Algumas plantas não possuem um tecido condutor especializado para o transporte de seiva

Questão 3

O floema e o xilema, apesar de serem tecidos de condução, apresentam muitas diferenças entre si. A respeito desses tecidos e de suas diferenças e semelhanças, marque a alternativa correta.

a) O xilema, diferentemente do floema, apresenta protoplasto vivo na maturidade.

b) O floema é especializado na condução de água e nutrientes inorgânicos.

c) O xilema e o floema são considerados tecidos complexos.

d) O floema é composto por traqueides e elementos de vaso.

e) Células clivadas são células encontradas no xilema.

Respostas

Resposta Questão 1

Alternativa “a”. As briófitas são chamadas de plantas avasculares por não possuírem vasos condutores de seiva.

Resposta Questão 2

Alternativa “b”. As células crivadas são células típicas do floema. No xilema são encontradas traqueides, elementos de vaso, fibras e células parenquimáticas.

Resposta Questão 3

Alternativa “c”. Tanto o floema quanto o xilema são tecidos complexos, pois apresentam diferentes tipos celulares.

Resposta Questão 4

Alternativa “b”. Nas plantas que possuem crescimento secundário, o floema constitui a casca.

Resposta Questão 5

Alternativa “b”. Elementos de vaso e traqueides são células típicas do xilema.

As briófitas são plantas que apresentam como uma de suas principais características a ausência de vasos condutores de seiva, ou seja, são plantas chamadas de avasculares. As briófitas são geralmente pequenas e encontradas com mais frequência em locais úmidos, apesar de ocorrerem também em outras regiões. A seguir, falaremos mais a respeito desse grupo de plantas.

Tópicos deste artigo

  • 1 - Características das briófitas
  • 2 - Exemplos de briófitas
  • 3 - Classificação das briófitas
  • 4 - Reprodução das briófitas
  • 5 - Resumo das briófitas

Características das briófitas

As briófitas são plantas que não apresentam vasos condutores de seiva, ou seja, não possuem xilema e floema. Sua fase dominante no ciclo de vida é a fase de gametófito, ou seja, a fase do ciclo de vida responsável pela produção de gametas.

Leia também: O que são gametófito e esporófito?

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As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo um dos fatores que prejudicam seu crescimento a falta de vasos condutores, que impossibilita o transporte de água e nutrientes para distâncias muito longas. Além disso, seu corpo é muito delgado, o que também dificulta a sustentação de plantas altas.

Algumas briófitas são chamadas de talosas e outras de folhosas. Aquelas denominadas de talosas não apresentam o gametófito diferenciado em raiz, caule e folha. Já as folhosas, apresentam corpo diferenciado, entretanto, não serão considerados folhas e caules verdadeiros, uma vez que ocorrem na fase de gametófito e não possuem vasos condutores. Denominamos as estruturas semelhantes à folhas de filídios e a estrutura semelhante ao caule de caulídios.

Algumas plantas não possuem um tecido condutor especializado para o transporte de seiva

Observe atentamente a estrutura do gametófito e do esporófito de um musgo.

Os gametófitos das briófitas apresentam estruturas semelhantes a raízes chamadas de rizoides, que atuam ajudando a planta a se fixar no solo. Os rizoides diferem-se das raízes, pois essas últimas são encontradas em esporófitos de plantas vasculares e não apresentam vasos condutores especializados na condução de seiva. Além disso, os rizoides não apresentam a função primordial de absorver água e sais minerais, uma vez que essa função é observada por todo o corpo do gametófito.

Os esporófitos das briófitas surgem após a fecundação e são a fase produtora de esporos. Os esporófitos permanecem fixados ao gametófito após seu surgimento e são dependentes deles para sua nutrição. Geralmente, o esporófito é diferenciado em pé (que permanece no arquegônio do gametófito), seta e cápsula, sendo a cápsula o local onde serão produzidos os esporos. Geralmente, os esporófitos de musgos e antóceros são maiores e mais complexos do que aqueles presentes em hepáticas. Vale destacar que os gametófitos são nutricionalmente independente dos esporófitos.

Algumas plantas não possuem um tecido condutor especializado para o transporte de seiva

É na capsula que ocorre a formação dos esporos.

Essas plantas não possuem semente, flores ou frutos. As sementes surgem apenas nas gimnospermas, enquanto flores e frutos surgem apenas no grupo de plantas chamado de angiospermas.

Exemplos de briófitas

São exemplos de briófitas, as hepáticas, antóceros e os musgos, sendo esses últimos os mais conhecidos. As hepáticas destacam-se por possuírem gametófitos em formato de fígado, daí a denominação hepática, que vem do latim hepaticus que significa fígado. Os antóceros, por sua vez, apresentam esse nome devido à forma do esporófito que é alongada e cônica. O termo vem do grego keras, que significa chifre.

Classificação das briófitas

As briófitas podem ser classificadas em três filos distintos: Marchantiophyta (as hepáticas), Bryophyta (os musgos) e Anthocerotophyta (os antóceros). Veja a seguir algumas características que ajudam a diferenciar esses três grupos de briófitas:

Algumas plantas não possuem um tecido condutor especializado para o transporte de seiva

As hepáticas fazem parte do filo Marchantiophyta.

