Quais são os talentos que diz a Bíblia?

A parábola dos talentos mostra como não devemos desperdiçar as oportunidades que Deus nos dá. Os verdadeiros seguidores de Jesus aproveitam as oportunidades e obtêm bons resultados. Os falsos seguidores desperdiçam tudo que recebem.

Uma parábola é uma pequena história contada para explicar uma verdade complexa. Jesus contou a parábola dos talentos para explicar o que vai acontecer quando ele voltar.

A parábola dos talentos

Na parábola dos talentos, um homem rico entregou seus bens ao cuidado de três de seus servos, antes de partir em viagem. Ao primeiro ele deu cinco talentos de ouro. Um talento era cerca de 34 quilos de ouro, uma fortuna na época! Ao segundo servo, ele deu dois talentos e ao terceiro ele deu um talento. Ele distribuiu o dinheiro dessa maneira porque conhecia as capacidades de cada um (Mateus 25:14-15).

Os dois primeiros servos investiram o dinheiro e conseguiram duplicar o que tinham recebido. Mas o terceiro servo cavou um buraco no chão e enterrou o ouro!

Um dia, passado muito tempo, o patrão voltou e chamou seus servos para prestar contas. O primeiro servo mostrou como tinha duplicado seus cinco talentos e seu senhor o recompensou (Mateus 25:19-21). O segundo mostrou como tinha duplicado seus dois talentos e também foi recompensado, da mesma maneira como o primeiro.

O terceiro servo desenterrou seu talento de ouro e o entregou de volta ao patrão. Ele se desculpou dizendo que não quis fazer nada porque tinha medo da severidade de seu senhor (Mateus 25:24-25). Mas o senhor ficou muito zangado com o servo. Mesmo tendo medo, teria sido fácil e seguro emprestar o dinheiro a juros ao banco. Ele tinha desperdiçado uma grande oportunidade! Por isso, o patrão mandou tirar o talento dele e dar ao servo com dez e lançar o servo ruim nas trevas (Mateus 25:28-30).

Descubra aqui: quem não entrará no Reino dos Céus?

O significado da parábola

Na parábola dos talentos, o homem rico representa Jesus. Depois que ressuscitou, ele deixou a terra mas confiou sua missão, sua autoridade e seus dons aos seus seguidores (Mateus 28:18-20). Nosso trabalho, como seguidores de Jesus, é trabalhar para a glória de Deus, investindo tudo que recebemos dele.

Jesus dá tesouros a cada um de nós: Sua palavra, o Espírito Santo, amor, dons... E com esses tesouros vem a responsabilidade de os administrar bem. Jesus conhece nossas capacidades e não nos dá mais do que conseguimos administrar. A cada um ele dá de acordo com suas habilidades (1 Coríntios 12:4-7).

Veja também: por que Jesus falava por parábolas?

Existem muitas pessoas que dizem crer em Jesus mas nem todos são verdadeiros seguidores. A fé sincera se revela nas atitudes e ações (Tiago 2:26). Aqueles que creem em Jesus aproveitam o que ele lhes dá e usam tudo para expandir o reino de Deus. Cada um faz o que consegue com os recursos que Deus lhe deu e Deus ajuda a multiplicar.

Os falsos seguidores são como o servo inútil. Eles não amam Jesus. Sua verdadeira motivação é o medo de um Deus severo. Pensam que estão obedecendo a Deus mas não entendem a maravilhosa bênção do amor de Deus. Como seu coração não é realmente dedicado a Deus, eles não aproveitam o que Deus lhes dá e trabalham de mau grado.

No fim dos tempos, quando Jesus voltar, ele fará distinção entre os verdadeiros e os falsos seguidores. Ele recompensará os verdadeiros seguidores, que fizeram o que puderam segundo suas capacidades, com a glória do Céu. Mas os falsos seguidores, que mostraram por suas ações que não foram transformados por Jesus, serão castigados com o fogo do inferno.

O Que É Talento Na Bíblia?

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Quais são os talentos que diz a Bíblia?

Talento na Bíblia significa uma unidade de medida de peso utilizada nos tempos bíblicos. Embora tivesse alguma variação de acordo com a região e a época, na Bíblia os talentos são a maior unidade de peso. O povo hebreu utilizava o talento para quantificar metais como o ouro, a prata, o chumbo, o ferro e o cobre (Êxodo 38:29; 1 Reis 9:14; 2 Reis 5:22; 1 Crônicas 29:7; Zacarias 5:7).

O que significa os talentos na Bíblia?

Quais são os talentos que diz a Bíblia?
quinta-feira, 24 dez 2020 As parábolas de Jesus nos ensinam verdades eternas, mas também oferecem lições práticas inesperadas para as questões mundanas. No Evangelho de Mateus ( Mt 25:14-30 ), encontramos a parábola dos talentos de Jesus. Como todas as parábolas bíblicas, elas têm muitos níveis de significado.

Sua essência se relaciona a como utilizamos o dom da graça de Deus. Com relação ao mundo material, trata-se de uma história sobre capital, investimento, empreendedorismo, e o uso adequado de recursos econômicos escassos. É uma refutação direta àqueles que veem uma contradição entre o sucesso dos negócios e a vivência da vida cristã.

A parábola Um homem rico, prestes a iniciar uma longa viagem, chamou os seus três servos e lhes disse que eles seriam os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente. Após o mestre analisar as habilidades naturais de cada um, ele deu 5 talentos a um servo, 2 a outro, e 1 ao terceiro.

Em seguida, partiu para sua viagem. Os servos não perderam tempo e imediatamente adentraram o mundo do empreendimento e dos investimentos. Aquele que recebera cinco talentos empreendeu e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que havia recebido apenas um fez uma cova no chão e escondeu ali a propriedade do seu mestre.

Depois de muito tempo, o mestre retornou e foi acertar as contas com seus servos. O servo que havia recebido 5 talentos se apresentou. “Meu senhor”, ele disse, “o senhor me confiou 5 talentos; veja, aqui estão mais cinco que eu consegui!”. “Muito bem, servo bom e fiel!” o mestre respondeu.

  1. Já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor!” Em seguida, o servo que havia recebido 2 talentos se aproximou do mestre.
  2. Meu senhor”, disse, “o senhor me confiou 2 talentos; veja, obtive mais dois!” O mestre disse: “Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor”.

Finalmente, aquele que havia recebido 1 talento se aproximou de seu mestre. “Meu senhor”, disse, “eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste e recolhes onde não joeiraste; e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu!”.

A resposta do mestre foi rápida e severa: “Servo mau e preguiçoso! Se sabias que ceifo onde não semeei e que recolho onde não joeirei, devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros e, ao meu retorno, teria recebido o que é meu com juros”. O mestre ordenou que o talento fosse tomado do servo preguiçoso e dado àquele que tinha dez talentos: “Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado.

Lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes!” Essa não é a história que frequentemente ouvimos nos púlpitos e sermões. Nossos tempos ainda exaltam uma ética socialista na qual o lucro é suspeito, e o empreendedorismo é visto com suspeita e desagrado.

Porém, a história apresenta um significado ético facilmente perceptível, e apresenta lições profundas que ajudam a compreender qual é a responsabilidade humana na vida econômica. Uma análise mais atenta Nessa parábola, a palavra “talento” possui dois significados. É uma unidade monetária: era a mais utilizada da época.

