A energia elétrica de baixa tensão é distribuída em quantos Hz no Brasil

A tecnologia PLC transforma a grade de potência (rede de distribuição elétrica - ver Quadro I) em uma rede de comunicação pela superposição de um sinal de informação de baixa energia ao sinal de corrente alternada de alta potência.

Com o propósito de assegurar a coexistência correta e a separação entre os 2 sistemas, a faixa de freqüência utilizada para comunicação é bastante distante daquela utilizada para a corrente alternada (50 ou 60 Hz), sendo 1,6 a 30 MHz para aplicações banda larga.

A tecnologia PLC existe há tempos, mas sua utilização para aplicações em Banda Larga é um desenvolvimento recente, com perspectivas e importância diferenciadas, mesmo no quadro industrial e regulatório Norte Americano onde criou-se uma nova denominação: Broadband over Power Line - BPL.

Nos últimos 6 anos, centros de pesquisa e fornecedores têm desenvolvido, em conjunto com as prestadoras de serviços de geração, transmissão e distribuição de eletricidade (também conhecidas em conjunto com as prestadoras de água, saneamento e gás, como prestadoras de utilidades ou utilities no ambiente internacional), sistemas de comunicação de Banda Larga sobre a rede de distribuição elétrica, incrementando o valor de serviços que a rede e a infra-estrutura instalada podem prestar.

Estes desenvolvimentos incluem tecnologias de acesso, e a rede de distribuição interna das residências e escritórios de usuários. Os fornecedores da tecnologia PLC estão atingindo capacidades de largura de banda de 200 Mbps (capacidade partilhada nos fluxos de dados brutos downstream e upstream), velocidade que compete com outras tecnologias de acesso.

A partir deste fato, a escolha da melhor tecnologia para fornecer acesso ou atingir uma determinada população, deve considerar PLC como mais uma alternativa tecnológica, ao lado ou em combinação com outras tecnologias e passa a ser uma questão de análise de custos e de serviços a serem ofertados.

A tecnologia PLC pode utilizar a rede de Baixa Tensão (BT) e/ou a rede de Média Tensão (MT) como suporte. A utilização da alta tensão (AT) é objeto de estudos adicionais com possíveis resultados futuros em escala comercial. A tecnologia PLC é adequada tanto às redes de baixa tensão aérea quanto às redes de distribuição subterrânea.

Entre os principais pontos fortes da tecnologia PLC, os seguintes merecem destaque:

  • Utiliza-se da infra-estrutura existente com um potencial de cobertura superior ao das tecnologias competidoras, permitindo uma ubiqüidade sem precedentes (in door e out door);
  • Permite uma implantação rápida, modular e seletiva;
  • A instalação interna (em residências e escritórios) é rápida e simples;
  • Investimentos e custos operacionais na rede PLC estão ficando a cada ano mais competitivos com relação a xDSL e menores do que o serviço de distribuição via cabo;
  • O desenvolvimento da tecnologia tira proveito, se apóia e é convergente com os desenvolvimentos mais recentes do quadro de serviços NGN e protocolos IP, por exemplo, parâmetros de QoS, IPv6, etc...

A tecnologia PLC oferece um largo espectro de aplicações, desde acesso à Internet em Banda Larga, telefonia, tele-controle, serviços de controle de eletro-domésticos, serviços audiovisuais, segurança predial. Devido as capacidade da tecnologia no transporte e capilaridade já instalada de rede, também estão surgindo propostas de evolução de serviços atuais utilizando exatamente estes diferenciais.

O sistema de distribuição de energia elétrica

A energia elétrica gerada nas usinas é transmitida até os centros consumidores através de linhas de transmissão trifásicas em alta tensão (de 230 kV a 765 kV). Essas linhas são interligadas por meio de subestações, onde se localizam os vários transformadores necessários para controlar o nível de tensão.

As subestações de distribuição , geralmente localizadas dentro do perímetro urbano das cidades são utilizadas para abaixar o nível de tensão até o patamar característico de sua distribuição na cidade. Uma subestação de distribuição comumente recebe linhas de transmissão trifásicas que fornecem energia nas tensões de 69 kV ou 138 kV e abaixa a tensão, usando transformadores, para níveis padronizados de 11,9 kV, 13,8 kV, 23 kV ou 34,5 kV, considerando tensão de linha (fase-fase).

A partir das subestações de distribuição, a energia elétrica é distribuída aos consumidores através de uma rede elétrica, chamada rede, sistema , grade de distribuição , ou grade de potência formada por duas sub-redes: rede de alimentação primária e rede de alimentação secundária.

A rede primária é constituída por alimentadores primários formados por linhas trifásicas, ou a três fios, que saem de uma subestação de distribuição e seguem pelas ruas das cidades, podendo ter instalação aérea em postes ou instalação subterrânea via cabos isolados (usada normalmente nos centros das cidades).

Às vezes, a rede primária contém também um quarto fio (neutro), dependendo da forma de aterramento utilizada pela empresa. Essa rede primária utiliza normalmente 11,9 kV, 13,8 kV ou 23 kV como tensão de linha e opera de forma radial (no caso de redes aéreas) ou malhada (no caso de redes subterrâneas).

Entretanto, para atender aos consumidores residenciais e comerciais de pequeno porte, é necessário se obter tensões ainda menores. Para tanto, utilizam-se transformadores trifásicos redutores de tensão que interconectam a rede primária à rede de alimentação secundária , formada por alimentadores trifásicos a quatro fios (o fio neutro está sempre presente).

Os níveis de tensão nessa rede secundária são 380V ou 220V como tensão de linha (fase-fase), o que corresponde a 220 V ou 127 V como tensão de fase (fase-neutro).

A infra-estrutura da rede elétrica no país é bastante extensa atingindo uma elevada penetração. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL (www.aneel.org.br) a capilaridade no Brasil já passa de 95% dos domicílios, pretendendo-se atingir 100% destes até 2015.

Quantos Hz e a energia do Brasil?

A frequência elétrica no Brasil é a frequência nominal das oscilações de corrente alternada (CA) em uma rede síncrona de transmissão de uma usina elétrica ao consumidor, no valor de 60 Hz (ciclos por segundo).

Quantos volts tem a baixa tensão?

Baixa tensão — BT Neste ponto, a tensão está entre 50 volts e 1.000 volts para corrente alternada e entre 120 volts e 1.500 volts para corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

Quantos Hz tem 220v?

No entanto, na virada do século XXI, os lugares que agora usam frequência de 50 Hz tendem a usar 220-240 V, e aqueles que agora usam 60 Hz tendem a usar 100-127 V, salvo exceções, dentre elas o Brasil, que usa frequência unificada em 60 Hz e duas tensões - 127 V e 220 V.

Porque 50hz é 60hz?

O uso de 60 Hz apresenta pequena vantagem em relação a 50 Hz, pois exige que se gaste menos ferro silicio laminado e consequentemente menos cobre nas máquinas (geradores e motores) e transformadores, então há uma economia de material e peso.