Qual a relevância do desenvolvimento científico e tecnológico para a economia dos países europeus e asiático?

Dados coletados pela Strategy&, da PwC, revelam investimentos de ponta em pelo menos 19% das empresas de manufatura na Ásia

As empresas de manufatura localizadas na região da Ásia-Pacífico estão na dianteira global dos investimentos em transformação digital. Na região, que compreende países como China, Japão e Austrália, 19% das empresas já implementam tecnologias de ponta em suas operações num ritmo muito mais rápido que as mesmas indústrias nas Américas (11%) e na Europa, Oriente Médio e África (5%). Essa diferença tende a aumentar, já que 32% das empresas asiáticas planejam estabelecer ecossistemas digitais maduros nos próximos cinco anos, contra 24% e 15% nos demais continentes, respectivamente.

Os dados foram apurados pela Strategy&, empresa do network da PwC no relatório “Digital Champions: how industry leaders build integrated operations ecosystems to deliver end-to-end customer solutions”, que desenvolveu um índice de maturidade digital das organizações com base em entrevistas de 1.155 executivos (26 países) que atuam em empresas globais de manufatura. Esse índice avalia quem são as líderes em diferentes setores e o que as distingue dos seus concorrentes.

De acordo com o estudo, apenas 10% das empresas de manufatura globais podem ser consideradas “Digital Champions”, enquanto quase dois terços ainda não iniciaram ou estão iniciando suas jornadas digitais. “As empresas asiáticas estão superando as suas concorrentes ocidentais porque têm a vantagem de estabelecer operações digitais robustas com lacunas praticamente nulas em termos de automação de fábrica, força de trabalho e redes de tecnologia de informação da organização. Eles não têm vários sistemas e instalações complexos para atualizar, integrar ou descartar. Além disso, as empresas asiáticas parecem mais ansiosas para experimentar novos modelos de negócios e desenvolver produtos e serviços inovadores”, explica Ronaldo Valiño, sócio da PwC Brasil.

Dois setores lideram globalmente o índice de maturidade digital: automóveis, com 20% das empresas, e eletrônicos, com 14% das organizações. Já os setores com menos Digital Champions são os de bens de consumo (6%), manufatura industrial (6%) e indústrias de processo (6%). Para Valiño, uma das razões pelas quais as empresas automotivas e de eletrônicos estão superando outros concorrentes do setor é o alto nível de integração da cadeia de suprimentos e o planejamento integrado de ponta a ponta. “O esforço de décadas da indústria automobilística para obter eficiência, acelerar a produção, reduzir o desperdício e recuperar o capital de giro por meio de técnicas enxutas significou buscar sempre melhorias e novas tecnologias para ajustar suas cadeias de suprimentos já bem estabelecidas. As empresas de eletrônicos geralmente mantêm relações estreitas e de longa data com fornecedores e fazem uso frequente de fabricantes contratados terceirizados para atender à alta variação de demanda e ciclos de vida curtos.”, afirma.

Tecnologias essenciais, redução de custos

Ao conectar operações em toda organização pela tecnologia, ao invés de implementações isoladas, as indústrias podem ter uma redução de custos e ganhos de eficiência. Nas Digital Champions, a economia prevista nos próximos cinco anos deve chegar aos 16%, enquanto nas empresas menos maduras digitalmente a economia deve ser de 10%.

Entre as campeãs do índice, 97% já implementaram ou planejaram o uso de IoT em suas operações e 90% já utilizam algum nível de robótica avançada. Já nas empresas menos maduras, apenas um terço utiliza tecnologias operacionais bem comuns, como manutenção preditiva (39%) e planejamento integrado da cadeia de suprimentos (32%).

Em relação à inteligência artificial, um terço das indústrias maduras já utiliza a tecnologia na automação de tarefas manuais e cognitivas. De acordo com a pesquisa da Strategy&, embora a maioria das empresas aprecie o potencial da inteligência artificial, o seu uso e disseminação ainda é lento. Mesmo entre as Digital Champions, 52% acreditam que não possuem talentos com habilidades para implementar a tecnologia.

Na comparação por regiões, as asiáticas também estão na vanguarda da inteligência artificial com 15% implementando soluções, contra 5% das indústrias usando a tecnologia na Europa, Oriente Médio e África.

Europa, Oriente Médio e África Segundo o levantamento, na Europa, Oriente Médio e África a maior parte das empresas não ultrapassa o nível médio de integração em sua cadeia de suprimentos e, muitas vezes, não possui alto nível de automação e conectividade em suas operações.

Como consequência, as indústrias de manufatura nesses continentes esperam que os investimentos em novas tecnologias e ecossistemas digitais resultem em um crescimento de 12,7% em receita digital, contra 16,6% de expectativa de crescimento entre as empresas asiáticas.

Pessoas no centro da transformação digital Dos executivos entrevistados pela PwC, apenas 27% acreditam que seus funcionários têm as qualificações necessárias para dominar o futuro digital. Por outro lado, mais de 70% dos participantes da pesquisa nas Digital Champions afirmam que seus líderes têm uma visão clara para o futuro e servem como modelos para a mudança digital em suas organizações. Nessas empresas, há um forte investimento no desenvolvimento e treinamento de pessoas e no cultivo de equipes multidisciplinares para promoção da inovação.

“Para fazer essa transformação tecnológica, as Digital Champions avaliam o status quo de sua força de trabalho, treinam seus talentos e contratam novos colaboradores para suprir as lacunas de habilidades e capacidades existentes na organização”, conclui Valiño.

Sobre o relatório

No final de 2017, a Strategy&, empresa do network da PwC, ouviu 1.155 executivos de empresas globais de manufatura em 26 países sobre seus pontos de vista sobre a Indústria 4.0. e operações digitais.

A Strategy& desenvolveu um índice que classifica as empresas por maturidade digital entre novatos digitais, seguidores digitais, inovadores digitais e campeões digitais. O objetivo era explorar o papel das empresas campeãs e o que as distingue dos seus concorrentes. Por meio de quatro ecossistemas distintos, o relatório descreve o que os Digital Champions fazem de maneira diferente e apresenta as capacidades estratégicas, operacionais, tecnológicas e relacionadas às pessoas necessárias para ser uma dessas empresas. Para um mergulho profundo em cada um dos quatro ecossistemas e para baixar o relatório, visite: https://www.strategyand.pwc.com/industry4-0

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Qual a importância do desenvolvimento científico e tecnológico para as economias dos países europeus e asiáticos?

O desenvolvimento científico e tecnológico pode ser muito benéfico para as economias dos países europeus e asiáticos, tendo em vista que os mesmos apresentam um alto nível de industrialização, assim novas formas de produção mais rentáveis são desenvolvidas, algo que alavanca a economia local.

Qual é a relevância do desenvolvimento científico e tecnológico?

Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui.

Como o desenvolvimento científico e tecnológico impacto os setores da economia?

A tecnologia trouxe bastante melhorias à economia, pois permite que se criem melhores resultados nos estudos planejados, com menor esforço e custo, além de consentir que se crie um desenvolvimento muito mais aprofundado no produto final.

O que você sabe sobre a economia dos países europeus Asiáticos e Oceânicos?

Essas duas nações apresentam forte industrialização e agropecuária altamente mecanizada (setor primário e secundário). Os outros países apresentam economia com pouca expressividade, baseada na agricultura (setor primário). O turismo é desenvolvido em praticamente todos os países (setor terciário).