Qual a importância da experimentação para o avanço dos conhecimentos?

Autores

Sales, R.S. (1980) ; Souza, E.M. (SEMEC MONTE ALEGRE) ; Souza, J.S. (SEMEC MONTE ALEGRE)

Resumo

O presente estudo tem por objetivo analisar a importância das atividades experimentais como estratégia didática essencial para a melhoria do ensino de Química. Realizou-se uma aula de laboratório sobre ácidos e bases, utilizando-se produtos domésticos, como repolho roxo, vinagre, suco de laranja e sabão líquido. Depois da aula prática, aplicou-se dois questionários, um para os docentes e outro para os alunos, com o intuito de investigar os problemas na aprendizagem, e propor melhorias que reduzam os mesmos. Ouviu-se as opiniões dos alunos e dos professores sobre a prática de ensino com aulas experimentais. Os resultados mostram que professores e alunos são enfáticos em afirmar que a atividade experimental contribui como motivador e facilitador para a aprendizagem dos conceitos químicos.

Palavras chaves

Educação Química; Experimentação; Colégio FHC

Introdução

Química é a ciência que estuda as substâncias, a sua constituição, as suas propriedades e suas transformações em novas substâncias, os efeitos relacionados a tais transformações e os modelos explicativos desses processos. Baseado nessa definição pode-se afirmar que a química é uma ciência experimental (SANTOS et al., 2003). Para que sua importância no desenvolvimento científico e tecnológico seja percebida pelos estudantes, faz-se necessário que ocorram mudanças na maneira como essa disciplina vem sendo ministrada nas escolas brasileiras, pois o que se tem observado não correspondente com os anseios dos estudantes, porque ela ainda é trabalhada como uma disciplina teórica, com inúmeras fórmulas e nomes estranhos, que aparentemente não possuem nenhum significado para os alunos (NARDI, 2002). Quanto mais integrada a teoria esteja a prática, mais sólido se torna o ensino. Assim, a química cumpre sua função dentro da educação, pois torna-se transversal, ou seja, não apenas trabalha a química no cumprimento da sua sequência de conteúdos, mas interage o conteúdo com o mundo real dos alunos de forma diversificada, aproveitando suas argumentações e indagações. Nesse sentido, o ensino de química adquire um significado e ganha importância para o aluno, pois passa a contextualizar sua realidade (RUSSELL, 1981). Vale ressaltar que ensinar ciências fundamentando-se somente em aspectos teóricos, memorísticos, pode favorecer há um grande distanciamento entre o mundo real e o mundo dos livros. Por essa razão, os professores precisam estar atentos para que tal tendência não venha a ocorrer no ensino de química (BUENO et al., 2005). A experimentação permite que os alunos manipulem objetos e ideias, negociem significados entre si e com o professor. Por isso é importante que as atividades práticas sejam conduzidas de forma agradável para que não se torne uma competição entre os alunos e, sim uma troca de ideias e conceitos ao serem discutidos os resultados (BUENO et al., 2005). As atividades experimentais constituem um ponto importante na análise dos problemas e na proposta de alternativas para o ensino de Química, pois como ciência experimental que é, ela necessita de atividades experimentais, já que seu campo de atuação compreende a natureza e os fenômenos que nela ocorrem e, os experimentos proporcionam aos estudantes uma compreensão mais científica das transformações químicas (GIORDAN, 1999). É importante ressaltar que a proposta metodológica baseada em atividades experimentais no ensino de Química não deve ser pautada em aulas tipo “receita de bolo”, na qual os alunos recebem um roteiro para seguir e devem obter os resultados esperados pelo professor, pois, nesse sentido a experimentação não desperta nos alunos a curiosidades e nem o interesse que são requisitos básicos para o aprendizado. Na visão de Moraes (2003) as atividades experimentais devem ter sempre presente a ação e a reflexão. Não basta envolver os alunos na realização de experimentos, mas também procurar integrar o trabalho prático com discussão, análise e interpretação dos dados obtidos. Partindo dessa perspectiva, ressalta-se a importância da experimentação e seu caráter investigativo e pedagógico, que auxilia o aluno na formulação de hipóteses, problematização, explicitação, discussão e na elaboração de novos conceitos relacionados aos conteúdos trabalhados (SALESSE; BARICATTI, 2010). É importante ressaltar que, o uso de atividades experimentais com o objetivo de comprovar a teoria estudada de forma abstrata nos livros didáticos, não despertara no aluno o espirito investigativo e nem seu interesse pela atividade, pois, quando o experimento é realizado com intenção de alcançar os resultados esperados pelo professor, não há problemas algum a ser resolvido e o aluno não é desafiado a testar suas hipóteses ou encontrar respostas para as suas indagações (GUIMARÃES, 2009). Dependendo da forma como são planejadas e utilizadas as atividades experimentais, elas podem assumir um caráter construtivista desde que os educadores motivem os discentes à percepção de conflitos cognitivos, que são motores do processo de aprendizagem, porque levam os alunos a buscar e confrontar informações, reconstruindo, dessa forma as ideias e maneiras de explicar os problemas envolvidos no contexto (BARATIERI et al., 2008). Esse trabalho tem como foco central analisar a importância das atividades experimentais no ensino de Química, como meio alternativo na busca de melhorar os resultados no processo ensino aprendizagem dessa disciplina. Nesta pesquisa analisou-se a importância da realização de aulas experimentais como uma ferramenta de ensino de Química no ensino médio. O público alvo foram alunos do 2º ano e professores de química do Colégio Estadual Fernando Henrique, no município de Monte Alegre, no oeste do Pará. Outro importante foco do trabalho foi detectar as concepções que alunos e professores tem sobre a realização de aulas práticas de química.