  • Marchantiophyta: Nesse grupo, encontramos as hepáticas, as quais se destacam por não possuírem estômatos, uma estrutura presente nos outros grupos.

  • Bryophyta: Nesse grupo, encontramos briófitas com células especializadas na condução. As células que conduzem água, são chamadas de hidroides, e as que conduzem substâncias nutritivas são denominadas de leptoide.

  • Anthocerotophyta: Uma característica marcante desse grupo é a presença de um meristema basal típico, que aparece nos esporófitos na região entre o pé e a cápsula. Esse meristema permite que a cápsula continue alongando-se por período maior.

Reprodução das briófitas

As briófitas reproduzem-se tanto sexuadamente, quanto assexuadamente. Podemos observar a reprodução assexuada, por exemplo, em algumas espécies de musgos. Nesse grupo, verifica-se a formação e pequenas plântulas que se destacam da planta-mãe e formam novos indivíduos idênticos aquele do qual originou. As briófitas podem ainda se reproduzir de maneira sexuada, envolvendo, nesse caso, os gametas (anterozoides e oosfera).

As briófitas, como todos os grupos de planta, apresentam um ciclo de vida com alternância de gerações, ou seja, observa-se uma fase de vida gametofítica (haploide) e uma fase esporofítica (diploide). Na fase de gametófito, observa-se a formação de gametas, enquanto na fase de esporófito, vemos a produção de esporos. A seguir, descreveremos o ciclo de vida dos musgos, um grupo conhecido de briófitas.

Algumas plantas não possuem um tecido condutor especializado para o transporte de seiva

Observe atentamente o ciclo de vida das briófitas, um ciclo que envolve alternância de gerações.

Nos musgos, observa-se a presença de gametófitos femininos e gametófitos masculinos. No gametófito masculino, será produzido, nos anterídios, o gameta masculino, o anterozoide. Já no gameta feminino, será produzido, nos arquegônios, o gameta feminino, a oosfera. Normalmente, o arquegônio contém uma única oosfera, enquanto o anterídio é responsável por produzir vários anterozoides.

Leia também: O que é anterídio e arquegônio?

Para atingir a oosfera, os anterozoides precisam nadar até ela, sendo, necessária, portanto a presença de uma película de água. Em virtude dessa necessidade, as briófitas, geralmente, são encontradas em ambientes úmidos. As oosferas não são móveis e permanecem dentro do arquegônio. Quando o anterozoide chega nessa região, ele fecunda a oosfera.

Após a fecundação, forma-se o zigoto, que se divide e forma o esporófito diploide, o qual é diferenciado em pé, seta e cápsula. Dentro da cápsula, ocorre meiose e os esporos haploides são formados. Um fato interessante é que dentro da cápsula de um musgo podem ser formados até 50 milhões de esporos.

Após formados, os esporos são liberados no meio. Os esporos então caem no ambiente e germinam quando as condições são adequadas, formando uma estrutura chamada de protonema. O protonema desenvolve-se e forma o gametófito haploide que produz gametas e dá início novamente ao ciclo.

Resumo das briófitas

  • As briófitas são plantas avasculares.

  • As briófitas apresentam como fase dominante do ciclo de vida, os gametófitos.

  • Os esporófitos das briófitas permanecem ligados ao gametófito e são nutricionalmente dependentes deles.

  • As briófitas não possuem folhas e caules verdadeiros.

  • As briófitas não possuem flores, sementes, nem frutos.

  • As briófitas possuem um ciclo com alternância de gerações, apresentando uma fase gametofítica e uma fase esporofítica.

  • As briófitas necessitam da água para sua reprodução.

  • São representantes das briófitas, os musgos, hepáticas e antóceros.


Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos

Quais são as plantas que não apresentam tecidos condutores de seiva?

Briófitas.
As briófitas são plantas que apresentam como uma de suas principais características a ausência de vasos condutores de seiva, ou seja, são plantas chamadas de avasculares. ... .
As briófitas são plantas que não apresentam vasos condutores de seiva, ou seja, não possuem xilema e floema..

Que grupo de plantas apresenta tecido condutor?

Os traqueídes são células de condução encontrada na maioria das plantas vascularizadas, como pteridófitas e gimnospermas. Essas células possuem a parede fechada, podendo apresentar regiões sem a deposição de lignina, denominadas pontuações, e são consideradas menos especializadas que os elementos de vaso.

Quais são os principais tecidos de condução de seiva?

O xilema e floema são tecidos condutores, constituintes do sistema vascular da planta, responsáveis pelo transporte e distribuição de substâncias ao longo do vegetal.

Quando falamos de uma planta que apresenta tecido vascular não?

Quando falamos de uma planta que apresenta tecido vascular, não possui ovário, não produz sementes e tem como geração dominante a esporofítica, estamos nos referindo a uma: a) Angiosperma.