RICHARDSON R.J. pesquisa social: métodos e técnicas 3 ed São Paulo Atlas 1999

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Publicado em: 2020-05-09

RICHARDSON R.J. pesquisa social: métodos e técnicas 3 ed São Paulo Atlas 1999
e C o l a b o r á d o i ^
3- Edição
Revi^ e Áfnpliada
uíiiíJJA àíA ; - J ^ - .lá .- - .-.-L
PESQUISASOCIAL
Métodos eTécnicas
É crescente o Interesse e a necessidade pelo estudo dos métodos e das técnicas de pes
quisa nas relações sociais, não apenas nos campos da Sociologia, Educação e Psico
logia, como também em outras áreas de conhecimento e ètfi atividades profissionais
Desse modo, podem-se encontrar diversos tipos de necessidades qua o estudo dos mé
todos e técnicas de pesquisa podem satisfazer, seja o estudantó interessado em coniie
cer os Instrumentos de pesquisa para seus trabaihos acadêmicos, o pesquisador preocu
pado em alcançar á verdade científica sobre o comportamento social, ou o profissional
envoivído em tarefas de avaliação de relatórios que chegam em suas mãos para serem
analisados e utiliizàdos como Instrumentos confiáveis pára a tomada de decisão. Entro
esses profissionais destacam-se os analistas de pesqulsãs de mèrcadó, de pesquisas de
opinião, de pesquisas de comunicação 6 de propaganda. '
Percebe-se que apesquisásoclainãòse restringe apèhas ao âmbito acadêmico, poden­
do levar sua contribuição pára uma diversidadé de atividades, conio melhoria dos servi­
ços públicos, planejamento a longo prazo de progràmas gpvernamentàis é privados, di-
niinuição de conflitos nas relações de trabalhoj aménizaçãò de tensões sociais g conhe­
cimento de mercado para lançamento ou modificação de produtos.
Este livro procura reunir os mais Importantes métodos de pesquisa disponíveis, possibi­
litando ao leitor 0 acesso aos instrumentos básicos qUe sôrão utilizados para melhorar as
técnicas e sua aplicação eficaz em novas áreas que exigem Imaginação 0 criatividade. É
um texto introdutório que trata em detalhes dòs seguintes assuntos: fófmuláção de pro­
blemas, píãnejarhento da pésqüisia e cqiet^ de infòrrháções, elaboraçãb^^ Uiri plano de
pesquisa; execução da pèèqüjsa, análise das técnicas dé còi^are codificação de dados,
prepàração de questionários, aíTiòstra^em; téstéáe escaias^de atitudes', èhcerrando com
a elaboração do relatório de pesquisa. ■ . ■ ’ ■ ;
NOTÂSÒBREÓ AUTOR
RO BERTO JAi^RY IRICHARDSON é licenciado erti Sociologia pela Unlvèrsldáde Cató­
lica do Chilé, iVI.Á. em Sociologia da E d ü ca^o peía Stanford Uniyârsity, Ph.D; em Edu­
cação também pela mesma univêrsidâde epós-doutofadó em Eduoáçãó pela Stanford
University e UniVersíty óf Massachüsefts! É priaféssor de Técnicas de Pesquisa em Edu­
cação I e li e coordenador de Pesquisa de Mestrado em Educação na Universidade Fe­
deral da Paraíba (U FP b ).'
a p l ic a ç ã o
Livro-texto para a dlscipilná MÉTODOS E TÉCN ICA S DE PESQUISA/M ETODOLOGIA
DE PESQ U ISA dos cursos de Educação, Socio|pgia, Psicologia, Comunicação Social e
Economia. Lertur^compiementar para as disciplinas PESQ U ISA DE M ERCADO e P ES ­
QUISA DE ÓF^INIÃO dos cursos de Administração de Empresas e Comunicação Social.
Leitura de interesse para pesquisadores è profissionais da área da Pesquisa de Merca­
dos. Livro de referência para estudantes de pós-graduação envolvidos na preparação de
teses e dissertações acadêmicas.
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publicaçna atln/
9 7 S S 5 2 2
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ROBERTO JARRY RICHARDSON
Colaboradores
José Augusto de Souza Peres
José Carlos Vieira Wanderley
Lindoya Martins Correia
Maria de Holanda de Melo Peres
PESQUISA
soeiAL
