Documento: pdf (334 páginas) 8.3 MB 3- Edição Revi^ e Áfnpliada uíiiíJJA àíA ; - J ^ - .lá .- - .-.-L PESQUISASOCIAL Métodos eTécnicas É crescente o Interesse e a necessidade pelo estudo dos métodos e das técnicas de pes quisa nas relações sociais, não apenas nos campos da Sociologia, Educação e Psico logia, como também em outras áreas de conhecimento e ètfi atividades profissionais Desse modo, podem-se encontrar diversos tipos de necessidades qua o estudo dos mé todos e técnicas de pesquisa podem satisfazer, seja o estudantó interessado em coniie cer os Instrumentos de pesquisa para seus trabaihos acadêmicos, o pesquisador preocu pado em alcançar á verdade científica sobre o comportamento social, ou o profissional envoivído em tarefas de avaliação de relatórios que chegam em suas mãos para serem analisados e utiliizàdos como Instrumentos confiáveis pára a tomada de decisão. Entro esses profissionais destacam-se os analistas de pesqulsãs de mèrcadó, de pesquisas de opinião, de pesquisas de comunicação 6 de propaganda. ' Percebe-se que apesquisásoclainãòse restringe apèhas ao âmbito acadêmico, poden do levar sua contribuição pára uma diversidadé de atividades, conio melhoria dos servi ços públicos, planejamento a longo prazo de progràmas gpvernamentàis é privados, di- niinuição de conflitos nas relações de trabalhoj aménizaçãò de tensões sociais g conhe cimento de mercado para lançamento ou modificação de produtos. Este livro procura reunir os mais Importantes métodos de pesquisa disponíveis, possibi litando ao leitor 0 acesso aos instrumentos básicos qUe sôrão utilizados para melhorar as técnicas e sua aplicação eficaz em novas áreas que exigem Imaginação 0 criatividade. É um texto introdutório que trata em detalhes dòs seguintes assuntos: fófmuláção de pro blemas, píãnejarhento da pésqüisia e cqiet^ de infòrrháções, elaboraçãb^^ Uiri plano de pesquisa; execução da pèèqüjsa, análise das técnicas dé còi^are codificação de dados, prepàração de questionários, aíTiòstra^em; téstéáe escaias^de atitudes', èhcerrando com a elaboração do relatório de pesquisa. ■ . ■ ’ ■ ; NOTÂSÒBREÓ AUTOR RO BERTO JAi^RY IRICHARDSON é licenciado erti Sociologia pela Unlvèrsldáde Cató lica do Chilé, iVI.Á. em Sociologia da E d ü ca^o peía Stanford Uniyârsity, Ph.D; em Edu cação também pela mesma univêrsidâde epós-doutofadó em Eduoáçãó pela Stanford University e UniVersíty óf Massachüsefts! É priaféssor de Técnicas de Pesquisa em Edu cação I e li e coordenador de Pesquisa de Mestrado em Educação na Universidade Fe deral da Paraíba (U FP b ).' a p l ic a ç ã o Livro-texto para a dlscipilná MÉTODOS E TÉCN ICA S DE PESQUISA/M ETODOLOGIA DE PESQ U ISA dos cursos de Educação, Socio|pgia, Psicologia, Comunicação Social e Economia. Lertur^compiementar para as disciplinas PESQ U ISA DE M ERCADO e P ES QUISA DE ÓF^INIÃO dos cursos de Administração de Empresas e Comunicação Social. Leitura de interesse para pesquisadores è profissionais da área da Pesquisa de Merca dos. Livro de referência para estudantes de pós-graduação envolvidos na preparação de teses e dissertações acadêmicas. t í ■ ' 'i ; . i '■ l : i. j publicaçna atln/ 9 7 S S 5 2 2 ------- im i~ i ROBERTO JARRY RICHARDSON Colaboradores José Augusto de Souza Peres José Carlos Vieira Wanderley Lindoya Martins Correia Maria de Holanda de Melo Peres PESQUISA soeiAL Métodos e Técnicas 3^ Edição revista e ampliada SÃO PAULO (, ( ( í t ( ( ( ( (■ ( (. ■ ■ (■ ..I C . i © 1985 by Editora Atias SA. * 1. ed. 1985; 2. ed. 1989; 3. ed. 1999; 14. reimpressão 2012 y Capa: Roberto de Castro Polisei