Quais as principais contribuições da psicologia social para a sociedade?

O que é psicologia social? Quais são suas aplicações práticas? Quem são seus principais autores? Quais tópicos os psicólogos sociais estudam? Neste artigo, resolveremos todas essas questões e comentaremos vários exemplos. Aprenda conhecimentos valiosos que o ajudarão a explicar cientificamente o seu dia a dia. Bem-vindo ao excitante mundo da psicologia social.

Índice Show

O que é Psicologia Social? - Definição
História da Psicologia Social
O que a Psicologia Social estuda?
Psicologia Social: Características
1. Psicologia social e relações com várias disciplinas
2. O foco da psicologia social nos processos psicológicos
3. Psicologia social: abordagem científica
4. Psicologia social e confusão com o senso comum
Aplicações da psicologia social
Psicologia Social: Experimentos
Durante a Segunda Guerra Mundial
Experimente a facilitação social
Experiência de prisão de Standford
Estudos de caso de psicologia social: como posso aplicar a psicologia social à minha vida diária?
Cuidado com seu viés cognitivo
Aprenda a influenciar os outros
Conecte-se com hoje
Descubra os livros interessantes sobre psicologia social
Psicologia social: teóricos e principais autores
Psicologia social e Kurt Lewin (1890-1947)
Solomon Asch (1907-1996) e a psicologia social
Psicologia Social e Stanley Milgram (1933-1984)
Serge Moscovici (1925-2014) e a psicologia social
Robert Zajonc (1923-2008)
A psicologia social é para você?
Qual a contribuição da psicologia social?
Qual a importância e contribuições da psicologia social para o serviço social?
Quais são as contribuições da psicologia?
Qual a importância da psicologia social na comunidade?

Psicologia Social

Por que as pessoas estão tão determinadas a lutar? O que leva algumas pessoas a doar todo o seu dinheiro para causas de caridade? Por que nos sentimos tão identificados com certos grupos? Se você se fez essas perguntas, você tentou resolver as preocupações dos psicólogos sociais.

A psicologia social é um ramo popular da psicologia que estuda os processos psicológicos dos indivíduos na sociedade. A psicologia social é o estudo de como as relações sociais e processos cognitivos afetam as pessoas percebem, influenciam e se relacionam com os outros. Basicamente, é tentar entender as pessoas em um contexto social e entender as razões pelas quais nos comportamos da maneira que nos comportamos em situações sociais. Cientistas sociais e psicólogos estudam como a influência social, a percepção e a interação social influenciam o comportamento individual e grupal nas relações interpessoais e as maneiras pelas quais a psicologia pode melhorar essas interações. A psicologia social afeta todos os aspectos de nossas vidas, quer dependamos, sejamos influenciados ou reajamos a outros. As pessoas agem de maneira diferente em situações diferentes porque as pessoas ao nosso redor afetam nossas ações. Em linhas gerais, podemos dizer que é responsável por explicar como as nossas relações sociais nos fazem sentir, o que pensamos sobre elas, quais são as nossas motivações para nos relacionarmos com outras pessoas, como agimos com outras pessoas, etc. nascido no início do século XX.

Como em qualquer outra ciência, existem alguns pressupostos básicos da psicologia social. Uma é que todo comportamento ocorre em um contexto social, e os indivíduos aderem a essas normas mesmo quando estão sozinhos. Outra é que outras pessoas e a sociedade que elas criam em torno de um indivíduo são uma grande influência em seu comportamento, processos de pensamento e emoções. A psicologia social analisa diferentes áreas, como influência social, conhecimento, comportamento social e desenvolvimento social. Dentro dessas áreas, os psicólogos sociais analisam conformidade, obediência, atitudes, identidade social, relacionamentos, acessório, e discriminação. Os psicólogos sociais também analisam a dinâmica interpessoal e de grupo e pesquisam as interações sociais e seus fatores de influência, como comportamento de grupo, liderança, atitudes e percepções do público.

