6 de janeiro, 2021 Show Sistemas de saúde mais robustos e integrados, com investimento em saúde primária, planejamento estratégico e que possam contar com uma indústria nacional de equipamentos médicos e medicamentos. Essas foram alguns dos pontos de atenção indicados pelos participantes da mesa que tratou do tema “Como os sistemas de saúde contribuem para manter de pé a sociedade diante de catástrofes e epidemias?”. Para responder a esta pergunta foram convidados Wanderson Oliveira, epidemiologista e ex-secretário nacional de Vigilância do Ministério da Saúde; Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); e Fernando Torelly, CEO do Hospital do Coração – HCor. Para Oliveira, que viveu os primeiros meses de enfrentamento da pandemia no Ministério da Saúde, para que um sistema seja capaz de contribuir e manter de pé a saúde de um país, é preciso desenvolver a capacidade de prever eventos de emergência para tentar evitar impactos maiores para a sociedade. “Isso se faz por meio de sistemas integrados, com interoperabilidade de sistemas de informação, como um prontuário eletrônico que conversa com o Ministério, por exemplo”, declarou. “Um sistema de saúde precisa ter componentes público e privado, que se integram em articulações muito estreitas, isto porque as emergências afetam as pessoas em geral, e não apenas um sistema ou outro, rico ou pobre. Portanto exige uma grande coordenação para dar conta da resposta.” No Brasil, o SUS tem tido papel fundamental para mitigar o impacto da pandemia na saúde da população, evitando também a sobrecarga do sistema como um todo. Mas o resultado faz parte de parcerias firmadas com o setor privado, que nos grandes centros contribuiu para o aumento do número de leitos, por exemplo. Partindo desse contexto Vecina falou sobre a necessidade de valorização do SUS e da atenção primária para alcançar uma assistência integral para quem depende do sistema público. “Temos que ter humildade para enfrentar a pandemia e entender que a desigualdade cria condições que mudam as características de uma epidemia”, disse o especialista em saúde pública. “Se continuarmos com falta de liderança e não entendermos o que está acontecendo, não conseguiremos agir da maneira adequada.” Para continuar lendo, clique aqui e baixe gratuitamente a edição 77 da revista Panorama. O aumento dos gastos com saúde pública deve continuar a melhorar os serviços de atenção primária mais afetados, como os programas de vacinação de rotina, disse a diretora da OPAS Washington, DC, 10 de novembro de 2021 (OPAS) – Com os países das Américas relatando graves interrupções nos serviços essenciais de atenção primária à saúde, investimentos urgentes são fundamentais para melhorar os sistemas de saúde continuamente enfraquecidos pela pandemia, afirmou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne. “O subinvestimento crônico tornou as Américas vulneráveis à COVID-19”, disse Etienne nesta quarta-feira (10) em uma entrevista coletiva da OPAS. Com o aumento dos casos em algumas partes da região após um declínio de dois meses, é essencial que os países permaneçam vigilantes e priorizem os gastos públicos com saúde para que ninguém seja deixado para trás.
Com a pandemia drenando recursos financeiros e humanos, muitos países relataram interrupções em áreas essenciais, como programas de vacinação de rotina, apoio para doenças crônicas e serviços de saúde mental e reprodutiva. Apesar dessas interrupções, o investimento público em saúde aumentou em muitos países para aumentar a capacidade de UTI, aumentar os serviços hospitalares e implantar as vacinas contra a COVID-19. Mas esses aumentos não podem ser uma tendência de curto prazo, disse a diretora da OPAS. Todos os países devem aumentar os gastos públicos em seus sistemas de saúde para os 6% recomendados do PIB nacional ou mais e devem garantir que 30% desse financiamento vá para a atenção primária à saúde. “A atenção primária é a espinha dorsal de nossos sistemas de saúde”, declarou Etienne, e mais importante do que nunca. “É no nível de atenção primária que ocorrem os testes de COVID-19, rastreamento de contatos e imunizações.” Como as economias continuam tensas, os países enfrentam escolhas difíceis sobre como gastar os fundos limitados. “Não podemos esquecer que saúde é um investimento, não uma despesa”, disse a diretora. “Como aprendemos com a COVID-19, a saúde está no centro de sociedades vibrantes. Isso mantém as pessoas trabalhando, as crianças nas escolas, as empresas produtivas e as economias em crescimento.” Com as instituições financeiras disponibilizando empréstimos e os doadores prometendo apoio, nunca houve melhor momento para os países aproveitarem esses recursos para maximizar o investimento público em saúde”, disse Etienne. Voltando-se à situação da COVID-19 na região, Etienne afirmou que na semana passada os países notificaram 700 mil novas infecções por COVID-19 e 13 mil mortes. Vários países, incluindo partes da Colômbia e Bolívia e os países do Cone Sul, estão vendo tendências de aumento após o relaxamento das medidas de saúde pública. No Caribe, Cuba, Jamaica e Porto Rico notificaram uma queda no número de novas infecções, enquanto os casos estão aumentando na República Dominicana, em Trinidad e Tobago e em Barbados. Um grande número de casos também está sendo observado nas Ilhas Cayman e em Dominica. As taxas de vacinação, entretanto, continuam aumentando, alcançando uma cobertura geral de 48% na América Latina e no Caribe. A OPAS continua trabalhando com os fabricantes para garantir doses adicionais, acrescentou a diretora da Organização. O organismo internacional assinou acordos de fornecimento com três fabricantes de vacinas da Lista de Uso Emergencial da OMS (EUL) e está em negociações finais com um quarto fornecedor de vacinas de mRNA. Por que é importante investir na saúde?A saúde induz o desenvolvimento econômico e nacional a longo prazo e é elemento vital de equidade social e regional do país.
Como investir em saúde?Quais são as alternativas para investir em saúde?. Ações de empresas ligadas ao setor. ... . ETFs. ... . BDRs. ... . Identifique seu perfil de investidor. ... . Defina os seus objetivos financeiros. ... . Trace uma estratégia de investimentos. ... . Faça uma análise fundamentalista. ... . Diversifique a carteira.. Por que investir em prevenção?A estratégia de investir em prevenção minimiza os custos de manutenção, mantém os equipamentos em operação evitando paralisações não programadas, além de melhorar o desempenho dos ativos, a eficiência da produção e promover um ambiente mais seguro ao trabalhador.
Quanto o Brasil precisa investir em saúde?O Brasil é signatário de um pacto firmado junto à Organização Panamericana de Saúde (OPAS), segundo o qual todos os países da região devem alcançar um investimento público em saúde equivalente a 6% do PIB até 2027. Segundo o acordo, o aumento deve ser de aproximadamente 1% a cada quatro anos - o ciclo eleitoral.
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