Revista: CCCSS Contribuciones a las Ciencias Sociales ISSN: 1988-7833 Show
Autores e infomación del artículoElaine Cristina Leão Carvalho* Secretaria de Educação do estado do Pará, Brasil RESUMO Palavras-chave: Amazônia, Colonização, Urbanização, Cidades, Ribeirinhas. Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato: Elaine Cristina Leão Carvalho (2017): “O processo de colonização e urbanização na Amazônia”, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (enero-marzo 2017). En línea: http://hdl.handle.net/20.500.11763/cccss1701colonizacion 1-INTRODUÇÃO O processo de transformação ocorrida no espaço é uma das principais temáticas discutidas pela
geografia. Essas transformações no espaço são ocasionadas pelo homem na sua relação, homem – natureza. Diante disso surgiu à temática desse artigo, que discute sobre o Processo de colonização e urbanização na Amazônia, a escolha desse tema é justificada pela necessidade de se esclarecer as várias formas de colonização e urbanização ocorridas na Amazônia, levando o aluno a perceber esses vários tipos de colonização e urbanização, destacando as transformações, ocasionadas pelo homem nesse espaço.
A problemática do projeto busca questionar sobre o processo de colonização e urbanização na Amazônia. 2- Contexto Histórico do processo de urbanização na Amazônia
O interesse em conhecer e atuar sobre a cidade deriva do fato de ser ela o lugar onde vive parcela crescente da população. Mas também de ser o lugar onde os investimentos de capital são maiores, seja em atividades localizadas na cidade, seja no próprio urbano, na produção da cidade. E mais, de ser o principal lugar dos conflitos sociais. O processo de urbanização na Amazônia ocorreu de várias formas, diante disso vários autores discorrem sobre o tema, que, é tema de pesquisa na maioria das vezes de geografia, discutidos em disciplina especifica ministrada por geógrafos denominada de Estudos Amazônicos. De acordo com a figura 1, podemos perceber que a região amazônica e composta por 9 estados, entre eles os que possuem maiores extensões é o estado do Pará e do Amazonas. Essa região em relação ao território nacional é considerada como
fornecedora de matéria prima, para o restante do país. Diante do exposto acima, podemos perceber
que o colonizador é uma peça importantíssima para a construção desse processo de colonização e urbanização em Belém. Podemos identificar essa realidade em suas construções da época da borracha que possuem arquitetura francesa. 2.1 As cidades Ribeirinhas da Amazônia. De acordo com o mapa 2, podemos
perceber a região da Amazônica e cortada por vários rios, que são muito importante, como meio de transporte e fonte de renda para pesca de varias espécies que vivem nesses rios . 2.2 As cidades
as Margens das Rodovias na Amazônia. De acordo com a figura 3, podemos perceber que o percurso que a rodovia Transamazônica, iria percorre seria realmente bem extenso, cortando vários estados. Essa obra faraônica foi idealizada para praticamente corta o Brasil de ponta a ponta, trouxe o
surgimento de varais cidades, nas margens da Transamazônica, entre elas podemos destacar: Brasil Novo, Medicilândia, Anapu, Pacajá. Vieram para cá cerca 6.000 colonos, entre eles nordestinos e sulistas. Estima-se que foram gastos mais de 12 bilhões de dólares só na abertura. O projeto inclui abertura de 10 km de vicinais, chamadas aqui de travessões. Os povos indígenas foram dizimados e/ou obrigadas a morarem nas cidades. A abertura em 1970 foi historicamente, o início da grande devastação, da Amazônia Legal, e possibilitou a explosão demográfica, a intensificação de trabalho nas terras que até hoje não têm documentação, para agricultura e pecuária extensiva. De acordo com o autor acima podemos perceber que a abertura da