Métodos e Técnicas
3^ Edição revista e ampliada
SÃO PAULO
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© 1985 by Editora Atias SA. *
1. ed. 1985; 2. ed. 1989; 3. ed. 1999; 14. reimpressão 2012
y
Capa: Roberto de Castro Polisei
Composição: Llno-Jato Editoração Gráfica
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do li^ o , SP, BraaU]
Richardson, Roberto Jany,
Pesquisa social; métodos e técnicas / Roberto Jarty Richardson; colaboradores José Augusto
de Souza Peres ... (et al.). - 3. ed. - 14. reimpr. - São Paulo : Atlas, ^012.
ISBN 978-85-224'2111-4
1. Ciências sociais - Metodologia 2. Pesquisa sodal I. Peres, José Augusto de Sousa. H. Titulo.
CDD-300.72
35-0672_______________________________________________________________ -300.18
índices para catálogo sistemático;
1. Metodologia ; Ciências sociais 300.18
2. Pesquisa sodal : Ciêndas sodais 300.72
3. Pesquisa sodal : Planejamento : Ciêndas sodais 300.72
4. Planejamento : Pesquisa so d a l: Ciêndas sociais 300.72
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forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei n“ 9.610/98) é ctime
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Editora Atlas S.A.
Rua Conselheiro Nébias, 1384 (Campos Hlisios)
01203-904 São Paulo (SP)
Tel.; (011) 3357-9144
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Sum ário
Prefácio, 13
1 PROCESSO DE PESQUISA, 15
1.1 Para que pesquisar?, 16
1.1.1 Pesquisas para resolver problemas, 16
1.1.2 Pesquisas para formular teorias, 16
1.1.3 Pesquisas para testar teorias, 16
1.2 Atitude do pesquisador, 17
1.3 Considerações epistemológicas, 18
2 CONHECIMENTO E MÉTODO CIENTÍFICO, 20
2.1 Método científico, 21
2.2 Origens do método científico, 22
2.3 Elementos do método científico, 23
2.4 Características do método científico, 25
2.4.1 Observação, 26
2.4.2 Formulação de um problema, 26
2.4.3 Infoipações referenciais, 27
2.4.4 Hipóteses, 27
2.4.5 Predição, 28
2.4.6 Experimentação, 28
2.4.7 Análises, 29
2.5 Método científico nas Ciências Sociais, 29
3 EPISTEMOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO, 32
3.1 Positivismo lógico, 32
3.1.1 Método indutivo, 35
3.1.2 Método dedutivo, 37
3.1.3 Importância e críticas ao positivismo, 37
3.2 Estruturalismo, 38
3.2.1 Origens e características do estruturalismo, 39
3.2.2 Procedimentos do método estruturalista, 40
3.2.3 Características e exigências científicas do modelo estrutural, 42
3.2.4 Procedimentos para uma análise estruturalista, 42
3.2.5 Importância e problemas do estruturalismo, 43
3.3 Materialismo dialético, 44
3.3.1 Materialismo, 44
3.3.2 Dialética, 45 |
3.3.3 Características do método dialético, 46
3.3.3.1 Princípios do materialismo dialético, 46
3.3.3.2 Leis do materialismo dialético, 48
3.3.3.3 Categorias do materialismo dialético, 49
3.3.3.4 Exigências e cuidados da dialética como método, 53
3.3.3.5 Cuidados. 53
3.3.4 Importância e críticas à dialética, 54
3.4 Para concluir, 54
ROTEIRO DE UM PROJETO DE PESQUISA, 55
4.1 Justificativa, 55
4.1.1 Partes de uma justificativa, 56
4.2 Definição do problema, 57
4.2.1 Fenômeno versus tema, 57
4.2.2 Produção de conhecimento em pesquisa, 58
4.2.3 Condições para a determinação de um problema, 59
4.2.4 Marco teórico ou quadro referencial, 60
4.2.5 Etapas da definição do problema ou marco teórico, 60
4.3 Objetivos da pesquisa, 62
4.3.1 Objetivos gerais, 62
4.3.2 Objetivos específicos, 63
4.3.3 Formulação de objetivos, 63
4.4 Hipóteses, 64
4.4.1 0 que fazer?, 64
4.4.2 Exigências para a formulação de hipóteses, 64
4.5 Definição operacional das variáveis, 65
4.6 Especificação do plano de pesquisa, 66
4.7 Especificação d'' i'"i'"‘rso e amostra, "66

