Quais são as origens e destinos dos fluxos migratórios mais numerosos dentro do continente europeu *?

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Destaques

  • Migração e asilo: a Comissão congratula-se com os progressos alcançados no Conselho sobre o novo pacto em matéria de migração e asilo [en]
    Comissão Europeia (23 abril 2022)
  • Relatório de 2022 sobre Migração e Asilo: a adoção do Pacto em matéria de Migração e Asilo continua a ser essencial para garantir progressos duradouros 
    Comissão Europeia (6 outubro 2022)

+ Destaques

Os fluxos migratórios são acontecimentos milenares, que têm e tiveram muita influência no decurso da história da humanidade. Apesar de não ser uma novidade, a migração assume um papel constantemente catalisador de mudanças estruturais, económicas e sociais, mas é também uma consequência destas mesmas mudanças. Assim, nesta ‘era da migração’ em que vivemos, devido à intensa diversificação e crescimento que a migração internacional tem experienciado nas últimas três décadas, é normal experienciarmos mudanças. 

As razões que levam alguém a emigrar e a abandonar o seu país de origem são diversas, desde querer obter melhores condições financeiras a fugir de um cenário de guerra. Apesar de o ato de migrar ser um ato individual, quando feito em grande escala é considerado também um fenómeno global, com benefícios para o país de acolhimento. Por exemplo, a nível demográfico, sem imigração, a população da União Europeia (UE) teria diminuído em meio milhão em 2019. Apesar da falta de consenso a nível europeu, isto significa que a imigração é cada vez mais essencial para combater a escassez de mão-de-obra e o envelhecimento da população europeia, para além de que gera um diálogo social e cultural muito enriquecedor. 

Dentro da UE e do Espaço Schengen, onde existe livre circulação, as diferentes perspetivas nacionais sobre como lidar com a imigração e com a manutenção das fronteiras externas, tornam a partilha de soberania um assunto extremamente delicado. Com a grande vaga de migração em direção à Europa a partir de 2012, a Europa viu-se obrigada a reagir ao «desafio migratório mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial». Desafio este que veio expor as insuficiências do sistema europeu de asilo, como o Parlamento Europeu defende, e veio exacerbar a necessidade de uma política migratória comunitária onde trabalhar em conjunto é fundamental. No sentido de melhorar e assegurar uma boa e justa gestão da migração, tornando a Europa num lugar de proteção, os Estados-Membros da UE estão assim a «intensificar esforços para criar uma política europeia de migração que seja eficaz, humanitária e segura». 

Fontes:
A migração na Europa | Parlamento Europeu
Política de migração da UE | Conselho da União Europeia
Estatísticas sobre os fluxos migratórios para a Europa | Comissão Europeia

Ao longo dos séculos, a migração tem sido uma prerrogativa humana fundamental e um elemento essencial no desenvolvimento económico e na obtenção de melhores condições de vida. Apesar de ser um ato individual, migrar é um fenómeno global que foi e é fundamental para garantir a sobrevivência humana e o desenvolvimento civilizacional. 

O ato de migrar pode acontecer a nível interno ou internacional, temporário ou permanente, regular ou irregular, voluntário ou forçado. As razões que levam alguém a emigrar são muito diversas e complexas, e por isso costuma-se dividir os migrantes por três categorias - refugiados, trabalhadores temporários e migrantes definitivos - e os fatores principais de impulso e atração também em três categorias - sociopolíticos, demográficos e económicos, e ambientais. 

Os fatores sociopolíticos podem ter uma dimensão étnica, religiosa, racial, política, sexual ou até mesmo cultural. A guerra, ou ameaça de, e a falta de segurança ou perseguição do governo são situações que estão incluídas neste grupo e nas quais as pessoas que delas fogem têm mais probabilidade de serem consideradas refugiados. 

A migração demográfica e económica está relacionada com as normas laborais, o desemprego e a estabilidade económica de um país. A falta de oportunidades nos países de origem poderá ser uma causa/impulso, enquanto salários mais elevados, melhores oportunidades emprego, acesso a saúde e educação poderão ser motivos de atração nos processos migratórios.

Os fatores ambientais sempre estiveram presentes na génese da migração, dado que os desastres naturais e climáticos ameaçam fortemente a vida das populações. Teme-se que com o agravar das alterações climáticas, os fenómenos climáticos extremos sejam cada vez mais frequentes e isso possa significar um aumento substancial de pessoas nesta situação de movimento.

No continente europeu, a migração tem sido uma realidade constante e a perspetiva histórica é fundamental para abordar brevemente a história das migrações da, para e dentro da própria União Europeia e as suas diferentes dimensões.

Emigração

O período de expansão marítima europeia a partir do século XV levou, ao longo de vários séculos, à emigração de cidadãos europeus para todos os outros continentes, e é identificado como o primeiro grande movimento migratório para fora da Europa, em busca de riqueza e melhores condições de vida. As línguas atualmente faladas no continente americano, como o inglês, português, espanhol e francês, são resultado desta mesma migração e consequente ocupação dos territórios. 

No entanto, não foi apenas para procurar melhores oportunidades que os europeus saíram do Velho Continente. Entre 1840 e 1914, cerca de 40 milhões de pessoas deixaram a Europa, em direção à América do Norte, numa tentativa de escapar à morte provocada fome. Esta é considerada uma das migrações mais significativas na história da humanidade. 

