Os investimentos públicos em infraestrutura (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, energia, telecomunicações, entre outros), vêm decrescendo há cerca de 50 anos, segundo dados do Observatório de Política Fiscal do Ibre/FGV). Desde 1976, quando os investimentos federais atingiram 1,9% do PIB, o Brasil não consegue suplantar escassos 1% do PIB, ao ano, sendo que, nos anos 2003 e 2004, esse patamar estava em 0,2% do PIB. Segundo a Carta de Infraestrutura, da consultoria Inter.B, de maio/2022, entre 2001 e 2021, os investimentos em infraestrutura de transportes atingiram, em média, 0,7% do PIB, ao ano, com projeção de 0,55% do PIB para 2022. Show
Em 2019, o Brasil ocupou o 71º lugar no ranking de qualidade de infraestrutura de transportes, dentre 141 países, segundo o estudo do Fórum Econômico Mundial. Essa modesta colocação demonstra que o país não consegue avançar no desenvolvimento de sua infraestrutura de transportes, especialmente na parte terrestre, situação que proporciona muitos malefícios para a população brasileira. Esse cenário ressalta grandes problemas, tais como a forte dependência do transporte rodoviário, a falta de integração modal e os consequentes altos custos logísticos. Segundo recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com 2.500 industriais, 73% dos entrevistados consideram os serviços de transporte como o maior gargalo do setor de infraestrutura, com ênfase para as más condições das rodovias. A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), de 2022, revela que o país possui apenas 12,4% de rodovias pavimentadas, sendo que 66% dessas rodovias são classificadas como péssimas, ruins ou regulares. O desequilíbrio da matriz de transporte de cargas é acentuado, visto que o transporte rodoviário responde por pouco mais que 61% das cargas transportadas. O transporte ferroviário responde por 20% das cargas, mas com forte predominância para o transporte de minérios e carvão e pouca atuação no agronegócio e carga geral. Cabe ressaltar que mais de 12 mil km das ferrovias se encontram subutilizadas ou abandonadas, de um total de 30 mil km da malha ferroviária nacional. De acordo com as principais consultorias especializadas, o Brasil precisaria investir, no mínimo, 4% do PIB, anualmente, ou seja, algo em torno de R$ 360 bilhões ao ano, durante 20 anos, ininterruptamente, para modernizar e expandir sua infraestrutura de transportes e, assim, diminuir o custo logístico e subir de patamar em termos de desenvolvimento econômico e bem-estar social. Todavia, acho pouco provável que haja recursos federais, em curto ou médio prazos, para atingirmos um nível de mais de um dígito percentual do PIB, anualmente, para investimentos na infraestrutura de transportes. Para fortalecer essa posição, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) observou que o cenário, daqui a três ou quatro anos, independentemente dos efeitos da pandemia ou das influências da conjuntura da economia mundial, devido aos efeitos do teto de gastos, poderá levar os investimentos a zero. Dessa forma, continuaremos na dependência dos investimentos privados, oriundos dos leilões de concessões de rodovias, ferrovias, aeroportos e arrendamentos portuários, além da renovação antecipada de concessões ferroviárias e dos investimentos das ferrovias autorizadas. Entendo que os principais desafios da infraestrutura de transportes sejam o equilíbrio da matriz do transporte de cargas e a implementação da multimodalidade na logística brasileira. Para isso, haverá a necessidade da participação dos investimentos públicos para os projetos estruturantes de desenvolvimento logístico do país e participação da iniciativa privada de forma complementar com aportes de capital e forte atuação na construção e modernização de projetos atrativos e rentáveis e na gestão operacional das rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos. Para que o Brasil possa ter uma infraestrutura de transporte capacitada para atender a demanda interna e ao crescimento do comércio exterior e evitar o aterrorizante e indesejado “apagão logístico”, são necessários investimentos públicos e privados para a construção de terminais intermodais; acessos terrestres aos portos; desenvolvimento de hidrovias; recuperação, pavimentação, duplicação e manutenção de milhares de quilômetros de rodovias; construção de ferrovias estruturantes e pioneiras; entre outras ações para a implementação da multimodalidade de transportes. Em última análise, o desenvolvimento econômico brasileiro está na dependência de uma infraestrutura de transporte moderna e competente, cujas ações políticas devem ser cobradas insistentemente pela sociedade, a partir de um plano de estado permanente e blindado politicamente. Sem dúvida alguma, sem infraestrutura de transporte não haverá crescimento. Por Marcus Quintella – Engenheiro especialista em transportes e diretor da FGV Transportes A infraestrutura é uma área vital para o desenvolvimento socioeconômico de um país. Ela é formada pelos serviços de saneamento, transporte, energia e telecomunicação – todos contribuindo para o progresso e evolução de uma determinada região. Qualificar a infraestrutura repercute positivamente em muitas áreas. Assim como cria melhores condições para a vida em sociedade, gera emprego e renda. Afinal, a infraestrutura está em tudo. Mas quem cuida da infraestrutura da cidade, do estado e do país? E o que é possível fazer para enfrentar os problemas de infraestrutura no Brasil? Essas e outras questões serão respondidas a partir de agora, neste que é um completo artigo sobre o tema. Vamos explicar o conceito, destacar a sua importância e falar dos diferentes tipos de infraestrutura, sobretudo a industrial, que se relaciona com todas as outras. Para saber mais sobre o assunto, não deixe de conferir os seguintes tópicos:
Não deixe de acompanhar o artigo até o final. Boa leitura! O que é infraestrutura?De modo geral, podemos dizer que a infraestrutura é o conjunto de elementos que estimula o desenvolvimento socioeconômico de uma região. Suas quatro áreas macro influenciam no deslocamento de pessoas e mercadorias e também no processo produtivo do local, o que resulta no crescimento econômico. São eles:
É possível observar que a infraestrutura é importante para o desenvolvimento de um país em todos os âmbitos, desde o ramo da construção até a redução da pobreza. Falaremos mais sobre isso logo à frente. Estrutura x InfraestruturaComo já vimos, a infraestrutura serve de base para o desenvolvimento de um local. Já a estrutura corresponde à materialização disso. No dicionário, a palavra é definida como algo que está construído ou organizado. Um exemplo ajuda a compreender as diferenças entre os conceitos. Os portos são estruturas fundamentais para que um país consiga exportar seus produtos. Dali saem as mais variadas mercadorias a partir de navios, com destinos a nações no exterior. A construção do porto, então, é uma estrutura. Já a infraestrutura, nesse caso, se refere a tudo o que viabiliza o processo de exportação. Isso engloba não apenas os portos, mas também as rodovias por onde as cargas chegam até ali, os meios de comunicação que aproximam fornecedores de clientes e que tornam possível organizar e coordenar a operação. Ter uma boa infraestrutura impacta em diversos aspectos, desde a geração de empregos até qualidade de vidaQual a importância da infraestrutura?Não custa repetir: a infraestrutura é essencial para o desenvolvimento socioeconômico de um país. Dela depende que as empresas desenvolvam os seus negócios corretamente, por exemplo. Se isso não acontece, faltam empregos, a inflação sobe (como consequência da alta no valor dos itens, puxada pela lei da oferta e da procura) e todas as operações comerciais são prejudicadas. Por isso, é fundamental que todos os quatro elementos da infraestrutura caminhem juntos: saneamento, transporte, energia e telecomunicação. Afinal, cada serviço acaba complementando o outro. Quer ver só? Estradas em boas condições reduzem o tempo de viagem e também o preço final dos produtos. O investimento em usinas eleva a oferta de energia, o que torna viável um aumento de produção nas empresas. Já a maior produção impacta no número de empregos, o que reduz a pobreza. E quando as residências são servidas por rede de água e esgoto, cai a incidência de doenças e cresce o aproveitamento dos profissionais da empresa. Sem esquecer da comunicação, que agiliza a busca por matéria-prima e as negociações de modo geral. Apenas jogar dinheiro não resolve o problema da infraestruturaPrincipais desafios da infraestruturaA infraestrutura, como não poderia deixar de ser, corresponde a uma das mais importantes áreas de atuação do setor público. E um dos principais desafios de governo está no mapeamento dos problemas e definição de prioridades, já que não faltam obras a executar. Esse é um esforço que demanda planejamento e uso transparente dos recursos públicos, o que é sempre um aspecto sensível. Seja no setor público ou privado, havendo a necessidade de corte de gastos, não raro o setor de infraestrutura é afetado, o que exige grande capacidade gerencial para não comprometer projetos que dependem desses investimentos. A seguir, vamos compreender esses e outros desafios no Brasil e no mundo. Problemas de infraestrutura no mundoDe acordo com o último Índice Global de Investimento em Infraestrutura, Cingapura, Catar e e Canadá são os países mais atraentes para os investidores de infraestrutura. Esse estudo leva em conta questões como o PIB per capita, impostos, políticas, a disponibilidade de financiamentos e também a infraestrutura já existente. Apesar disso, em tempos de riscos e incertezas, o enfrentamento de problemas em infraestrutura se mostra como uma demanda global. Veja o que as nações mais bem desenvolvidas nesse aspecto têm a ensinar;