Material e métodos

A pesquisa foi realizada no Colégio Fernando Henrique Cardoso (FHC) situado no bairro de Pajuçara, na cidade de Monte Alegre no oeste do Pará, durante o ano letivo de 2015. A natureza desta pesquisa foi uma abordagem qualitativa e quantitativa dando maior ênfase aos aspectos qualitativos, que tem como foco entender e interpretar dados e discursos, mesmo quando envolve grupos de participantes no contexto da pesquisa (BORBA; ARAÚJO, 2004). Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram dois questionários com perguntas abertas e fechadas. Um destinado aos alunos (com 7 perguntas) e outro para os professores (com 9 perguntas) da escola que atuam como docentes de química. Os questionários foram construídos baseados no ponto de vista de alguns autores dessa área do saber e também com base em alguns trabalhos científicos que abordam a questão sobre as atividades experimentais no ensino de química no Ensino Médio. O público alvo foi uma turma de 20 alunos do 2º ano do Ensino Médio e dois professores de Química que ministram aulas dessa disciplina no referido educandário. A escolha por esse clientela estudantil deu-se devido serem alunos que já tiveram contato com a Química de maneira específica no 1º ano. E dessa forma, acredita-se que são capazes de expressar suas opiniões sobre as dificuldades por eles enfrentadas no processo ensino aprendizagem dos conteúdos dessa disciplina. Além de estarem mais aptos a se posicionarem acerca das metodologias adotadas pelos professores durante as aulas de Química. Já a opção em trabalhar o questionário também com os professores de Química visou-se colher junto a esses profissionais seu posicionamento a respeito da importância dos experimentos no ensino de Química e conhecer um pouco das metodologias por eles utilizadas durante suas práticas docentes. O trabalho foi desenvolvido obedecendo a um cronograma de ações que foram planejadas da seguinte forma: No primeiro momento foi feita a escolha dos experimentos que seriam realizadas com os alunos. Em outro momento voltou-se ao colégio para testar os experimentos que haviam sido escolhidos. Encerrada essa fase elaboramos os questionários com perguntas abertas e fechada a serem aplicadas para os sujeitos pesquisados. Numa outra oportunidade retornamos novamente ao educandário para desenvolver os experimentos no laboratório juntamente com os alunos e o professor titular da turma que nos acompanhou durante a execução da atividade em questão. E aproveitando a ocasião no final do trabalho em laboratório aplicamos o questionário para os alunos e os professores que trabalham com Química no Colégio. Inicialmente fez-se uma breve revisão sobre o conteúdo ácidos e bases. Após essa revisão realizou-se os experimentos no qual foram usados os seguintes produtos, reagentes: extrato de repolho roxo e azul de bromotimol, usados como indicadores; suco de laranja; vinagre; bicarbonato de sódio; leite de magnésia; sabão líquido; Coca-Cola; água (FIGURA 1A).

