Quem era o assassino em Pânico 2?

Chegou a hora de se preparar para mais um filme da franquia Pânico, que está de volta aos cinemas mais de 10 anos depois do última longa. A primeira vez que conhecemos o Ghostface e Sidney Prescott foi em 1996, e em 2022, em um mundo mais moderno, a cidade de Woodsboro será mais uma vez aterrorizada por assassinatos horrendos.

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Ao fim de cada filme, descobrimos quem eram os assassinos mascarados, alguns óbvios e outros nem tanto, e raramente eles agiam sozinhos. Mesmo com desconfianças, cada revelação era um choque, e não há dúvidas de que Pânico 5 também será assim.

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E para se aquecer para a próxima descoberta, é hora de relembrar e ranquear quais foram as revelações do Ghostface mais marcantes de toda a franquia. Mas atenção: a lista, claro, contém spoilers.

4. Pânico 3 - Roman Bridger

Quem era o assassino em Pânico 2?

Na quarta colocação está a revelação de que o Ghostface de Pânico 3 é ninguém menos do que Roman Bridger (Scott Foley), filho da mãe da protagonista que foi rejeitado. Por não saber lidar com a rejeição e por ver a meia-irmã tendo tudo o que ele não pode ter, ele decidiu que se vingaria por tudo o que passou.

3. Pânico 2 - Sra. Loomis e Mickey Altieri

Quem era o assassino em Pânico 2?

Assim como o restante dos filmes da franquia, o segundo contava com dois assassinos. Um deles era a Sra. Loomis (Laurie Metcalf), mãe de Billy Loomis, Ghostface do primeiro filme. Ela quer se vingar de Sidney e, para isso, conta com a ajuda de Mickey Altieri (Timothy Olyphant), assassino por natureza obcecado por cinema, e paga pelos seus estudos para ter a ajuda.

2. Pânico 4 - Jill Roberts e Charlie Walker

Quem era o assassino em Pânico 2?

Em Pânico 4, filme mais recente da franquia, a dupla de assassinos é feita por Jill Roberts, interpretada por Emma Roberts, e Charlie Walker, personagem de Rory Culkin. Jill é prima de Sidney e está cansada de viver em sua sombra, por isso decide se transformar no Ghostface para que ela mesma seja a próxima garota a ser a única sobrevivente da onda de assassinatos. Já Charlie tem como motivação ajudar Jill.

O final do filme representa uma das maiores traições da saga Pânico até então.

1. Pânico - Billy Loomis e Stu Macher

Quem era o assassino em Pânico 2?

Em primeiro lugar não poderia deixar de ser a revelação do primeiro filme. Depois de escapar da morte e perder pessoas próximas para o Ghostface, Sidney descobre que os assassinos eram o próprio namorado Billy Loomis (Skeet Ultich) e o amigo Stu Macher (Matthew Lillard).

Ainda que tenha sido fácil deduzir que algum dos dois era o assassino mascarado, seria óbvio demais e as chances pareciam maiores de ser outra pessoa não tão próxima da protagonista. Porém, quando os dois são revelados, os momentos são de aflição do começo ao fim.

Quem era o assassino em Pânico 2?

14 ANOS 120 minutos

  • Direção

  • Título original

    Scream 2

  • Gênero:

  • Ano:

    1997

  • País de origem:

    EUA

Crítica


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Sinopse

Dois anos após os assassinatos que marcaram sua vida, Sidney Prescott descobre que um novo criminoso está usando o traje de Ghostface. Com a ajuda de seus amigos, tentará desvendar quem está por trás disso, à medida que a lista de suspeitos diminui e a de vítimas aumenta.

Crítica

O prólogo de Pânico 2 é promissor: ele se ambienta na badalada estreia do filme inspirado pelos eventos de Pânico (1996), ou melhor, baseados na série de assassinatos ocorridos na pequena cidade de Woodboro, Califórnia. Na fila da sessão, um casal negro discute a desigualdade racial no cinema de horror logo antes de ser brutalmente assassinado por um novo Ghostface. A sequência termina com uma das vítimas agonizando entre a tela e a plateia da sala escura – onde muitos estão fantasiados como o assassino mascarado. A irônica, autorreferente e muito simbólica introdução deixa claro tudo o que virá a seguir, uma afiada e aperfeiçoada sequência que não deve nada ao seu original.

Quem era o assassino em Pânico 2?

