Quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 19 e 2008?

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Uma rota de comércio é a sucessão de caminhos e locais de paradas usados para o transporte comercial de carga. As rotas comerciais podem ser estabelecidas por terra ou por água.

A escolha da rota a ser utilizada (ou não) por grupos de comerciantes e suas escoltas armadas e de logística, dependeu de um número de fatores a serem analisados, incluindo a situação política e econômica global das áreas a serem atravessadas, o meio de transporte utilizado pelos viajantes, suas habilidades de navegação e conhecimento de geografia (e de meteorologia), bem como das facilidades atuais, rapidez, segurança e rentabilidade de tais viagens.

Quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 19 e 2008?

O arqueólogo britânico Colin Renfrew e seus colegas, chegaram a demonstrar que o encontro de obsidiana, um vidro vulcânico preto usado em determinadas culturas da idade da pedra para a produção de lâminas afiadas ou pontas de flechas, era um forte indicador da existência de rotas comerciais neolíticas, devido a esses objetos em obsidiana serem normalmente diagnóstico de recursos individuais.[1][ligação inativa]

Os primeiros documentos que mencionaram redes interurbanas de rotas de caravanas e de embarcações foram produzidos por volta de 4000 a.C.. Descreviam rotas que interligavam os primeiros povoados da Baixa Mesopotâmia (o atual sul do Iraque). Das rotas de navegação do Golfo Pérsico destacava-se a da ilha de Dilmun, que ligava a Mesopotâmia à civilização do Vale do Indo. No tempo do Antigo Império romano, as rotas marítimas pelos mares Mediterrâneo e Vermelho podem ser localizadas ponto-a-ponto e em detalhes através do litoral nos documentos manuscritos chamados de périplos, (grego antigo: periplous, literalmente "circum-navegação", correspondente em latim a navigatio).

Importantes rotas de comércio[editar | editar código-fonte]

  • Rotas da seda e especiarias interligavam vários impérios pela Europa e Ásia, inclusive o Império Romano e a dinastia Han, por volta do século I. Essas rotas conectavam um número de pontos de comércio e cruzavam por grande parte do mundo até então conhecido. As rotas de comércio feitas via terrestre chamavam-se "rota da seda" e via marítima eram conhecidas por "rota das especiarias".
    • A Rota da Seda era a principal rota de comércio que iniciava no planalto iraniano e seguia até alcançar a parte ocidental da China, indo de oásis a oásis e margeando os desertos da Ásia Central, sendo muito utilizada mesmo antes de ser oficialmente autorizada.
    • A Estrada Real Persa foi mandada construir pelos reis persas, com a instalação de grandes prédios (caravançarás) destinados à hospedagem gratuita das caravanas, ao longo da antiga Rota da Seda através do planalto iraniano.
    • A Rota das especiarias vinha da Arábia, Pérsia e Índia e seguia para Guangzhou na China, evitando o Estreito de Malaca.
    • A antiga rota transpeninsular, parte da antiga rota das especiarias na Península da Malásia.
    • A Estrada do incenso ligava a Península arábica ao Norte da África, Levante e Europa e era largamente percorrida pelos comerciantes árabes que supriam aquelas regiões com olíbano e mirra de Omã e do Hadramaute.
    • A antiga Estrada do Rei e a Via Maris que ligavam o Egito à Mesopotâmia via Levante.
  • A Estrada do âmbar ligava as costas do Mar do Norte e Mar Báltico pelos caminhos dos rios Vístula e Dniepre à Itália, Grécia, Mar Negro e Egito. A Rota da Seda poderia então ser alcançada no Mar Negro para a continuação do transporte do âmbar do Báltico.
  • A Rota dos varegues para os gregos utilizando o transporte de suas embarcações via terrestre na Rússia para atravessar a Europa e possibilitando uma rota de navegação alternativa do Mar do Norte e Báltico para o Mar Negro e o Mediterrâneo, alcançando também o Mar Cáspio.
  • A Rota Trans-Sahariana ligava a África Ocidental e os países mediterrâneos.
  • A rota anual do Galeão de Manila, ligando Manila a Acapulco era a rota de comércio trans-pacífica mais famosa dos séculos XVI e XVII.
  • o Caminho do Peabiru ligava a cordilheira dos Andes ao Oceano Atlântico durante a era pré-colombiana.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Pirataria
  • Hannon
  • Píteas
  • Périplo

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técnicas que contribuíram para o desenvolvimento da 
navegação oceânica e do comércio a longa distância. Com esse objetivo, sugerimos que 
os(as) estudantes sigam os seguintes passos: 
 
1) Façam um levantamento sobre produtos e mercadorias comercializados pelos 
navegadores europeus naquela época; 2) Pesquisem em livros didáticos e outros 
recursos disponíveis sobre a origem dessas mercadorias; 3) Conversem, em duplas, 
sobre o período das Grandes Navegações, e construam conjuntamente uma notícia a 
partir de uma das manchetes a seguir: 
• Nau portuguesa descobre nova rota e chega na Índia; 
• Navegantes encontram estranhos animais marinhos bípedes na América 
(pinguins); 
• Nau espanhola naufraga nas águas do oceano Atlântico. 
 
