atingiram a maturidade designam-se como "imaturos". Qual conceito de maturação?Significado de Maturação Processo que ocasiona o amadurecimento; maturidade. [Biologia] Fase final do desenvolvimento de um organismo, a partir da qual ele se torna sexualmente pronto. ... [Botânica] Processo final de amadurecimento de uma fruta; maduração. Quando ocorre a maturação?A maturação, nesse sentido, pode ocorrer após ou durante uma crise psicológica, desencadeada, geralmente, por algum evento importante na vida do indivíduo. É um processo essencial no desenvolvimento individual. Quais são as causas da maturação e que fatores podem influenciar?No início do crescimento, ou seja, à partir do momento da concepção da gravidez, a alimentação da mãe influencia na nutrição do bebê. Fatores emocionais, vícios (tabagismo, alcoolismo) e o estilo de vida da mãe também serão responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do feto. O que é maturação somática?A pesquisadora enfatiza que a maturação somática relaciona a idade biológica de um indivíduo à sua idade cronológica. “Crianças da mesma idade e sexo podem ter diferenças no ritmo de desenvolvimento e apresentar maturação precoce, normal ou tardia. Matura��es biol�gicas em crian�as e adolescentes brasileiros: uma revis�o sistem�tica L a maduraci�n biol�gica en ni�os y adolescentes brasile�os: una revisi�n sistem�ticaBiological maturations in brazilian children and adolescents: a systematic review *Mestranda em Ci�ncias da Sa�de Graduada em Educa��o F�sica, UFS **Mestranda em Ci�ncias da Sa�de Graduada em Ci�ncias Biol�gicas, UFS ***Graduada em Educa��o F�sica, UFS Nara Michelle Moura Soares* Amanda do Carmo Bion de Lima** Mara R�bia Moura Soares*** (Brasil) Resumo O objetivo desta revis�o foi analisar metodologicamente os manuscritos sobre a matura��o biol�gica em crian�as e adolescentes brasileiros. A busca foi realizada em bases de dados eletr�nicas, utilizando os descritores em l�ngua portuguesa e inglesa. A composi��o da amostra variou quanto � faixa et�ria. Tr�s estudos inclu�ram crian�as e adolescentes da regi�o Nordeste, prevalecendo as regi�es Sudeste e Sul como pioneiras. Em oito manuscritos, os procedimentos foram suficientemente detalhados. Verificou-se que 4,76% utilizaram um delineamento longitudinal, 15 manuscritos definem adequadamente a operacionaliza��o das vari�veis inclu�das, 85,71% referem-se � matura��o sexual e 14,29% � matura��o �ssea. Unitermos: Puberdade. Estudantes. Brasil.Resumen El objetivo de esta revisi�n fue analizar metodol�gicamente art�culos sobre maduraci�n sexual en ni�os y adolescentes brasile�os. La b�squeda se realiz� en bases de datos electr�nicas utilizando las palabras clave en portugu�s e ingl�s. La composici�n de la muestra fue variable en funci�n de la edad. Tres estudios incluyeron a ni�os y adolescentes en el noreste, prevaleciendo las regiones sudeste y sur como pioneras. En ocho art�culos, los procedimientos fueron lo suficientemente detallados. Se encontr� que el 4,76% utiliz� un dise�o longitudinal, 15 art�culos definen adecuadamente la puesta en funcionamiento de las variables incluidas, 85,71% se refieren a la maduraci�n sexual y 14,29% de la maduraci�n �sea.Palabras clave: Pubertad. Estudiantes. Brasil.Abstract The aim of this review was to examine methodologically manuscripts on sexual maturation in Brazilian children and adolescents. The search was conducted in electronic databases using the keywords in Portuguese and English. The composition of the sample varied in terms of age. Three studies included children and adolescents in the Northeast, Southeast and the prevailing south as pioneers. In eight manuscripts, the procedures were sufficiently detailed. It was found that 4.76% used a longitudinal design, 15 manuscripts properly define the operationalization of the variables included, 85.71% refer to sexual maturity and 14.29% for bone maturation. Keywords: Puberty. Students. Brazil.http://www.efdeportes.com/ EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 15, N� 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/