Resultado e discussão

O resultado para a 1ª pergunta mostrou que os 2 docentes são licenciados em química. Este contexto foge da realidade à nível nacional, pois uma pesquisa realizada pelo Inep (2015) revela que existe uma enorme carência de professores licenciados em disciplina específica no Brasil principalmente nas áreas de matemática e ciências naturais, ainda segundo essa pesquisa o déficit no sistema de ensino público de profissionais para atuarem no ensino médio chega a 711 mil, a maioria dessa carência está justamente nas áreas de matemática, física e química (PONTES et al., 2008). A resposta da pergunta 2 revelou que um dos docentes tem uma outra graduação além da licenciatura em química, licenciatura em biologia. Com relação a terceira pergunta um dos professores afirma que é efetivo, já o outro docente declara que seu vínculo empregatício é contrato temporário. Nota-se nesse contexto que esse profissional contratado não tem estabilidade, e esse fato, pode influenciar de maneira positiva e negativa em seu trabalho. Se o professor estiver interessado em garantir seu trabalho poderá esforça-se para desenvolver um bom trabalho. Visando melhorar a qualidade do ensino e com isso quem sai ganhando são os próprios alunos. Por outro lado se o educador não tiver o compromisso com seu trabalho e ainda sabendo que não está amparado poderá desempenhar sua função de qualquer maneira e nesse caso os maiores prejudicados serão os discentes. Ao serem questionados sobre sua jornada de trabalho os dois professores afirmaram que trabalham em mais de uma escola e suas cargas horárias ultrapassam 200 h/mês, A jornada de um é de 270 horas e do outro 240 horas. Diante desta constatação é possível afirmar que esses professores têm pouco tempo para planejarem suas ações educativas especialmente as atividades experimentais que necessitam de tempo para prepará-las e adequá-las ao cotidiano dos alunos e da realidade escolar. A falta de tempo do professor para planejar aulas práticas, pode contribuir para que essa não seja uma prática constante nas escolas e, com isso o ensino de química acabe tornando-se algo distante da realidade do cotidiano do aluno (SCHUTZ, 2009). Sobre a 5ª questão perguntou-se ao professor qual metodologia ele mais utiliza para trabalhar os conteúdos de química. As respostas fornecidas baseavam-se em: “uso de data show, quadro branco, livros, exposição de trabalhos com práticas experimentais, citação de exemplos do uso no cotidiano e vídeo aulas”. Percebe-se pelas respostas dos professores uma variedade de formas usadas para ministrar suas aulas utilizando-se recursos didáticos diversificados o que pode influenciar positivamente o ensino. Porém nota-se uma predominância na metodologia adotada de aulas expositivas e poucas atividades práticas. Com relação ao sexto questionamento perguntou-se se eles realizam atividades experimentais com frequência nas aulas de química. Veja uma das respostas dadas: “mais ou menos, nossa escola tem um laboratório, mas no momento nossos materiais foram depredados. Por isso, usamos produtos do cotidiano para o despertando interesse nos alunos”. Percebe na resposta dada que o professor ainda está muito dependente do laboratório para realizar suas atividades experimentais. Schutz (2009, p. 28) afirma que: “Experiências podem ser realizadas com materiais de baixo custo e com a utilização de equipamentos simples”. A respeito da 7ª questão: VOCÊ ACREDITA QUE OS EXPERIMENTOS AJUDAM OS ALUNOS A APRENDEREM DE MANEIRA SATISFATÓRIA? POR QUÊ? Os professores responderam positivamente vejamos uma das respostas: “Sim. Porque se observa o que se fala em um roteiro associando teoria e prática. Fazendo com que o aluno compreenda e fique com um conhecimento de qualidade”. Observa-se da fala do professor que em sua visão a função das atividades experimentais é comprovar a teoria, ou seja, os experimentos servem para demonstrar o que estar escrito na teoria. Para esse professor o experimento ainda é tratado somente