Em qual ano e quem criou as Paralimpíadas com que finalidade esse evento foi idealizado?

01/09/2008

O esporte adaptado para deficientes surgiu no começo do século XX, com atividades esportivas para jovens com deficiências auditivas. Mais tarde, em 1920, iniciaram-se atividades como natação e atletismo para deficientes visuais. Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só começou a ser utilizado após a Segunda Guerra Mundial, para reabilitação e inserção social dos soldados que voltavam para casa mutilados. Inicialmente, a intenção era oferecer uma alternativa de tratamento aos indivíduos que sofreram traumas medulares durante o conflito. Entretanto, em 1944, por meio de um convite do Governo Britânico, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que escapara da perseguição aos judeus na Alemanha nazista, inaugurou um centro de traumas medulares dentro do Hospital de Stoke Mandeville. É neste ponto da história que o desenvolvimento e fomento do esporte paraolímpico ganharia força.

Em 1948, Guttmann decidiu organizar competições esportivas envolvendo veteranos da Segunda Guerra Mundial com ferimentos na medula espinhal em Stoke Mandeville, England. Eram os primeiros jogos para atletas com deficiência fisíca. No mesmo ano, no dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, os jogos de Mandeville Stoke foram lançados e a primeira competição para atletas em cadeira de rodas foi organizada. Participaram 16 atletas veteranos de guerra, 14 homens e duas mulheres. Quatro anos depois, atletas dos Países Baixos juntaram-se aos jogos; e assim o evento internacional, hoje conhecido como Paraolimpíada, nasceu.

Os jogos olímpicos especiais para atletas com deficiência foram organizados pela primeira vez em Roma em 1960, imediatamente após os Jogos Olímpicos. Eles são considerados os primeiros jogos Paraolímpicos. Cerca de 400 atletas vindos de 23 países competiram em 8 esportes, 6 deles ainda inclusos no programa de competição Paraolímpica (tênis de mesa, arco e flecha, basketball, natação, esgrima e atletismo). Desde então, os Jogos Paraolímpicos são organizados a cada quatro anos, sempre no mesmo ano dos Jogos Olímpicos. Fruto do crescimento do esporte adaptado, em 1964, foi criada a Organização Internacional de Esportes para Deficientes (ISOD).

Outros grupos com deficiência foram incluídos em Toronto, em 1976. No mesmo ano, os primeiros Jogos Paraolímpicos de Inverno aconteceram na Suécia. Em 1988, os Jogos Paraolímpicos de Verão em Seul marcaram uma mudança significativa, que permanece até hoje: os jogos Olímpicos e Paraolímpicos foram realizados no mesmo local.

Desde 1960, foram organizados 11 Jogos Paraolímpicos de Verão e 7 Jogos Paraolímpicos de Inverno. A 11ª Paraolimpíada de Verão foi realizada com sucesso em Sydney, Austrália, e a 8ª Paraolimpíada de Inverno foi realizada em março de 2002, na cidade de Lago Salt, EUA.

Os jogos Paraolímpicos evoluíram e hoje, depois apenas dos Jogos Olímpicos, são o principal evento esportivo mundial.

O Esporte Adaptado no Brasil surgiu em 1958. Atualmente é administrado por 6 grandes instituições: A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos), a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais), a ABRADECAR (Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas), a ABDA (Associação Brasileira de Desportos para Amputados), a ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais) e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos para Surdos).

O papel do esporte na vida das pessoas com deficiência

O esporte é um veículo para a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Nos aspectos físicos e motores, o esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio. No aspecto social , o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização com pessoas portadoras e não portadoras de deficiências, torna o indivíduo mais independente para a realização de suas atividades diárias e faz com que a sociedade conheça melhor as
potencialidades dessas pessoas especiais. No aspecto psicológico, o esporte melhora a auto-confiança e a auto-estima das pessoas portadoras de deficiência, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.

Introdu��o

    O esporte adaptado foi idealizado pelo m�dico ingl�s Sir Ludwing Guttmann, neurologista e neurocirurgi�o, no ano de 1944. Sir Ludwing desenvolvia suas atividades profissionais no centro de lesados medulares do Hospital de Stoke Mandeville e desenvolveu um programa de recupera��o para seus pacientes envolvendo uma s�rie de modalidades desportivas.