Considere realizar a atividade em colaboração com o(a) professor(a) do 
componente curricular de Língua Portuguesa para trabalhar com os(as) 
estudantes as diferentes características desse gênero textual, que possui 
importantes variações. Para saber mais detalhes sobre o gênero “notícia” e 
suas características, indicamos a leitura do artigo Notícia: a fluidez de um 
gênero52, que pode ser acessado por meio do QR Code ao lado. 
 
52 Fonte: SILVA, P. H., SILVA, M. B. do N. Notícia: a fluidez de um gênero. Anais do Simpósio Internacional de Ensino de 
Língua (SIELP). Vol.2, n.1. Uberlândia: EDUFU, 2012. Disponível em: <http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-
content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_249.pdf> (acesso em: 04 ago. 2020). 
http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_249.pdf
http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_249.pdf
 
 
Além das sugestões apresentadas no Caderno do Aluno, ressaltamos que é possível 
promover a etapa de sensibilização utilizando outros recursos como textos, esquemas e 
imagens. 
 
Contextualização 
Para contextualizar a temática da Situação de Aprendizagem, o Material de Apoio ao 
Currículo Paulista apresenta a Atividade 2 – Contextualizando: Mercantilismo, 
Capitalismo e os Fluxos Internacionais, que se inicia com o trecho adaptado do texto 
Uma Breve História do Brasil53: 
 
Texto 2 
No século XVII, o Brasil passa a ocupar um lugar de real importância no Mercantilismo 
português. Neste sistema mercantil, uniram-se primeiramente o Oriente à Europa, em 
seguida o Brasil e, posteriormente, a América Espanhola. Muito lentamente, mas 
crescendo progressivamente, as mercadorias brasileiras passaram a participar do fluxo do 
comércio internacional, a ponto de fomentar um papel estratégico com a exploração e 
exportação do ouro, da prata e das pedras preciosas. O comércio do Brasil, por meio de 
Portugal, desses bens preciosos permitiu o desenvolvimento capitalista industrial na 
Inglaterra. O Mercantilismo, do qual somos o solo, representa a forma de associação 
entre o Estado Moderno e o Capitalismo nascente. 
 
Espera-se que, a partir da leitura do texto, os(as) estudantes percebam que o 
mercantilismo teve um importante papel no desenvolvimento da indústria e do capitalismo 
na Europa por meio da exploração de riquezas das colônias para as metrópoles. Em 
seguida, propomos que os(as) estudantes pesquisem sobre as principais características do 
Mercantilismo e do Capitalismo em materiais disponíveis, aproveitando para fazer um 
fichamento do que foi estudado. 
Destacamos que essa é uma oportunidade para trabalhar com a turma como se faz 
um fichamento, e as vantagens desse tipo de registro para estudar e retomar conceitos. 
Para contribuir com esse processo, apresentamos no Caderno do Aluno um conjunto de 
etapas que podem contribuir para a elaboração de um fichamento: 
 
Fichamento 
1. Comece pesquisando em materiais que podem conter informações 
pertinentes sobre o tema. Livros didáticos e sites de História e Geografia são 
bons pontos de partida, mas fique atento(a): verifique com o(a) professor(a) 
como selecionar e verificar a qualidade dos materiais utilizados; 
 
53 Fonte: Uma Breve História do Brasil. In.: IBGE, Brasil em números. Vol. 20, 2012. Disponível em: 
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/brasilnumeros/Brasil_numeros_v20_2012.pdf> 
(acesso em: 08 jul. 2020). 
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/brasilnumeros/Brasil_numeros_v20_2012.pdf
 
 
2. Ao encontrar um material com informações importantes, anote na sua ficha 
(ou no caderno) a fonte; 
3. Faça um resumo, em tópicos, das informações que você encontrou. Seja 
sucinto, e destaque palavras-chave importantes; 
4. Escreva comentários sobre o que você aprendeu com a sua pesquisa, e 
destaque os pontos que gostaria de aprofundar. 
 