Quais são os talentos que diz a Bíblia?
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O estudioso bíblico John R. Donovan relata que um único talento era equivalente ao salário de 15 anos de um trabalhador comum. Portanto, sabemos que a quantia dada a cada servo era considerável. Se interpretarmos de uma forma mais ampla, os talentos se referem a todos os dons que Deus nos deu.

Essa definição abarca todos os dons — naturais, espirituais e materiais. Inclui, também, nossas habilidades e recursos naturais — saúde e educação —, bem como nossas posses, dinheiro e oportunidades. Uma das lições mais simples dessa parábola é que não é imoral lucrar por meio do uso de nossos recursos, inteligência e trabalho.

A alternativa ao lucro é o prejuízo; e a perda de riqueza, especialmente por falta de iniciativa, certamente não constitui uma boa e sensata administração. A parábola existente no Evangelho de São Mateus pressupõe uma compreensão básica da correta administração do dinheiro.

De acordo com a lei rabínica, o ato de enterrar o dinheiro era considerado a forma mais segura contra o roubo. Se a uma pessoa fosse confiada uma quantia em dinheiro e ela o enterrasse tão logo estivesse em seu poder, ela estaria livre da culpa se algo acontecesse com ele. O oposto era verdade se o dinheiro fosse enrolado em um pano.

Nesse caso, a pessoa era responsável por cobrir qualquer perda (prejuízo) incorrida devido à má administração do depósito que lhe foi confiado. Ainda nessa história, o mestre inverte o entendimento da lei rabínica. Ele considerou enterrar o talento — ficando elas por elas — como um prejuízo, pois ele pensava que o capital deveria receber uma taxa de retorno razoável.

  • De acordo com esse entendimento, tempo é dinheiro (ou juros).
  • A parábola também contém uma lição crítica sobre como devemos utilizar as habilidades e recursos dados por Deus.
  • No livro de Gênesis, Deus deu a Adão a Terra à qual ele deveria misturar seu trabalho para seu próprio uso.
  • Na parábola, de forma similar, o mestre esperava que seus servos buscassem ganhos materiais.

Em vez de preservar passivamente o que lhes tinha sido dado, o mestre esperava que investissem o dinheiro. O mestre ficou furioso diante da timidez do servo que tinha recebido um talento. Deus nos ordena a utilizar nossos talentos para fins produtivos.

  • A parábola enfatiza a necessidade do trabalho e da criatividade, e condena a preguiça.
  • A busca por segurança Ao longo da história, as pessoas tentaram construir instituições que assegurassem uma segurança perfeita, como o servo fracassado tentou.
  • Tais esforços variam dos estados de bem-estar greco-romanos, passando pelo totalitarismo soviético em grande escala, até as comunidades luditas da década de 1960.

De tempos em tempos, esses esforços foram adotados como soluções cristãs para inseguranças futuras. Ainda assim, na Parábola dos Talentos, a coragem frente a um futuro incerto é recompensada no primeiro servo, que recebeu mais. Ele havia empreendido os 5 talentos, e ao fazê-lo, obteve mais 5.

Teria sido mais seguro para o servo investir o dinheiro no banco para obter juros. Pela fé que demonstrou, foi-lhe permitido manter os 5 iniciais mais os 5 que havia recebido, compartilhando da alegria do mestre. Isso implica uma obrigação moral de confrontar a incerteza de maneira empreendedora. E ninguém o faz melhor que o empreendedor.

Muito antes de saber se haverá retorno aos seus investimentos ou ideias, ele arrisca seu tempo e sua propriedade. Ele tem de pagar os salários de seus empregados muito antes de saber se o seu empreendimento terá algum retorno, Ele incorre em gastos muito antes de saber se previu os eventos futuros de forma acurada.

Ele vê o futuro com esperança, coragem e um senso de oportunidade. Ao criar novos negócios, ele oferece alternativas para os trabalhadores, que agora podem optar por receber um salário e desenvolver suas habilidades. Por que, então, os empreendedores são frequentemente punidos como maus servos de Deus? Muitos líderes religiosos falam e agem como se o uso dos talentos e recursos naturais dos empresários em busca do lucro fosse imoral, uma noção que deveria ser descartada à luz da Parábola dos Talentos.

O servo preguiçoso poderia ter evitado seu destino sombrio ao ser mais empreendedor. Se houvesse feito um esforço para empreender o dinheiro do seu mestre e retornado com prejuízos, ele não teria sido tratado tão mal, pois ao menos teria trabalhado em nome do seu mestre.

Empreendedorismo e ganância A religião deve reconhecer o empreendedorismo pelo que ele é: uma vocação. A capacidade de sucesso nos negócios, na bolsa de valores ou em um banco de investimentos é um talento. Como outros dons, não deveriam ser desperdiçados, mas usados em sua plenitude para a glória de Deus.

Críticos ligam o capitalismo à ganância, mas a natureza fundamental da vocação empresarial é se concentrar nas necessidades dos consumidores e se esforçar para satisfazê-las. Para ter sucesso, o empreendedor tem de servir aos outros. A ganância se torna um risco espiritual — que ameaça a todos nós, independentemente de nossa riqueza ou vocação — quando passa a haver um desejo excessivo ou insaciável por ganhos materiais, independentemente de nossa condição financeira.

  • O desejo se torna excessivo quando, nas profundezas do seu ser, ele supera as preocupações morais e espirituais.
  • Mas a parábola deixa claro que a riqueza por si só não é injusta — pois o primeiro servo recebeu mais do que o segundo e o terceiro.
  • E quando o lucro é o objetivo a ser alcançado pelo uso do talento empresarial, isso não configura ganância.

É apenas o uso apropriado do dom. Além de condenar o lucro, os líderes religiosos frequentemente favorecem diversas variedades de igualdade social e redistribuição de renda. Sistema de saúde universal, maiores gastos com políticas assistencialistas, e tributação pesada sobre os ricos são todos promovidos em nome da ética cristã.

  • O objetivo supremo de tais políticas é a igualdade, como se as desigualdades inatas que existem entre as pessoas fossem, de alguma forma, inerentemente injustas.
  • E não é assim que Jesus se posiciona na Parábola dos Talentos.
  • O mestre confiou talentos a cada um de seus servos de acordo com suas respectivas habilidades e capacidades.

Um recebeu 5, enquanto outro recebeu somente 1. Aquele que recebeu menos não recebe compaixão do mestre pela sua falta de recursos em comparação ao que seus outros colegas receberam. Podemos inferir dessa parábola que a igualdade de renda ou a realocação de recursos não é uma questão moral fundamental.

  1. Os talentos e matérias-primas que cada um de nós tem não são inerentemente injustos; sempre existirão desigualdades desenfreadas entre as pessoas.
  2. Um sistema moral é aquele que reconhece tal fato e permite que cada pessoa utilize seus talentos em sua plenitude.
  3. Todos nós temos a responsabilidade de empregar as capacidades e habilidades das quais fomos dotados.

Também podemos aplicar a lição dessa parábola às nossas políticas sociais. No sistema vigente, o salário do trabalhador é tributado para pagar os benefícios daqueles que não trabalham. Frequentemente ouvimos que “não existem empregos” para a grande maioria dos pobres.

No entanto, sempre existe trabalho a ser feito. A necessidade de trabalho é, por definição, infinita, Um homem com duas mãos saudáveis pode encontrar trabalho que pague $1 por hora. Em tese, ele deveria decidir se trabalhar ou não. No entanto, é o governo quem decide se ele pode ou não aceitar tal valor,

Por isso, nosso sistema de bem-estar desencoraja o trabalho. Além de o governo proibir aqueles que aceitariam trabalhar por menos que o salário mínimo, ele também cria um incentivo perverso para se recorrer ao assistencialismo: ninguém aceitará um trabalho que pague pelo menos o mesmo que o seguro-desemprego.