    Outro marco importante do processo de implanta��o e evolu��o dos esportes adaptados foi um grupo de lesados da Segunda Guerra Mundial, com problemas de les�es medulares, amputa��es e mutila��es. O mesmo iniciou a pr�tica de atividades esportivas com o objetivo de esquecer o horror vivido durante a guerra. O que na �poca tinha como �nico objetivo restabelecer emocionalmente as lembran�as dos campos de batalha e enfrentar as conseq��ncias da vida p�s-guerra transformou-se em algo muito al�m de meros exerc�cios fisioter�picos. Virou uma nova raz�o de viver, descobrindo novos horizontes, perspectivas e oportunidades para os deficientes f�sicos.

    A pr�tica de modalidades esportivas adaptadas no Brasil teve in�cio ap�s o ano de 1950, onde o carioca Robson Sampaio de Almeida fundou o clube do otimismo e o paulista S�rgio Serafim Del Grande fundou o clube dos parapl�gicos. Os mesmos tornaram-se deficientes f�sicos em acidentes e procuraram reabilita��o nos Estados Unidos. E, ap�s a participa��o em diversas modalidades esportivas como parte integrante do programa de recupera��o, retornaram ao Brasil e fundaram institui��es com o objetivo de auxiliar a recupera��o de outros deficientes.

    Desde ent�o, de forma muito lenta e desconfiada inicialmente e de certa forma mais acelerado nos �ltimos anos, o movimento do esporte adaptado para deficientes tem ganhado campo e trilhado um caminho estabelecido pelos �rg�os internacionais em conven��es da �rea. Este caminho contempla a incorpora��o e efetiva��o de orienta��es e a busca de evolu��es nos diversos campos do conhecimento do esporte adaptado, conseguindo assim uma participa��o cada vez mais efetiva e consistente neste campo de atua��o.

Objetivos e benef�cios de um programa regular de esporte adaptado

    A pr�tica regular de um programa de exerc�cios f�sicos ou pr�tica esportiva por pessoas com defici�ncia f�sica pode ter tr�s objetivos distintos: lazer, competi��o ou terap�utico.

    O deficiente pode praticar exerc�cios ou esportes simplesmente pelo fato de lazer ou divers�o, da mesma forma que a maioria das pessoas tidas como normais. Pode ainda, aperfei�oar esta pr�tica, treinar e evoluir consideravelmente at� participar de competi��es desportivas da modalidade em quest�o. Ou, pode estar inserido na pr�tica de esportes ou exerc�cios como forma de recupera��o f�sica, emocional e at� mesmo social.

    O deficiente f�sico, quando pratica um programa regular de exerc�cios f�sicos, � beneficiado de diversas formas:

  • A espasticidade de Paralizados Cerebrais pode ser reduzida pela pr�tica esportiva, assim como tamb�m ocorre melhorias na coordena��o motora geral e no equil�brio;

  • No que se refere � compensa��o ou regenera��o de dist�rbios de ordem ps�quica, sabe-se que a pr�tica regular e bem orientada de exerc�cios f�sicos e modalidades esportivas estimula, entre outras, a produ��o de endorfinas e catecolaminas respons�veis, respectivamente, por sensa��es de bem estar e pelo combate � depress�o;

  • Melhora da motiva��o, da autonomia e auto-estima, pois o esporte possibilita ao deficiente perceber-se saud�vel e livre de doen�as;

  • Al�vio de dores musculares, lombares e demais dores corporais;

  • Diminui o percentual de gordura e auxilia no controle do peso corporal;

  • Melhora da for�a muscular, capacidade respirat�ria e flexibilidade;

  • Fortalece ossos, m�sculos, tend�es e articula��es;

  • Melhora a capacidade cardiovascular;

  • Atua na regula��o hormonal e enzim�tica;

  • Diminui os �ndices do colesterol ruim e triglicer�deos e aumenta os �ndices do bom colesterol;

  • Diminui os sintomas de ansiedade e incapacidade;

  • Diversos outros benef�cios proporcionados pela pr�tica regular de exerc�cios f�sicos e esportes.