Composição: Llno-Jato Editoração Gráfica Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do li^ o , SP, BraaU] Richardson, Roberto Jany, Pesquisa social; métodos e técnicas / Roberto Jarty Richardson; colaboradores José Augusto de Souza Peres ... (et al.). - 3. ed. - 14. reimpr. - São Paulo : Atlas, ^012. ISBN 978-85-224'2111-4 1. Ciências sociais - Metodologia 2. Pesquisa sodal I. Peres, José Augusto de Sousa. H. Titulo. CDD-300.72 35-0672_______________________________________________________________ -300.18 índices para catálogo sistemático; 1. Metodologia ; Ciências sociais 300.18 2. Pesquisa sodal : Ciêndas sodais 300.72 3. Pesquisa sodal : Planejamento : Ciêndas sodais 300.72 4. Planejamento : Pesquisa so d a l: Ciêndas sociais 300.72 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou pardal, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei n“ 9.610/98) é ctime estabeleddo pelo artgo 184 do Código Penal. Depósito legal na Biblioteca Nadonal conforme Decreto n“ 1.825, de 20 de dezembro de 1907. Impresso no Brasil/Prínted in Brasil Editora Atlas S.A. Rua Conselheiro Nébias, 1384 (Campos Hlisios) 01203-904 São Paulo (SP) Tel.; (011) 3357-9144 .. jT e / r,l.^ L Sum ário Prefácio, 13 1 PROCESSO DE PESQUISA, 15 1.1 Para que pesquisar?, 16 1.1.1 Pesquisas para resolver problemas, 16 1.1.2 Pesquisas para formular teorias, 16 1.1.3 Pesquisas para testar teorias, 16 1.2 Atitude do pesquisador, 17 1.3 Considerações epistemológicas, 18 2 CONHECIMENTO E MÉTODO CIENTÍFICO, 20 2.1 Método científico, 21 2.2 Origens do método científico, 22 2.3 Elementos do método científico, 23 2.4 Características do método científico, 25 2.4.1 Observação, 26 2.4.2 Formulação de um problema, 26 2.4.3 Infoipações referenciais, 27 2.4.4 Hipóteses, 27 2.4.5 Predição, 28 2.4.6 Experimentação, 28 2.4.7 Análises, 29 2.5 Método científico nas Ciências Sociais, 29 3 EPISTEMOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, 32 3.1 Positivismo lógico, 32 3.1.1 Método indutivo, 35 3.1.2 Método dedutivo, 37 3.1.3 Importância e críticas ao positivismo, 37 3.2 Estruturalismo, 38 3.2.1 Origens e características do estruturalismo, 39 3.2.2 Procedimentos do método estruturalista, 40 3.2.3 Características e exigências científicas do modelo estrutural, 42 3.2.4 Procedimentos para uma análise estruturalista, 42 3.2.5 Importância e problemas do estruturalismo, 43 3.3 Materialismo dialético, 44 3.3.1 Materialismo, 44 3.3.2 Dialética, 45 | 3.3.3 Características do método dialético, 46 3.3.3.1 Princípios do materialismo dialético, 46 3.3.3.2 Leis do materialismo dialético, 48 3.3.3.3 Categorias do materialismo dialético, 49 3.3.3.4 Exigências e cuidados da dialética como método, 53 3.3.3.5 Cuidados. 53 3.3.4 Importância e críticas à dialética, 54 3.4 Para concluir, 54 ROTEIRO DE UM PROJETO DE PESQUISA, 55 4.1 Justificativa, 55 4.1.1 Partes de uma justificativa, 56 4.2 Definição do problema, 57 4.2.1 Fenômeno versus tema, 57 4.2.2 Produção de conhecimento em pesquisa, 58 4.2.3 Condições para a determinação de um problema, 59 4.2.4 Marco teórico ou quadro referencial, 60 4.2.5 Etapas da definição do problema ou marco teórico, 60 4.3 Objetivos da pesquisa, 62 4.3.1 Objetivos gerais, 62 4.3.2 Objetivos específicos, 63 4.3.3 Formulação de objetivos, 63 4.4 Hipóteses, 64 4.4.1 0 que fazer?, 64 4.4.2 Exigências para a formulação de hipóteses, 64 4.5 Definição operacional das variáveis, 65 4.6 Especificação do plano de pesquisa, 66 4.7 Especificação d'' i'"i'"‘rso e amostra, "66 ■ Ll! iiifítiCLULiiLos dc ocljta de ÜJiix, t? ( 4.8.1 1» fase, 67 