Deus ordena que todas as pessoas utilizem seus talentos; todavia, em nome da caridade, nosso sistema assistencialista encoraja as pessoas a deixarem que suas habilidades naturais atrofiem, ou que nem mesmo as venham a descobrir. Dessa maneira, estimula-se o pecado. A Parábola dos Talentos implica que a inatividade — ou o desperdício de talento empreendedorial — incita a ira de Deus.

Afinal, o servente mais baixo não havia desperdiçado o talento; ele simplesmente o havia enterrado: algo que era permissível (aceitável) pela lei rabínica. A rapidez da reação do mestre surpreende. Ele o chama de “mau e preguiçoso” e o expulsa para sempre de sua convivência.

Aparentemente, não é somente a preguiça do servo que motiva tanta ira. Ele não mostrou nenhum arrependimento, e ainda culpou seu mestre pela sua timidez (incompetência). Sua desculpa para não investir o dinheiro é que ele considerava o seu mestre duro e exigente, embora a ele houvessem sido confiados recursos generosos.

Por medo do fracasso, ele se recusou até mesmo a tentar ter sucesso. Essa parábola também nos ensina algo sobre macroeconomia. O mestre seguiu viagem deixando o total de 8 talentos; ao retornar, os 8 haviam se transformado em 15. A parábola não é a história de um jogo de soma zero,

  1. O ganho de uma pessoa não ocorre à custa de outrem.
  2. O empreendimento exitoso do primeiro serve não prejudica as possibilidades do terceiro servo.
  3. O mesmo se aplica à economia atual.
  4. Ao contrário do que é normalmente pregado do púlpito, o sucesso dos ricos não vêm à custa dos pobres.
  5. Se por se tornar rico o servo mais bem sucedido tivesse prejudicado a outrem, o mestre não o teria elogiado.

O uso sábio dos recursos em investimentos não somente é correto do ponto de vista individual, como também ajuda as outras pessoas. Uma onda que sobe levanta todos os barcos. Da mesma forma, a riqueza do mundo desenvolvido não ocorre nas costas das nações em desenvolvimento.

A Parábola dos Talentos implica uma sociedade livre e aberta. Cristãos de esquerda normalmente recorrem às palavras de Jesus em Mateus 19:24 : “Como é difícil entrar no Reino de Deus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. Seus discípulos foram tomados de surpresa, e se perguntaram: quem poderia ser salvo, então? Jesus acalmou seus medos: “para um homem é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis”.

Isso não significa que nosso sucesso material nos afastará do paraíso; implica, isso sim, a necessidade de levarmos uma vida moralmente, a qual deve estar acima de qualquer preocupação com bens materiais. Nossa preocupação para com Deus deve ser a mesma que os servos tiveram com relação aos interesses do seu mestre enquanto buscavam o lucro.

  • Permanece verdade que, não obstante todas as nossas posses e feitos terrenos, dependemos completamente de Deus para alcançarmos a salvação.
  • No entanto, para a condução da economia, dependemos fortemente do empreendedorismo, do investimento, da tomada de risco e da expansão da riqueza e da prosperidade.

Deveríamos ser mais críticos quanto à maneira como nossa cultura trata o empreendedorismo. As revistas de negócios estão repletas de histórias de sucesso. O herói é frequentemente o empreendedor corajoso, visionário e alegre, que se assemelha ao servo capaz que recebeu 5 talentos.

  1. Contudo, ao mesmo tempo, a fé religiosa popular continua a louvar e promover o comportamento endêmico do servo preguiçoso que foi expulso do convívio do mestre.
  2. Conclusão O cristianismo é frequentemente culpado pelo fracasso dos projetos socialistas ao redor do mundo.
  3. E, em muitos casos, cristãos desinformados participaram da construção desses tipos de projetos.

A lição da Parábola dos Talentos precisa ser mais bem entendida. O sonho socialista é imoral, Ele simplesmente institucionaliza o comportamento condenável do servo preguiçoso. Onde Deus recomenda a ação criativa, o socialismo encoraja a preguiça. Onde Ele demanda fé e esperança no futuro, o socialismo promete uma falsa forma de segurança.

  1. Ao passo que a Parábola dos Talentos sugere a superioridade moral da livre iniciativa, do investimento e do lucro, o socialismo a nega.
  2. Todas as pessoas de fé deveriam trabalhar tenazmente para acabar com a divergência entre religião e economia.
  3. Essa parábola de Jesus é um bom ponto para se começar a incorporar a moralidade do livre mercado e da livre iniciativa à ética cristã.

_ Leia também: A teologia do estado no Novo Testamento – O que realmente era o “Dai a César” A teologia do estado no Novo Testamento – Romanos 13 e a “submissão” aos governos

Qual o valor de um talento na Bíblia?

Talento – Sociedade Bíblica do Brasil A maior unidade monetária do Novo Testamento é o talento. Um talento equivalia a cerca de 30-35 quilos de prata e valia cerca de 6000 denários ou dracmas. Era uma quantidade extraordinariamente alta de dinheiro.

Qual é o significado da palavra talento?

O que é talento – Do latim “talentum”, o significado de talento está relacionado com a aptidão ou a inteligência. Assim, talento é a capacidade para exercer determinada ocupação ou para desempenhar uma atividade. Acontece que, muitas vezes, encontro profissionais com potencial brilhante, que por terem uma ética gelatinosa, tornam o seu talento maior do que a própria pessoa.

  1. São profissionais que esperam que o seu talento seja mais do que suficiente para que alcancem êxito naquilo que fazem.
  2. Para constatarmos isso, basta que lembremos de casos emblemáticos de atletas que, no período de uma olimpíada, são desmascarados por terem praticado alguma ilegalidade para conquistarem uma medalha.

Ninguém duvida do talento deles, mas a ganância é tão grande que eles buscam atalhos para suas conquistas. Temos exemplos notórios de talentos brilhantes também entre grandes empresários, que agiram de forma ilegal para atingirem seus objetivos espúrios (os noticiários quase que diariamente apresentam casos).

Quais são os talentos que diz a Bíblia?
“Faça valer a sua existência: Você não é um objeto de decoração do mundo. Você tem talento.”Jo Lima

Quais são os talentos que diz a Bíblia?

Em Bíblia (1 Co 12:8-11): ➢ Sabedoria (habilidade de comunicar, sabedoria espiritual), ➢ A palavra do conhecimento (habilidade de comunicar verdade prática), ➢ Fé (confiança incomum em Deus), ➢ Operações de milagres, ➢ Profecia, ➢ Discernimento de espíritos, Page 3 ➢ Línguas e interpretação das línguas.

Qual é a diferença entre talento e dom?

Quarta, 08 Junho 2022 18:01 Adicionar comentario SEGS.com.br – Categoria: Seguros Imprimir

Recentemente eu assisti ao novo filme da Disney “Encanto” e fiquei muito admirada com a história de Mirabel e sua família. Acredito que muitos ainda não tenham assistido, por isso não vou dar spoiler. Mas quero trazer uma reflexão sobre a narrativa. A história fala sobre o “Dom” que herdamos e que é diferente para cada pessoa, respeitando sua individualidade e características, o que me motivou a escrever sobre Dom e Talento.