 Ao final, se possível, proponha o compartilhamento desses registros, para que 
os(as) estudantes comparem suas anotações, identificando semelhanças e diferenças e 
obtendo mais informações sobre o mercantilismo e o capitalismo. Sugira aos(às) estudantes 
que exercitem esse tipo de registro em outros momentos da Situação de Aprendizagem, 
quando você considerar mais pertinente. 
 Em seguida, o Caderno do Aluno aborda, brevemente, as invenções do período das 
Grandes Navegações (séculos XV e XVI) e as invenções desenvolvidas no século XIX, 
indicando como as diferentes inovações tecnológicas contribuíram com a intensificação de 
fluxos ao redor do mundo. A partir desse contexto, os(as) estudantes são convidados a ler 
dois mapas: Mapa 1 – Rotas internacionais de navegação, 191354; Mapa 2 – Densidade 
das rotas (comerciais) de navegação, 200855. Se possível, solicite aos(às) estudantes que 
busquem outras informações em mapas disponíveis na escola e/ou na internet, pedindo que 
identifiquem as mais importantes rotas de comércio marítimo, bem como os principais 
produtos comercializados nos dois períodos representados. É importante destacar, no 
entanto, que o Mapa 1 não indica a frequência de utilização das principais rotas comerciais 
traçadas, diferentemente do Mapa 2, que mostra informações acumuladas de 2008. 
Espera-se que, com a leitura dos mapas e a sua mediação, os(as) estudantes consigam 
responder às questões: 
 
a) Quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 1913 e 
2008? b) Quais eram os locais com maior conexão marítima em 1913? E em 2012? c) A 
densidade das rotas de navegação em 2008 estava concentrada em qual hemisfério? d) 
De acordo com as informações apresentadas nos mapas, podemos afirmar que o mundo 
está mais conectado? Explique a sua resposta. e) Pesquise em livros didáticos e/ou sites 
quais inovações tecnológicas contribuíram para a intensificação dos fluxos marítimos. 
 
 
54 Fonte: International Shipping Routes, de Haskin, F. J., 1913. Frechwater and Marine Imae Bank, University Libraries 
(CC0). Disponível em: <https://digitalcollections.lib.washington.edu/digital/collection/fishimages/id/38705/rec/1> (acesso em: 09 
jul. 2020). 
55 Fonte: Shipping routes red black, de BS Halpern (T. Hengl; D. Groll), por Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0). Disponível 
em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shipping_routes_red_black.png> (acesso em: 09 jul. 2020). 
https://digitalcollections.lib.washington.edu/digital/collection/fishimages/id/38705/rec/1
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shipping_routes_red_black.png
 
 
A partir das questões, instigue os(as) estudantes a formularem 
hipóteses para as situações apresentadas nos mapas. Espera-se que, por 
meio disso, consigam perceber que as rotas comerciais marítimas sofreram 
mudanças ao longo dos anos, conectando cada vez mais lugares, mas 
concentrando-se no hemisfério norte. Para apoiá-lo na condução dessa 
atividade, indicamos a utilização do Atlas histórico escolar, de 1977, que pode ser 
acessado acessado no portal do Domínio Público56, por meio do QR Code ao lado. 
Também é possível aproveitar esse momento para explorar outros aspectos 
relacionados aos mapas presentes no Caderno do Aluno.

Quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 19?

As principais mudanças nas rotas marítimas aconteceram devido a exploração de novos caminhos. São: Redução do uso de combustível, decorrente das redução das rotas, o que consequentemente também vai gerar economia.

Quais foram as principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 1913 e 2008 Brainly?

As principais mudanças nas rotas comerciais entre 1913 e 2008 representam a expansão do sistema econômico, com contribuições como investimentos em tecnologias, redução no uso de combustíveis, com rotas mais curtas e rápidas.

Quais foram as principais mudanças nas rotas de navegação entre 1913 e 2012?

1) As principais mudanças nas rotas comerciais de navegação entre 1913 e 2012 foi que no ano de 1913 elas ocorriam em menor número as viagens eram realizadas principalmente entre Europa, América e Ásia, e no ano de 2012, observa-se maior aumento de viagens de navegação com deslocamentos entre os cinco continentes.

Quais foram as principais rotas do comércio?

Importantes rotas de comércio.
Rotas da seda e especiarias interligavam vários impérios pela Europa e Ásia, inclusive o Império Romano e a dinastia Han, por volta do século I. ... .
A Estrada do âmbar ligava as costas do Mar do Norte e Mar Báltico pelos caminhos dos rios Vístula e Dniepre à Itália, Grécia, Mar Negro e Egito..