de forma empírica neste sentido Baratieri et al. (2008) afirma que a experimentação aplicada ao ensino de química, segundo uma linha epistemológica empirista e indutivista, geralmente é orientada por meio de roteiro nos quais as atividades são sequenciadas linearmente. Sobre a 8ª pergunta: VOCÊ REALIZA ATIVIDADES EXPERIMENTAIS COM FREQUÊNCIA? JUSTIFIQUE. Ambos os professores declararam que não realizam com frequência, porque o laboratório da escola está com problemas. Percebe-se nesse discurso o que Schutz (2009) constatou sobre o ensino experimental de química na maioria das escolas brasileiras, que os professores ainda estão muitos dependentes de um laboratório para executarem atividades experimentais em suas aulas de química. Quanto ao último questionamento pediu-se para o professor discorrer seu ponto de vista por que as atividades experimentais ainda são poucos exploradas no ensino de química no ensino médio. As respostas dadas foram: “Falta de estrutura nas escolas” e ainda uma cultura onde “alguns colegas professores não dão tanta importância para aulas práticas”, haja vista que é trabalhoso, porém “eles esquecem que é interessante para o professor e o aluno”, Maia et al. (2008) entrevistando os professores de química das cidades de Itabuna e Ilhéus na Bahia também obteve como respostas as mesmas justificativas apresentadas pelos dois professores pesquisados. A 1ª pergunta aplicada aos alunos é sobre as principais metodologias adotadas pelos professores de química. Nota-se (Figura 1B) que 85% dos alunos entrevistados afirmam que as aulas de química consiste em aulas expositivas dialogadas com auxílio do livro didático e lousa, apenas 5% dos educandos relatam que, as aulas resumem-se em aulas expositivas com a utilização de atividades experimentais no laboratório como complemento das aulas. Isso é um sinal de que as atividades experimentais estão pouco presente no trabalho docente confirmando assim o que destacou Pontes et al. (2008). Ao serem questionando sobre as dificuldades em compreender os conteúdos de química, 70% dos estudantes afirmam que não encontram dificuldades em compreender. A respeito da 3ª questão (Figura 2A) nota-se que 80% das respostas dadas pelos alunos afirmam que o professor não demonstra nenhum tipo de insegurança ao trabalhar os conteúdos. Nesse sentido Thums (2003) diz que “o professor deve transmitir segurança para seus alunos. No momento em que o aluno se sente seguro ele se abre, dedica todas as energias para aprender mais e melhor para ser eficiente”. Quanto a 4ª pergunta (Figura 2B), 85% dos alunos responderam que seu aprendizado é bom. Sobre a 5ª pergunta a qual se refere a uma questão subjetiva, onde os alunos deveriam discorrer sobre seu posicionamento em relação as contribuições dos experimentos para melhor compreensão dos conteúdos de química, 100% dos discentes afirmam que acreditam que as atividades experimentais ajudam no entendimento dos temas estudados. Uma aluna justificou da seguinte maneira: “com o experimento vemos como o processo como é feito, isso nos ajuda muito mais além da explicação”. Outra resposta dada foi: “Assim aprendemos na prática aquilo que estar sendo estudado”, e uma terceira resposta dizia ainda: “Quando explicado pelo professor sempre fica uma dúvida, e quando feito o experimento e a explicação junto fica melhor de entender”. As respostas dadas pelos alunos reforçam o que diz Giordan (1999), que as atividades experimentais podem auxiliar na formação de conceitos, fomentarem o desenvolvimento cognitivo do aluno e criar um ambiente favorável à aprendizagem. A respeito da 6ª questão, perguntou-se ao discente se após a realização dos experimentos que foram feitos em sala de aula, se os mesmo conseguiram compreender a importância das atividades experimentais no ensino de química. Todas as respostas dadas foram sim. Nas justificativas uma aluna escreveu: “A visualização favorece a compreensão”. Outra disse: “Compreendo com clareza, pois estou vendo o que escrevo”.