Dom é aquilo que já nasce com a gente, aquela habilidade nata, a facilidade para fazer algo mesmo sem ter aprendido. Por exemplo, você pode nascer com o dom de tocar piano. Já o talento, é algo feito com facilidade, porém é uma habilidade que se desenvolve, com dedicação e treinamento. Então, você até pode nascer com o dom de tocar piano, mas só se tornará um talento, se dedicar muito tempo aos estudos e a prática.

Agora, para identificar qualquer um dos dois, nós precisamos de autoconhecimento. Entender de fato quais são as nossas habilidades e o que gostamos mais de fazer, certamente aí dentro mora um ou outro. Mas a questão principal é que todos nós temos dons e talentos, herdados ou adquiridos, que compõe o nosso diferencial e nos torna únicos.

Dessa maneira, temos sempre que valorizar as nossas habilidades colocando-as em prática na vida profissional. É maravilhoso quando conseguimos aliar o trabalho ao nosso dom e talentos. Não tem nada que dê mais satisfação na vida. Eu, por exemplo, decidi fazer biomedicina por que amava a Biologia, mas depois de atuar na área e buscar o meu autoconhecimento identifiquei que tinha muitas habilidades para a área de vendas e negócios.

Feito isso, mergulhei no meu desenvolvimento para me tornar um grande talento nesta área. Sempre coloquei como meta ser a minha melhor versão, todos os dias. Também entendo, diante deste contexto, que não devemos nos comparar com os outros, afinal se temos dons e talentos distintos, querer ser como outra pessoa, não é a fórmula do sucesso.

  • Por isso, o filme deixa muito claro que devemos valorizar e reconhecer o dom de cada um.
  • Exercendo as nossas funções no trabalho e na vida, utilizando de nossas melhores habilidades, conseguimos sem dúvida contribuir para um ambiente mais harmônico por onde passamos.
  • Enquanto líderes, identificar e valorizar os dons das pessoas que trabalham com a gente é fundamental para o bom desempenho dos profissionais e da equipe.

E claro, todos ganham com isso. *Edna Vasselo Goldoni é fundadora e presidente do Instituto Vasselo Goldoni, CEO da Vasselo Goldoni Desenvolvimento, HR Influencer 2021 – 1º lugar no Brasil; membro honorário e vitalício da All Ladies League Global Network (Soul Sister), única mulher indicada ao Prêmio TOP OF MIND Profissional de Vendas, sendo finalista em três Edições; representou o Brasil no Congresso Mundial da ONU Mulheres em 2016.

Sobre o Instituto Vasselo Goldoni O IVG – Instituto Vasselo Goldoni é uma instituição que promove programas de ação social, fundado em 7 de novembro de 2017 e tem como missão incentivar e difundir a equidade de gênero, a sororidade, a reintegração e o respeito à diversidade, cultivando e desenvolvendo em suas ações, os valores da autoconfiança, da resiliência e da superação para motivar mulheres e homens a serem protagonistas de histórias inspiradas nos mais nobres e elevados ideais e, juntos, construírem uma sociedade em que prevaleçam a justiça, a paz e o progresso para todos.

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O que Jesus quis dizer com a Parábola dos Talentos?

Lições da Parábola dos Talentos – Podemos aplicar em nossas vidas várias lições presentes na Parábola dos Talentos. Aqui destaco as seguintes: 1. A Parábola dos Talentos ensina que Deus não é injusto. Nosso Deus nos concede talentos (dons, habilidades, oportunidades) de acordo com nossa capacidade.

Ele seria injusto se confiasse a nós algo que não pudéssemos administrar. Por exemplo: uma pessoa sem o preparo necessário jamais pode ser coloca na presidência de uma grande empresa em crise com a finalidade de salvá-la. Seria injusto colocar uma pessoa numa situação tão difícil sem que ela tenha a capacitação necessária.

Da mesma forma Deus nos colocaria em situação muito complicada se confiasse a nós uma quantidade de talentos que não pudéssemos administrar com propriedade.2. A Parábola dos Talentos ensina que o pouco é muito. Algumas pessoas enfatizam o fato de que o servo inútil recebeu apenas um talento.

  • Mas aquele único talento já representava um montante equivalente a vinte anos de salários acumulados de um trabalhador de sua época.
  • Acredite, isso era mais que o suficiente para realizar muitas aplicações a fim de que aquele dinheiro rendesse.
  • Com isto, aprendemos que o que parece pouco na verdade é muito.

Alguns intérpretes defendem que aqueles servos da parábola eram escravos, e nem possuíam salário. Mas se considerarmos que aqueles servos eram trabalhadores comuns da época, o servo que recebeu apenas um talento teve em suas mãos uma quantia que muito provavelmente nunca havia ganhado em toda sua vida.

  1. Por causa da expectativa de vida daquele tempo, boa parte das pessoas não chegavam aos vinte anos de trabalho.
  2. Mesmo que aos olhos de alguém pareça ser pouco, o que Deus nos confia é muito mais do que poderíamos conseguir por conta própria.3.
  3. A Parábola dos Talentos ensina que nada do que temos é de fato nosso.

Somos apenas depositários, não somos donos dos talentos que recebemos. Nossa função é administrar e zelar por aquilo que Deus nos dá. Ele é o dono dos talentos e continuará sendo. Algumas pessoas se vangloriam diante de suas realizações e capacidades. Mas elas não conseguem enxergar que um dia terão que prestar conta de tudo ao verdadeiro dono.4.

A Parábola dos Talentos ensina que devemos multiplicar o que Deus nos dá. Ao recebermos os talentos, em gratidão a Deus por ter depositado em nós tamanha confiança, devemos aperfeiçoa-los a fim de que eles sejam uteis para a expansão do reino. O resultado dos talentos que recebemos deve glorificar unicamente ao nosso Senhor.5.

A Parábola dos Talentos ensina que os talentos são valiosos, mas há algo ainda mais valioso. Na Parábola dos Talentos os dois servos bons receberam uma promessa de que devido ao sucesso diante das responsabilidades que exerceram, ambos seriam colocados em responsabilidades ainda maiores.

Podemos notar a importância dessa promessa quando calculamos o valor do patrimônio que foi confiado ao primeiro servo. Ele ficou responsável por uma quantia que equivalia a cem anos de salários de um trabalhador de sua época. Isso realmente era muita coisa! Porém, o senhor dele comparou essa enorme quantia como sendo pouco em relação ao que ele receberia no futuro.

Muitas pessoas gostam de fazer alegorias com esse detalhe da parábola, principalmente focando resultados materiais. Mas penso que a melhor interpretação é considerar que nada do que conhecemos ou recebemos nesta terra, por mais valioso que seja, se compara a promessa de que eternamente participaremos da alegria do nosso Senhor.

Quando o proprietário convidou os servos fiéis para participarem de sua alegria, ele ofereceu aos empregados a oportunidade de ocuparem uma posição a qual não tinham direito. Eles se sentaram à mesa com seu senhor. Juntamente com ele, os servos regozijaram se lembrando do trabalho que foi desempenhado.

O cristão verdadeiro será convidado a participar de uma mesa a qual não tinha direito algum de participar. Porém, não por seus méritos, mas pelos méritos de Cristo, pela infinita misericórdia e bondade do Senhor que confiou a ele os seus talentos, esse servo fiel estará presente no grande banquete celestial.6.