4.8.2 2» fase, 68 4.9 Coleta de dados, 68 4.10 Análise dos resultados, 68 4.11 Referências bibliográficas, 68 4.12 Cronograma e orçamento, 69 ( MÉTODOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS, 70 •' ^ 5.1 Métodos quantitativos, 70 - ' 5.1.1 Crítica aos métodos quantitativos, 77 ( 5.2 Métodos qualitativos, 79 , 5.3 Critérios científicos que devem cumprir ambos os métodos, 87 5.3.1 Confiabilidade, 87 ^ 5.3.2 Validade, 87 ( 5.4 Complementaridade de ambos os métodos, 88 ^ 5.4.1 Aporte do.métodoqualitativo aoquantitativo, 88 5.4.2 Aporte do métodoquantitativo ao qualitativo, 89 ' PESQUISA QUALITATIVA CRÍTICA E VÁLIDA, 90 6.1 0 que é pesquisa qualitativa?, 90 6.2 0 que é pesquisa social crítica?, 92 ( 6.3 Pode a pesquisa qualitativa ser crítica e válida?, 94 ( 6.3.1 SeleçSo e familiarização com o local de pesquisa, 95 6.3.2 Relações com os entrevistados, 96 ' 6.3.3 Coleta de informações, 96 ( 6.3.4 Análise das informações, 98 ^ 6.3.5 Preparação do relatório, 99 6.4 Generalização, 100 ' 6.5 Conclusões, 102 í, FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES, 104 ^ 7.1 Requisitos das hipóteses, 106 7.2 Tipos de hipóteses, 108 f- 7.2.1 Segundo o número de variáveis e a relação entre elas, 108 7.2.1.1 Hipótese com uma variável, 108 7.2.1.2 Hipótese com duas ou mais variáveis e uma relação de associação, 109 { 7.2.1.3 Hipótese com duas ou mais variáveis e uma relação de dependência, 109 7 a i.dU tiM Qli . K .) 7.2.2.1 Hipóteses de pesquisa, 110 ^ 7.2.2.2 Hipóteses de nulidade, 111 ;|{ 7.2.2.3 Hipóteses estatísticas, 111 f; 7.2.2.4 Hipóteses estatísticas de diferenças, 112 |l 7.2.2.5 Hipóteses estatísticas de associação, 113 7.2.2.6 Hipóteses estatísticas de estimação de ponto, 115 7.3 Qualidade das hipóteses, 115 8 VARIÁVEIS, 117 8.1 Variações em relação ao mesmo fenômeno, 117 8.2 Variações em relação a outros fenômenos, 121 8.3 Princípios para a definição de variáveis, 121 8.4 Tipos de variáveis, 123 8.4.1 Segundo o caráter escalar dos elementos, 123 8.4.1.1 Variáveis nominais, 124 8.4.1.2 Variáveis ordinais, 126 8.4.1.3 Variáveis intervalares, 127 8.4.1.4 Variáveis de razão, 128 8.4.2 Segundo a posição na relação entre duas ou mais variáveis, 129 8.4.3 Segundo as características de continuidade das variáveis, 132 8.4.3.1 Variáveis discretas, 132 8.4.3.2 Variáveis contínuas, 133 ^ 8.5 Formas de determinar as relações entre variáveis, 133 8.5.1 Relações lineares, 134 8.5.2 Relações curvilineares, 136 8.5.3 Relações exponenciais, 136 9 PLANO DE PESQUISA, 138 9.1 Conceitos e objetivos, 138 9.1.1 Objetivos do plano de pesquisa, 139 9.1.2 Plano de pesquisa como resposta a perguntas, 139 9.1.2.1 Como é possível obter inferências adequadas?, 139 9.1.3 Plano de pesquisa como controle da variância, 143 9.1.3.1 Eliminação de variáveis, 144 9.1.3.2 Aleatorização, 144 9.1.3.3 Inclusão de variáveis no plano de pesquisa, 144 | 9.2 Planos de enquetes, 145 9.2.1 Descrição, 146 9.2.2 Explicação, 146 9.2.3 Exploração, 146 j [ í -i-i 9.3 9.2.4 Unidade de análise, 147 9.2.5 Tipos de planos de eaquete, 147 9.2.5.1 Enquetes de corte transversal, 148 9.2.5.2 Estudos do tipo painel. 148 9.2.5.3 Estudos que se aproximam aos planos longitudinais, 149 Planos experimentais, 151 9.3.1 Tipos de planos experimentais, 152 10 ELEMENTOS DA TEORIA DE AMOSTRAGEM. 