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O crash de 29 foi uma crise financeira que ocorreu em outubro de 1929 e foi o crash mais devastador do mercado de ações nos Estados Unidos. Teve terríveis consequências sociais não apenas para os americanos, mas para todo o mundo. Tamanha foi a sua repercussão, que provocou um duro período de crise econômica conhecido como Grande Depressão. Neste artigo, vamos analisar a origem e a expansão da crise. Você também pode assistir a um documentário sobre o acidente de 29. Origem e desenvolvimento da fenda de 29Nos loucos anos 20, a economia estava enraizada na especulação. Já em 1929 a situação tornou-se insustentável e a chamada outubro preto marcou um antes e um depois quando houve uma quebra monstruosa do mercado de ações. O crash marcou o início de um longo período de depressão econômica nos Estados Unidos, que atingiu seu pior momento em 1933. Entre 1926 e 1929, houve uma defasagem cada vez mais pronunciada entre a economia real e o mercado de ações. Essa foi a principal causa do colapso da economia americana. O desenvolvimento da crise teve a seguinte evolução:
A crise atinge a EuropaAs terríveis consequências do acidente de 29 ultrapassaram as fronteiras dos Estados Unidos e tiveram repercussões muito duras no continente europeu. As falências de bancos fizeram com que muitos depositantes optassem por ouro e dinheiro em vez de depósitos bancários, paralisando o investimento. Por outro lado, a queda nos preços deixou os vendedores com pouco poder de decisão, enquanto os compradores continuaram esperando. A tudo isto, há que acrescentar que o aumento do desemprego provocou uma diminuição do consumo, com o que as empresas paralisaram o investimento para renovar as suas infra-estruturas. Dada a grave situação econômica nos Estados Unidos, o comércio internacional diminuiu notavelmente, especialmente quando os americanos optaram por repatriar seus investimentos para o exterior. Já em 1931, a crise afetou uma Europa enfraquecida e as repatriações de capital americano causaram falências em bancos austríacos e alemães, ao mesmo tempo que havia fortes tensões na Bolsa de Valores de Londres. O colapso da economia norte-americana fez com que as exportações para os Estados Unidos diminuíssem consideravelmente e, conseqüentemente, o desemprego também aumentou na Europa. Várias reações à criseInicialmente, foram realizadas políticas deflacionárias que buscavam um novo equilíbrio de preços e escoamento dos estoques acumulados. Estas políticas procuraram equilibrar as despesas e receitas do Estado, dotar o país de uma moeda forte e deixar que a lei da oferta e da procura ajustasse os preços sem a intervenção do Estado. Outras medidas desenvolvidas foram as políticas protecionistas, que atingiram seu ápice na década de 1930. Na ausência de órgãos reguladores do comércio internacional, era fácil impor medidas que compartimentassem o mercado. As grandes potências da época recuaram sobre si mesmas, sobre suas colônias e sobre suas áreas de influência econômica, como foi o caso do Reino Unido. Por outro lado, os britânicos optaram por desvalorizar a libra esterlina em 1931, abandonar o padrão ouro e impostos sobre as importações em 1932 por meio do Import Duties Act. Já em 1935, os britânicos conseguiram atingir os níveis salariais e de produção de 1929. No entanto, potências industriais como a Alemanha, desprovida de império colonial, sofreram os efeitos da crise de forma mais severa e acabaram vivendo na autarquia. A economia alemã foi militarizada, houve um rearmamento significativo e a situação foi o terreno fértil ideal para o florescimento de ideologias como o nazismo, que levou Hitler ao poder em 1933. Nos Estados Unidos, as medidas tomadas pelo presidente Hoover exacerbaram a recessão econômica. No entanto, a chegada do presidente Roosevelt foi uma lufada de ar fresco. Roosevelt, por meio do New Deal, tentou recuperar a renda da população agrícola e no nível industrial fixou um salário mínimo, reduziu a jornada semanal de trabalho e realizou um programa de obras públicas. No entanto, o New Deal de Roosevelt não foi isento de controvérsias, pois em 1937 o investimento privado ainda era 30% menor do que em 1929. As elites econômicas consideravam que essa política econômica era muito socializadora, mas devido às suas melhorias no plano social e trabalhista foi um sucesso para trabalhadores americanos. A França, na linha de ação do governo dos Estados Unidos, realizou um programa de recuperação do poder de compra da população. Assim, foram realizadas medidas de aumento da massa salarial e redução da jornada semanal de trabalho para diminuir o nível de desemprego. Como o New Deal, a política econômica da Frente Popular do socialista Léon Blum deixou grandes conquistas na esfera social, embora efeitos muito mais modestos na esfera econômica. Crise do petróleo de 1973
Você vai ajudar o desenvolvimento do site, compartilhando a página com seus amigosO que foi o crack de 1929 e quais os seus efeitos?As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou grande parte da população americana.
O que foi crack de 1929 e quais foram os efeitos sobre a sociedade e a economia dos Estudos Unidos?Essa crise ocorreu nos meses de setembro e outubro de 1929, nos Estados Unidos, quando o valor das ações da Bolsa de Valores de Nova York (à qual a economia mundial estava integrada à época) despencou bruscamente, provocando a sua “quebra” (crash).
Como a crise de 1929 afetou a sociedade?Pessoas muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores. A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos.
Quais foram os principais efeitos sociais da crise de 1929 e as medidas do governo através do New Deal para solucionar a crise?As ações do New Deal seguiam as ideias econômicas preconizadas pelo economista John Keynes. A Crise de 1929 provocou o derretimento da economia norte-americana e o empobrecimento de muitos norte-americanos. Os efeitos do New Deal colocaram em xeque as ideias liberais e reforçaram a presença do Estado na economia.
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