A Parábola dos Talentos ensina que o servo mau, além de negligente, é perverso e não assume a sua culpa. Se não lermos atentamente essa parábola, poderemos até pensar que o servo inútil não aplicou o seu talento porque se sentiu inferior aos outros; ou porque realmente teve medo de perder o talento de seu senhor.

Algumas pessoas acabam até sentindo pena daquele servo. Porém isso está errado! Aquele servo não era inocente. É possível notar claramente que aquele servo era mau e perverso. Nas contradições de suas palavras ele revelou uma natureza egoísta que foi incapaz de perceber a bondade de seu senhor.

Ele disse: “eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou”, Já escutei alguns pregadores interpretarem essa expressão como um tipo de elogio. Alguns até enfatizam que “nosso Deus colhe onde não planta”, como se isto fosse um tipo de milagre. Porém essa afirmação do servo mau na verdade foi uma acusação contra o seu senhor.

Com seu comportamento e sua declaração, ele estava acusando o proprietário de ser cruel e maldoso. Quando ele diz que seu patrão “colhe onde não plantou”, ele está querendo dizer que seu senhor exige algo a qual não tem direito de exigir, pois quem não planta não deve colher.

  1. Basicamente, em outras palavras ele está dizendo: “O senhor é cruel, e fiquei amedrontado.
  2. Não apliquei seu dinheiro e a culpa é totalmente sua”.
  3. A verdade é que aquele senhor só teria sido injusto tentando colher onde não plantou, se ele não tivesse dado nenhum talento para aquele servo.
  4. No final da parábola notamos que o patrão declarou que o servo se enforcou em suas próprias palavras: “Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros”,

Perceba que ele simplesmente está falando: “Se você realmente pensa isso de mim, então deveria ter pelo menos deixado o talento com os banqueiros para que você pudesse me apresentar algum juro e talvez ser poupado da minha crueldade”, O servo incompetente não assume seus erros, ao contrário, ele busca apresentar desculpas.7.

A Parábola dos Talentos ensina que até o pouco que se tem será tirado. O servo inútil era também mentiroso. Quando ele afirmou que devolveria tudo o que pertencia ao seu senhor ele estava mentindo. O que de fato pertencia ao seu senhor não era apenas o talento, mas também o rendimento sobre o talento. Quando depositamos uma quantia no banco esperamos reavê-la corrigida por juros.

Esse é o nosso direito, caso contrário estaríamos sendo roubados. Aquele servo mau também roubou o seu senhor quando enterrou o talento e deixou de pelo menos aplicá-lo com os bancários. Daí vem a ordem para tirar-lhe até o pouco que tinha, pois naquele momento ele passou a ser devedor de seu senhor.8.

  1. A Parábola dos Talentos ensina que receber talentos não significa ser aprovado por Deus.
  2. Algumas pessoas interpretam esta parábola de forma totalmente errada.
  3. Confundem os talentos com a graça salvadora de Deus, ou pior, identificam a administração dos talentos como sendo uma obra que pode conduzir alguém à salvação.

Definitivamente esse não é o princípio ensinado na Parábola dos Talentos! Os talentos jamais servirão para absolver alguém no juízo vindouro (cf. Mateus 7:22,23). Ninguém poderá apresentar a multiplicação dos talentos que recebeu como um resultado meritório para a salvação eterna.

O que significa seis mil siclos de ouro?

Seis mil peças de ouro – Se o siclo é aqui, como diz o árabe, então os seis mil siclos, a £ 16 mil.5d. será de 10.925 libras; e o todo, para 14.460 £ 18s.9d.

Quantos quilos de ouro Naamã levou?

Outras versões da Bíblia – O rei da Síria respondeu: “Vá. Eu lhe darei uma carta que você entregará ao rei de Israel”. Então Naamã partiu, levando consigo trezentos e cinqüenta quilos de prata, setenta e dois quilos de ouro e dez mudas de roupas finas.

  1. Versão NVI (Nova Versão Internacional) Respondeu o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel.
  2. Foi, pois, e levou consigo dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupa.
  3. Versão AA (Almeida Revisada Imprensa Bíblica) Então, disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel.

E foi e tomou na sua mão dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro, e dez mudas de vestes. – Versão ARC (Almeida Revista e Corrigida) E o rei ordenou: —Vá falar com o rei de Israel e entregue esta carta a ele. Então Naamã saiu, levando uns trezentos e cinqüenta quilos de prata, e uns setenta quilos de ouro, e dez mudas de roupas finas.

Qual é o tamanho de um côvado?

Antiga medida de comprimento equivalente a 0,66 m.

O que é o sinônimo de talento?

1 aptidão, habilidade, dom, vocação, jeito, inclinação, queda, capacidade, competência, destreza, mestria, arte, disposição.

Qual o versículo da Bíblia que fala sobre talento?

Esta passagem em outras versões da Bíblia – 14 Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: 15 a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.16 O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com eles, e ganhou outros cinco; 17 da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois; 18 mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.19 Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.20 Então chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei.21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.22 Chegando também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei.23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.24 Chegando por fim o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste; Versão Almeida Revista e Atualizada

Quais são os talentos que diz a Bíblia?
14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, 15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos.17 Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.18 Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor.19 E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.20 Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel.
Quais são os talentos que diz a Bíblia?

Como trabalhar a parábola dos talentos?

Primária 7: O Novo Testamento A Parábola dos Talentos Convide uma criança para fazer a primeira oração. Diga às crianças que há mensagens especiais escondidas pela sala. Peça a uma criança que encontre uma mensagem e a leia em voz alta. Depois peça a ela que diga o que poderia fazer para desenvolver esse talento.

  1. Dê uma vez a cada criança.
  2. Incentive o restante da turma a pensar em meios de cultivarem cada talento.
  3. Diga que nesta lição aprenderão a respeito da importância de desenvolvermos nossos talentos.
  4. Recapitule a definição de parábola da lição 25.
  5. Ensine a parábola dos talentos, que está em Mateus 25:14–30, para as crianças.

(Para sugestões de como ensinar as histórias das escrituras, ver “Ensinar Usando as Escrituras”, p. vii.) Nessa parábola, os talentos são dinheiro. Para nós, os talentos são as habilidades que podemos desenvolver para abençoar e ajudar outras pessoas. Ao preparar a aula, estude as seguintes perguntas e referências de escritura.

  1. Utilize as perguntas que mais ajudem as crianças a entender as escrituras e aplicar os princípios em sua vida.
  2. Ler as passagens de escritura indicadas durante a aula ajudará as crianças a passarem a compreender as escrituras.
  3. Por que o senhor deu quantidades diferentes de talentos para cada servo? (Mateus 25:15) Como os seus talentos diferem dos talentos de seus amigos? Dos talentos de seus familiares? Por que o Pai Celestial concede dons diferentes a cada um de nós? (D&C 46:12) Como podemos demonstrar gratidão ao Pai a cada um dos talentos que Ele nos deu? (D&C 46:11) • O que o servo que recebeu cinco talentos e o que recebeu dois fizeram com o dinheiro? (Mateus 25:16–17) Como vocês acham que eles conseguiram dobrar o dinheiro que tinham? Como o trabalho árduo pode ser uma bênção para nós? • O que o servo que recebeu um talento fez com o dinheiro? (Mateus 25:18) Em sua opinião, por que ele fez isso? (Mateus 25:24–25) Em sua opinião, por que algumas pessoas não desenvolvem os talentos que têm? O que acontece aos talentos de uma pessoa que não os usa para nada? • Quando o senhor voltou e pediu aos servos que lhe prestassem contas, o que disse ao servo que recebera cinco talentos? (Mateus 25:21) O que disse ao servo que recebera dois talentos? (Mateus 25:23) De que forma empenhar-se muito em desenvolver os talentos nos abençoa? Que bênçãos vocês já receberam graças ao talento ou habilidade de outra pessoa? • Por que o senhor deu a mesma recompensa ao servo que ganhara cinco talentos e ao que ganhara dois? (Mateus 25:21, 23) • O que o senhor disse ao servo que recebera um talento? (Mateus 25:26–27) Por que o senhor ficou zangado com esse servo? Que castigo ele recebeu por esconder o talento? (Mateus 25:28, 30) Por que o modo como utilizamos nossas habilidades e talentos é mais importante que a quantidade de talentos que temos e que talentos são eles? • Em sua opinião, por que o senhor deu o talento do mau servo ao servo que tinha dez talentos? Isso foi justo? Por que? Diga que quanto mais utilizamos nossos talentos, mais talentos desenvolvemos.