Ll! iiifítiCLULiiLos dc ocljta de ÜJiix, t?
(
4.8.1 1» fase, 67
4.8.2 2» fase, 68
4.9 Coleta de dados, 68
4.10 Análise dos resultados, 68
4.11 Referências bibliográficas, 68
4.12 Cronograma e orçamento, 69 (
MÉTODOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS, 70 •' ^
5.1 Métodos quantitativos, 70 - '
5.1.1 Crítica aos métodos quantitativos, 77 (
5.2 Métodos qualitativos, 79 ,
5.3 Critérios científicos que devem cumprir ambos os métodos, 87
5.3.1 Confiabilidade, 87 ^
5.3.2 Validade, 87 (
5.4 Complementaridade de ambos os métodos, 88 ^
5.4.1 Aporte do.métodoqualitativo aoquantitativo, 88
5.4.2 Aporte do métodoquantitativo ao qualitativo, 89 '
PESQUISA QUALITATIVA CRÍTICA E VÁLIDA, 90
6.1 0 que é pesquisa qualitativa?, 90
6.2 0 que é pesquisa social crítica?, 92 (
6.3 Pode a pesquisa qualitativa ser crítica e válida?, 94 (
6.3.1 SeleçSo e familiarização com o local de pesquisa, 95
6.3.2 Relações com os entrevistados, 96 '
6.3.3 Coleta de informações, 96 (
6.3.4 Análise das informações, 98 ^
6.3.5 Preparação do relatório, 99
6.4 Generalização, 100 '
6.5 Conclusões, 102 í,
FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES, 104 ^
7.1 Requisitos das hipóteses, 106
7.2 Tipos de hipóteses, 108 f-
7.2.1 Segundo o número de variáveis e a relação entre elas, 108
7.2.1.1 Hipótese com uma variável, 108
7.2.1.2 Hipótese com duas ou mais variáveis e uma relação de
associação, 109 {
7.2.1.3 Hipótese com duas ou mais variáveis e uma relação de
dependência, 109
7 a i.dU tiM Qli . K
.)
7.2.2.1 Hipóteses de pesquisa, 110 ^
7.2.2.2 Hipóteses de nulidade, 111 ;|{
7.2.2.3 Hipóteses estatísticas, 111 f;
7.2.2.4 Hipóteses estatísticas de diferenças, 112 |l
7.2.2.5 Hipóteses estatísticas de associação, 113
7.2.2.6 Hipóteses estatísticas de estimação de ponto, 115
7.3 Qualidade das hipóteses, 115
8 VARIÁVEIS, 117
8.1 Variações em relação ao mesmo fenômeno, 117
8.2 Variações em relação a outros fenômenos, 121
8.3 Princípios para a definição de variáveis, 121
8.4 Tipos de variáveis, 123
8.4.1 Segundo o caráter escalar dos elementos, 123
8.4.1.1 Variáveis nominais, 124
8.4.1.2 Variáveis ordinais, 126
8.4.1.3 Variáveis intervalares, 127
8.4.1.4 Variáveis de razão, 128
8.4.2 Segundo a posição na relação entre duas ou mais variáveis, 129
8.4.3 Segundo as características de continuidade das variáveis, 132
8.4.3.1 Variáveis discretas, 132
8.4.3.2 Variáveis contínuas, 133 ^
8.5 Formas de determinar as relações entre variáveis, 133
8.5.1 Relações lineares, 134
8.5.2 Relações curvilineares, 136
8.5.3 Relações exponenciais, 136
9 PLANO DE PESQUISA, 138
9.1 Conceitos e objetivos, 138
9.1.1 Objetivos do plano de pesquisa, 139
9.1.2 Plano de pesquisa como resposta a perguntas, 139
9.1.2.1 Como é possível obter inferências adequadas?, 139
9.1.3 Plano de pesquisa como controle da variância, 143
9.1.3.1 Eliminação de variáveis, 144
9.1.3.2 Aleatorização, 144
9.1.3.3 Inclusão de variáveis no plano de pesquisa, 144 |
9.2 Planos de enquetes, 145
9.2.1 Descrição, 146
9.2.2 Explicação, 146
9.2.3 Exploração, 146 j
[
í
-i-i
9.3
9.2.4 Unidade de análise, 147
9.2.5 Tipos de planos de eaquete, 147
9.2.5.1 Enquetes de corte transversal, 148
9.2.5.2 Estudos do tipo painel. 148
9.2.5.3 Estudos que se aproximam aos planos longitudinais, 149
Planos experimentais, 151
9.3.1 Tipos de planos experimentais, 152
10 ELEMENTOS DA TEORIA DE AMOSTRAGEM. 157
10.1 Necessidade de realizar estudos por amosíras, 157
10.2 Definições, 157
10.2.1 Universo ou população, 157
10.3 Problemas fundamentais e sua relação cora hipóteses de trabalho, 158
10.4 Relações entre amostras, problemas e hipóteses, 159