157 10.1 Necessidade de realizar estudos por amosíras, 157 10.2 Definições, 157 10.2.1 Universo ou população, 157 10.3 Problemas fundamentais e sua relação cora hipóteses de trabalho, 158 10.4 Relações entre amostras, problemas e hipóteses, 159 10.5 Tipos de amostras, 160 10.5.1 Amostra acidental, 160 10.5.2 Amostra intencional ou de seleção racional, 161 10.5.3 Amostras probabilfsticas, aleatórias ou ao acaso, 161 10.6 Erros possíveis no estudo por meio de amostras, 166 10.7 Tamanho das amostras, 167 10.7.1 Amplitude, 167 10.7.2 Nível de confiança estabelecido, 168 10.7.3 Erro de estimação, 168 10.7.4 Proporção da característica pesquisada no universo, 168 10.7.5 Fórmulas para calcular o tamanho da amostra, 169 10.7.5.1 Amostras aleatórias simples, 169 10.7.5.2 Amostras estratificadas, 171 11 CONFIABILIDADE E VAUDADE, 174 11.1 Confiabilidade, 175 11.1.1 Cálculo de coeficientes de confiabilidade, 176 11.1.2 Método de teste-reteste ou reaplicação, 177 11.1.3 Método de formas alternativas ou equivalentes, 178 11.1.4 Métodos baseados em uma prova, 178 11.1.5 Procedimentos para calcular os coeficientes de confiabilidade, 179 11.1.6 Supostos da fórmula Kuder-Richardson, 182 11.1.7 Erro-padrão de medição, 183 11.1.8 Fatores que afetam a confiabilidade de um instrumento, 183 11.1.9 Fatores que contribuem para melhorar a confiabihdade do instru mento, 184 11.2 Validade, 185 11.2.1 Validade concorrente e validade preditiva, 185 11.2.2 Validade de conteüdo, 186 11.2.3 Validade de construto, 187 Conclusão, 187 12 QUESTIONÁRIO, 189 12.1 Funções e características, 189 12.1.1 Tipos de questionários, 190 A - Tipo de pergunta, 190 B ~ Aplicação dos questionários, 196 12.2 Construção dos questionários, 197 12.2.1 Preparação do questionário, 198 12.2.2 Recomendações para a redação das perguntas, 198 A - Disposição das perguntas, 200 B “ Disposição das perguntas para facilitar a análise, 201 C - Pré-teste, 202 D - Vantagens e limitações do questionário, 205 13 ENTREVISTA, 207 13.1 Entrevista não estruturada, 208 13.1.1 Objetivos da entrevista não estruturada, 208 13.2 Técnicas de entrevistas, 209 13.3 Princípios da entrevista imo diretiva, 210 13.4 Entrevista guiada, 212 13.4.1 Formulação das pergimtas, 215 13.4.2 Introdução da entrevista, 216 13.4.3 Início da entrevista, 217 13.4.4 Transcrição da entrevista, 217 13.4.5 Normas para a entrevista, 218 14 ANÁLISE DE CONTEÚDO, 220 14.1 Histórico, 220 14.2 Conceito de análise de conteúdo e sua aplicação, 222 14.2.1 Namreza da análise de conteúdo, 223 A - Objetividade, 223. B " Sistematização, 223 C - Inferência, 224 14.3 Campo de aplicação da análise de conteúdo, 225 d?ó'im;niii e =nálT? Vi 14.4.1 Metodologia, 230 ( A - Pré-análise, 231 ^ B “ Análise do material, 233 C - Tratamento dos resultados, 233 ( 14.4.2 Unidade de registro e de conteúdo, 234 ( A - Unidades de registro, 234 ^ B ~ Unidades de contexto, 236 14.4.3 Regras de quantificação, 237 ( 14.4.4 Categorização, 239 r 14.5 Técnicas de análise de conteúdo, 243 14.6 Precauções, 244 ' 16 OBSERVAÇÃO, 259 16.1 Observação nâo participante, 26Q 16.2 Observação assistemática versus sistemática, 261 15 PESQUISA HISTÓRICA, 245 15.1 Objetivos da pesquisa histórica, 245 15.2 Aspectos específicos da pesquisa histórica, 246 15.3 Processo da pesquisa histórica, 247 ( 15.3.1 Escolha do lema e formulação do problema, 247 ^ 15.3.2 Especificação e adequação dos dados, 248 15.3.3 Avaliação dos dados, 249 ( A - Evidência externa, 250 ( B - Evidência interna, 251 15.3.4 Coleta dos dados, 252 15.3.5 Fontes de dados, 252 ( 15.4 Amostragem, 254 ( 15.5 Interpretação dos dados, 256 15.6 Lbnitações e vantagens da pesquisa histórica, 257 16.3 Observação participante, 261 ( 16.4 Vantagens e desvantagensda observação, 263 ^ 17 MEDIÇÃO DE ATITUDES, 265 ^ 17.1 Métodos para medir atimdes (escalas de atimdes), 265 ( 17.2 Métodos escalares mais utilizados, 267 17.3 Método de Thurstone, 268 17.4 Escala Likert, 271 C 17.5 Método de Guttman, 272 < 17.6 Carrcteríftlcas de uma escala de y itji':, 27? 