Introdu��o Os m�todos de matura��o s�o, geralmente, utilizados para avaliar o processo de desenvolvimento humano, que � marcado pelo amadurecimento do organismo at� se tornar adulto (MACHADO; BARBANTI, 2007), sem a influ�ncia direta de est�mulos externos conhecidos, mas que s�o pelo menos em parte, resultado da intera��o do organismo e seu meio. Por�m, ela apresenta uma diversidade e uma variabilidade interindividual, em rela��o ao seu per�odo de manifesta��o (KALBERG; TARANGER, 1976). De acordo com Guedes e Guedes (1997), e Matsudo e Matsudo (1991), algumas crian�as podem apresentar velocidade de matura��o mais acelerada que outras (precoce) ou mais lenta (tardia). A literatura aponta v�rias formas de utiliza��o de marcadores da matura��o, dentre elas, �ssea (JANZ; DAWSON; MAHONEY, 2000), sexual (KOIVUSILTAY; RIMPELA, 2004), dental (GUEDES; GUEDES, 1997) e esquel�tica (MORRIS; UDRY, 1980). A avalia��o som�tica � realizada atrav�s da utiliza��o de medidas antropom�tricas; a avalia��o da matura��o esquel�tica � feita mediante o uso de radiografias, com a determina��o do estado de ossifica��o e fus�es das ep�fises �sseas; a avalia��o da matura��o dental � realizada pela idade de erup��o de dentes tempor�rios e permanentes; a avalia��o da matura��o sexual pode ser avaliada pelo desenvolvimento das caracter�sticas sexuais secund�rias, atrav�s de perfis hormonais, assim como pela idade da menarca nas meninas e da espermarca nos meninos. Esta �ltima forma � a mais utilizada por quest�es log�sticas, entretanto, estudos sobre a tem�tica ainda � encontrado com pouca freq��ncia. Por ser um m�todo invasivo, a avalia��o da matura��o sexual foi transformada em question�rio de auto-avalia��o. Dentro desta perspectiva, Morris e Udry (1980) passaram a aplicar a auto-avalia��o utilizando-se do recurso das �Pranchas de Tanner� de forma diferente: no lugar de fotos dos est�gios maturacionais (teoricamente mais constrangedoras para os jovens) os autores criaram desenhos dos respectivos est�gios procurando amenizar a utiliza��o deste procedimento. Por este motivo, as pesquisas que envolvem a avalia��o da matura��o biol�gica utilizam, em sua maioria, uma destas t�cnicas de avalia��o. N�o est� claro, nos estudos analisados, o perfil populacional das regi�es brasileira, uma vez que os manuscritos apresentam dispers�o dos resultados. Assim, torna-se necess�rio analisar estes artigos metodologicamente, para que futuramente possa ser realizada uma revis�o sistem�tica qualitativa dos estudos aqui inclu�dos. Ent�o, o objetivo desta revis�o foi analisar metodologicamente os manuscritos sobre a matura��o biol�gica em crian�as e adolescentes brasileiros. Metodologia A busca foi realizada em bases de dados eletr�nicas (MEDLINE, LILACS, ADOLEC, SCIELO e SPORTDISCUS). As refer�ncias que preencheram os crit�rios de inclus�o foram avaliadas, independentemente do peri�dico. A sele��o dos descritores utilizados no processo de revis�o foi efetuada mediante consulta ao DECs (Descritores em Ci�ncias da Sa�de da Bireme). Nas buscas, os seguintes descritores, em l�ngua portuguesa e inglesa, foram considerados: �puberdade�, �maturidade sexual�, �crian�as�, �adolescentes�, �estudantes�, �adolesc�ncia� e �juventude�. Al�m destes, os termos �Brasil�, �brasileiro� e �brasileira� foram utilizados para localiza��o de manuscritos, contendo resultados de pesquisas com amostras