Qual a importância da experimentação para o avanço dos conhecimentos?

Qual a importância da experimentação para o avanço dos conhecimentos?

Conclusões

Percebe-se a necessidade de ações pedagógicas que possibilitem aos docentes a oportunidade de leitura e reflexão sobre a função dos experimentos no ensino de Química, para que sejam incorporadas tais práticas com mais frequência no processo de ensino dessa disciplina, visando superar ou pelos menos minimizar as dificuldades enfrentadas pela grande maioria dos estudantes em compreender os fenômenos químicos. Ficou notória a importância das atividades experimentais no Ensino de Química como forma de contextualizar os conteúdos e facilitar a aprendizagem.

Agradecimentos

À Capes, pelas bolsas concedidas durante a realização da pesquisa e a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

Referências

BARATIERI, Stela Mari; et al. Opinião dos estudantes sobre a experimentação em química no ensino médio In: Experiências em Ensino de Ciências. 2008. Disponível em: http://if.ufmt.br/eenci/artigos/ArtigoID64/v3 n3 a2008.pdf. Acesso em 10 de julho de 2014.
BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loyola. Pesquisa qualitativa em educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
BUENO, Lígia; et al. O Ensino de Química por meio de atividades experimentais: realidade do ensino nas escolas. São Paulo, 2005. Disponível em: http://www.unesp.br/prograd/ENNEP/Trabalhos%20em%20pdf%20-%20Encontro% 20de%20Ensino/T4.pdf. Acesso em 12 outubro de 2014.
GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de Ciência. Química Nova na Escola, n. 10. São Paulo, 1999.
GUIMARÃES, Cleidson Carneiro. Experimentação no ensino de Química: Caminhos e descaminhos rumo à aprendizagem. Química nova na escola. São Paulo, 2009.
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo Escolar 2014: Preparação: Todos Pela Educação. Brasília: INEP, 2015.
MAIA, Juliana de Oliveira; et al. Um retrato do ensino de química nas escolas de ensino médio de Itabuna e Ilhéus, BA. Anais do XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ). Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2008.
MORAES, Roque. Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
NARDI, Roberto. Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras, 2002.
PONTES, Altem Nascimento et al. O ensino de química no nível médio: Um olhar a respeito da motivação. In: Anais do XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (ENEC). Curitiba: UFPR, 2008.
RUSSELL, John Blair. Química Geral. v. 1. São Paulo: McGraw Hill Ltda, 1981.
SALESSE, Lucilene Zacharias; BARICATTI, Reinaldo Aparecido. O currículo escolar e a experimentação na busca de uma alfabetização científica no ensino de Química de qualidade e com utilidade no ensino médio. Curitiba: SEDUC, 2010.
SANTOS. Wilson Luiz Pereira dos et al. Química e Sociedade: Modelos de partículas e poluição atmosférica. Módulo 2. São Paulo: Nova Geração, 2003.
SCHUTZ, Denise. A experimentação como forma de conhecimento da sociedade. Trabalho de conclusão de curso na Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Química, Porto Alegre: UFRGS, 2009.
THUMS, Jorge. Ética na educação: filosofia e valores na escola. Canoas: EdUlbra, 2003.

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