Qual é a forma de radiação detectada por esses satélites Infrassons infravermelha Micro

Uso de Imagens de Sat�lite

1 - DEFINI��O

Sensoriamento Remoto (SR) � o processo de capta��o de informa��es dos fen�menos e fei��es terrestres, por meio de sensores a bordo de sat�lites, usando m�todos e t�cnicas de armazenamento, tratamento e an�lise dessas informa��es.

2 - ORIGEM

O SR teve in�cio com a inven��o da c�mara fotogr�fica (1822) e que, at� hoje, � usada na tomada de fotos a�reas. Uma das primeiras experi�ncias de SR foi para uso militar, usando pombos-correio, no peito dos quais era fixada uma c�mara fotogr�fica para registrar as posi��es das tropas inimigas. Depois vieram os bal�es n�o tripulados (1859), presos por cabos e dotados tamb�m de c�maras, com a mesma finalidade dos pombos. Os avi�es, para esse fim, s�o da d�cada de 40 e os sat�lites artificiais, da d�cada de 70. Hoje em dia, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria - EMBRAPA, que tem uma divis�o de sat�lites, desenvolveu um aeromodelo (helic�ptero) comandado por controle remoto de uma c�mara em terra, que tira fotos a�reas de pequenas �reas, para fins de planejamento agr�cola e com baixo custo.

3 - TIPOS DE SAT�LITES

Landsat, SPOT, CBERS, Ikonos, Quickbird e NOAA. Os cinco primeiros, destinados ao monitoramento e levantamento dos recursos naturais terrestres, enquanto que o NOAA, destina-se � pesquisa meteorol�gica.

4 - ONDAS ELETROMAGN�TICAS

A radia��o eletromagn�tica � uma forma de propaga��o de energia, por meio da varia��o temporal dos campos el�trico e magn�tico da onda portadora. As ondas eletromagn�ticas, tamb�m conhecidas como radia��o eletromagn�tica (REM), podem ser consideradas como os "term�metros-mensageiros" do SR. Elas n�o apenas captam as informa��es das fei��es terrestres, mas tamb�m as conduzem at� os sensores dos sat�lites artificiais. A radia��o proveniente do sol chama-se irradi�ncia, e a que deixa a superf�cie em dire��o ao sat�lite, radi�ncia.

A faixa completa de comprimentos de onda e de frequ�ncias da REM � chamada de espectro eletromagn�tico. Ele varia das radia��es gama, com comprimentos de onda da ordem de 10^-6um (micr�metros=milion�sima parte do metro), at� as ondas de r�dio e TV, da ordem de 100m de comprimento. O SR usa pequenas faixas deste espectro, que consiste na faixa da luz vis�vel (0,4 a 0,7um) e do infravermelho (1 a 2,5um), ambas provenientes do sol, e ainda, na faixa de ondas termais (2,5 a 13um) emitidas pela Terra.

5 - COMPORTAMENTO ESPECTRAL

O comportamento espectral, tamb�m chamado Assinatura Espectral, � a resposta dos objetos localizados na superf�cie da Terra � REM incidente. Ele depende da estrutura at�mica e molecular dos objetos ou "alvos". Os objetos absorvem parte dessa energia radiante (do sol) e refletem outra parte, em certas faixas do espectro, denominadas bandas de absor��o. A radia��o solar interage de modo diferente com cada alvo ou objeto, em fun��o da sua composi��o f�sico-qu�mica ou fei��es terrestres.