Se não fizermos nada com nossos talentos, iremos perdê-los. (Ver Mateus 25:29; D&C 60:2–3) Ajude as crianças a compreenderem que as pessoas que parecem ter menos talentos receberão todas as bênçãos se utilizarem os talentos que têm ao máximo. • O que vocês acham que Jesus estava tentando nos ensinar contando a parábola dos talentos? Ajude as crianças a compreenderem que o Senhor nos deu talentos, habilidades e oportunidades (como, por exemplo, a de pertencer a Sua Igreja).

Quantos talentos cada servo devolveu ao senhor?

Artigo: A parábola dos talentos: a Bíblia, os empreendedores e a moralidade do lucro As parábolas de Jesus nos ensinam verdades eternas, mas também oferecem lições práticas inesperadas para as questões mundanas. No Evangelho de Mateus (Mt 25:14-30), encontramos a parábola dos talentos de Jesus.

  1. Como todas as parábolas bíblicas, elas têm muitos níveis de significado.
  2. Sua essência se relaciona a como utilizamos o dom da graça de Deus.
  3. Com relação ao mundo material, trata-se de uma história sobre capital, investimento, empreendedorismo, e o uso adequado de recursos econômicos escassos.
  4. É uma refutação direta àqueles que veem uma contradição entre o sucesso dos negócios e a vivência da vida cristã.

Um homem rico, prestes a iniciar uma longa viagem, chamou os seus três servos e lhes disse que eles seriam os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente. Após o mestre analisar as habilidades naturais de cada um, ele deu 5 talentos a um servo, 2 a outro, e 1 ao terceiro.

  • Em seguida, partiu para sua viagem.
  • Os servos não perderam tempo e imediatamente adentraram o mundo do empreendimento e dos investimentos.
  • Aquele que recebera cinco talentos empreendeu e ganhou outros cinco.
  • Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois.
  • Mas o que havia recebido apenas um fez uma cova no chão e escondeu ali a propriedade do seu mestre.

Depois de muito tempo, o mestre retornou e foi acertar as contas com seus servos. O servo que havia recebido 5 talentos se apresentou. “Meu senhor”, ele disse, “o senhor me confiou 5 talentos; veja, aqui estão mais cinco que eu consegui!”. “Muito bem, servo bom e fiel!” o mestre respondeu.

  1. Já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor!” Em seguida, o servo que havia recebido 2 talentos se aproximou do mestre.
  2. Meu senhor”, disse, “o senhor me confiou 2 talentos; veja, obtive mais dois!” O mestre disse: “Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor”.

Finalmente, aquele que havia recebido 1 talento se aproximou de seu mestre. “Meu senhor”, disse, “eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste e recolhes onde não joeiraste; e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu!”.

A resposta do mestre foi rápida e severa: “Servo mau e preguiçoso! Se sabias que ceifo onde não semeei e que recolho onde não joeirei, devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros e, ao meu retorno, teria recebido o que é meu com juros”. O mestre ordenou que o talento fosse tomado do servo preguiçoso e dado àquele que tinha dez talentos: “Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado.

Lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes!” Essa não é a história que frequentemente ouvimos nos púlpitos e sermões. Nossos tempos ainda exaltam uma ética socialista na qual o lucro é suspeito, e o empreendedorismo é visto com suspeita e desagrado.

  • Porém, a história apresenta um significado ético facilmente perceptível, e apresenta lições profundas que ajudam a compreender qual é a responsabilidade humana na vida econômica.
  • Uma análise mais atenta Nessa parábola, a palavra “talento” possui dois significados.
  • É uma unidade monetária: era a mais utilizada da época.

O estudioso bíblico John R. Donovan relata que um único talento era equivalente ao salário de 15 anos de um trabalhador comum. Portanto, sabemos que a quantia dada a cada servo era considerável. Se interpretarmos de uma forma mais ampla, os talentos se referem a todos os dons que Deus nos deu.

  • Essa definição abarca todos os dons — naturais, espirituais e materiais.
  • Inclui, também, nossas habilidades e recursos naturais — saúde e educação —, bem como nossas posses, dinheiro e oportunidades.
  • Uma das lições mais simples dessa parábola é que não é imoral lucrar por meio do uso de nossos recursos, inteligência e trabalho.

A alternativa ao lucro é o prejuízo; e a perda de riqueza, especialmente por falta de iniciativa, certamente não constitui uma boa e sensata administração. A parábola existente no Evangelho de São Mateus pressupõe uma compreensão básica da correta administração do dinheiro.

  1. De acordo com a lei rabínica, o ato de enterrar o dinheiro era considerado a forma mais segura contra o roubo.
  2. Se a uma pessoa fosse confiada uma quantia em dinheiro e ela o enterrasse tão logo estivesse em seu poder, ela estaria livre da culpa se algo acontecesse com ele.
  3. O oposto era verdade se o dinheiro fosse enrolado em um pano.

Nesse caso, a pessoa era responsável por cobrir qualquer perda (prejuízo) incorrida devido à má administração do depósito que lhe foi confiado. Ainda nessa história, o mestre inverte o entendimento da lei rabínica. Ele considerou enterrar o talento — ficando elas por elas — como um prejuízo, pois ele pensava que o capital deveria receber uma taxa de retorno razoável.

De acordo com esse entendimento, tempo é dinheiro (ou juros). A parábola também contém uma lição crítica sobre como devemos utilizar as habilidades e recursos dados por Deus. No livro de Gênesis, Deus deu a Adão a Terra à qual ele deveria misturar seu trabalho para seu próprio uso. Na parábola, de forma similar, o mestre esperava que seus servos buscassem ganhos materiais.

Em vez de preservar passivamente o que lhes tinha sido dado, o mestre esperava que investissem o dinheiro. O mestre ficou furioso diante da timidez do servo que tinha recebido um talento. Deus nos ordena a utilizar nossos talentos para fins produtivos.

A parábola enfatiza a necessidade do trabalho e da criatividade, e condena a preguiça. A busca por segurança Ao longo da história, as pessoas tentaram construir instituições que assegurassem uma segurança perfeita, como o servo fracassado tentou. Tais esforços variam dos estados de bem-estar greco-romanos, passando pelo totalitarismo soviético em grande escala, até as comunidades luditas da década de 1960.

De tempos em tempos, esses esforços foram adotados como soluções cristãs para inseguranças futuras. Ainda assim, na Parábola dos Talentos, a coragem frente a um futuro incerto é recompensada no primeiro servo, que recebeu mais. Ele havia empreendido os 5 talentos, e ao fazê-lo, obteve mais 5.