10.5 Tipos de amostras, 160
10.5.1 Amostra acidental, 160
10.5.2 Amostra intencional ou de seleção racional, 161
10.5.3 Amostras probabilfsticas, aleatórias ou ao acaso, 161
10.6 Erros possíveis no estudo por meio de amostras, 166
10.7 Tamanho das amostras, 167
10.7.1 Amplitude, 167
10.7.2 Nível de confiança estabelecido, 168
10.7.3 Erro de estimação, 168
10.7.4 Proporção da característica pesquisada no universo, 168
10.7.5 Fórmulas para calcular o tamanho da amostra, 169
10.7.5.1 Amostras aleatórias simples, 169
10.7.5.2 Amostras estratificadas, 171
11 CONFIABILIDADE E VAUDADE, 174
11.1 Confiabilidade, 175
11.1.1 Cálculo de coeficientes de confiabilidade, 176
11.1.2 Método de teste-reteste ou reaplicação, 177
11.1.3 Método de formas alternativas ou equivalentes, 178
11.1.4 Métodos baseados em uma prova, 178
11.1.5 Procedimentos para calcular os coeficientes de confiabilidade, 179
11.1.6 Supostos da fórmula Kuder-Richardson, 182
11.1.7 Erro-padrão de medição, 183
11.1.8 Fatores que afetam a confiabilidade de um instrumento, 183
11.1.9 Fatores que contribuem para melhorar a confiabihdade do instru­
mento, 184
11.2 Validade, 185
11.2.1 Validade concorrente e validade preditiva, 185
11.2.2 Validade de conteüdo, 186
11.2.3 Validade de construto, 187
Conclusão, 187
12 QUESTIONÁRIO, 189
12.1 Funções e características, 189
12.1.1 Tipos de questionários, 190
A - Tipo de pergunta, 190
B ~ Aplicação dos questionários, 196
12.2 Construção dos questionários, 197
12.2.1 Preparação do questionário, 198
12.2.2 Recomendações para a redação das perguntas, 198
A - Disposição das perguntas, 200
B “ Disposição das perguntas para facilitar a análise, 201
C - Pré-teste, 202
D - Vantagens e limitações do questionário, 205
13 ENTREVISTA, 207
13.1 Entrevista não estruturada, 208
13.1.1 Objetivos da entrevista não estruturada, 208
13.2 Técnicas de entrevistas, 209
13.3 Princípios da entrevista imo diretiva, 210
13.4 Entrevista guiada, 212
13.4.1 Formulação das pergimtas, 215
13.4.2 Introdução da entrevista, 216
13.4.3 Início da entrevista, 217
13.4.4 Transcrição da entrevista, 217
13.4.5 Normas para a entrevista, 218
14 ANÁLISE DE CONTEÚDO, 220
14.1 Histórico, 220
14.2 Conceito de análise de conteúdo e sua aplicação, 222
14.2.1 Namreza da análise de conteúdo, 223
A - Objetividade, 223.
B " Sistematização, 223
C - Inferência, 224
14.3 Campo de aplicação da análise de conteúdo, 225
d?ó'im;niii e =nálT? Vi
14.4.1 Metodologia, 230 (
A - Pré-análise, 231 ^
B “ Análise do material, 233
C - Tratamento dos resultados, 233 (
14.4.2 Unidade de registro e de conteúdo, 234 (
A - Unidades de registro, 234 ^
B ~ Unidades de contexto, 236
14.4.3 Regras de quantificação, 237 (
14.4.4 Categorização, 239 r
14.5 Técnicas de análise de conteúdo, 243
14.6 Precauções, 244 '
16 OBSERVAÇÃO, 259
16.1 Observação nâo participante, 26Q
16.2 Observação assistemática versus sistemática, 261
15 PESQUISA HISTÓRICA, 245
15.1 Objetivos da pesquisa histórica, 245
15.2 Aspectos específicos da pesquisa histórica, 246
15.3 Processo da pesquisa histórica, 247 (
15.3.1 Escolha do lema e formulação do problema, 247 ^
15.3.2 Especificação e adequação dos dados, 248
15.3.3 Avaliação dos dados, 249 (
A - Evidência externa, 250 (
B - Evidência interna, 251
15.3.4 Coleta dos dados, 252
15.3.5 Fontes de dados, 252 (
15.4 Amostragem, 254 (
15.5 Interpretação dos dados, 256
15.6 Lbnitações e vantagens da pesquisa histórica, 257
16.3 Observação participante, 261 (
16.4 Vantagens e desvantagensda observação, 263 ^
17 MEDIÇÃO DE ATITUDES, 265 ^
17.1 Métodos para medir atimdes (escalas de atimdes), 265 (