Como vemos na figura acima, que mostra o comportamento espectral de alguns alvos terrestres (no caso, a vegeta��o e as rochas), as bandas dos sensores foram projetadas para captarem a reflect�ncia em certas faixas do espectro eletromagn�tico que interessam aos estudos ambientais. O caso da banda 4 do sensor Landsat TM (Thematic Map ou Mapa Tem�tico), delimitada pelas linhas verdes, � bem vis�vel e caracter�stico. Observe que a linha pontilhada que representa a percentagem de energia refletida pela vegeta��o, tem o seu valor m�ximo ou pico justamente no intervalo de 0,78 a 0,92 um dos comprimentos de onda eletromagn�ticas (eixo horizontal ou dos X). Em todas as demais bandas deste sensor (bandas 1, 2, 3, 5, 7 e 6; esta n�o aparece por ter valores de onda entre 10,4 a 12,5 um), a REM (radia��o eletromagn�tica) � inferior � da banda 4. Isto a torna mais sens�vel a este alvo (a vegeta��o), possibilitando, nas composi��es coloridas (reuni�o da banda 4 com outras duas), facilitar a identifica��o das culturas, para fins de previs�o de safra, por exemplo.

Os sensores localizados nos sat�lites artificiais, registram essa radia��o sob a forma de imagens de sat�lite.

6 - SENSORES DOS SAT�LITES

Os sensores s�o as m�quinas fotogr�ficas dos sat�lites, s� que, bem sofisticadas. Eles captam a REM proveniente da Terra e a transforma em dados digitais, com valor proporcional � energia emitida. Segundo a fonte de onda eletromagn�tica, os sensores podem ser ativos (radares) ou passivos (n�o emitem radia��o, s� a recebem). A vantagem do sensor ativo � que suas ondas atravessam as n�vens, podendo assim serem operados sob qualquer condi��o atmosf�rica.

7 - IMAGEM DE SAT�LITE

A imagem de sat�lite nada mais � do que um arquivo digital, com dados captados pelo sensor, de uma dada �rea da superf�cie. Cada imagem do Landsat 7, p.ex., cobre uma superf�cie da Terra de 185 x 185 km. Cada imagem � formada por uma s�rie grande de n�meros inteiros, que representam �reas geogr�ficas (cada �rea representa um ponto, pixel ou unidade de informa��o do terreno) fotografadas pelo(s) sensor(es) do sat�lite artificial, num local e data determinados. Esses dados registrados em cada pixel, referem-se �s coordenadas geogr�ficas do ponto/alvo (X e Y) e ao brilho ou radi�ncia (Y) da �rea correspondente ao pixel, no terreno. Os 3 pontos que formam cada pixel s�o, portanto, a latitude, a longitude e o n�vel de cinza.

Como veremos abaixo, em imagens de sat�lite (ou imagens digitais), quanto maior o intervalo de poss�veis valores dos tons de cinza do pixel, maior ser� a resolu��o radiom�trica; e quanto maior o n�mero de elementos ou pontos por unidade de �rea do terreno, maior a sua resolu��o espacial. H� tamb�m a resolu��o temporal, relativa ao intervalo de tempo para o sat�lite sobrevoar o mesmo ponto entre duas "passadas".

Resolu��o Radiom�trica
Est� relacionada � faixa de valores num�ricos dos tons de cinza (chamados n�veis de cinza) associados aos pixels. Esse n�mero � fun��o da quantidade de bits usados em cada p�xel, e equivale ao resultado da eleva��o dos bits ao n�mero 2, base do sistema bin�rio utilizado na inform�tica. As imagens Landsat e Spot, p.ex., utilizam 8 bits para cada pixel e, portanto, o n�mero m�ximo de tons de cinza registrados pelos seus sensores, � de 2^8 = 256 (faixa de 0 a 255). J� as imagens do sat�lite NOAA, meteorol�gico, usam 10 bits, sendo de 1.024 (faixa de 0 a 1.023) o n�mero m�ximo de tons de cinza possuindo, portanto, uma maior resolu��o radiom�trica que os demais. Quanto maior a resolu��o radiom�trica, melhor � o n�vel de detalhes dos objetos ou alvos sobre o terreno, permitindo assim uma mais f�cil identifica��o.

