Apresentação em tema: "FILOSOFAR É PENSAR."— Transcrição da apresentação: 1 FILOSOFAR É PENSAR Show
2 Pensar é exercer uma atividade intelectual ou racional. 3 O pensamento é algo abstrato e imaterial.
4 Filósofos como o austríaco Ludwig Wittgenstein, uma das
mentes mais brilhantes do século XX, argumenta que a linguagem é parte essencial do pensamento. O pensamento é um ato linguístico, ou seja, é com a linguagem que pensamos, sem a mesma não haveria pensamento. É por meio da linguagem que o pensamento se efetiva. A invenção da linguagem foi determinante para que o homem “se descobrisse” como ser racional. O pensamento produz conhecimento e esse conhecimento produz o filosofar. E
filosofar nada mais é do que pensar de forma radical, crítica e de conjunto. Durante vinte e quatro séculos, muito se falou sobre Platão. É o autor considerado inaugurador da “metafísica” Ocidental. Várias interpretações conflitantes, e até mesmo mutuamente excludentes, predominaram sobre um certo modo de lê-lo e acabaram por obscurecer seu pensamento vivaz e robusto, características da força artística da Grécia antiga. Incompreensível, aquilo que se convencionou chamar de platonismo, parece, ainda hoje, corresponder a uma espécie de hipótese ad hoc, ou seja, salvar uma teoria ou continuar desenvolvendo-a sobre um determinado paradigma. Em sua obra, os Diálogos, há a encenação dramática entre vários discursos, que se pretendem verdadeiros: sejam os discursos relativistas dos sofistas, sejam os filosóficos ou a procura de definições de Sócrates (bem como também daqueles que expõem com mais ou menos simplicidade e/ou dificuldades aquilo que pensam), há uma trama sensível de posições que entram em combate, em conflito direto. Mostração, demonstração e refutação; alegorias, mitos, matemática, imagética, são formas discursivas que tentam fazer ver algo, fazer aparecer algo. Entretanto, esse algo nunca é dito diretamente da boca de Platão. Ele, enquanto autor dos diálogos, não se imiscui na cena dramática ou quando o faz é de forma irrelevante para o contexto. É Sócrates ou Górgias, ou Cálicles, ou Teeteto, ou o Estrangeiro, etc., que falam. Todos correspondem a uma intenção determinada do autor. Devemos, portanto, fazer uma suspensão metodológica da tradição platônica para ler os diálogos com maior clareza e desta procurar saber se é possível ou não extrair uma filosofia propriamente dita platônica, concebendo Platão primeiro como autor para saber se pode ser também um filósofo e em que condições isto se dá. Compreender qual a intenção de Platão em escrever na forma dialógica é buscar, a partir do estabelecimento das temporalidades, léxis (o que é dito), nóesis (o que é compreendido), gênesis (o momento histórico, a vida, etc., do autor) e poíesis (a cronologia das obras) e verificar, nesse ordenamento, como a gênesis influencia e determina a poíesis. Mostrar que essa intenção evidencia o quanto Platão pode ter herdado de Sócrates e ao mesmo tempo se afastado do “mestre”, pretendendo fazer do diálogo uma forma artística que concorresse com as outras formas de representar a realidade na Grécia antiga. Significa que Platão pretende fazer um bom uso da imitação e não completamente desprezá-la. Assim, como no diálogo há vários discursos, a linguagem é objeto de diferentes valorações e pode ser tomada como sendo o que não é, como valendo mais do que vale. E é essa a crítica de Sócrates n’A República, livros II-III. É preciso, pois, uma apropriação sempre crítica da imediatidade do aparecer e não a sua exclusão sumária. Então, o desafio dos diálogos seria o de pensar o que é e o que não é e de ser capaz de dizê-los discursivamente. Podemos, assim, listar alguns objetivos específicos na intenção do autor em escrever na forma dialógica. São eles: Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Então, pode-se dizer que as nuances que perfazem essa problemática são mais bem compreendidas se ela for organizada de modo a fazer com que a nóesis corresponda corretamente com a léxis e dessas possa se abrir o caminho para a unificação dialética das diversas temporalidades e, só assim, entender o real sentido da filosofia platônica. Qual é o nome do filósofo grego que dizia ser o pensamento um diálogo silencioso da alma consigo mesmo?O filósofo grego Platão dizia que o pensamento é um diálogo silencioso da alma consigo mesma.
Qual o significado da frase o pensamento e o passeio da alma?Certa vez um grego disse: “O pensamento é o passeio da alma”. Com isso quis dizer que o pensamento é a maneira como nosso espírito parece sair de dentro de si mesmo e percorrer o mundo para conhecê-lo.
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