As pessoas começaram a pensar sobre o conceito de psicologia social tão cedo quanto nossos primeiros filósofos, Aristóteles e Platão. Aristóteles tinha uma abordagem mais centrada no indivíduo e pensava que os humanos foram feitos naturalmente para serem sociáveis, para que todos pudéssemos viver juntos. Platão, em vez disso, baseou sua teoria em uma abordagem sociocêntrica e sentiu que o ambiente controlava o indivíduo, estimulando a responsabilidade social através do contexto social. A ideia de “mente grupal” evoluiu de Hegel, que introduziu o conceito de que a sociedade tem ligações com o cérebro social em desenvolvimento. Isso então levou a um foco na “mente coletiva” na década de 1860, que enfatizava a visão de que a personalidade de um indivíduo se desenvolve por causa de influências culturais e comunitárias, especialmente a linguagem. Wundt é visto como o pai da psicologia e da Völkerpsychologie, na qual estudou linguagem, mitos culturais e costumes sociais. Ele via a linguagem tanto como um produto de culturas quanto como processos cognitivos individuais.

Alguns dos primeiros experimentos conduzidos na veia da psicologia social ocorreram no final de 1800 e início de 1900 por Triplett e Ringelmann. Triplett realizou um estudo sobre se as pessoas teriam um desempenho melhor ou pior quando houvesse outras pessoas presentes. Ele foi o primeiro a encontrar evidências de facilitação social, que é quando as pessoas são capazes de realizar tarefas melhor quando há outras pessoas ao seu redor observando. O estudo de Ringelmann analisou quanto esforço uma pessoa está disposta a colocar em uma tarefa ou projeto quando trabalha sozinha versus trabalhando com outras pessoas. Seu estudo encontrou a base para a vadiagem social, que é quando um indivíduo se esforça menos ao trabalhar com outras pessoas.

Social psicologia foi capaz de se ramificar de outras áreas da psicologia por causa da crença de que o comportamento das pessoas muda processos com os quais percebem e interpretam a situação social em que se encontram.

As questões abordadas pelos psicólogos sociais são tão diversas quanto a imensa variedade de situações que se apresentam diariamente em nossa vida social. Estes são os principais tópicos estudados e um exemplo de um problema associado a cada um deles:

Construção de identidade: Como determinamos quais características nos definem?
Atitudes e Psicologia Social: O que nos leva a ser ecologistas?
Conhecimento nas relações sociais: Como fazemos julgamentos sobre os comportamentos dos outros?
Communication : O que nos leva a divulgar nossas intimidades nas redes sociais?
Relações interpessoais: Por que algumas pessoas nos atraem e outras nos enojam?
Cultura de uma perspectiva psicossocial: Como colocamos coletivamente imagens que influenciam nossas emoções?
Estereótipos em psicologia social: Por que dizem que as loiras são burras?
Conflitos: O que pode levar alguém a intimidar outra pessoa?
Ajudar os outros: Por que algumas pessoas passam seu tempo trabalhando como voluntárias?
Os grupos: O que nos motiva a nos considerarmos torcedores incondicionais de um determinado time?

A sociologia é a ciência mais intimamente relacionada com a psicologia social. Outros campos como educação, economia, filosofia, ciência política, história, antropologia ou outros ramos da psicologia mantêm uma relação de mão dupla que é notavelmente enriquecedora com essa área de estudo.

Apesar da necessidade de combinar diferentes perspectivas para revelar os insights que esta disciplina explora, nem todas as ciências relacionadas à sociedade são iguais. A psicologia social se distingue de outras disciplinas por sua ênfase particular no que acontece dentro das mentes dos indivíduos e sua influência no comportamento.

O objeto de estudo dos psicólogos sociais é menos tangível do que o de outros cientistas, como químicos ou biólogos. Ainda assim, existem métodos, como experimentos ou métodos correlacionais (que consistem em observar como certas variáveis são afetadas), que permitem que especialistas em psicologia social desenvolvam teorias sólidas e aplicáveis.

Todos nós temos uma teoria sobre os aspectos que os psicólogos sociais estudam. Às vezes, quando o público em geral lê sobre psicologia social, pensa que trata apenas de clichês e/ou opiniões subjetivas. No entanto, esses profissionais estão demonstrando com rigor questões que as pessoas estão acostumadas a discutir com base em suas experiências pessoais.

Além da teoria e da pesquisa, a psicologia social tem muitos usos que afetam diretamente nossas vidas diárias. A psicologia social aplicada tenta melhorar a qualidade de vida das pessoas em um número infinito de dimensões.

