A maioria dos seres vivos, assim como nós, precisa de comida para sobreviver, não é mesmo? Todos os dias precisamos fazer algumas refeições a fim de obter energia para realizar nossas atividades diárias. Quando isso não acontece, ficamos fracos, sem disposição e algumas vezes até desmaiamos. Alguns seres, no entanto, não precisam se alimentar de outros seres vivos, pois eles conseguem produzir seu próprio alimento em seu corpo. Show
Plantas, algas e algumas bactérias são exemplos de organismos que possuem a incrível capacidade de produzir substâncias orgânicas em seu próprio corpo, não precisando de ingeri-las. Seres vivos que apresentam essa capacidade são chamados de organismos autotróficos. Alguns organismos autotróficos produzem substâncias orgânicas a partir de substâncias inorgânicas em um processo chamado de fotossíntese. Esse processo, de uma maneira bastante resumida, pode ser definido como o fenômeno no qual alguns seres vivos utilizam água e gás carbônico para produzir oxigênio e glicose na presença de luz. (Para saber mais sobre esse processo, clique aqui!)
Os organismos autotróficos constituem a base de uma cadeia alimentar e servem de alimento para uma infinidade de outros seres vivos que são incapazes de produzir seu alimento. Todos os organismos que devem ingerir moléculas orgânicas provenientes de outro ser vivo são chamados de heterotróficos. Todos os animais, protozoários, fungos e algumas bactérias são seres heterotróficos. Esses organismos não são capazes de realizar fotossíntese e, por isso, devem alimentar-se de outros seres. Apesar de os fungos se assemelharem às plantas, eles não realizam fotossíntese e retiram seu alimento da matéria orgânica presente no meio em que vivem. Em uma cadeia alimentar, os organismos autotróficos geralmente são chamados de produtores. Já os organismos heterotróficos podem desempenhar papel de consumidores ou de decompositores. Resumindo: Autotrófico: Organismo capaz de produzir seu próprio alimento. Exemplo: plantas, algas e algumas bactérias. Heterotrófico: Organismo incapaz de produzir seu alimento, necessitando de outro ser vivo para sua nutrição. Exemplo: animais, fungos, protozoários e algumas bactérias. Dizer que os fungos são animais heterotrofos por absorção, significa, que os fungos não são capazes de sintetizar (produzir) o seu próprio alimento, por isso recorrem a absorção - absorvem matéria orgânica necessária para viverem. O que é Heterotrofos por ingestão?Segundo as interações alimentares, os seres heterotróficos podem ser de dois tipos: - macroconsumidores, quando obtêm os nutrientes que necessitam do ambiente por ingestão, neste caso o heterótrofo ingere (come, engole) um outro ser vivo e a digestão é intracorpórea; ... Todos os animais são heterótrofos. O que é um ser vivo Heterotrofico?A nutrição heterotrófica é aquela em que o ser vivo necessita de obter matéria orgânica do meio externo, ou seja, não é capaz de produzi-la. Nesse caso, esses seres precisarão se alimentar de outro ser vivo. São exemplos de seres heterotróficos todos os animais, fungos, algumas bactérias e alguns protozoários. Por que os fungos são considerados heterotróficos?A nutrição dos fungos é heterotrófica, ou seja, eles são organismos incapazes de sintetizar seu próprio alimento. Esses seres vivos, geralmente, liberam enzimas sobre o alimento e depois absorvem os nutrientes de que necessitam. Qual a atividade dos fungos?Os fungos são organismos heterótrofos, ou seja, não produzem o próprio alimento, dependem da ingestão de matéria orgânica, viva ou morta, para sobreviver. As espécies que se alimentam de matéria orgânica morta possuem um papel importante na decomposição de animais e vegetais e são chamadas de saprófagas. No Reino Fungi incluem-se os fungos, organismos heterotróficos, multicelulares ou unicelulares, que já foram considerados plantas primitivas. Uma das diferenças entre esses dois grupos está no fato de que as plantas possuem clorofila, uma característica ausente nos fungos. Existem mais de 100.000 espécies de fungos descritas, e especialistas acreditam que mais de 1000 são descobertas a cada ano. Essas espécies apresentam papel ecológico importante, atuando, por exemplo, com bactérias, no processo de decomposição. Além disso, algumas apresentam grande potencial econômico, e outras são responsáveis por desencadear doenças no nosso corpo. Como representantes conhecidos dos fungos, podemos citar os mofos, bolores e cogumelos. Leia também: Dermatofitoses – infecções na pele causadas por fungos Tópicos deste artigoCaracterística gerais dos fungosOs fungos são organismos heterotróficos e eucariontes que podem ser unicelulares ou multicelulares. A grande maioria das espécies é filamentosa, sendo esses filamentos denominados de hifas. Alguns fungos são formados por várias