Quais as melhores prevenção para que os profissionais de saúde não tenha a Síndrome de Burnout?

Comum entre os médicos, a síndrome de Burnout é responsável por diversos sintomas prejudiciais à prática clínica. Reconhecer hábitos nocivos à saúde mental é essencial para evitar o esgotamento profissional.

A exaustão profissional é uma característica presente em muitas profissões e, para os médicos, isso não é diferente. Muito tem se discutido sobre a síndrome de Burnout na Medicina e seus efeitos na saúde mental.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental está relacionada “à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções”.

Nesse contexto, o Burnout médico leva o profissional a um nível de desequilíbrio severo de sua saúde mental, que pode ser identificado a partir da manifestação de sinais e conflitos gerados pelo estresse crônico no ambiente de trabalho.

A síndrome de Burnout pode estar presente em todas as especialidades médicas e os mais afetados são os profissionais de saúde responsáveis pelo primeiro atendimento e pelo atendimento do paciente em situações críticas.

Diversos são os motivos que podem contribuir para o desenvolvimento do Burnout médico e a manifestação dos sintomas também varia entre os profissionais de saúde.

Quais os sintomas da síndrome de Burnout médico?

A sobrecarga de trabalho é o principal motivo apontado para a manifestação dos sintomas da síndrome de Burnout. Entre esses sinais, destacam-se:

  • depressão;
  • baixa autoestima;
  • exaustão física e mental;
  • sentimento de incapacidade;
  • falta de entusiasmo pelo trabalho.

Todos esses sintomas refletem em outras situações que acabam fugindo do controle do médico, como nervosismo, prostração, dificuldade de concentração, pessimismo, isolamento e cinismo.

O sentimento de fracasso e incompetência pode levar o profissional de saúde ao distanciamento mental do trabalho e, consequentemente, à diminuição da eficácia profissional.

Quais motivos levam ao desenvolvimento do Burnout médico?

As principais causas apontadas para a manifestação do Burnout médico estão relacionadas com a obrigação de lidar com uma cobrança excessiva para melhores desfechos clínicos.

A pressão pelo desempenho de uma conduta médica excelente, sem falhas no diagnóstico e tratamento dos pacientes, levam o médico a uma cobrança excessiva de si mesmo.

Somado a isso, a impossibilidade em fornecer os melhores atendimentos aos pacientes, em especial na rede pública de saúde, levam médicos e profissionais de saúde a sentirem-se incapazes.

Outro agente para o desenvolvimento da síndrome de Burnout é o excesso de horas trabalhadas, em contrapartida, a redução do convívio social e atividades de lazer.

Além disso, cada vez mais, médicos queixam-se de salários reduzidos frente à jornada de trabalho excessiva.

Como evitar a síndrome de Burnout médico?

Pode parecer contraditório, mas muitos médicos dedicam-se tanto à promoção da saúde de seus pacientes que deixam de cuidar de si mesmos.

Reconhecer o momento de descanso e pausas durante a rotina é fundamental para evitar possível manifestação do burnout médico. Além disso, férias regulares e prática de hobbies favorecem a distração e pensamentos relacionados à rotina médica e gestão clínica. Nesse contexto, os exercícios físicos são bons aliados.

Outro desafio para muitos médicos é manter uma rotina de sono adequado, principalmente, quando a prática clínica é noturna. Ter um sono de qualidade é um dos principais fatores para evitar o esgotamento profissional e outros sinais, como estresse e concentração.

Cuidar de si mesmo é o maior desafio para muitos médicos. Compreender os limites e compartilhar os medos e receios é o primeiro passo para reconhecer que mudanças precisam ser realizadas.

Nosso conteúdo médico sobre o assunto possui orientação para aplicar o autocuidado na prática clínica, evitando o desenvolvimento do Burnout médico. Acesse esse e outros temas importantes sobre saúde mental e aprimore, cada dia mais, sua experiência com a Medicina.

A contínua pressão para atingir metas e alcançar resultados faz parte da realidade de qualquer profissional que trabalha em busca do sucesso. Entretanto, o exagero desse comprometimento pode acarretar em um colapso físico e mental – conhecido como síndrome de Burnout.

O problema que causa prejuízos na carreira e saúde, infelizmente está se tornando cada vez mais presente no mundo corporativo.

Para você entender melhor sobre o assunto, a seguir vamos explicar o que é e como evitar a síndrome de Burnout. Acompanhe!

A síndrome de Burnout acontece quando há uma incompatibilidade entre o trabalho a ser desempenhado e as expectativas do profissional acerca desse papel.

Um dos motivos mais frequentes para o transtorno é o excesso de demanda, que faz com que o colaborador não tenha recursos, tempo ou energia para cumprir as tarefas exigidas. Sendo assim, também é conhecida como a síndrome do esgotamento profissional.

O termo “Burnout” foi criado pelo psicólogo Herbert J. Freudenberger, em 1974, que caracterizou o problema como uma série de sintomas que incluem dor de cabeça, insônia, irritabilidade e comportamento depressivo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou e classificou a síndrome como um fenômeno ocupacional, que foi detalhada na 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), como: “síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”.

De acordo com a OMS, ela pode ser caracteriza por três principais sintomas:

  • sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia;
  • sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho;
  • redução da eficácia profissional.

Todos as profissões estão suscetíveis ao Burnout. No entanto, em algumas áreas o risco pode ser um pouco maior – profissionais de saúde, professores, vendedores, e outros da área comercial e de segurança são alguns dos exemplos.