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Imigrantes irlandeses partem para a América em meados do século XIX. Gravura de Henry Doyle (1827-1892), entitulada "Emigrants Leave Ireland".Fonte: Livro "Illustrated History of Ireland", de Mary Frances Cusack, 1868

Outro momento de intenso fluxo migratório para fora da Europa, aconteceu depois da Primeira Guerra Mundial, como consequência dos reagrupamentos políticos territoriais, das expulsões maciças de populações e das perseguições ideológicas, étnicas e políticas.

Passados pouco mais de 20 anos desde o fim da Primeira Guerra Mundial, dá-se a Segunda Guerra Mundial que fez com que cerca de oito milhões de pessoas, incluindo judeus e pessoas perseguidas pelos Nazis, se vissem forçadas a abandonar a Alemanha.

Com o final desta guerra, continuaram as imensas deslocações internas e reajustes, dado que várias centenas de milhares de sobreviventes estavam em campos para deslocados de guerra. Saiu da Europa, em busca de melhores oportunidades e de sobrevivência, um número muito elevado de deslocados e refugiados de guerra.

Quais são as origens e destinos dos fluxos migratórios mais numerosos dentro do continente europeu *?
Refugiados Judeus a bordo do navio transatlântico alemão St. Louis, que navegou de Hamburgo, Alemanha, para Havana, tentam comunicar com amigos e familiares em Cuba.Fonte: USHMM, courtesy of National Archives and Records Administration, College Park

Imigração

Os fluxos migratórios em direção ao continente europeu existem há mais de um milénio, quando se deu a conquista árabe da Península Ibérica no ano de 711. Sem mais movimentos migratórios em direção à Europa como este, o panorama mudou. No último século, desde o final da Segunda Guerra Mundial, o crescimento económico fez com que a Europa deixasse de ser um continente de emigração e passasse a ser o destino de milhares de imigrantes. 

É possível dividir a história da imigração europeia em três períodos principais. A primeira fase, entre meados dos anos 50 e 70, ocorreu após a descolonização dos territórios africanos por parte dos países europeus, com centenas de milhares de imigrantes (a maior parte com laços como a partilha da língua falada) a deslocarem-se em direção aos respetivos países ex-colonizadores. Além disso, o crescimento económico e desenvolvimento constante foi um grande fator de atração e que caracterizou este período de imigração. 

O segundo período começou com a crise petrolífera de 1979 e terminou com a queda do muro de Berlim no final da década de 1980. Durante este período, os governos do Norte e Ocidente da Europa restringiram cada vez mais a migração, e a principal via de entrada dos imigrantes tornou-se o reagrupamento familiar e a formação de famílias. Mesmo assim, deu-se um fluxo migratório maciço de países da Europa de Leste, em direção ao Ocidente europeu, devido à grande procura de mão-de-obra. No final deste período, os fluxos migratórios tinham começado a desviar-se para os antigos países de emigração, no Sul da Europa.

As 10 principais nacionalidades das primeiras autorizações de residência emitidas nos Estados Membros da UE em 2020
Quais são as origens e destinos dos fluxos migratórios mais numerosos dentro do continente europeu *?
Fonte: Eurostat

O terceiro período pode dizer-se que começou com a queda do muro de Berlim e vai até aos dias de hoje, caracterizado pela crescente influência da União Europeia ao nível mundial (em termos de segurança e empregabilidade) e controlo da migração de países terceiros para a UE através do reforço contínuo das fronteiras externas, assim como encorajamento da mobilidade intra-europeia. 

No entanto, é de notar que em 2014 o panorama migratório se alterou drasticamente e, por resultado de instabilidade política e guerras no norte de África e países do Médio Oriente, o número de requerentes de asilo cresceu progressivamente. O número de pessoas que chegaram às fronteiras europeias em 2015 ultrapassou um milhão, sendo assim a maior deslocação de pessoas em massa desde a Segunda Guerra Mundial. Desde então, este número tem vindo a descer progressivamente, com o número de chegadas a rondar os 97 mil em 2020 e a ser inferior a 75 mil durante o ano de 2021.

Apesar da informação tratada no portal incidir particularmente sobre a imigração para a União Europeia, a maior parte dos movimentos migratórios mundiais dá-se dentro do chamado sul global (sul-sul). 

Quais as origens dos maiores fluxos migratórios para a Europa?

A Europa sempre foi um continente de migrantes, pois sempre atraiu muitas pessoas que buscam melhores condições de vida. A maior parte desses migrantes vem de países do Oriente Médio, Ásia e África, que enfrentam graves problemas sociais, econômicos e políticos.

Quais são os fluxos migratórios mais numerosos dentro do continente europeu?

Os fluxos migratórios mais numerosos dentro do continente europeu ocorrem sobretudo na Rússia, conforme demonstra as setas maiores no mapa da questão. A Rússia possui um grande problema migratório e apresenta uma grave crise demográfica nos últimos tempos, onde a população vem decrescendo nos últimos anos.

Qual é o fluxo migratório da Europa?

26,6 milhões de refugiados em meados de 2021 e. 48 milhões de pessoas deslocadas internamente (devido a conflitos) no final de 2020.

Quais são as principais rotas de migração da Europa?

Exploração das principais rotas de imigração formadas para entrada na Europa..
Rota do Mediterrâneo Central..
Rota do Mediterrâneo Oriental..
Rota do Mediterrâneo Ocidental..
Rota de África Ocidental..
Rota das Fronteiras da Europa de Leste..
Rota circular da Albânia para a Grécia..
Rota dos Balcãs Ocidentais..