Saúde: Busca melhorar o bem-estar do indivíduo por meio de tarefas como a promoção de hábitos saudáveis ou a neutralização de situações sociais estressantes.
Problemas sociais: Desemprego, imigração ou violência de gênero são questões analisadas por psicólogos sociais, que também elaboram planos de intervenção para a resolução de conflitos.
Educação e Psicologia Social: Focaliza questões como a percepção que as pessoas têm sobre o sistema de ensino ou como melhorar a convivência entre os alunos.
Meio Ambiente: A psicologia social está preocupada com a interação entre o ambiente e as pessoas.
Área jurídica: Aborda questões que conectam o mundo do direito com o da psicologia, como a prevenção da atividade criminosa.
Organizações: Explore liderança, produtividade, relacionamentos entre trabalhadores corporativos, etc.
Política e social psicologia: questiona questões como a eficácia dos discursos políticos ou das atitudes dos cidadãos em relação aos políticos.
Comunicação e consumo: A influência publicitária, nossas habilidades comunicativas, a união entre indivíduos e marcas ou o comportamento nas redes sociais são exemplos de temas abordados neste campo.

Em suma, a atuação da psicologia social aplicada é indispensável em muitas e variadas áreas que requerem avanços. Além disso, os psicólogos sociais se preocupam em demonstrar empiricamente a validade das soluções que propõem e implementam.

Psicología social: Aplicaciones

Nesta seção, contaremos a você dois dos experimentos mais renomados da psicologia social para mostrar como os psicólogos sociais trabalham e suas descobertas chocantes.

Durante a Segunda Guerra Mundial

Infelizmente, um grande impulso para a estudo da psicologia social foi a Guerra Mundial II e o funcionamento do partido nazista e do Holocausto. Os pesquisadores procuraram entender os efeitos da influência dos líderes e como a conformidade e a obediência desempenharam um papel no motivo pelo qual eles estavam dispostos a participar de ações tão más e terríveis. Os pesquisadores estavam interessados em como essas atitudes se formavam e eram alteradas pelos contextos sociais estabelecidos pela liderança.

Norman Triplett é o criador, segundo vários autores, do primeiro experimento de psicologia social em 1898. Ele estava curioso sobre o aumento de velocidade observado em ciclistas quando se deslocavam em grupo. Seu objetivo foi descobrir como a influência do desempenho de um sujeito influenciava a presença de outras pessoas realizando a mesma atividade.

Sua hipótese era que nosso desempenho aumenta quando pensamos que estamos competindo com os outros (em tarefas motoras). Portanto, Triplett tentou verificar a veracidade dessa afirmação em um laboratório. Ele pediu a algumas crianças que enrolassem carretéis de linha de pesca. Alguns dos participantes o fizeram sozinhos e outros acompanhados de outros que realizaram a mesma tarefa. O resultado foi que os sujeitos do segundo grupo foram significativamente mais rápidos.

Experiência de prisão de Standford

Philip Zimbardo, um aclamado psicólogo social, concebeu um experimento que entrou para a história por seus resultados desconcertantes. Ele escolheu vinte e quatro alunos que apareceram mentalmente saudável após uma avaliação. Posteriormente, ele dividiu o grupo e realizou aleatoriamente dois grupos. Uma era composta por policiais e a outra por presos. Além disso, ele transformou o porão da Standford University em uma prisão e garantiu que os figurinos e padrões fossem o mais realistas possível.

Os participantes foram aleatoriamente designados para serem “prisioneiros” ou “guardas”, e deveriam desempenhar esses papéis durante todo o experimento. Muitos dos guardas tornaram-se cada vez mais sádicos em relação aos prisioneiros, inquietantemente mais à noite, quando acreditavam que as câmeras estavam desligadas. O experimento teve que ser encerrado após apenas 6 dias, aquém das 2 semanas planejadas, após um tumulto na prisão, por medo de alguém se machucar gravemente. O experimento tem sido usado como um excelente exemplo de pessoas que aceitam e obedecem a uma ideologia, especialmente se tiverem apoio institucional e social para suas ações. Infelizmente, também podemos ver efeitos semelhantes nos Estados Unidos após a eleição presidencial anterior. Houve um aumento nos crimes de ódio, racismo e xenofobia desde a eleição porque os perpetradores sentem que têm o apoio dos líderes do governo.

A explicação social é que qualquer pessoa pode agir mal em um contexto particular. Assista ao trailer de um filme baseado neste experimento.

Quem nunca quis entender melhor e prever o comportamento dos outros? Você já considerou o motivo que o leva a fingir que sente vontade de fazer algo pelo seu grupo? Felizmente, a psicologia social nos dá respostas científicas para nossas perguntas diárias.