Educa��o F�sica e esporte adaptado

    A maior parte dos deficientes f�sicos pode e deve se beneficiar da pr�tica da educa��o f�sica e modalidades esportivas adaptadas. O grau e o tipo de defici�ncia, educabilidade e hist�rico motor, n�vel de interesse, metas e objetivos educacionais gerais determinam as modifica��es e as adapta��es necess�rias (WINNICK, 2004).

    A seguran�a dos alunos no momento da execu��o de exerc�cios ou da pr�tica de esporte, juntamente com o acompanhamento de perto pelos professores das atividades realizadas, asseguram o primeiro est�gio de desenvolvimento dos participantes.

    Como a maioria dos problemas apresentados � de origem m�dica, � importante que os professores de educa��o f�sica mantenham contato direto com os profissionais de sa�de que atendem os deficientes para prescreverem programas que supram suas necessidades especiais.

    O professor de educa��o f�sica, antes de prescrever qualquer exerc�cio, esporte ou atividade f�sica deve realizar uma avalia��o f�sica de seu aluno, visando detectar poss�veis problemas org�nicos, motores, antropom�tricos e fisiol�gicos como falta de flexibilidade, incapacidade de sustentar atividade aer�bica, capacidade respirat�ria, limites card�acos, a falta de for�a e resist�ncia para erguer o corpo, transferi-lo de forma independente, ou para erguer o corpo para prevenir �lceras de dec�bito (escaras), for�a e resist�ncia para impulsionar a cadeira de rodas ou se locomover com aux�lio de muletas, pr�teses e porcentual de gordura (GORGATTI E COSTA, 2005).

    Para participar de um programa de exerc�cios f�sicos ou para a pr�tica de modalidades desportivas, seja com o objetivo de lazer, competi��o ou terap�utico � obrigat�rio que a pessoa com defici�ncia f�sica se submeta a uma avalia��o m�dica e funcional para que sejam detectadas, principalmente, as condi��es secund�rias de sa�de, que normalmente s�o fatores limitantes para essas pr�ticas, tais como: infec��es, febre, altera��es acentuadas de temperatura corporal, dermatites, escaras, dor sem causa conhecida, recupera��o ap�s cirurgias e fraturas.

    Antes de inserir o deficiente em atividades esportivas ou em programas de exerc�cios deve-se observar o princ�pio da adapta��o, ou seja, deve-se proporcionar a pr�tica de atividades introdut�rias � modalidade. O deficiente lentamente vai realizando exerc�cios leves, simples e b�sicos que lhe proporcionar�o a base da pr�tica esportiva. Outro ponto importante que deve ser observado � em rela��o aos equipamentos e aparelhos a serem utilizados na execu��o do programa de exerc�cios ou na pr�tica da modalidade esportiva.

    Como exemplo de instrumento para a pr�tica esportiva ser� abordada a cadeira de rodas. Para alunos usu�rios de cadeira de rodas, deve haver inicialmente uma adapta��o a esse novo instrumento ou equipamento, atrav�s de atividades espec�ficas a serem praticadas na cadeira. O treinamento deve englobar exerc�cios para aprimorar a propuls�o da cadeira nas diversas situa��es como: para frente, para tr�s, em curvas, com obst�culos, em terrenos acidentados, movimenta��o lenta, m�dia, acelerada. O importante do treinamento, � que o aluno torne-se �ntimo da funcionalidade e estrutura da cadeira e do seu controle sobre ela antes de iniciar a pr�tica da modalidade especificamente. Esse procedimento evitar� acidentes, quedas e poss�veis les�es e fraturas.

Acessibilidade

    Existem diversos problemas que impedem a participa��o em programas de exerc�cios e esportes. Um dos maiores, sen�o, o maior de todos para a participa��o em programa de exerc�cios f�sicos e esportes para pessoas com defici�ncia, � a acessibilidade. A maioria das pessoas deficientes interessadas em praticar esportes, mesmo tendo conhecimento e desejo de participar, n�o o conseguem, pois se chegam ao local, muitas vezes n�o conseguem acesso �s instala��es.