18 FORMULAÇÃO DE ITENS PARA TESTES E ESCALAS DE ATITUDES, 275 18.1 Itens cognitivos, 275 18.1.1 Verdadeiras ou falsos, 275 18.1.2 Itens classificatórios de dupla escolha, 278 18.1.3 Itens de múltipla escolha, 280 18.2 Itens atitudinais, 288 18.2.1 Formulação de item, 289 19 RELATÓRIO DE PESQUISA, 298 19.1 Introdução, 298 19.2 Histórico do problema, 298 19.3 Referências bibliográficas, 300 19.4 Redação do texto, 304 19.5 Inserção de quadros, gráficos e tabelas, 311 19.6 Levantamento de conclusões, 314 19.7 Redação do sumário, 315 19.8 Apresentação dos anexos, 316 ANEXO - APRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS ETAPAS, ERROS COMETIDOS E TIPOS DE PESQUISA SOCIAL, 318 Passos a seguir na programação de uma pesquisa, 318 Nove passos a seguir no planejamento de uma boa pesquisa, 319 Vantagens de um estudo-piloto, 320 Erros comuns que se cometem nas diversas etapas e tipos de pesquisa, 321 Etapas no planejamento e realização de uma pesquisa, 325 Resumo dos métodos de pesquisa, 326 Bibliografia, 329 Prefácio Após mais de uma década, o organizador da P e 2* Edição deste manual, acolhendo diversos pedidos e sugestões, particularmente de amigos e colegas, decidiu preparar esta 3^ Edição, corrigida e ampliada. Nesses dez anos, a pesquisa social, especialmente no Brasil, tem avançado em sua capacidade crítica, Essa maior cri- ticidade, .porém, exige do pesquisador definição clara de sua postura ideológica, a qual não acontece, na maioria dos casos, por falta de conhecimento. Fruto da experiência adquirida, acrescento nesta edição de Pesquisa social: métodos e técnicas dois capítulos sobre método científico e correntes epistemológicas da ciência. Acre dito que facilitarão a vida do pesquisador. 0 presente manual é uma introdução, relativamente detalhada, aos métodos e técnicas de pesquisa em Ciências Sociais. 0 ordenamentg dos capítulos reflete uma progressão que começa com considerações prévias à execução da pesquisa, a saber, as características do método científico e as correntes epistemológicas já mencionadas, passa pela análise de diversas técnicas de coleta e codificação de dados e terminá com a elaboração de relatórios de pesquisa. Em geral, a grande maioria dos manuais de pesquisa existentes no Brasil, traduzidos ou não, dedica parte importante de seu conteúdo à análise estatística. Acreditamos que a Estatística, por sua complexidade e dificuldade, deve ser tratada em textos específicos, dedicando-se ura manual de pesquisa apenas a problemas de métodos e técnicas referentes à formulação de problemas, planejamento da pesquisa, amostragem e coleta de bfonnações adequadas a determinado assunto. Considerando a importância crescente e a falta quase absoluta de informação, dedicamos vários capítulos aos métodos e técnicas qualitativas de pesquisa. Assim, a análise de conteúdo, a entrevista em profundidade e a análise histórica recebera nossa atenção especial. Nesse sentido, pela importância da pesquisa qualitativa, acrescenta-se um capítulo sobre as características que deve ter a pesquisa social crítica. Como este é um manual de pesquisa em Ciências Sociais, ele está destinado a alunos e pesquisadores de diversas áreas. Os conceitos apresentados são relevantes à pesquisa em Educação, Sociologia, Psicologia e outras ciências que tenham como objeto 0 estudo do fenômeno humano, Nossa formação básica era Sociologia e Educação influi