Ainda cabe destacar que uma rede insuficiente é um obstáculo para o crescimento econômico de um país. Um exemplo está nas Filipinas, onde, apesar do acesso a saneamento, água e eletricidade, os níveis de serviço não acompanharam o rápido crescimento populacional. Problemas de infraestrutura no BrasilComo é sabido, o bem-estar da população depende de investimentos em infraestrutura. Sobre esse aspecto, o Brasil ainda tem muito a fazer. No ranking que avalia a competitividade de 140 países em relação à infraestrutura, o país caiu três posições e, atualmente, ocupa o 72º lugar. De acordo com esta reportagem do site G1, os principais desafios a serem enfrentados nos próximos anos pelo nosso país são os seguintes:
Vale dizer, no entanto, que os problemas e desafios existentes não afastam uma perspectiva positiva. De acordo com estimativa feita pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o investimento em infraestrutura no Brasil deve ter um crescimento médio de 13% nos próximos três anos. Ainda assim, é enorme o desafio superar a crise e a concorrência global. Segundo um estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), chamado de Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, para que o país tenha uma economia mais produtiva e inovadora, é preciso atuar em duas frentes:
Infraestrutura IndustrialMelhorar a infraestrutura, seja ela o acesso à energia ou a logística dos transportes, é fundamental para a competitividade da indústria. O modelo de produção no setor, atualmente, é baseado nas etapas das cadeias de valor, o que representa todas as atividades desempenhadas por uma empresa até a distribuição final. Para que o Brasil consiga se inserir nessas cadeias de valor, é preciso investir naqueles quatro serviços que já falamos anteriormente: saneamento, transporte, energia e telecomunicação. As razões para isso são claras, mas não custa reiterar com exemplos:
Infraestrutura LogísticaApesar de o país ser o quinto do mundo em extensão territorial, ele fica muito atrás quando o assunto é a infraestrutura logística. Há muito ainda a ser melhorado, a exemplo dos seguintes pontos:
Infraestrutura EconômicaA função da infraestrutura econômica é apoiar as atividades que envolvem o setor produtivo, como transporte, energia e telecomunicação. Uma vez que os serviços são prestados de forma eficiente, há um aumento da produção e, consequentemente, da competitividade do sistema econômico. Isso impacta diretamente na melhoria dos transportes, do fornecimento de energia e também da comunicação. Para entender melhor, vamos trazer um exemplo. Uma estrada em melhores condições acaba reduzindo os problemas nos caminhões e reduzindo gastos com manutenção, além de também diminuir o tempo para o transporte da mercadoria. Isso resulta no valor menor do frete e do produto final que chega aos consumidores. Também os trabalhadores envolvidos em todo o processo encontram um ambiente mais saudável e ficam menos sujeitos a doenças e afastamentos. É possível dizer, então, que as empresas e indústrias são impactadas por cada setor da infraestrutura econômica, o que pode ampliar a capacidade produtiva, melhorar o acesso à energia e reduzir os custos com combustíveis através do uso de recursos mais eficientes. O crescimento desordenado das cidades criou um déficit na infraestrutura na maioria delasInfraestrutura Social e UrbanaO foco da infraestrutura social e urbana é o suporte aos cidadãos e suas residências, o que engloba o saneamento, as condições de habitação e até mesmo o transporte urbano. Podemos afirmar que a infraestrutura social e urbana é essencial para a competitividade econômica entre as regiões. Isso porque, por um lado, as pessoas se sentem atraídas por cidades mais desenvolvidas e, por outro, as empresas e indústrias se beneficiam quando seus funcionários habitam locais melhor estruturados. Ou seja, o bem-estar está ligado à maior produtividade e, consequentemente, à infraestrutura econômica. Quando um trabalhador possui uma residência com acesso à água, energia e esgoto tratado, e ainda consegue se deslocar com facilidade através dos transportes urbanos, ele encontra condições propícias para o bom desempenho profissional. Infraestrutura EnergéticaDentre as demais indústrias de infraestrutura, a energia elétrica é considerada uma das mais desenvolvidas no Brasil. Mais de 99% da população, hoje, possui acesso à eletricidade e isso se deve a programas que permitiram a expansão e a modernização das redes. Atualmente, os investimentos também se voltam para fontes de energia limpas e renováveis, com baixa emissão de carbono. Entre elas, a energia eólica, a energia solar, térmicas a biomassa e gás natural e também as pequenas centrais hidrelétricas. Ao avançar na infraestrutura energética, é possível ampliar o fornecimento e praticar tarifas mais competitivas. Mapa industrial do BrasilA distribuição das áreas industriais no Brasil é uma herança histórica do processo de industrialização, que teve início na década de 1930, no Governo Vargas. A industrialização foi se intensificando ao longo dos anos, devido à construção de rodovias e hidrelétricas e também com a chegada de empresas estrangeiras e multinacionais. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais da metade das indústrias se concentram na região Centro-Sul, mais especificamente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Isso se explica pelo fato de essas regiões serem mais desenvolvidas, concentrando a maior parte da população do país. Entretanto, está em andamento a ideia de mudança no seu mapa industrial, com unidades migrando para outras áreas em busca de mão de obra mais barata e de incentivos fiscais (menos impostos). O Ministério do Planejamento é um dos órgãos que podem ajudar no problema da infraestruturaMinistério do PlanejamentoA missão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão está descrita em seu site: “planejar e coordenar as políticas de gestão da administração pública federal, para fortalecer as capacidades do Estado para promoção do desenvolvimento sustentável e do aprimoramento da entrega de resultados ao cidadão”. Esses esforços incluem a coordenação de ações de infraestrutura logística, energética e social e urbana, com melhoria na entrega dos serviços e no atendimento às necessidades da população. De acordo com o Decreto nº. 9.679/2019, a Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura, vinculada ao ministério, é responsável por:
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)Quando se fala em investimentos em infraestrutura no Brasil, é natural lembrar do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como um esforço recente nesse sentido. Ele foi lançado em janeiro de 2007, tendo como objetivo justamente retomar o aporte de recursos no setor. De acordo com o Ministério do Planejamento, na primeira fase do programa (PAC 1), de 2007 a 2010, a previsão era de investir R$ 500 bilhões em projetos de infraestrutura. Já na segunda fase (PAC 2), apresentado em março de 2010, o total a investir seria de R$ 955 bilhões até 2014, com foco em energia, transportes, saúde, saneamento e programas federais, como o Minha Casa, Minha Vida e o Água e Luz para Todos. De acordo com dados do 7º balanço do PAC, de 2015 a junho de 2018, o programa cumpriu com 95,4% do total previsto para o período, totalizando R$ 603 bilhões. O Brasil terá que focar na sua infraestrutura nos próximos anos para recuperar o crescimento econômicoConclusãoPara que um país se desenvolva econômica e socialmente, é necessário investimentos em infraestrutura. Através de projetos voltados para a área da construção de moradias e estradas, melhoria da qualidade de vida, acesso à internet e à energia, é possível elevar a produtividade das indústrias e, consequentemente, o capital da região. É inegável que os envolvidos no desenvolvimento de infraestrutura (saneamento, transporte, telecomunicação e energia) precisam de um melhor planejamento e coordenação dos projetos. Os setores privados e públicos também necessitam de parcerias mais amplas e profundas, principalmente no que diz respeito à entrega dos serviços relacionados a esses quatro pilares. Assim, é possível alcançar empresas satisfeitas com os lucros, maior oferta de trabalho, população com livre acesso aos meios de comunicação e transporte, melhoria na qualidade de vida devido ao saneamento básico e água tratada, redução de doenças, diminuição do preço final dos produtos e aumento da competitividade. Tudo isso, é claro, favorece a economia do país e o seu desenvolvimento. Sobre a FIA (Fundação Instituto de Administração): Com um olhar sempre no futuro, desenvolvemos e disseminamos conhecimentos de teorias e métodos de Administração de Empresas, aperfeiçoando o desempenho das instituições brasileiras através de três linhas básicas de atividade: Educação Executiva, Pesquisa e Consultoria. A FIA (Fundação Instituto de Administração) possui 30 anos de experiência na prestação de serviços de consultoria e pesquisa. O quadro de pesquisadores e profissionais da Fundação destaca-se por sua expertise e competências aplicadas ao planejamento, concepção e execução dos trabalhos desenvolvidos. Durante esse período foram realizados mais de 8 mil projetos nas esferas pública e privada, atuando nas mais variadas áreas da Administração. Nas ações de consultoria e pesquisa, procura-se conhecer e entender os problemas e necessidades da organização contratante para moldar o trabalho a ser desenvolvido às especificidades identificadas. Gostou do artigo? Restou alguma dúvida ou gostaria de deixar sua opinião? Use o espaço abaixo para comentar ou faça contato conosco. Quais os principais desafios da infraestrutura no Brasil?A melhoria da infraestrutura de telecomunicações é determinante para permitir o desenvolvimento de soluções digitais e superar grandes desafios que o país enfrenta em áreas como saúde, educação, eficiência energética e mobilidade urbana. Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada.
O que dificulta a falta de infraestrutura?O problema do déficit de infraestrutura no Brasil é a falta de priorização dos projetos em geral, melhor governança e supervisão dos operadores e empresas privadas.
Quais são os tipos de infraestrutura?O que é infraestrutura e quais os principais tipos existentes?. Infraestrutura econômica.. Infraestrutura urbana.. Infraestrutura industrial.. Infraestrutura de transportes.. Infraestrutura de telecomunicações.. Infraestrutura de saneamento.. |