Além disso, pessoas que exercem atividades em um ambiente de trabalho negativo ou perigoso, além de sofrerem com a pressão constante e normas rígidas, também podem apresentar o transtorno.

Quais as diferenças entre a síndrome de Burnout e o estresse

Apesar das condições serem parecidas, é importante entender as diferenças entre o estresse e o Burnout.

O estresse, normalmente, é originado de uma situação específica e pode se manifestar por um curto período. Já a síndrome de Burnout se manifesta a partir do estresse crônico, e surge de maneira mais silenciosa e gradativa.

As pessoas que apresentam essa condição geralmente encontram dificuldades para identificar a situação e buscar auxílio médico. Contudo, em casos de sinais de estresse frequente, é recomendado que o indivíduo faça uma consulta com profissionais de saúde. Psicólogos e psiquiatras são os especialistas mais indicados para identificar o problema e indicar o tratamento adequado.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo International Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR) em 2018, cerca de 70% da população brasileira sofre com alguma sequela do estresse. Dentro desse grupo, 32% tem a síndrome de Burnout.

Quais as consequências do Burnout

A síndrome pode apresentar diversos sintomas que prejudicam a qualidade de vida das pessoas e a realização das atividades, já que ela costuma ser acompanhada de um profundo sentimento de impotência.

Algumas consequências são:

  • falta de motivação: indivíduos com essa condição não se sentem motivados com as suas funções;
  • alterações no humor: os profissionais podem demonstrar irritabilidade com colegas de trabalho, negativismo e isolamento;
  • cansaço excessivo: a síndrome pode resultar em cansaço físico e mental;
  • sintomas físicos: pressão alta, insônia, dores musculares, problemas gastrointestinais, entre outros.

Essas situações prejudicam a saúde e o bem-estar das pessoas afetadas e, ainda, comprometem suas carreiras. No caso da empresa, essas consequências podem interferir nos resultados, gerando um aumento nas taxas de absenteísmo, afastamentos e queda na produtividade da equipe.

Como evitar a síndrome de Burnout

A maneira que um colaborador lida com o estresse em sua vida pessoal é determinante para a eclosão da síndrome de Burnout. Entretanto, a empresa pode adotar algumas estratégias para evitar que o problema afete os seus profissionais. Veja abaixo quais são elas!

1. Avalie as condições e o ambiente de trabalho

A primeira coisa a ser feita para diminuir os riscos de um colaborador sofrer com a síndrome de Burnout é fazer com que ele não se sinta incapaz ou inútil.

Para isso, deve-se avaliar a estrutura e os recursos fornecidos ao funcionário e verificar a demanda das atividades. Assim, é possível entender se existe uma carga realista de trabalho e as condições apropriadas para que ele consiga realizar as suas funções adequadamente.

2. Aprimore a comunicação interna

É fundamental manter um canal aberto de diálogo entre a empresa e os colaboradores. Dessa forma, é possível entender as expectativas do profissional em relação ao seu trabalho e também explicar o que a organização espera dele.

Ao esclarecer o propósito do integrante dentro do negócio é estabelecida uma noção de pertencimento e valorização do profissional.

3. Reconheça os profissionais

Além de bônus e benefícios, é essencial que a organização consiga apresentar uma perspectiva dentro da companhia para os seus colaboradores. Criar planos de carreira e ofertar orientação de gestão profissional são algumas das ações que transparecem reconhecimento.

4. Crie ações para socialização e relaxamento

Mais uma estratégia que pode ser adotada pela empresa para reduzir o estresse no trabalho e evitar a síndrome de Burnout é planejar ações e eventos que incentivem a socialização e o relaxamento dos colaboradores.

Criar um ambiente para entretenimento durante o intervalo do almoço; estabelecer campanhas que incentivem as atividades físicas; organizar eventos internos para socialização, e adotar terapias preventivas como meditação em grupo, aulas de yoga e massoterapia são algumas das ideias que podem ser aplicadas na companhia.

5. Conscientize os colaboradores sobre o problema

A organização também pode criar campanhas internas para conscientizar os trabalhadores sobre o problema, explicando quais são os principais sintomas, formas de prevenção e como buscar tratamento.

A ação pode ser realizada pelos canais de comunicação com banner no jornal mural, texto na intranet, informações na TV corporativa, entre outras estratégias. Além disso, é importante que os profissionais de RH saibam identificar os sinais para que consigam adotar as medidas corretas em casos mais graves.

A síndrome de Burnout pode afetar qualquer profissional que seja engajado com as suas funções e lide com estresse diariamente. Por isso, é fundamental dar atenção ao ambiente de trabalho e ao comportamento da equipe para adotar medidas que ajudem a evitar o problema.

Gostou do artigo? Então siga nossas redes sociais para não perder nenhum post! Estamos no Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter.

Quais as formas de prevenção da Síndrome de Burnout?

Dicas para você evitar o Burnout.
Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal..
Mantenha uma rotina saudável de sono, dormindo pelo menos 8 horas por noite..
Participe de atividades de lazer com amigos e familiares..
Faça atividades fora da rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema..

Quais fatores devem ser considerados para prevenção da síndrome de burnout nos profissionais de enfermagem?

4. Resultados e discussão:.

Como o profissional de saúde técnico de enfermagem pode ajudar uma pessoa com Burnout?

Através do conhecimento obtido é muito importante que haja identificação do profissional com estresse dentro da equipe, este é um papel que cabe ao enfermeiro gestor, observar sua equipe, desenvolver diálogo quando necessário com o profissional acerca de seu comportamento dentro da equipe e em relação à conduta com ...