Quais são os objetivos da planificação econômica

O Plano é um instrumento de condução da economia no qual são especificados os tipos e quantidades de bens que o país deverá produzir. É um instrumento próprio de um sistema de direção central.
O Plano é elaborado pela administração central e toda a atividade económica está-lhe subordinada. São usualmente definidos planos globais e setoriais, planos anuais, de médio e de longo prazo.
Tal como em inúmeros outros países (de economia planificada e de mercado), também em Portugal houve tentativas de conferir importância à planificação económica. Primeiramente, nos anos 50 e 60, com os planos de fomento. Depois, e com suporte constitucional (a Constituição da República Portuguesa de 1976 previa, nos seus arts. 91.o e 92.o, que a organização económica e social do país deveria ser orientada pelo Plano, estruturado em plano a longo e a médio prazos e anual, integrando este o Orçamento Geral do Estado), adotaram-se planos de carácter imperativo para o setor público e indicativo para o privado. No entanto, nunca se chegaram a passar esses preceitos à prática com a rigidez que a Constituição de então previa. Hoje, a ideia de ser o Plano o instrumento de organização económica e social do País foi totalmente abandonada.

A planificação (ou o planeamento) refere-se à ação e ao efeito de planificar (ou planear), isto é, organizar-se ou organizar algo de acordo com um plano. Implica ter um ou vários objetivos a cumprir, juntamente com as ações requeridas para que esses objetivos possam ser alcançados.

Enquanto processo de tomada de decisões, a planificação é composta por várias etapas. Em primeiro lugar, convém identificar o problema. Uma vez este identificado, deve-se continuar com o desenvolvimento de alternativas, de modo a selecionar aquela que for mais conveniente. A partir daí, já se pode dar início à execução efetiva do plano.

Cabe destacar que, no seu sentido mais lato, a planificação tem lugar em quase todas as alturas da vida quotidiana. Por exemplo, sempre que uma pessoa decida apanhar um táxi para chegar a um determinado lugar, é sinal que terá planeado uma forma de viajar com rapidez e eficácia. No entanto, a planificação pode ocorrer a longo prazo e com decisões que envolvam milhares de pessoas, como poderá ser o caso da planificação levada a cabo no seio de uma grande corporação multinacional.

Quanto ao âmbito temporal, a planificação pode ser a curto, médio ou longo prazo; de acordo com a sua especificidade e a frequência de aplicação, pode-se falar de planificação específica, técnica ou permanente; por fim, se tivermos em conta a sua amplitude, a planificação pode dividir-se em estratégica, tática, operativa ou normativa.

Por outro lado, a atitude tomada dentro do processo de planificação pode classificar-se em reativa (quando as ações se focalizam no seguimento do estado atual da organização), ativa (são propostas alterações para manter a organização vigente) ou interativa (orientada para ter controlo sobre o futuro).

A planificação é uma ferramenta que pode ser utilizada em diferentes áreas, por exemplo: um professor precisa realizar a planificação de aula ou de um seminário. E quanto maior o grau da planificação, então mais fácil será obter os resultados desejados, e com menor esforço.

Em economia, planificação caracteriza-se como um modelo econômico em que a economia de um país é controlada pelo Estado. Sendo ele o responsável por definir as metas econômicas desse país.

As leis que atuam para conduzir a economia planificada diferem das em curso nos países capitalistas. Sendo que nos países onde há esse tipo de economia predominam um governo autoritário (ditadura).

Toemos como exemplo a lei da “oferta e da procura”, qual não encontra-se em países com uma economia planificada. Nisso, não há alteração de preços em produtos com menor ou maior procura. E como nesse modelo econômico, toda a produção é sofre planificação, raramente ocorre excesso ou escassez de produtos.

Em matemática temos a planificação dos sólidos geométricos, qual se caracteriza pela apresentação de todas as formas que fazem parte de sua superfície em duas dimensões (em somente um plano). Ou seja, pega-se um sólido tridimensional e o representa num plano bidimensional. E essa planificação pode ser utilizada, por exemplo, para calcular a área da superfície de um sólido.

Numa organização, planificação trata-se da definição dos objetivos e, junto com eles, definir também as ações necessárias para que esses objetivos tenham maior probabilidade de serem alcançados, facilitando a coordenação das atividades.

Ou seja, define-se: quando, como e por quem algo deve ser feito. Assim, dá-se origem a sistematização dos processos para alcançar os resultados requeridos.

Citação

Equipe editorial de Conceito.de. (15 de Agosto de 2011). Conceito de planificação. Conceito.de. https://conceito.de/planificacao

Quais são os objetivos da economia planificada?

A economia planificada tem um forte viés assistencialista, com o objetivo de prover os indivíduos dos mais diversos meios por meio da ação do Estado, garantindo assim a sua subsistência. Desse modo, ações de controle e planejamento, como de produção e preços, são muito importantes para o sucesso dessa visão econômica.

O que foi e quais as principais características da planificação econômica?

Características da Economia Planificada predominância de empresas estatais; inexistência de concorrência empresarial; desfavorecimento da dinamização das empresas e, logo, falta de inovação; opõe-se ao modelo econômico de economia de mercado.

O que foi a planificação da economia brasileira?

Impõe-se, assim, a planificação da economia brasileira em moldes capazes de proporcionar os meios adequados para satisfazer as necessidades essenciais de nossas populações e prover o país de uma estruturação econômica e social, forte e estável, fornecendo à nação os recursos indispensáveis à sua segurança e á sua ...

Quem criou a economia planificada?

A União Soviética e demais países comunistas foram responsáveis pelas experiências de economia planificada que presenciamos até agora na história. Hoje, praticamente nenhum país adota tal sistema em seus pressupostos vitais, mesmo os regimes que se autodenominam socialistas, como Coreia do Norte, Vietnã e Cuba.