Resolu��o Espacial
Cada sensor tem uma capacidade de defini��o do tamanho do pixel, que corresponde � menor parcela imageada. A dimens�o do pixel da imagem � denominada de resolu��o espacial. O Landsat 7, com seus v�rios sensores, tem tr�s resolu��es: 15, 30 e 60 m, sendo considerado um sat�lite de "m�dia resolu��o". O SPOT e o Ikonos t�m resolu��o de 1 m, sendo considerados de "alta defini��o". O NOAA, com 1.100m, � de "baixa resolu��o". Quanto menor a dimens�o do pixel, maior � a resolu��o espacial da imagem. Imagens de maior resolu��o espacial t�m melhor poder de defini��o dos alvos terrestres.

Resolu��o Temporal
Est� relacionada ao per�odo de tempo (contado em dias) que o sat�lite leva para dar uma volta completa na Terra e voltar a passar pelo mesmo ponto da superf�cie. Isso depende da altura da sua �rbita e, logicamente, da sua velocidade de deslocamento. O sat�lite Spot (franc�s) tem resolu��o temporal de 26 dias; o Landsat (americano) de 16 dias; e o NOAA (tamb�m norteamericano), de apenas 1 dia. Portanto, o Landsat tem maior resolu��o temporal que o Spot e o NOAA � o campe�o. Quanto maior a resolu��o temporal, mais facilmente imagens sucessivas do sat�lite podem monitorar altera��es da paisagem, como no caso de queimadas, por exemplo.

Aquisi��o da Imagem
Antes de adquirir a imagem, devemos saber a priori as informa��es que dela queremos extrair: �reas com cultivos, arruamento urbano, �reas desmatadas, eros�o na foz de um rio, s�o algumas delas. Em segundo lugar, vamos procurar quem as fornece. H� empresas p�blicas, como o INPE e tamb�m privadas, como a Engesat, distribuidora autorizada dos produtos e servi�os IKONOS (o sat�lite de melhor resolu��o espacial para estudos ambientais conhecido) no Brasil. Uma vez conhecidas as caracter�sticas das imagens dispon�veis (custo, data, resolu��o e outras) e definida nossa �rea de estudo (em geral um Munic�pio ou parte dele, dependendo da resolu��o espacial da imagem), vamos ao site do fornecedor para a escolha da imagem que atende nossos prop�sitos. As imagens dos sat�lites SPOT e LANDSAT t�m um sistema de identifica��o das imagens composto de 2 n�meros: o primeiro � o n�mero da �rbita e o segundo, o n�mero da cena dentro daquela �rbita, chamado de ponto. Assim, p.ex., a imagem 217/76 do sat�lite Landsat 7 (correspondente � regi�o de Curitiba-PR), como dou detalhes na comunidade �gua e Efluentes do Orkut (post do dia 5/2/09) e obtida gratuitamente no site do INPE (link acima, neste mesmo par�grafo), corresponde ao ponto 76 da �rbita 217.

8 - PROCESSAMENTO DIGITAL
Entende-se por processamento digital as transforma��es que devem sofrer as

recebidas (pela Internet ou pelos Correios, sob a forma de CDs, cada qual custando, em m�dia US$ 400/imagem), para corre��es visuais e posterior extra��o de informa��es relevantes aos estudos pretendidos. Para tal, contamos com dezenas de softwares, tais como:

, ENVI, IDRISI, PCI, ER-MAPER, ERDAS, MAPWINDOW,

, ARCGIS e outros (os sublinhados s�o nacionais, em portugu�s e

). N�o entraremos em mais detalhes sobre este t�pico, pois que ele � detalhado nos demais cap�tulos desta p�gina.

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Qual é a forma de radiação detectada por esses satélites Infrassons infravermelha?

Qual é a forma de radiação detectada por satélites?

Qual radiação é utilizada durante esse exame infravermelha Micro

Quais são as radiações utilizadas pela rede descrita nesse texto?