A Tríplice Aliança foi um acordo econômico, político e militar entre Alemanha, o império Austro-Húngaro e Itália. Show
Criada com o objetivo de criar uma proteção e apoio em caso de guerra, seu surgimento data de 20 de maio de 1882. Tríplice EntenteA fim de resistir e contestar a Tríplice Aliança, surge no início do século XX, em 1907, a Tríplice Entente, formada, por sua vez, por Inglaterra, Rússia e França. A Tríplice Aliança e a Tríplice Entente dividiam o continente em dois blocos. Esse sistema de alianças que tinha fins diplomáticos, foi justamente o precursor da Primeira Guerra Mundial. Leia também: Tríplice Entente. ResumoA Alemanha começou a se destacar e passou a concorrer politicamente com as grandes expansionistas nações, agora suas rivais, Inglaterra e França, que assim, começavam a perder força. Em 1871 a França, para além de ter pagado uma indemnização à Alemanha, foi obrigada a ceder-lhe a região Alsácia-Lorena, rica em carvão e minério, de modo que almejava a ocasião em que pudesse conquistar tal área. Assim, com fins diplomáticos, é criada a barreira protetora da Tríplice Aliança que, inicialmente foi objeto de contestação pela Itália, visto que o império Austro-Húngaro tinha sido contrário à unificação italiana. A Itália aderiu à aliança, mas afirmou que em caso algum apoiaria um ataque à Inglaterra. Todavia, com o início da guerra a Itália deixou a Tríplice Aliança anos depois, mais precisamente em 1915, aderindo então à Tríplice Entente. O acordo tencionava que se um dos países pertencentes à Tríplice Aliança fosse confrontado por um outro, seria apoiado pelos países apoiantes. Estava em causa a expansão territorial e, consequentemente, a liderança do comércio internacional. Primeira Guerra MundialSurgem conflitos e várias situações de hostilização na Europa decorrentes especialmente de conquistas territoriais e, como resultado, tem início a Primeira Guerra Mundial, em 1914. A Itália foi convencida pela Inglaterra a unir-se à Tríplice Entente, que ganhou também o apoio dos Estados Unidos logo após os alemães terem afundado um navio inglês onde seguiam diversos americanos. Na sequência, a Rússia, abandona a Guerra e a Tríplice Entente. Finalmente em 1918, a Primeira Guerra termina com a rendição da Alemanha. Para saber mais leia também:
Quando a guerra começou, em 1914, foram colocados em confronto dois sistemas de alianças: a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente. A primeira englobava a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Itália (que se declarou neutral no início do conflito). A segunda era constituída pela França, Rússia e Reino Unido. Nestes dois sistemas estavam presentes todas
as Grandes Potências europeias. No decorrer da guerra, outras potências aderiram a cada um destes blocos. Portugal, aliado de Inglaterra, entrou na guerra em 1916. Ler mais: Introdução A região da
Europa que ficou conhecida como Alemanha era, antes das Guerras Napoleónicas, um território habitado por cerca de vinte e três milhões de habitantes distribuídos por 314 territórios independentes, governados por autoridades seculares ou religiosas. Grande parte desta região estava incluída no Sacro Império Romano-Germânico sob domínio da Casa de Habsburgo. Tratava-se de um território politicamente muito fragmentado e economicamente subdesenvolvido. Para esta última característica contribuía a
ausência de um mercado unificado e a uma estrutura social antiquada em que prevalecia o poder feudal. Ler mais: 1 - As Guerras da Unificação Alemã A
Europa e a Alemanha unificada No dia 18 de Janeiro de 1871 concretizou-se a unificação da Alemanha. Guilherme II da Prússia foi aclamado Imperador e, nesta qualidade, passou a ser designado por Guilherme I da Alemanha. Estava assim criada uma nova entidade política que assumia a supremacia no Continente europeu, qualidade que até aí tinha pertencido à França. A supremacia não significava, portanto, a impossibilidade de ser derrotado num confronto com outra ou outras potências.
Se o poder militar da Alemanha era suficiente para enfrentar qualquer das outras potências europeias, já o mesmo não se poderia dizer se confrontada com uma coligação de potências e, muito especialmente, se essa coligação obrigasse a uma guerra em duas frentes, como poderia ser o caso de uma aliança entre a França e a Rússia. Ler mais: 2 - O Acordo dos Três Imperadores
A Aliança Dual O Congresso de Berlim (1878) teve consequências importantes para a manutenção da paz na Europa. Em primeiro lugar, materializou mais um passo no sentido da desintegração do Império Otomano que perdeu para a Rússia territórios na região do Cáucaso e viu ser reconhecida a independência e a autonomia de outros territórios nos Balcãs.
