Qual a influência do uso das redes sociais em crianças e adolescentes?

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Especialista aponta necessidade de pais manterem o alerta sobre conte�dos que est�o sendo expostos aos jovens

Atrav�s da tela do celular, os perigos podem parecer distantes por n�o estarem em contato direto com o usu�rio, mas as redes sociais podem ser armadilhas para crian�as e adolescentes. Os equipamentos eletr�nicos passam a ser cada vez mais uma op��o de presentes para os jovens, contudo, � preciso ter cautela na forma em que esses mecanismos est�o sendo utilizados e como podem interferir no comportamento desses indiv�duos.

Conforme a psic�loga Maria Cec�lia Ribeiro, o perigo pode acontecer quando as crian�as est�o em contato com conte�dos inadequados para a faixa et�ria que possuem. Nesses casos, � preciso que os pais ou respons�veis tenham uma orienta��o em rela��o a esses tipos de assuntos e tamb�m estejam mais abertos para terem conversas sobre tem�ticas que possam ser encontradas nas redes sociais.

�� preciso definir, entre os pr�prios pais, se � o momento apropriado para a crian�a ter contato com telefones e redes sociais. N�o h� perigo algum, contanto que seja com cuidado e saber quais os conte�dos que a crian�a est� assistindo ou acessando. Caso ocorra de a crian�a encontrar algo que n�o seja feito para ela, � papel dos pais conversar e explicar que os motivos que o conte�do n�o � apropriado�, justificou.

A especialista pontuou que h� muitos assuntos que os pais acabam n�o trazendo para o seio familiar, causando uma falta de di�logo entre os respons�veis e crian�as e adolescentes. �Ent�o elas veem o que est� exposto e pode ser que seja dado de uma forma que n�o seja t�o educativa ou positiva para essa pessoa. Ter esse di�logo � essencial, principalmente em rela��o aos perigos das m�dias sociais�, pontuou.

O contato cada vez mais cedo a esse tipo de equipamento tamb�m pode ser algo que interfira no desenvolvimento da crian�a. Por terem um repasse de informa��es muito r�pido, � poss�vel que haja uma acelera��o de habilidades ou um retardo no psicol�gico e causar depend�ncia. Entre outros problemas, est� tamb�m a possibilidade de desenvolver ansiedade se o uso dos eletr�nicos for intenso ou inserido em uma idade muito precoce.

�Quando os pais perceberem algum comportamento diferente, se a crian�a est� irritada ou triste, � importante que ele procure um profissional da Psicologia para orientar e saber o que est� acontecendo�, ressaltou a psic�loga. Maria Cec�lia prosseguiu dizendo que alguns estudos apontam que quanto mais tardar de crian�as utilizando qualquer equipamento eletr�nico, menos problemas de desenvolvimento mental e f�sico podem aparecer.

Muitos pais acabam deixando que beb�s assistam v�deos em tablets ou celulares para que possam ficar quietos e isso causa um est�mulo audiovisual direito para a crian�a de forma muito precoce, lembrou a psic�loga, por�m, caso ocorra, que seja feito de maneira moderada. A especialista pontuou que a base para evitar os perigos na rede social � justamente permitir que o filho se sinta confort�vel para conversas.

�A comunica��o � o principal. Quando se estabelece um bom di�logo com o filho, da forma mais transparente poss�vel, melhores os ganhos dessa rela��o. O perigo n�o tem cara, n�o conseguimos identificar, podem estar tanto no real quanto nas m�dias sociais. Para os pais, � importante o alerta e tamb�m responder as d�vidas que as crian�as t�m, n�o precisa nem ir al�m, mas s� explicar as coisas da melhor forma poss�vel�, encerrou. (A.P.L)