    Os padr�es e crit�rios de acessibilidade s�o ditados pela ABNT e visam proporcionar �s pessoas com defici�ncia f�sica e �quelas com capacidade ambulat�ria reduzida, condi��es adequadas e seguras de acessibilidade aut�noma aos banheiros, portas, corredores e �reas de transfer�ncia e aproxima��o. Al�m disso, ainda permitir o acesso �s �reas de circula��o indispens�veis e proporcionar seguran�a para as pessoas com defici�ncia.

Crit�rios de adapta��o aos esportes e exerc�cios

    Os crit�rios e adapta��es sugeridas a seguir n�o formam uma esp�cie de receitu�rio e muito menos devem ser encarados como obrigat�rios para todos os jogos e pr�ticas desportivas. Apenas, s�o solu��es e caminhos que podem ser trilhados dependendo da atividade a ser desenvolvida e do tipo de defici�ncia.

1.     Espa�o

    Aconselha-se delimitar os espa�os destinados para a pr�tica esportiva com o prop�sito de compensar as dificuldades de deslocamento que normalmente se apresentam. Procurar por terrenos lisos e planos, sem ondula��es, cascalhos ou irregularidades. Se poss�vel evitar terrenos arenosos e de terra que dificultam consideravelmente a mobilidade e o cansa�o f�sico.

2.     Material

    Aconselha-se utilizar materiais macios para indiv�duos com dificuldades de percep��o. Tamb�m, � indicado a utiliza��o de materiais alternativos e adaptados, como por exemplo, calhas para alunos com Paralisia Cerebral ou cadeira de rodas para indiv�duos com graves problemas de equil�brio. Claro que cada acess�rios dever� ser utilizado em situa��es em que existe a necessidade. Proteger os materiais para evitar que os mesmos machuquem os outros participantes. Antes de iniciar a pr�tica esportiva com cadeiras de rodas, proteger a mesma com espumas nas extremidades evitando que o contato com outras pessoas possa lesar ou machucar.

3.     Regras

    Alterar os regulamentos das modalidades e da forma de jogo, incluindo novas regras que atendam as necessidades do grupo participante. Alterar o sistema de pontua��o ou o objetivo do jogo proporcionando �xito por parte dos participantes, mantendo assim o interesse e a motiva��o constante. Adaptar as regras do jogo, da brincadeira ou da atividade permitindo o m�ximo de igualdade entre os participantes.

4.     Habilidades

    Antes do in�cio de qualquer atividade os participantes dever�o ser consultados sobre poss�veis dificuldades motoras ou t�cnicas que dificultem movimentos e gestos desportivos. O deficiente deve ser estimulado a tentar e a descobrir suas potencialidades e possibilidades, por�m, as tarefas devem ser adaptadas para que o mesmo consiga o �xito e motive-se cada vez mais, e conseq�entemente possa aprimorar seus movimentos e superar os obst�culos constantemente. Utilizar atividades em duplas, trios ou grupos para que um possa auxiliar o outro e assim desenvolver ainda mais a pr�tica de conv�vio social e trabalho em equipe.

5.     Aluno ajudante ou colaborador

    Utilizar sempre que poss�vel um aluno ajudante ou colaborador, que ter� a incumb�ncia de auxiliar o professor e os demais colegas a realizar as atividades e exerc�cios. Este aluno colaborador dever� ser substitu�do sistematicamente pelos pr�prios colegas da turma, possibilitando assim a oportunidade de todos ajudarem o professor e perceberem sua import�ncia perante a turma.

Considera��es finais

    A pr�tica esportiva por parte dos deficientes f�sicos est� em constante expans�o e desenvolvimento. O n�mero de praticantes cresce a cada dia. As pessoas est�o deixando de lado antigos e retr�grados preconceitos e desconfian�as e est�o se utilizando dessa importante e fundamental ferramenta em seus programas de lazer, esportes competitivos ou mesmo fisioter�picos.

    Diversas pesquisas na �rea est�o sendo desenvolvidas, e os benef�cios proporcionados pela pr�tica regular de exerc�cios f�sicos ou esportes adaptados est�o sendo debatidos e expostos pela m�dia diariamente. Os educadores f�sicos e demais profissionais da sa�de que trabalham com este p�blico devem estar atentos para as novas descobertas. Al�m disso, t�m a obriga��o de participar ativamente do processo de divulga��o, propaga��o e evolu��o das modalidades esportivas adaptadas.