  • Teria sido mais seguro para o servo investir o dinheiro no banco para obter juros.
  • Pela fé que demonstrou, foi-lhe permitido manter os 5 iniciais mais os 5 que havia recebido, compartilhando da alegria do mestre.
  • Isso implica uma obrigação moral de confrontar a incerteza de maneira empreendedora.
  • E ninguém o faz melhor que o empreendedor.

Muito antes de saber se haverá retorno aos seus investimentos ou ideias, ele arrisca seu tempo e sua propriedade. Ele tem de pagar os salários de seus empregados muito antes de saber se o seu empreendimento terá algum retorno. Ele incorre em gastos muito antes de saber se previu os eventos futuros de forma acurada.

Ele vê o futuro com esperança, coragem e um senso de oportunidade. Ao criar novos negócios, ele oferece alternativas para os trabalhadores, que agora podem optar por receber um salário e desenvolver suas habilidades. Por que, então, os empreendedores são frequentemente punidos como maus servos de Deus? Muitos líderes religiosos falam e agem como se o uso dos talentos e recursos naturais dos empresários em busca do lucro fosse imoral, uma noção que deveria ser descartada à luz da Parábola dos Talentos.

O servo preguiçoso poderia ter evitado seu destino sombrio ao ser mais empreendedor. Se houvesse feito um esforço para empreender o dinheiro do seu mestre e retornado com prejuízos, ele não teria sido tratado tão mal, pois ao menos teria trabalhado em nome do seu mestre.

  1. Empreendedorismo e ganância A religião deve reconhecer o empreendedorismo pelo que ele é — uma vocação.
  2. A capacidade de sucesso nos negócios, na bolsa de valores ou em um banco de investimentos é um talento.
  3. Como outros dons, não deveriam ser desperdiçados, mas usados em sua plenitude para a glória de Deus.

Críticos ligam o capitalismo à ganância, mas a natureza fundamental da vocação empresarial é se concentrar nas necessidades dos consumidores e se esforçar para satisfazê-las. Para ter sucesso, o empreendedor tem de servir aos outros. A ganância se torna um risco espiritual — que ameaça a todos nós, independentemente de nossa riqueza ou vocação — quando passa a haver um desejo excessivo ou insaciável por ganhos materiais, independentemente de nossa condição financeira.

O desejo se torna excessivo quando, nas profundezas do seu ser, ele supera as preocupações morais e espirituais. Mas a parábola deixa claro que a riqueza por si só não é injusta — pois o primeiro servo recebeu mais do que o segundo e o terceiro. E quando o lucro é o objetivo a ser alcançado pelo uso do talento empresarial, isso não configura ganância.

É apenas o uso apropriado do dom. Além de condenar o lucro, os líderes religiosos frequentemente favorecem diversas variedades de igualdade social e redistribuição de renda. Sistema de saúde universal, maiores gastos com políticas assistencialistas, e tributação pesada sobre os ricos são todos promovidos em nome da ética cristã.

O objetivo supremo de tais políticas é a igualdade, como se as desigualdades inatas que existem entre as pessoas fossem, de alguma forma, inerentemente injustas. E não é assim que Jesus se posiciona na Parábola dos Talentos. O mestre confiou talentos a cada um de seus servos de acordo com suas respectivas habilidades e capacidades.

Um recebeu 5, enquanto outro recebeu somente 1. Aquele que recebeu menos não recebe compaixão do mestre pela sua falta de recursos em comparação ao que seus outros colegas receberam. Podemos inferir dessa parábola que a igualdade de renda ou a realocação de recursos não é uma questão moral fundamental.

Os talentos e matérias-primas que cada um de nós tem não são inerentemente injustos; sempre existirão desigualdades desenfreadas entre as pessoas. Um sistema moral é aquele que reconhece tal fato e permite que cada pessoa utilize seus talentos em sua plenitude. Todos nós temos a responsabilidade de empregar as capacidades e habilidades das quais fomos dotados.

Também podemos aplicar a lição dessa parábola às nossas políticas sociais. No sistema vigente, o salário do trabalhador é tributado para pagar os benefícios daqueles não trabalham. Frequentemente ouvimos que “não existem empregos” para a grande maioria dos pobres.

No entanto, sempre existe trabalho a ser feito. A necessidade de trabalho é, por definição, infinita. Um homem com duas mãos saudáveis pode encontrar trabalho que pague $1 por hora. Ele decide trabalhar ou não, e o governo decide se ele pode ou não aceitar tal valor. Nosso sistema de bem-estar desencoraja o trabalho.

Ele cria um incentivo perverso para se recorrer ao assistencialismo ao menos que exista um trabalho que pagará pelo menos o mesmo que o seguro-desemprego. Deus ordena que todas as pessoas utilizem seus talentos; todavia, em nome da caridade, nosso sistema assistencialista encoraja as pessoas a deixarem que suas habilidades naturais atrofiem, ou que nem mesmo as venham a descobrir.

  1. Dessa maneira, estimula-se o pecado.
  2. A Parábola dos Talentos implica que a inatividade — ou o desperdício de talento empreendedorial — incita a ira de Deus.
  3. Afinal, o servente mais baixo não havia desperdiçado o talento; ele simplesmente o havia enterrado: algo que era permissível (aceitável) pela lei rabínica.

A rapidez da reação do mestre surpreende. Ele o chama de “mau e preguiçoso” e o expulsa para sempre de sua convivência. Aparentemente, não é somente a preguiça do servo que motiva tanta ira. Ele não mostrou nenhum arrependimento, e ainda culpou seu mestre pela sua timidez (incompetência).

  • Sua desculpa para não investir o dinheiro é que ele considerava o seu mestre duro e exigente, embora a ele houvessem sido confiados recursos generosos.
  • Por medo do fracasso, ele se recusou até mesmo a tentar ter sucesso.
  • Essa parábola também nos ensina algo sobre macroeconomia.
  • O mestre seguiu viagem deixando o total de 8 talentos; ao retornar, os 8 haviam se transformado em 15.

A parábola não é a história de um jogo de soma zero. O ganho de uma pessoa não ocorre à custa de outrem. O empreendimento exitoso do primeiro serve não prejudica as possibilidades do terceiro servo. O mesmo se aplica à economia atual. Ao contrário do que é normalmente pregado do púlpito, o sucesso dos ricos não vêm à custa dos pobres.

Se por se tornar rico o servo mais bem sucedido tivesse prejudicado a outrem, o mestre não o teria elogiado. O uso sábio dos recursos em investimentos ou em poupança a juros não somente é correto do ponto de vista individual, como também ajuda as outras pessoas. Como John Kennedy disse certa vez, uma onda que sobe levanta todos os barcos.

Da mesma forma, a riqueza do mundo desenvolvido não ocorre nas costas das nações em desenvolvimento. A Parábola dos Talentos implica uma sociedade livre e aberta. Cristãos de esquerda normalmente recorrem às palavras de Jesus: “Como é difícil entrar no Reino de Deus.

É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. Seus discípulos foram tomados de surpresa, e se perguntaram: quem poderia ser salvo, então? Jesus acalmou seus medos: “para um homem é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis”.

Isso não significa que nosso sucesso material nos afastará do paraíso; implica, isso sim, a necessidade de levarmos uma vida moralmente, a qual deve estar acima de qualquer preocupação com bens materiais. Nossa preocupação para com Deus deve ser a mesma que os servos tiveram com relação aos interesses do seu mestre enquanto buscavam o lucro.

