Qual a diferença entre urgência e emergência na Enfermagem?

Na área de saúde, as palavras urgência e emergência exprimem a necessidade de uma ação médica imediata, como em um pronto-socorro. No entanto, apesar de serem parecidos, os termos identificam situações diferentes. Você sabe o que as distingue? Nós explicamos!

Neste artigo, o Instituto Enfermagem de Valor te conta qual a diferença entre urgência e emergência. Continue lendo para aprender a identificar essas circunstâncias!

Entenda a diferença entre urgência e emergência!

Urgência e emergência exprimem a condição em que o paciente se encaixa após algum sintoma. Elas definem o tipo de atendimento que ele receberá. Resumidamente, urgência diz respeito a situações graves. Elas necessitam de atendimento rápido, mas não necessariamente representam risco à vida. Já a emergência representa condições ainda piores, com risco de morte do assistido caso o problema não seja abordado de forma imediata.
Abaixo, apresentamos os dois conceitos de forma mais aprofundada. Fique de olho!

Urgência

Como dito acima, a urgência ocorre quando o enfermo se encontra em situação de baixo risco de morte, mas precisa de uma assistência rápida. Isso porque, caso o problema não seja tratado, situações mais graves podem ocorrer ao paciente e causar sequelas mais graves. Assim, precisa ser avaliado e uma solução deve ser proposta. Ele apenas é precedido de emergências.

A urgência pode representar um cenário clínico ou cirúrgico. Entre as situações que podem precisar desse tipo de atendimento estão:

  • fraturas, luxações e torções;
  • crises de asma brônquica;
  • transtornos psiquiátricos;
  • dor abdominal moderada ou intensa;
  • retenção urinária em pacientes idosos;
  • febre constante por mais 48h;
  • mais de um episódio de vômito em até 12h.

Emergência

Por sua vez, emergência representa uma situação na qual o paciente sofre risco de morte iminente. Isto é, caso o problema não seja tratado e solucionado imediatamente, pode vir a óbito. Por isso, deve receber assistência redobrada, de forma instantânea e as decisões devem ser tomadas rapidamente. Caso contrário, a situação é agravado, causando riscos de morte.

Entre os quadro médicos que precisam de atendimento na emergência estão:

  • corte profundo;
  • picada ou mordida de animais peçonhentos;
  • dores intensas no peito, abdômen ou cabeça;
  • intoxicação alimentar ou por medicamento;
  • sangue no vômito, urina, fezes ou tosse;
  • hemorragia;
  • reação alérgica;
  • febre alta permanente;
  • convulsões, entre outros.

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Os serviços de urgência e emergência constituem importantes elementos de assistência à saúde, recebendo pacientes de todos os níveis de gravidade. Em 2020, além dos casos de violência, acidentes e enfermidades, foi registrado um aumento na procura por serviços emergenciais devido à pandemia do coronavírus.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de acidentes domésticos com crianças e adolescentes cresceu 112% no mesmo período em decorrência da suspensão das aulas e migração para o home office.

Diante desse cenário, há uma grande necessidade de profissionais especializados em serviços de urgência e emergência, tanto em setores públicos quanto privados.

Mas qual a importância da diferença entre urgência e emergência?

Em primeiro lugar, as palavras urgência e emergência possuem definições diferentes, apesar de serem bastante parecidas.

Podemos definir urgência como uma situação de ameaça em um futuro próximo, sem risco potencial de vida ao paciente. Já em casos de emergência, a assistência médica imediata se faz necessária, pois a situação pressupõe um risco iminente de morte.

É de extrema importância que o enfermeiro que trabalha em ambientes de urgência e emergência saiba diferenciar as duas situações, uma vez que ele é o responsável pela triagem dos pacientes e por determinar os atendimentos que devem ser priorizados através da classificação de risco.

Classificação de Risco: qual seu objetivo?

A classificação de risco é um método de avaliação inicial que vai determinar se o paciente precisa de prioridade no atendimento. Dessa forma, pessoas que apresentam potencial de risco e um maior grau de sofrimento podem ser acolhidas primeiro.