nos exemplos apre sentados, Mas tentamos escolher problemas que possam atrair a atenção do leitor, Convidamos professores, alunos e pesquisadores a enviar-nos seus comentários (bons, maus ou indiferentes) era relação a este manual. É de nosso interesse me lhorar constantemente a forma de apresentar o que temos para dizer em relação a raétodos e técnicas de pesquisa social. Agradeço a todos os que colaboraram na realização desta edição. Merecem especial gratidão a Editora Atlas, na pessoa do seu Diretor-Presidente, Sr. Luiz Herrmann; meus colegas Alexandre Nader, Wilson Aragão, Ronaldo Barbosa e Salete Barbosa de Farias por seus comentários em diferentes etapas deste trabalho. Não posso deixar de ressaltar o grande apoio e paciência de minha querida esposa Zilma, 0 AUTOR 1 Processo d e Pesq u isa (, ( { ( ( ( ( ( ( (. í (' _ _ ' ( c C A única maneira de aprender a pesquisar é fazendo uma pesquisa, Outros ( meios, porém, podem ajudar. Conversar com pesquisadores experientes pode levar um neófito à melhor compreensão dos problemas da pesquisa que, geralmente, não * são tratados em manuais ou textos. Exemplos concretos de história do êxito e (" fracasso, frustrações e satisfações, dúvidas e confusões, que formam parte do pro cesso de pesquisa, produzem uma impressão bastante diferente daquela que surge ' da leitura de um relatório fmal de pesquisa. Existe um mundo de diferença entre ( 0 produto publicado e o processo que leva a tal produto. Muitas decisões importantes que se tomam no transcurso de uma pesquisa jamais são publicadas em um relatório ^ final. Portanto, as destrezas para resolver difícuidades rotineiras - tais como pro- ( curar bibliografia relevante ao problema pesquisado, transformar uma idéia em um problema de pesquisa, escrever um projeto e relatório final - devem ser adquiridas em algmn lugar. É um dos objetivos deste manual ajudar o leitor a desenvolver { essas destrezas. Não existe imia fórmula mágica e única para realizar uma pesquisa ideal; talvez não exista nem existirá uma pesquisa perfeita. A investigação é um produto humano, e seus produtores são seres falíveis. Isto é algo importante que o princi- ( piante deve ter “ em mente” : fa... Comentários para: RICHARDSON. Roberto. Pesquisa social. métodos e técnicasQuais são as principais técnicas de pesquisa?Saiba quais são os principais métodos de pesquisa. Pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa argumenta os resultados do estudo por meio de análises e percepções. ... . Pesquisa quantitativa. ... . Pesquisa quali-quanti. ... . Pesquisa descritiva. ... . Pesquisa exploratória. ... . Pesquisa explicativa. ... . Pesquisa bibliográfica. ... . Pesquisa de campo.. O que é método científico Segundo Gil?Para Gil (1999), o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento científico, é necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o método que possibilitou chegar ao conhecimento.
O que é o método científico?O que é um método científico e quais são suas etapas? Como dito anteriormente, o método científico funciona como um manual que guia a pesquisa científica. Ou seja, ele determina um conjunto de passos ou um caminho que deverão ser seguidos até que os objetivos da pesquisa sejam atingidos.
O que é a pesquisa científica?Pesquisa científica é o processo sistemático, isto é, que segue um passo a passo metodológico bem definido, para construir o conhecimento humano, a partir do qual é possível ampliar, detalhar e até refutar dados e outras informações verificáveis.
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