17.2 Métodos escalares mais utilizados, 267
17.3 Método de Thurstone, 268
17.4 Escala Likert, 271 C
17.5 Método de Guttman, 272 <
17.6 Carrcteríftlcas de uma escala de y itji':, 27?
18 FORMULAÇÃO DE ITENS PARA TESTES E ESCALAS DE ATITUDES, 275
18.1 Itens cognitivos, 275
18.1.1 Verdadeiras ou falsos, 275
18.1.2 Itens classificatórios de dupla escolha, 278
18.1.3 Itens de múltipla escolha, 280
18.2 Itens atitudinais, 288
18.2.1 Formulação de item, 289
19 RELATÓRIO DE PESQUISA, 298
19.1 Introdução, 298
19.2 Histórico do problema, 298
19.3 Referências bibliográficas, 300
19.4 Redação do texto, 304
19.5 Inserção de quadros, gráficos e tabelas, 311
19.6 Levantamento de conclusões, 314
19.7 Redação do sumário, 315
19.8 Apresentação dos anexos, 316
ANEXO - APRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS ETAPAS, ERROS
COMETIDOS E TIPOS DE PESQUISA SOCIAL, 318
Passos a seguir na programação de uma pesquisa, 318
Nove passos a seguir no planejamento de uma boa pesquisa, 319
Vantagens de um estudo-piloto, 320
Erros comuns que se cometem nas diversas etapas e tipos de pesquisa,
321
Etapas no planejamento e realização de uma pesquisa, 325
Resumo dos métodos de pesquisa, 326
Bibliografia, 329
Prefácio
Após mais de uma década, o organizador da P e 2* Edição deste manual,
acolhendo diversos pedidos e sugestões, particularmente de amigos e colegas, decidiu
preparar esta 3^ Edição, corrigida e ampliada. Nesses dez anos, a pesquisa social,
especialmente no Brasil, tem avançado em sua capacidade crítica, Essa maior cri-
ticidade, .porém, exige do pesquisador definição clara de sua postura ideológica, a
qual não acontece, na maioria dos casos, por falta de conhecimento. Fruto da
experiência adquirida, acrescento nesta edição de Pesquisa social: métodos e técnicas
dois capítulos sobre método científico e correntes epistemológicas da ciência. Acre­
dito que facilitarão a vida do pesquisador.
0 presente manual é uma introdução, relativamente detalhada, aos métodos e
técnicas de pesquisa em Ciências Sociais. 0 ordenamentg dos capítulos reflete uma
progressão que começa com considerações prévias à execução da pesquisa, a saber,
as características do método científico e as correntes epistemológicas já mencionadas,
passa pela análise de diversas técnicas de coleta e codificação de dados e terminá
com a elaboração de relatórios de pesquisa.
Em geral, a grande maioria dos manuais de pesquisa existentes no Brasil,
traduzidos ou não, dedica parte importante de seu conteúdo à análise estatística.
Acreditamos que a Estatística, por sua complexidade e dificuldade, deve ser tratada
em textos específicos, dedicando-se ura manual de pesquisa apenas a problemas de
métodos e técnicas referentes à formulação de problemas, planejamento da pesquisa,
amostragem e coleta de bfonnações adequadas a determinado assunto.
Considerando a importância crescente e a falta quase absoluta de informação,
dedicamos vários capítulos aos métodos e técnicas qualitativas de pesquisa. Assim,
a análise de conteúdo, a entrevista em profundidade e a análise histórica recebera
nossa atenção especial. Nesse sentido, pela importância da pesquisa qualitativa,
acrescenta-se um capítulo sobre as características que deve ter a pesquisa social
crítica.
Como este é um manual de pesquisa em Ciências Sociais, ele está destinado
a alunos e pesquisadores de diversas áreas. Os conceitos apresentados são relevantes
à pesquisa em Educação, Sociologia, Psicologia e outras ciências que tenham como
objeto 0 estudo do fenômeno humano,
Nossa formação básica era Sociologia e Educação influi nos exemplos apre­