Permanece verdade que, não obstante todas as nossas posses e feitos terrenos, dependemos completamente de Deus para alcançarmos a salvação. No entanto, para a condução da economia, dependemos fortemente do empreendedorismo, do investimento, da tomada de risco e da expansão da riqueza e da prosperidade.

Deveríamos ser mais críticos quanto à maneira como nossa cultura trata o empreendedorismo. As revistas de negócios estão repletas de histórias de sucesso. O herói é frequentemente o empreendedor corajoso, visionário e alegre, que se assemelha ao servo capaz que recebeu 5 talentos.

Contudo, ao mesmo tempo, a fé religiosa popular continua a louvar e promover o comportamento endêmico do servo preguiçoso que foi expulso do convívio do mestre. O cristianismo é frequentemente culpado pelo fracasso dos projetos socialistas ao redor do mundo. E, em muitos casos, cristãos desinformados participaram da construção desses tipos de projetos.

A lição da Parábola dos Talentos precisa ser mais bem entendida. O sonho socialista é imoral. Ele simplesmente institucionaliza o comportamento condenável do servo preguiçoso. Onde Deus recomenda a ação criativa, o socialismo encoraja a preguiça. Onde Ele demanda fé e esperança no futuro, o socialismo promete uma falsa forma de segurança.

  • Ao passo que a Parábola dos Talentos sugere a superioridade moral da livre iniciativa, do investimento e do lucro, o socialismo a nega.
  • Todas as pessoas de fé deveriam trabalhar tenazmente para acabar com a divergência entre religião e economia.
  • Essa parábola de Jesus é um bom ponto para se começar a incorporar a moralidade do livre mercado e da livre iniciativa à ética cristã.

Robert Sirico é fundador e presidente do, Padre e mestre em teologia, ele também é membro da Mont Pèlerin Society, da Academia Americana de Religião e da Philadelphia Society, além de ser conselheiro do Instituto : Artigo: A parábola dos talentos: a Bíblia, os empreendedores e a moralidade do lucro

Como trabalhar a Parábola dos Talentos?

Primária 7: O Novo Testamento A Parábola dos Talentos Convide uma criança para fazer a primeira oração. Diga às crianças que há mensagens especiais escondidas pela sala. Peça a uma criança que encontre uma mensagem e a leia em voz alta. Depois peça a ela que diga o que poderia fazer para desenvolver esse talento.

Dê uma vez a cada criança. Incentive o restante da turma a pensar em meios de cultivarem cada talento. Diga que nesta lição aprenderão a respeito da importância de desenvolvermos nossos talentos. Recapitule a definição de parábola da lição 25. Ensine a parábola dos talentos, que está em Mateus 25:14–30, para as crianças.

(Para sugestões de como ensinar as histórias das escrituras, ver “Ensinar Usando as Escrituras”, p. vii.) Nessa parábola, os talentos são dinheiro. Para nós, os talentos são as habilidades que podemos desenvolver para abençoar e ajudar outras pessoas. Ao preparar a aula, estude as seguintes perguntas e referências de escritura.

  • Utilize as perguntas que mais ajudem as crianças a entender as escrituras e aplicar os princípios em sua vida.
  • Ler as passagens de escritura indicadas durante a aula ajudará as crianças a passarem a compreender as escrituras.
  • Por que o senhor deu quantidades diferentes de talentos para cada servo? (Mateus 25:15) Como os seus talentos diferem dos talentos de seus amigos? Dos talentos de seus familiares? Por que o Pai Celestial concede dons diferentes a cada um de nós? (D&C 46:12) Como podemos demonstrar gratidão ao Pai a cada um dos talentos que Ele nos deu? (D&C 46:11) • O que o servo que recebeu cinco talentos e o que recebeu dois fizeram com o dinheiro? (Mateus 25:16–17) Como vocês acham que eles conseguiram dobrar o dinheiro que tinham? Como o trabalho árduo pode ser uma bênção para nós? • O que o servo que recebeu um talento fez com o dinheiro? (Mateus 25:18) Em sua opinião, por que ele fez isso? (Mateus 25:24–25) Em sua opinião, por que algumas pessoas não desenvolvem os talentos que têm? O que acontece aos talentos de uma pessoa que não os usa para nada? • Quando o senhor voltou e pediu aos servos que lhe prestassem contas, o que disse ao servo que recebera cinco talentos? (Mateus 25:21) O que disse ao servo que recebera dois talentos? (Mateus 25:23) De que forma empenhar-se muito em desenvolver os talentos nos abençoa? Que bênçãos vocês já receberam graças ao talento ou habilidade de outra pessoa? • Por que o senhor deu a mesma recompensa ao servo que ganhara cinco talentos e ao que ganhara dois? (Mateus 25:21, 23) • O que o senhor disse ao servo que recebera um talento? (Mateus 25:26–27) Por que o senhor ficou zangado com esse servo? Que castigo ele recebeu por esconder o talento? (Mateus 25:28, 30) Por que o modo como utilizamos nossas habilidades e talentos é mais importante que a quantidade de talentos que temos e que talentos são eles? • Em sua opinião, por que o senhor deu o talento do mau servo ao servo que tinha dez talentos? Isso foi justo? Por que? Diga que quanto mais utilizamos nossos talentos, mais talentos desenvolvemos.

Se não fizermos nada com nossos talentos, iremos perdê-los. (Ver Mateus 25:29; D&C 60:2–3) Ajude as crianças a compreenderem que as pessoas que parecem ter menos talentos receberão todas as bênçãos se utilizarem os talentos que têm ao máximo. • O que vocês acham que Jesus estava tentando nos ensinar contando a parábola dos talentos? Ajude as crianças a compreenderem que o Senhor nos deu talentos, habilidades e oportunidades (como, por exemplo, a de pertencer a Sua Igreja).

O que significa a passagem de Mateus 25 29?

Comentário de Albert Barnes – Pois a todo aquele que for dado – Veja as notas em Mateus 13:12, Esta parece ser uma expressão proverbial. Isso significa que quem melhorar corretamente o que está comprometido com ele receberá mais ou será recompensado; mas aquele que desaprova o que está comprometido com ele não será recompensado.

Quais são os talentos segundo a Bíblia?

Se interpretarmos de uma forma mais ampla, os talentos se referem a todos os dons que Deus nos deu. Essa definição abarca todos os dons — naturais, espirituais e materiais. Inclui, também, nossas habilidades e recursos naturais — saúde e educação —, bem como nossas posses, dinheiro e oportunidades.

Quantos talentos tem na Bíblia?

Segundo a parábola contada por Jesus, um homem rico confiou seu dinheiro a 3 de seus servos. A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um. Vale salientar que o senhor deu "a cada um de acordo com a sua capacidade" (Mateus 25:15).

O que é talento para Deus?

Um talento é uma espécie de mordomia (responsabilidade no reino de Deus). A parábola dos talentos diz que, quando servimos bem em nossa mordomia, recebemos maiores responsabilidades. Se não servirmos bem, nossa mordomia acabará sendo tirada de nós (ver Mateus 25:14–30).

O que é um talento na Bíblia?

A maior unidade monetária do Novo Testamento é o talento. Um talento equivalia a cerca de 30-35 quilos de prata e valia cerca de 6000 denários ou dracmas. Era uma quantidade extraordinariamente alta de dinheiro.