Desde o início dos anos 90, várias classificações têm sido desenvolvidas e implementadas em diversos países para contribuir com a organização da triagem nos serviços de emergência. No Brasil, a classificação mais utilizada é o Protocolo de Manchester. Ele foi inicialmente proposto no Reino Unido em 1996 e foi incorporado ao nosso país em 2008.

A atuação do enfermeiro em atendimentos de urgência

A atuação do enfermeiro pode ser dividida entre atendimento pré-hospitalar e intra-hospitalar. No atendimento pré-hospitalar, prestado principalmente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o enfermeiro socorrista atua de forma direta, realizando procedimentos e administração de medicamentos, além de auxiliar em procedimentos médicos.

No ambiente intra-hospitalar, a ação do enfermeiro vai além da triagem e do primeiro contato com o paciente. Suas atribuições passam pela realização de exames físicos, orientação da família e obtenção de histórico hospitalar até a checagem de materiais e equipamentos, essenciais ao tratamento e ao rápido atendimento.

E o que muda em atendimentos de emergência?

Quanto mais grave é o quadro do paciente, mais complexa se torna a ação do enfermeiro. De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, os principais problemas na área de urgência e emergência estão relacionados ao aumento da violência e dos acidentes de trânsito, assim como ao alto índice de letalidade de doenças do aparelho circulatório, como o Infarto Agudo do Miorcárdio, e o Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido como AVC.

Nestes casos, o profissional de enfermagem deve ter controle emocional, conhecimento técnico baseado nos protocolos estabelecidos e estar apto a agir de forma rápida para minimizar os danos à saúde do paciente. Podem ser realizadas desde manobras mais simples, como retirada de corpos estranhos das vias aéreas, contenção de hemorragias externas e fornecimento de oxigênio, até procedimentos mais invasivos de suporte circulatório e ventilatório.

A importância da capacitação na enfermagem

O profissional da enfermagem está presente em todos os níveis de prestação de serviços à saúde. Ele possui autonomia para tomar decisões desafiadoras e capacidade de avaliar, cuidar e gerenciar pessoas e ambientes para prestar uma assistência integral. Entretanto, para que isso seja possível, é necessário uma base educacional sólida, fundamentada na humanização, ética e na manutenção da saúde.

É necessária ainda uma formação que contextualize o profissional da realidade em que vive e que irá atuar, permitindo a reflexão sobre a prática da profissão e de como aprimorá-la. Portanto, a capacitação na área de saúde em todas as suas vertentes, especificamente na enfermagem, mostra-se cada vez mais necessária para uma prática com menor risco de erros e que tenha como foco o cuidado com a vida.

Para atuação em urgência e emergência, é necessário ter concluído a graduação em Enfermagem e ter a inscrição no Coren (Conselho Regional de Enfermagem). A especialização em serviços emergenciais irá preparar o profissional para atendimento de pacientes adultos, pediátricos e idosos que apresentem quadros graves de natureza clínica, traumática e psiquiátrica, tanto no pré quanto no intra-hospitalar.

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Qual a diferença entre urgência e emergência em Enfermagem?

Emergências são consideradas condições que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte exigindo, portanto, tratamento médico imediato. Já a urgência, é uma ocorrência imprevista com ou sem risco potencial à vida, onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata.

Qual a principal diferença entre emergência e urgência?

A diferença concentra-se mais no campo da medicina. Por exemplo: hemorragias, parada respiratória e parada cardíaca são emergência. Luxações, torções, fraturas (dependendo da gravidade) e dengue são urgência.

O que é urgência exemplos?

Exemplos de emergência incluem: hemorragias, parada respiratória e parada cardíaca. Já as ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, mas possuem um caráter menos imediatista. Exemplos de urgência: luxações, torções, fraturas (dependendo da gravidade) e dengue.

São exemplos de situações de urgência ou emergência?

Situações de emergência.
Acidente de origem elétrica;.
Picada ou mordida de animais peçonhentos;.
Cortes e queimaduras profundas;.
Hemorragia;.
Infarto;.
Derrame;.
Sangue na urina, no vômito, nas fezes ou ao tossir;.
Reação alérgica grave;.