transamazônica, além de grandes impactos ambientais, provocou também grandes impactos sócias e a morte cultural de vários indígenas, a vinda de vários imigrantes, que esperavam encontrar um paraíso no meio da transamazônica, se sentiram enganados, ao se depararem com a realidade. ALMEIDA, Rosangela Doin de. PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação, 15.ed;4ª Reimpressão- São Paulo: Contexto, 2010. FRANCISCO,
Wagner De Cerqueria E. "Transamazônica"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/transamazonica.htm>. Acesso em 07 de maio de 2016. SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira -5. ed., 2 reimpr.-São Paulo :Editora da Universidade de São Paulo, 2009. PONTES, Juliano Pamplona Ximenes. SILVA, Luiz de Jesus Dias da, Urbanização e ambiente: experiências de pesquisa na Amazônia Oriental, 1ª edição, Belém: Paka-Tatu, 2011. PICOLI, Fiorelo. O capital e a devastação da Amazônia. 1º ed. São Paulo: Expressão Popular, 2006. RIBEIRO, Miriam Bianca do Amaral. FERREIRA, Domingos. Amazônia Legal: Historia e Geografia: 1. ed.- São Paulo; FTD, 2014. ROCHA, Rosa Maria Ferreira da. Terceira Margem Amazônica. V.1, n.1. São Paulo: Outras expressões, 2012. SILVA, Fábio Carlos da. Historia Regional e Participação social nas mesorregiões Paraenses. PAPER, NAEA, 2208. SOUZA, Cesar Martins de. Ditadura, grandes projetos e colonização no cotidiano da Transamazônica. Ano 4, n° 5 | 2014, vol.1. REVISTA CONTEMPORÂNEA – DOSSIÊ 1964-2014: 50 ANOS DEPOIS. TAVARES, Maria Goretti da Costa. A Formação Territorial do Espaço Paraense. Ano II, N 3, Revista ACTA Geográfica, ano 2008. P.59-83. * Mestre em Desenvolvimento em desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano (UNAMA), Possui graduação em Geografia , pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2007)Especialização em Sociologia e Educação Ambiental Universidade Estadual do Pará ,Licenciatura Plena em Pedagogia Universidade Federal do Pará(2015) , Especialização em Educação Especial e Inclusiva FPA( 2015), Cursando Especialização em Neuropsicopedagogia( FPA) .Tem experiência na área no ensino de Geografia , no ensino Fundamental, Médio e Superior. Atua como professora do PARFOR na UFPA, IFPA E UFRA , ministrando disciplinas e orientando trabalho de conclusão de curso. Sendo efetiva deste 2007 SEDUC- Pará, como professora de Geografia . Participa como professora efetiva do centro de Pesquisa da Faculdade Pan Americana. Atua como Tutora do curso de Geografia da Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR). Recibido: 26/12/2016 Aceptado: 24/03/2017 Publicado: Marzo de 2017 Nota Importante a Leer:
Como era o processo da ocupação da Amazônia a partir da década de 1970?Estima-se que, na década de 1970, as derrubadas tenham atingido 14 milhões de hectares, número que deve chegar a 70 milhões de hectares nos dias atuais. Durante muitos anos, grande parte do que se conhece hoje pela Amazônia pertencia aos espanhóis – graças ao Tratado de Tordesilhas, assinado com Portugal em 1494.
Quais as causas e efeitos da ocupação da Amazônia?Os motivos da ocupação do território da Floresta Amazônica são, sobretudo, econômicos. Milhares de hectares vão ao chão para a produção de monoculturas exportadoras, como a soja, e para a prática pecuarista.
O que acontece com a questão da terra na Amazônia entre as décadas de 70 e 80?1970 – a luz vermelha do desmatamento
Em 1978, a área desmatada chega a 14 milhões de hectares. Em 1976, o governo faz a primeira regularização de terras na Amazônia. Uma Medida Provisória permitiu a regularização de propriedades de até 60 mil hectares que tivessem sido adquiridas irregularmente, mas com boa fé.
O que aconteceu com a Amazônia a partir da década de 1960?A expansão da fronteira agrícola, que desenha no território nacional um arco de desmatamento no qual é chamado também de “arco do fogo”, teve o seu começo na década de 1960 com a expansão das lavouras de soja e de áreas de pasto no estado do Mato Grosso - que, depois de 1977, foi dividido em Mato Grosso e Mato Grosso ...
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