    A evolu��o da pr�tica esportiva para deficientes teve um crescimento consider�vel desde seu surgimento h� pouco mais de 60 anos, por�m, acredita-se que ainda pode-se contribuir de forma significativa para o futuro e progress�o das modalidades adaptadas.

    A legisla��o contempla a inclus�o escolar e social dos deficientes f�sicos, e, devido a isso, acredita-se que cada vez mais aumentar� a participa��o e abrang�ncia em programas desportivos adaptados. Sendo assim, a parcela maior de contribui��o para o desenvolvimento, aprimoramento e evolu��o dos esportes e exerc�cios adaptados cabe aos profissionais e professores de educa��o f�sica.

Refer�ncias

  • ADAMS, R; DANIEL, A; McCUBBIN, J. Jogos, Esportes e Exerc�cios para o Deficiente F�sico. 3� Ed. S�o Paulo: Manole, 1985.

  • BORGES, F. P. Educa��o F�sica Adaptada: o aprendizado, a viv�ncia e a forma��o do conhecimento: uma constru��o acad�mica. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, N� 103, 2006. http://www.efdeportes.com/efd103/efa.htm

  • DUARTE, E. LIMA, S.T. Atividade F�sica para Pessoas com Necessidades Especiais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

  • GORGATTI, M. G; COSTA, R. F. Atividade F�sica Adaptada. Barueri: Manole, 2005.

  • ITANI, D. E; ARA�JO, P. F.; ALMEIDA, J. J. G. Esporte Adaptado Constru�do a partir das Possibilidades: handebol adaptado. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, N� 72, 2004. http://www.efdeportes.com/efd72/handebol.htm

  • MELO, A. C. R; L�PEZ, R. F. A. O esporte adaptado. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, N� 51, 2002. http://www.efdeportes.com/efd51/esporte.htm

  • OLIVEIRA, C. B. Adolesc�ncia, Inclus�o de Deficientes e Educa��o F�sica. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, N� 82, 2005. http://www.efdeportes.com/efd82/inclusao.htm

  • ROSADAS, S. C. Atividade F�sica Adaptada e Jogos Esportivos para o Deficiente. Eu posso. Voc�s duvidam? Rio de Janeiro/S�o Paulo: Atheneu, 1989.

  • WINNICK, J. P. Educa��o F�sica e Esportes Adaptados. Barueri: Manole, 2004.

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Em qual ano e quem criou as Paralimpíadas com que finalidade esse evento foi idealizado?

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 15 � N� 148 | Buenos Aires,Septiembre de 2010
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Quem foi o idealizador das Paralimpíadas?

Neurologista britânico de origem judaica aplicou o esporte à recuperação dos pacientes com lesões medulares e foi o artífice dos Jogos Paralímpicos, cuja edição de Tóquio começa nesta terça. O médico Ludwig Guttmann dedicou toda a sua vida à pesquisa e tratamento dos doentes com lesões medulares.

Quando surgiram as Paralimpíadas e qual o objetivo deste evento?

As Paralimpíadas são o evento esportivo realizado a cada quatro anos para atletas com diferentes graus de deficiência. Surgiram em 1960, sendo resultado da utilização do esporte como ferramenta para reabilitação de deficientes. A primeira participação brasileira foi em 1972, e nossa primeira medalha veio em 1976.

Em que ano foi criado o paralímpico?

Os primeiros Jogos Paraolímpicos, sob esse nome, foram realizados em Roma, na Itália, em 1960, com 400 inscritos, de 23 países. Desde então, são promovidos a cada quatro anos, assim como os Jogos Paraolímpicos de Inverno, que tiveram sua primeira edição em 1976, com sede em Örnsköldsvik, na Suécia.

Qual era o objetivo dos criadores do esporte paralímpico?

História dos Esportes Paralímpicos Com o intuito de reabilitar militares mutilados durante a Segunda Guerra Mundial, o médico Ludwig Guttman criou os Esportes Paralímpicos nos anos 40. Essas atividades desportivas, destinadas às pessoas com deficiência, surgiram na cidade de Stoke Mandeville, na Inglaterra.