                                      As redes sociais são ferramentas que aproximaram muito as pessoas e deram ampla liberdade de expressão, muitas pessoas ainda utilizam as redes para se comunicar, algo que tem dificuldade de fazer pessoalmente, ou seja, algumas pessoas conseguiram muita liberdade e se sentem inclusive incluídos. E vários estudos sobre redes sociais demonstram que as relações têm impacto significativo na vida das pessoas.
                                      Pois bem, o quanto isso é salutar? Até aonde podemos dar liberdade às crianças e jovens nessa imensidão que é a internet e especificamente nas redes sociais? Essa é uma discussão que a sociedade não tem se aprofundado da forma como deve, tem que haver envolvimento de pais, educadores, Poder Público, psicólogos, entre outros. Isso porque está sendo criada uma geração extremamente dependente da tecnologia e esquecendo das relações socias que são importantes na formação do caráter dos jovens.
                                      Hoje é comum crianças da mais tenra idade estar diante de um telefone celular ou tablet “para se acalmar”, para se “distrair”. Muitas vezes em lugares públicos vemos os pais com os filhos, e estes diante de um aparelho eletrônico, com olhos ali fixados e quase sem interação com os pais. Portanto desde pequeno esse contato com a tecnologia faz com que se crie uma “dependência cibernética”.
                                      O jovem imediatamente procura estar conectado pois os colegas tem contas nas redes sociais e para não “ficar atrás” também buscam estar “socialmente interagidos tecnologicamente”. Não se pode dar toda liberdade para as crianças e jovens na internet e nem nas redes sociais, pois o perigo é imenso.
                                      Existem vários aspectos que são preocupantes nesses assuntos, os jovens deixaram de lado a leitura e a convivência familiar para dedicar este tempo para as redes sociais e internet, o que passa a criar uma barreira de comunicação dentro da entidade familiar, aliado a isso o perigo dos criminosos cibernéticos explorarem a confiança dos jovens com das mais variadas formas. Essa ausência de comunicação dentro da entidade familiar é preocupante, pois os pais achando que os filhos estão dentro de casa, protegidos, mas diante do computador é na verdade uma falsa sensação de segurança, pois pode ser muito mais perigoso do que estar em uma festinha com amigos ou em um evento social.
                                      É importante destacar que mídias sociais, em razão da capacidade de compartilhamento e interatividade, modificaram as formas de relacionamento entre jovens e adolescentes. Ao proporcionar, por meio de sites e aplicativos, ambiente de encontro entre indivíduos por vezes vulneráveis, se tornam fatores de risco para a saúde mental.
                                      Um estudo denominado “Digital in 2018 Global Overview”, foi produzido pela agência especializada em mídia social “We Are Social”, em parceria com a plataforma de mídia “Hootsuite”, coletou dados de 22 milhões de usuários em 45 países. E de acordo com a pesquisa, o Brasil possui 210 milhões de habitantes. Destes, 140 milhões são usuários ativos nas redes, o que corresponde a 66% da população. 61% dos internautas brasileiros acessam as redes sociais via dispositivo móvel (celular ou tablet). Todos os usuários brasileiros visitaram ou usaram as redes sociais em 2018 e, destes, 81% é ativamente engajado nas plataformas, e o brasileiro gasta, em média, 3 horas e 34 minutos por dia com as redes sociais.
                                      Isso é muito tempo dedicado às redes sociais e internet, e os jovens ainda sofrem demais com a dependência, passando a ter inúmeros problemas e consequências terríveis como o “cyberbullying”, que é a prática da intimidação, humilhação, exposição vexatória, perseguição, calúnia e difamação por meio de ambientes virtuais, como redes sociais, e-mail e aplicativos de mensagens. A incidência maior de casos de cyberbullying ocorre entre os adolescentes, porém há um número considerável de jovens adultos que utilizam essa prática, que é considerada criminosa. Isso inclusive pode levar a consequências gravíssimas como o suicídio.
                                      A faixa etária entre a infância e a adolescência é a que mais cresce em número de suicídios, hoje no Brasil e os casos são variados, como uma criança de dez anos se matou por não ter dinheiro para ir ao cinema. Outra porque não tinha um celular como seus colegas. Outra sofreu bullying na escola e cyberbullying nas redes sociais. Há um caso em que o adolescente não gostava de sua própria aparência e foi constatada a pratica de cyberbullying pelos colegas de escola. Um caso gravíssimo foi de uma menina de 15 anos que teve fotos íntimas de teor sexual vazadas nas redes socias.
                                      Por essas razões é muito importante que os pais e responsáveis não descuidem das crianças e adolescentes no tocante a utilização de redes socias e internet, devem ser monitorados sempre, e não que isso venha ser invasão de privacidade, não isso é cuidado os pais devem possuir todas as senhas das crianças e jovens para o livre acesso às suas redes socais e internet, explorar o histórico de sites e aplicativos visitados e utilizados, para que não haja surpresa desagradável. Devem também limitar com rigor a utilização da internet e redes sociais, por no máximo uma hora por dia, esse controle precisa ser feito.
                                      Também é importante passar um tempo com as crianças e adolescentes para observar se não há mudança de comportamento dos seus filhos, pois ao menor sinal atitudes devem ser tomadas com intuito de evitar graves problemas no futuro, problemas inclusive em determinados casos irreversíveis.

Bento Adriano Monteiro Duailibi
Advogado militante, Professor Universitário,
Pós Graduado em Direito Civil e Metodologia do Ensino Superior,
Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul,
Membro da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul.

Qual a influência das redes sociais na vidas das crianças e adolescentes *?

A internet e as redes sociais podem influenciar tanto de maneira positiva, quanto de forma negativa crianças e adolescentes fragilizados e com relacionamentos familiares disfuncionais, afirmam os especialistas. Do ponto de vista negativo, não trata-se apenas de desafios como Momo e Baleia Azul.

Qual a influência das redes sociais na adolescência?

O uso excessivo das redes sociais é um fator preocupante para o desenvolvimento cognitivo dos adolescentes, porque poderá trazer consequências, como isolamento social, falta de interesse pelos estudos e ansiedade, e exercer influência em seu desenvolvimento educacional, alterando a sua cognição.

Como as redes sociais influenciam na vida das crianças?

Crianças que utilizam as redes sociais também exercitam sua autonomia e criatividade enquanto dialogam com o mundo. Lá, elas são encorajadas a dar opinião, divulgar trabalhos, expressar seus gostos. No entanto, os pais podem e devem controlar o uso das redes.

Qual a influência das redes sociais?

As redes sociais permitem uma maior interatividade entre povos distintos, encurtam a distância entre pessoas, facilitando o intercâmbio cultural. É notório o baixo custo que as redes sociais oferecem para usuários que se propõem a utilizar as mesmas para se comunicar com diversas pessoas.