Dado que vivemos em sociedade e precisamos nos adaptar da melhor maneira possível, um pouco de psicologia social em nossas vidas pode nos ajudar a explicar as discussões de trabalho em equipe, o estresse no trabalho, a loucura das vendas da Black Friday ou os preconceitos contra as pessoas.

Conheça essas dicas e recomendações que vão te ajudar a aplicar os princípios da psicologia social na sua rotina:

Cuidado com seu viés cognitivo

Os vieses cognitivos são desvios da realidade que surgem quando processamos informações. Não temos recursos suficientes para dedicar por WhatsApp. para tudo ao nosso redor e nosso miolos tendem a pensar em uma velocidade incrível. Por exemplo, para não perder tempo, tendemos a confirmar nossas crenças e a iludir os dados que as negam.

Essa predisposição é natural e acontece com frequência. No entanto, às vezes pode nos levar a cometer erros, a contemplar nosso mundo através de estereótipos inadequados ou a ter preconceitos injustificados. Precisamos refletir sobre nossas opiniões e tentar ser objetivos.

Aprenda a influenciar os outros

Todos nós precisamos ocasionalmente influenciar os outros para conseguir algo. Isso não envolve manipulação ou más intenções. Simplesmente, podemos querer que nossa irmã nos empreste um vestido, cause uma boa impressão em uma entrevista de emprego ou impeça um amigo de tomar uma decisão ruim.

Ações como ser educado com nosso interlocutor, fazer favores ou elogiar são táticas notavelmente eficazes para atingir nossos propósitos. Robert Cialdini é um dos maiores especialistas em influência social do mundo e descreve a eficácia em seu livro Influence.

Conecte-se com hoje

Os meios de comunicação são fontes inesgotáveis de conhecimento sobre a psicologia social. Os escândalos das redes sociais, as diferentes opiniões de líderes e seu poder ou comentários de nossos conhecidos nos fornecem uma infinidade de dados que devemos processar.

Aliás, não devemos nos contentar em conhecer a realidade por um único canal. Adotar uma abordagem holística nos ajuda a antecipar melhor o comportamento dos outros e melhorar nossa capacidade de resolver problemas. Nosso conhecimento será enriquecido se ouvirmos as diferentes versões das histórias e tentarmos interpretar diferentes pontos de vista.

Alguns psicólogos sociais, como Robert Cialdini, Elliot Aronson ou Philip Zimbardo, escreveram livros muito interessantes para profissionais e não especialistas. Seus trabalhos oferecem uma abordagem prática, agradável e acessível para desvendar os mistérios do nosso comportamento na sociedade.

A psicologia social analisa como os indivíduos interagem em grupos como este.

A lista de psicólogos sociais fundamentais que fizeram descobertas surpreendentes e ainda influentes hoje é bastante extensa. Apresentamos aqui cinco autores essenciais e suas contribuições mais relevantes.

Este pai da psicologia social proclamou a interação entre cada indivíduo e todos os componentes de seu ambiente. Na verdade, ele estava relacionado com Gestalt psicologia. Ele estava especialmente interessado em colocar suas ideias em prática e uma de suas máximas era “para entender um sistema é preciso tentar mudá-lo”.

Lewin criou a teoria do campo, que enfatiza a importância de contemplar o espaço vital das pessoas. Essa dimensão é formada pela totalidade da situação de cada indivíduo em um determinado momento. Insiste em não isolar os diferentes fatores que nos influenciam e focar na dinâmica que acontece entre eles.

Sua principal área de estudo foi o conformismo, que é elementar para a vida em sociedade. Ele é o célebre criador do “paradigma de Asch”, que foi demonstrado por um experimento revolucionário. Em 1951, esse psicólogo reuniu grupos de cinco a sete pessoas. Um deles era o sujeito estudado e os demais eram colaboradores da pesquisadora.

Asch apresentou duas imagens, em uma havia uma linha e nas outras três linhas de comprimentos diferentes. Posteriormente, ele se perguntou qual linha da segunda carta tinha o mesmo comprimento que a primeira. O experimento foi planejado para que o indivíduo analisado fosse um dos últimos a responder. Os colaboradores deram uma resposta errônea e foi verificado se o participante também o faria.

A resposta era tremendamente óbvia e simples. No entanto, Asch descobriu com surpresa que, após várias tentativas, 50% dos indivíduos estavam “enganados” pelo menos na metade das vezes. Asch também mostrou que as classificações conservadoras variam de uma cultura para outra, os coletivistas são mais propensos a esse fenômeno.