sentados, Mas tentamos escolher problemas que possam atrair a atenção do leitor,
Convidamos professores, alunos e pesquisadores a enviar-nos seus comentários
(bons, maus ou indiferentes) era relação a este manual. É de nosso interesse me­
lhorar constantemente a forma de apresentar o que temos para dizer em relação a
raétodos e técnicas de pesquisa social.
Agradeço a todos os que colaboraram na realização desta edição. Merecem
especial gratidão a Editora Atlas, na pessoa do seu Diretor-Presidente, Sr. Luiz
Herrmann; meus colegas Alexandre Nader, Wilson Aragão, Ronaldo Barbosa e
Salete Barbosa de Farias por seus comentários em diferentes etapas deste trabalho.
Não posso deixar de ressaltar o grande apoio e paciência de minha querida esposa
Zilma,
0 AUTOR
1
Processo d e
Pesq u isa
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A única maneira de aprender a pesquisar é fazendo uma pesquisa, Outros (
meios, porém, podem ajudar. Conversar com pesquisadores experientes pode levar
um neófito à melhor compreensão dos problemas da pesquisa que, geralmente, não *
são tratados em manuais ou textos. Exemplos concretos de história do êxito e ("
fracasso, frustrações e satisfações, dúvidas e confusões, que formam parte do pro­
cesso de pesquisa, produzem uma impressão bastante diferente daquela que surge '
da leitura de um relatório fmal de pesquisa. Existe um mundo de diferença entre (
0 produto publicado e o processo que leva a tal produto. Muitas decisões importantes
que se tomam no transcurso de uma pesquisa jamais são publicadas em um relatório ^
final. Portanto, as destrezas para resolver difícuidades rotineiras - tais como pro- (
curar bibliografia relevante ao problema pesquisado, transformar uma idéia em um
problema de pesquisa, escrever um projeto e relatório final - devem ser adquiridas
em algmn lugar. É um dos objetivos deste manual ajudar o leitor a desenvolver {
essas destrezas.
Não existe imia fórmula mágica e única para realizar uma pesquisa ideal;
talvez não exista nem existirá uma pesquisa perfeita. A investigação é um produto
humano, e seus produtores são seres falíveis. Isto é algo importante que o princi- (
piante deve ter “ em mente” : fa...

mostrar mais »Pesquisa

Comentários para: RICHARDSON. Roberto. Pesquisa social. métodos e técnicas

Quais são as principais técnicas de pesquisa?

Saiba quais são os principais métodos de pesquisa.
Pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa argumenta os resultados do estudo por meio de análises e percepções. ... .
Pesquisa quantitativa. ... .
Pesquisa quali-quanti. ... .
Pesquisa descritiva. ... .
Pesquisa exploratória. ... .
Pesquisa explicativa. ... .
Pesquisa bibliográfica. ... .
Pesquisa de campo..

O que é método científico Segundo Gil?

Para Gil (1999), o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento científico, é necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o método que possibilitou chegar ao conhecimento.

O que é o método científico?

O que é um método científico e quais são suas etapas? Como dito anteriormente, o método científico funciona como um manual que guia a pesquisa científica. Ou seja, ele determina um conjunto de passos ou um caminho que deverão ser seguidos até que os objetivos da pesquisa sejam atingidos.

O que é a pesquisa científica?

Pesquisa científica é o processo sistemático, isto é, que segue um passo a passo metodológico bem definido, para construir o conhecimento humano, a partir do qual é possível ampliar, detalhar e até refutar dados e outras informações verificáveis.