nacionais. Al�m disto, recorreu-se aos operadores l�gicos �AND�, �OR� e �AND NOT� para combina��o de descritores e termos utilizados para rastreamento das publica��es. Atrav�s deste procedimento de busca, foram identificadas, inicialmente, 2.488 publica��es eleg�veis para inclus�o nesta revis�o. Em seguida, identificaram-se os artigos que atenderam aos seguintes crit�rios de inclus�o: a) amostra com faixa et�ria de zero a 19 anos; b) utiliza��o de pelo menos um instrumento de avalia��o da matura��o biol�gica; c) coleta de dados realizada no Brasil; d) artigo original e; e) publica��o at� agosto de 2009. Optou-se por n�o incluir teses, disserta��es e monografias, uma vez que a realiza��o de uma busca sistem�tica das mesmas � invi�vel logisticamente, al�m do compromisso com a disciplina, tendo prazo determinado para entrega desta revis�o. Ap�s a primeira an�lise, que consistiu na avalia��o dos t�tulos, 225 artigos (MEDLINE = 192, LILACS = 06, ADOLEC = 10, SCIELO = 12 e SPORTDISCUS = 05) foram considerados eleg�veis para a segunda fase desta revis�o, com a leitura dos resumos. Ao ser executada esta etapa, os estudos que pareciam preencher os crit�rios de inclus�o foram lidos na �ntegra. Ao final, 21 artigos (MEDLINE = 06, LILACS = 04, ADOLEC = 02 e SCIELO = 09) atenderam a todos os crit�rios de inclus�o. Foram observados na avalia��o dos artigos: a) amostra (dimensionamento adequado envolvendo sele��o aleat�ria de participantes e representatividade); b) instrumento (informa��o sobre validade e testagem pr�via); c) vari�vel categ�rica da matura��o; d) defini��o operacional da avalia��o da matura��o; e) tipo de matura��o analisada; f) aspectos �ticos (men��o a aprova��o no Comit� de �tica e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e; g) peri�dico no qual foi submetido (classificado conforme o crit�rio Qualis proposto pela CAPES). Resultados Na tabela 1, s�o apresentadas informa��es gerais sobre os 21 estudos inclu�dos. Destes, 16 foram publicados no per�odo de 2002 a 2009. Dois artigos foram publicados em peri�dicos de alto n�vel internacional, classificados como �Qualis A� e apenas um artigo foi publicado em um peri�dico de import�ncia local, com �Qualis C�. Apenas um estudo utilizou um delineamento de estudo de preval�ncia (Terres et al., 2006), um coorte longitudinal (Farias et al., 2006), todos os demais foram transversais. A composi��o da amostra variou quanto a faixa et�ria, sendo que dois estudos utilizaram crian�as com idade abaixo dos seis anos. Tabela 1. Artigos inclu�dos na revis�o Botucatu (SP) Autor Ano Peri�dico Sexo N Faixa et�ria Local Linhares et al. 2009 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia Masculino 136 10 -14 Juiz de Fora (MG) Machado et al. 2008 Revista Digital Masculino 183 7 -14 Paran� Silva e Petroski 2008 Revista Motricidade Ambos 779 7 -14 Regi�o do Cotinguiba (SE) Gabrich et al. 2007 Jornal de Pediatria Masculino 201 0 - 19 Rio de Janeiro (RJ) Caldas et al. 2007 Brazilian Oral Research Ambos 347 7 - 15.9 Campinas (SP) Silva et al. 2007 Archivos Latinoamericanos de Nutrici�n Ambos 61 10 - 19 Francelino e Alves 2007 Ensaios e Ci�ncia Feminino 42 13 - 16 Piracicaba (SP) Machado e Barbanti 2007 Revista Brasileira de Cineantropometria de Desempenho Humano Ambos 223 9 - 16 Cidade Interiorana Stabelini Neto et al. 2007 Revista Brasileira de Cineantropometria de Desempenho Humano Masculino 189 8 -17 Curitiba (PR) Terres et al. 2006 Revista de Sa�de P�blica Ambos 960 15 � 18 Pelotas (RS) Silva et al. 2006 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia Masculino 61 10 - 19 Botucatu (SP) Frainer et al. 2006 Revista Brasileira de Medicina do Esporte Masculino 33 13 � 15 Santa Catarina Farias et al 2006 Revista Brasileira de