Aqui, as Potências europeias estabeleceram novas fronteiras, mas fizeram-no segundo um modelo que poderíamos chamar “colonial”, ou seja, desenharam o mapa da Península dos Balcãs de acordo com os seus interesses, sem terem em conta os interesses das minorias nacionais que procuravam libertar-se do domínio otomano. Não passou a existir uma “Grande Bulgária” ou uma “Grande Sérvia”, mas foi reconhecida a independência ou a autonomia a pequenos principados por forma que nenhum seria suficientemente
forte para conseguir a unificação dos territórios que se iam libertando. Desta forma, para as Grandes Potências, tornava-se mais fácil o exercício da sua influência, em especial para a Áustria-Hungria e para a Rússia. Isto também significava que os Balcãs permaneciam uma região onde os interesses austríacos e russos poderiam colidir. Ler mais: 3 - A Aliança Dual e a Liga dos Três Imperadores A 28 de Janeiro de 1859, foi assumido um acordo verbal e secreto, em Plombières-les-Bains, França, entre o Conde Cavour (1810–1861), Primeiro Ministro do Reino da Sardenha (também designado por Reino do Piemonte) e o Imperador dos Franceses Napoleão III (1808-1873). O Acordo de Plombières destinava-se a reunir os esforços da França e Piemonte por forma a expulsarem os
Austríacos da Península Italiana. Este acordo foi estabelecido no âmbito do processo de unificação de Itália e, a curto prazo, previa a libertação do Reino da Lombardia-Venécia e a formação do Reino de Itália no norte da Península. Nada tinha sido acordado quanto aos restantes territórios da Península Italiana. Em troca do apoio prestado, a França receberia Nice e Sabóia. O conflito que se seguiu, a Segunda Guerra da Independência Italiana (26 Abril - 12 Julho 1859), proporcionou a acção
conjunta das forças francesas e italianas contra o Império Austríaco. Ler mais: 4 - A Tríplice Aliança A crise nos Balcãs Pelo artigo II do tratado que instituía a Liga dos Três Imperadores (1881),
a Áustria-Hungria e a Rússia comprometiam-se a só alterar o status quo territorial da Turquia na Europa (Balcãs) após estabelecerem um acordo entre elas. No entanto, ambas as Potências foram alterando em seu proveito a situação que tinha sido estabelecida no Congresso de Berlim (1878) e estas alterações abriram uma nova crise nos Balcãs. A Sérvia, a Roménia e a Bulgária foram o objecto da acção daquelas duas Grandes Potências influentes na região. Ler mais: 5 - A complexidade e o desmoronamento do sistema... Guilherme II da Alemanha, imperador desde Junho de
1888, em desacordo com Bismarck na generalidade dos assuntos do governo do Império, pressionou a demissão do Chanceler e definiu uma política externa diferente daquela que até aí tinha sido seguida. A política alemã, que se baseava inteiramente na sua supremacia europeia, passou a ser uma política mundial (Weltpolitik) e lançou a Alemanha na corrida colonial. As alterações na política externa da Alemanha passaram também por uma alteração importante no relacionamento com as outras
Grandes Potências. Ler mais: 6 - A Aliança Franco-Russa e a aproximação... “Entente” é uma expressão diplomática que refere um acordo entre dois ou mais
Estados e que é diferente de um tratado estabelecido com as formalidades que é normal cumprir. Enquanto os tratados realizados seguindo as formalidades em uso são, em princípio pormenorizados, isto é, especificam de forma clara como cada uma das partes deve agir, a “Entente” é um acordo pouco detalhado quanto às acções que competem desenvolver por cada uma das partes embora possa, à semelhança dos tratados, ser bastante específico quanto aos objectivos. [EVANS, 1998, p. 149] Ler mais: 7 - A Entente Cordiale Quais as duas alianças que se formaram na Primeira Guerra Mundial?Como vimos, antes do início do século XX o continente europeu se encontrava praticamente dividido em alianças e acordos: de um lado a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália) e de outro, a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia).
Quais foram as alianças políticas e militares que antecederam a Primeira Guerra Mundial?Das principais, citam-se a Tríplice Aliança, formada pelo Império Alemão, pelo Império Austro-Húngaro e pela Itália, sendo que esta última ficou neutra no início da I Guerra Mundial, e a Tríplice Entente, compondo a aliança Inglaterra, França e Rússia.
Quais foram as alianças formadas na Primeira Guerra Mundial Brainly?Resposta. Resposta: Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália) e de outro, a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia).
Qual foi a aliança que venceu a Primeira Guerra Mundial?A Tríplice Aliança foi um acordo econômico, político e militar entre Alemanha, o império Austro-Húngaro e Itália.
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