hifas densamente unidas, que formam o chamado micélio. O micélio pode ser observado em cogumelos, por exemplo. Os fungos filamentosos podem ter hifas septadas ou cenocíticas.A maioria dos fungos apresenta hifas septadas, ou seja, que são divididas pelos chamados septos. Os septos são paredes transversais perfuradas por um poro que permite a comunicação entre as células, garantindo a passagem até mesmo de organelas celulares. As hifas que não apresentam esses septos recebem a denominação de asseptadas ou cenocíticas. Nelas o que se observa é um grande citoplasma contínuo com vários núcleos espalhados. Nos fungos parasitas, as hifas são chamadas de haustórios e são capazes de retirar do seu hospedeiro as substâncias necessárias para o desenvolvimento delas. Como citado, nem todos os fungos são filamentosos, existindo fungos unicelulares, como é o caso das leveduras. Vale destacar que as leveduras, apesar do que muitas pessoas pensam, não são um grupo taxonômico, estando relacionadas apenas com a forma morfológica de crescimento. Existem cerca de 600 espécies de leveduras conhecidas. As células que formam os fungos apresentam paredes celulares ricas em quitina, um tipo de polissacarídeo encontrado também no exoesqueleto de artrópodes. Quando falamos em parede celular, muitas pessoas relacionam-na com a encontrada nas plantas, porém a composição da parede celular dos fungos é diferente da dos vegetais, pois nesses últimos encontramos a presença de celulose. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
A nutrição dos fungos é heterotrófica, ou seja, eles são organismos incapazes de sintetizar seu próprio alimento. Esses seres vivos, geralmente, liberam enzimas sobre o alimento e depois absorvem os nutrientes de que necessitam. Vale destacar que existem fungos parasitas, espécies que vivem em simbiose, e fungos saprófitos, que vivem de matéria orgânica retirada de seres mortos. Em ambos os casos, a nutrição é do tipo heterotrófica. Os fungos foram, por muito tempo, confundidos com plantas. Entretanto, eles são organismos heterotróficos.Alguns fungos, para produzir a energia de que necessitam, realizam o processo de fermentação. Esse é o caso de algumas leveduras que, por apresentarem essa propriedade, são muito utilizadas economicamente. Nos fungos, o glicogênio é o principal carboidrato de reserva.
A reprodução dos fungos ocorre, em sua grande maioria, por meio da formação de esporos, os quais podem ser produzidos de maneira assexuada ou sexuada. Esses esporos ajudam os fungos a espalharem-se pelo ambiente, uma vez que muitos são secos e pequenos, o que os permite ficar suspensos no ar. Alguns esporos são pegajosos e espalham-se pelo meio, aderindo-se ao corpo de insetos, por exemplo, e há aqueles lançados pelos próprios fungos. Ao encontrarem um local adequado, os esporos germinam e dão origem a um novo fungo. A reprodução sexuada inicia-se, geralmente, com a atração de hifas que liberam moléculas sinalizadoras sexuais. Essas moléculas atraem as hifas, que, ao encontrarem-se, fundem-se. Quando ocorre a união do citoplasma de dois micélios, temos o processo de plasmogamia. Os núcleos de cada indivíduo não se fundem de imediato em algumas espécies, podendo demorar horas, dias e até meses e anos. O próximo estágio é a chamada cariogamia, que ocorre quando os núcleos haploides fundem-se. Forma-se aqui o zigoto, que é um estágio diploide. A divisão por meio da meiose restaura a condição haploide, e formam-se os esporos. Percebe-se, portanto, que a reprodução sexuada é composta por três etapas: plasmogamia, cariogamia e meiose. Na reprodução assexuada, percebe-se também a produção de esporos, entretanto, normalmente observa-se que os fungos filamentosos produzem-nos por mitose. Outra forma de reprodução assexuada observada nos fungos é a por brotamento. Ela pode ser identificada em leveduras, nas quais surge um pequeno broto com base na célula-mãe. As leveduras também podem reproduzir-se por fissão, e alguns fungos podem ainda reproduzir-se assexuadamente pela fragmentação de suas hifas. Saiba mais: Cissiparidade – tipo de reprodução assexuada que pode ocorrer em algumas leveduras Principais grupos de fungosOs orelhas-de-pau são fungos do grupo dos basidiomicetos.Existem na literatura científica diferentes propostas para a classificação dos fungos. Apresentaremos, a seguir, a classificação tradicionalmente utilizada e que apresenta a divisão em cinco filos:
Leia mais: Cogumelos alucinógenos – os principais possuem como princípio ativo a psilocibina Importância dos fungosOs fungos são seres vivos que apresentam muita importância para o meio ambiente e também para os seres humanos. Veja, a seguir, algumas das suas principais ações: Alguns fungos fazem parte da nossa alimentação.
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