Cineantropometria de Desempenho Humano Feminino 44 � 12 Rio Branco (AC) R� et al. 2005 Revista Brasileira de Educa��o F�sica e Esporte Ambos 268 10 � 16 S�o Paulo (SP) Borges e Schwarztbach 2003 Revista Brasileira de Cineantropometria de Desempenho Humano Feminino 290 12 - 16 Marechal C�ndido Rondon (PR) Machado et al. 2002 Revista Brasileira de Medicina do Esporte Masculino 40 10 - 15 Rio Claro (SP) Pessoa et al 1997 Jornal de Pediatria Ambos 56 7 � 8 S�o Paulo (SP) Souza et al. 1996 Pediatria (S�o Paulo) Ambos 1066 5 � 16 Jo�o Pessoa (PB) Linhares et al. 1986 The American Journal of Clinical Nutrition Ambos 674 7 - 17 Recife (PE) Colli 1984 Pediatria (S�o Paulo) Feminino 3368 10 � 19 Santo Andr� (SP) Saito 1984 Pediatria (S�o Paulo) Ambos 78 11 - 18 S�o Paulo (SP) Apenas tr�s estudos inclu�ram crian�as e adolescentes da regi�o Nordeste, prevalecendo a regi�o Sudeste como pioneira em estudos sobre o tema, seguida pela regi�o Sul. As caracter�sticas dos manuscritos inclu�dos no estudo, segundo os crit�rios de avalia��o previamente estabelecidos, est�o apresentadas na tabela 2. Em oito manuscritos, os procedimentos metodol�gicos adotados no dimensionamento e sele��o da amostra est�o suficientemente detalhados e 13 manuscritos descrevem resultados de estudos no qual n�o h� representatividade da amostra em rela��o � popula��o alvo. Quanto ao delineamento, verificou-se que 4,76% utilizaram um estudo com delineamento longitudinal. Em rela��o � defini��o operacional das vari�veis (Tabela 2), 15 manuscritos definem adequadamente a operacionaliza��o das vari�veis inclu�das, sendo que 85,71% referem-se � matura��o sexual e 14,29% � matura��o �ssea. Tabela 2. Caracter�sticas dos estudos segundo aspecto metodol�gico Apenas dois estudos mencionaram todas as quest�es de natureza �tica, de acordo com as recomenda��es apresentadas na resolu��o 196/96 do Conselho Nacional de Sa�de (1 � Aprova��o em Comit� de �tica em Pesquisa; 2 � Anonimato; 3 � Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e sete n�o fizeram men��o a nenhum dos aspectos �ticos. Vale salientar que foi avaliado apenas se o artigo fazia men��o aos aspectos, podendo os mesmos ser atendidos independentemente da men��o no corpo do artigo. Na tabela 3, est�o apresentados os m�todos de mensura��o, os tipos de matura��o e o protocolo, utilizados nos estudos. Apenas quatro manuscritos utilizaram dois instrumentos (exame f�sico e radiografia ou exame f�sico e prancha ilustrativa). Os demais utilizaram apenas um instrumento, sendo que nove manuscritos utilizaram pranchas ilustrativas. Tabela 3. An�lise dos artigos segundo os instrumentos, tipo de matura��o e protocolo Autor Instrumentos Tipo de matura��o Protocolo Linhares et al. Exame f�sico e radiografia Sexual e �ssea Marshall e Tanner (1970); Greulich & Pyle (1959) Machado et al. Prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Silva e Petroski Prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Gabrich et al. Prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Caldas et al. Radiografia �ssea Tanner et al. (2001) Silva et al. Exame f�sico e radiografia Sexual e �ssea Marshall e Tanner (1970); Greulich & Pyle (1959) Francelino e Alves Prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Machado e Barbanti Radiografia �ssea Greulich & Pyle (1959) Stabelini Neto et al. Prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Terres et al. Recordat�rio status quo Sexual - Silva et al. Exame f�sico e radiografia Sexual e �ssea Greulich & Pyle (1959) Frainer et al. Prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Farias et al. Prancha ilustrativa Sexual Marshall e Tanner (1970) R� et al. Prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Borges e Schwarztbach