Milgram realizou um dos experimentos mais aterrorizantes da história. Inspirado pelas atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial, estudou a obediência à autoridade e decidiu explorar os limites dos indivíduos aos seus superiores.

Ele selecionou indivíduos com comportamento normal. Ele pediu aos participantes de seu controverso experimento que administrassem choques elétricos que aumentavam progressivamente (embora, na realidade, chegassem apenas a 45 volts) a outra pessoa quando ele estava errado em responder a uma pergunta.

A vítima era cúmplice do psicólogo e teve que fingir dor progressiva à medida que o poder da punição aumentava. Apesar de seus gritos e súplicas desesperados, o cientista que desempenhou o papel de autoridade insistiu que os assuntos continuassem. Inesperadamente, 65% atingiram o nível máximo, que envolvia entregar 450 volts ao outro “participante”.

As explicações propostas para esse fato macabro são que Yale deu credibilidade ao experimento científico. O que significa que se Yale apoiou o experimento as descargas não eram prejudiciais ou talvez a insistência desde que as crianças em obedecer aos nossos superiores (pais, professores, etc.). Como você reagiria a essa situação?

Moscovici começou a investigar como entendemos o mundo ao nosso redor. Partiu-se de que conhecemos a realidade a partir de representações sociais que nos orientam e nos permitem desenvolver junto aos demais. A comunicação entre as pessoas é essencial para transmitir conhecimentos e ideias valiosos e nos guiar.

Construímos conceitos coletivamente e criamos senso comum compartilhado por todos nós. Nossas ideias estão inter-relacionadas permitindo-nos enriquecer nossos pensamentos e dar sentido aos diferentes eventos que acontecem no dia a dia. O que somos sem os outros?

Robert Zajonc (1923-2008)

Este psicólogo social revelou o “mero efeito de exposição”, que manifesta nossa tendência de apreciar mais um estímulo após sermos frequentemente expostos a ele. Por exemplo, a primeira vez que ouvimos uma música no rádio, pode parecer sem graça. No entanto, se você colocá-lo toda vez que saímos, no carro, na televisão e também se torna um sucesso de verão, é provável que acabemos adorando.

Da mesma forma, Zajonc afirma que nossas preferências não são completamente racionais. As emoções sempre acompanham os pensamentos. Isso nos influencia na escolha de amigos ou parceiros, pois gostamos das pessoas que vemos com mais frequência. Os anunciantes aproveitaram esse fenômeno para criar vínculos mais profundos com as marcas.

É possível trazer individualidade a situações com tantas regras? A psicologia social quer descobrir.

Os psicólogos sociais são capazes de trabalhar em desafios que afetam a todos socialmente, como preconceito, preconceito implícito, bullying, atividade criminosa e abuso de substâncias. Eles são capazes de fazê-lo em funções como pesquisadores, consultores, professores, estrategistas ou designers. Se você estiver interessado em trabalhar em psicologia social, um mestrado ou doutorado. geralmente é necessário. Mas o trabalho duro pode definitivamente valer a pena se você sentir que está fazendo uma diferença impactante na vida das pessoas.

Muito obrigado por ler este artigo. Esperamos que a psicologia social tenha sido inspiradora. Convidamos você a comentar se quiser nos perguntar algo sobre este assunto ou se sentir vontade de dar uma contribuição.

Referências:

Allport, GW (1985). Os antecedentes históricos da psicologia social. Em G. Lindzey, e E. Aronson, (Eds.), Handbook of Social Psychology, 1, (3), 1-46.

Associação Americana de Psicologia. Perseguindo uma carreira em Psicologia Social. Recuperado de http://www.apa.org/action/science/social/education-training.aspx

Carnahan, T.; McFarland, S. (2007). “Revisitando o Experimento da Prisão de Stanford: a autosseleção dos participantes poderia ter levado à crueldade?”. Personalidade e Psicologia Social. 33 (5): 603–614. doi:10.1177/0146167206292689

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Smith ER, Mackie DM. Claypool HM. Psicologia Social: Quarta Edição. Imprensa Psicologia: 2015.

Wilhelm Wundt. (2013, 1º de agosto). Enciclopédia do Novo Mundo,. Recuperado em 10 de março de 2017, de http://www.newworldencyclopedia.org/p/index.php?title=Wilhelm_Wundt&oldid=971872.

Este artigo é originalmente escrito em espanhol por Aihnoa Arranz, traduzido por Alejandra Salazar.

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