Logo nestes primeiros minutos, Pânico 2 já entrega uma rápida, porém eficiente crítica ao papel da audiência que vangloria a violência glamourizada do cinema de horror. No entanto, como era de se esperar, isso é apenas parte do que o diretor Wes Craven e o roteirista Kevin Williamson oferecem numa continuação que tem como referência essencial seu filme percussor. A heroína traumatizada Sidney Prescott (Neve Campbell) retorna como protagonista, agora uma estudante de artes dramáticas na universidade, onde seu amigo Randy (Jamie Kennedy) oportunamente pesquisa e debate os méritos das sequências cinematográficas. Além da dupla, algumas faces conhecidas e tantas outras novas aparecem para ampliar as possibilidades de um vilão - ou vilões - em potencial no jogo do whodunit aqui novamente proposto.

Além de apontar seu olhar para si próprio, Pânico 2 direciona sua perspectiva para seus espectadores, suas expectativas e frustrações com o cinema de gênero. Williamson compôs seu roteiro com tantas camadas – da sátira à paródia, passando pela crítica social e intelectual – numa narrativa divertida e nada econômica em sangue ou suspense. Seu texto flerta com a inteligência metalinguística que Charlie Kaufman viria a popularizar em obras como Quero Ser John Malkovich (1999) e Adaptação (2002), salvas as devidas pretensões e proporções.

Quem era o assassino em Pânico 2?

Neve Campbell retorna ainda mais imersa na fragilidade de Sidney, com algumas novas nuances para sua personagem ainda mais traumatizada. A atriz demonstra uma versatilidade para o drama e suspense impressionantes, infelizmente pouco exploradas nas duas vindouras partes da franquia. Desta vez, a repórter indiscreta de Courteney Cox e o tapado detetive de David Arquette ganham mais destaque e melhores diálogos, que se sobrepõem ao restante do elenco fadado a personagens pouco desenvolvidos e mais próximos dos arquétipos que o próprio filme tenta subverter. E a dupla de assassinos e suas razões são das mais estapafúrdias e improváveis, porém eficientes na mitologia do filme quando se considera o deboche ao qual a saga Pânico se dispõe.

Wes Craven ressignifica os códigos comuns das sequências numa direção que se prova melhor quando despida de afetação ou exageros. É na economia que o cineasta se destaca: seu clímax tem toda a grandiosidade de uma tragédia grega, mas são as sequências como a que se passa com Sidney e com sua amiga no carro de polícia que impressionam. O tempo que Craven dedica para a construção do suspense é meticulosamente planejado, o que garante um melhor resultado quando sua intenção é chocar com o excesso de sangue e vísceras ou eletrizar nos momentos de perseguição tipo gato e rato, ou mais diretamente, Ghostface e suas vítimas. A trilha de Marco Beltrami mais uma vez ganha destaque, porém aqui ela briga pelo protagonismo com outras peças criadas por Hans Zimmer e Danny Elman.

Quem era o assassino em Pânico 2?

Em um ou outro momento, os personagens de Pânico 2 discutem os motivos que tornam continuações tão ruins – uma piada que só é engraçada porque esta não é. Os níveis de qualidade só decaem em Pânico 3 (2000), que propõe o encerramento da trilogia com um filme-dentro-do-filme duplamente errático – felizmente resgatado pela reinvenção da série em Pânico 4 (2011). Mas deixemos estes e outros apontamentos para as vindouras sequências desta crítica.

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.

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Quem era o assassino em Pânico 2?

é crítico de cinema, membro da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. Graduado em Publicidade e Propaganda, coordena a Unidade de Cinema e Vídeo de Caxias do Sul, programa a Sala de Cinema Ulysses Geremia e integra a Comissão de Cinema e Vídeo do Financiarte.

Quem era o assassino em Pânico 2?

  • Leste Oeste - 8 de junho de 2019
  • Cromossomo 21 - 24 de novembro de 2017
  • The Wounded Angel - 12 de março de 2017

Grade crítica

Quem é assassino em Pânico 2?

No segundo, é Mickey Alteri e a mãe de Billy, seu amigo e sua ex-sogra. Mickey é um assassino profissional contratado pela mãe de Billy, por isso, suas intenções não eram pessoais, embora este tranha prazer sádico em atormentá-la.

Quem é o assassino do pânico?

Como dissemos, Stu Macher não trabalha sozinho, e isso porque o verdadeiro "cabeça" do primeiro Pânico é Billy Loomis, o primeiro namorado de Sidney Prescott.