Entrevista Sexual - Machado et al. Exame f�sico Sexual Tanner (1962) Pessoa et al. Exame f�sico Sexual - Souza et al. Prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Linhares et al. Radiografia �ssea Greulich e Pyle (1959) Colli Avalia��o m�dica Sexual - Saito Avalia��o m�dica e prancha ilustrativa Sexual Tanner (1962) Discuss�o Apesar de a matura��o biol�gica, em especial os caracteres sexuais secund�rios, ser o par�metro fundamental nas estimativas de crescimento f�sico e no progn�stico de patologias associadas � puberdade (CHIPKEVITCH, 2001), tem-se observado uma pequena gama de manuscritos publicados. As varia��es, que ocorrem de formas individuais em rela��o a �poca em que os est�gios maturacionais mais avan�ados s�o atingidos, levam a dificuldade quando existe necessidade de desenvolver an�lises mais confi�veis sobre o processo evolutivo das caracter�sticas biol�gicas antes do indiv�duo alcan�ar o est�gio adulto (GUEDES; GUEDES, 2006), tornando-se, todavia, um problema de sa�de p�blica. Entretanto, existe uma sistematiza��o a respeito das formas de avalia��o da matura��o em diferentes grupos populacionais, mas especificamente no Brasil, h� uma escassez da literatura que aborda a tem�tica, n�o sendo capaz de predizer o perfil populacional, principalmente nas regi�es Sudeste e Sul, possuindo maior car�ncia nas regi�es Norte e Nordeste. Torna-se necess�rio elaborar este estudo, por saber que a matura��o biol�gica sofre influ�ncia de v�rios aspectos, dentre eles o ambiental e o socioecon�mico, podendo estes intervir sobremaneira nos resultados. Esta revis�o teve como objetivo fazer um levantamento e descrever estudos com medidas de matura��o biol�gica, realizados em amostra de crian�as e adolescentes brasileiros. Assim, a partir destes dados ser� poss�vel identificar as lacunas do conhecimento que precisam ser preenchidas nesta �rea de investiga��o, servindo a revis�o como base para estudos futuros. Al�m disso, poder� auxiliar os profissionais de sa�de a desenvolver an�lises de atributos associados aos aspectos morfol�gicos e funcionais de indiv�duo jovens. Nos estudos levantados, percebe-se que existe legitima��o metodol�gica quanto aos instrumentos, todavia, por ser um fen�meno que ocorrem de forma individual, estudos de screening limitam a efetiva��o do fen�meno, principalmente no que se refere aos estudos retrospectivos. A maioria das pesquisas desenvolvidas no Brasil � descritiva, verificando-se a escassez de estudos longitudinais e temporais como um ponto importante a ser considerado. Para os pesquisadores torna-se dif�cil identificar a matura��o biol�gica de forma direta, por ser uma vari�vel invasiva. Em substitui��o, desde 1962 vem sendo utilizada uma prancha ilustrativa proposta inicialmente por Tanner atrav�s de fotografias da mamas, dos pelos pubianos e do desenvolvimento das genit�lias. Posteriormente, Morris e Udry (1980) tr�s uma tentativa de suavizar esta vari�vel propondo uma substitui��o das fotos por desenhos. Atualmente, estes instrumentos continuam sendo utilizados, al�m da an�lise retrospectiva da menarca e da espermarca para a matura��o sexual. No entanto, a matura��o �ssea � pouco utilizada por quest�es log�sticas e �ticas. Conclus�o Apesar da legitima��o metodol�gica, percebe-se um esfor�o inicial, mais enfaticamente a partir do ano de 2000, dos pesquisadores nacionais, que v�m contribuindo significativamente para o avan�o da produ��o cientifica na �rea. Disparidades regionais importantes devem ser minimizadas, com est�mulos a estudos nas regi�es Norte, Centro-oeste e Nordeste. Desta maneira, futuramente, poder-se-� identificar o perfil maturacional da popula��o brasileira. Refer�ncias
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